sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Retrospectiva JJ 2021 + JJ Awards

2021não pode terminar sem a tradicional retrospectiva aqui no blog, que nesse ano terá um diferencial que você saberá mais na frente. Nesse ano o JOVEM JORNALISTA teve cerca de 245 posts publicados (Um aumento de 25 com relação à 2020). Além disso, o blog teve 248 mil visualizações e 2,61 mil comentários, números que bateram o recorde também com relação ao ano anterior (98,3 mil visualizações e 2,41 mil comentários). Parece mentira, mas o JJ mais que duplicou o número de views. Não sei o real motivo desse crescimento, mas posso dizer que também se deve à qualidade e prestígio que o blog adquiriu nos últimos 12 meses. Então, o meu muito obrigado a todos que acompanharam esse espaço em 2021!

Neste ano, ainda vivemos as consequências do coronavírus no Brasil e no mundo e foi mais cruel que 2020. A economia, política, desenvolvimento social tornaram-se mais críticos em todo o mundo. Não tinha como o JJ deixar de tratar dessas questões aqui, mas não como foco principal. O especial #Serieteners continuou no Quinta de série, por meio do #Serieteners2: coronavírus em pauta - com 10 novas séries, mas sempre com o objetivo de informar e entreter. Além disso, tiveram posts críticos de política, mas nada chato demais. 

Rememoro alguns posts e sequências importantes desse período, como: a aposta que eu perdi para o Arthur Claro e o desenrolar dessa aposta; o #EspecialDuaLipa para o Entre Frames; claro, a segunda edição do #Serieteners, especial do Quinta de série que veio para ficar e terá uma terceira edição em 2022; e as minhas aventuras para falar dos símbolos/escudos de times brasileiros, logo eu que não sou chegado muito à futebol! Não posso deixar de mencionar a chegada de uma colaboradora especial (Quem sabe ela se torne efetiva em 2022?! Mas, por enquanto, vamos deixar em off pois ela não está sabendo de nada ainda KKKK!) que veio para abrilhantar o time JJ com seus posts reflexivos, polêmicos, informativos e políticos - Rita Andrade!

Entre os posts de maiores visualizações desse ano estão: as poesias de Marilza Luciano - Um líder exemplar (4,27 mil), Um fantástico jornalista! (2,23 mil) e Uma eterna amiga! (1,89 mil); e A aposta (4,02 mil) e Mais símbolos LGBTQIA+ (2,35 mil). 

Esse ano o JJ teve muita coisa legal, que merece ser mencionada e, por que não dizer, premiada, não é?! Tudo bem que queria que essa premiação fosse com direito à tapete vermelho, palco suntuoso, com eu vestido de gala e muitos prêmios, mas a pandemia não deixa (Mentira, é meu dinheiro que não deixa mesmo KKKK! ). Quem sabe quando esse blog for mais reconhecido isso role, não é mesmo?! Não custa nada tentar! Então, vamos lá!?  

OBSERVAÇÃO: Em 2010 e 2012 fiz algo parecido com o que farei agora. Nos finais desses anos fiz a Top Lista em que premiava (Mentiiira! Premiava nada! HAHASUAHSUAHSAUSA) os posts mais expressivos dos períodos por meio de categorias. Algumas vou trazer de volta aqui no JJ Awards, mas quero acrescentar outras. (Recordar é viver! Leia as Top Listas de 2010 e 2011/2012 aqui e aqui).

Bem vindos ao JJ Awards (Não vou colocar ano nem edição, pois vai que essa ideia não vingue, não é mesmo?!). E os grandes vencedores das categorias criadas por mim foram...


JJ+ divertido

Esse ano a disputa ficou entre três posts: um sobre a paródia do Tom Cavalcante para a vencedora do BBB21, prints de conversas do Whatsapp e coisas que gostaria de fazer se namorasse. E o vencedor não poderia ser outro, se não... Aliás, serão dois vencedores, porque o JJ Awards é meu e eu faço do jeito que bem entender! 

'Whatsapp' baseado em fatos reais por Selton Mello!

Gostei muito de fazer esse post. Realmente ficou divertido e engraçado. As situações mencionadas por Selton Mello são engraçadíssimas e ficaram ainda mais com meus subtítulos e descrições. Posso contar um segredo?! Em 2022 terá a continuação! 


12 coisas que gostaria de ouvir/fazer no 'Dia dos namorados' mas não posso

Me diverti escrevendo esse post e me autozoando! Foi muito legal mesmo. E se você quer saber: termino 2021 ainda solteiro! 


JJ+ polêmico

O que seria do JJ sem os posts polêmicos? 2021 foi cheio deles! Na verdade queria mencionar todos (Tá aí uma ideia de post que poderia fazer, não é mesmo?!), mas tem um especial que merece essa premiação falsiane e é:

G0ys: polêmicas, exaltação da masculinidade, bandeira, fraternidade masculina, slogans, práticas e points

Escolhi esse post pelo teor do texto, mas também por seus comentários. Apesar de poucos, eles são de arrepiar qualquer convicção. 


JJ+ informativo

O JJ sempre teve o papel de informar, e em 2021 não foi diferente. A disputa foi difícil, mas não poderia deixar de mencionar esse post porque ele teve amplo número de visualização, além de trazer conhecimento para todos os leitores. E o grande vencedor é:

Mais símbolos LGBTQIA+

Nele apresentei mais símbolos LGBTQIA+, talvez desconhecidos, e seus significados. 


JJ melhor reflexão 2021

A disputa foi difícil, pois tiveram reflexões bem relevantes esse ano, mas não poderia deixar de premiar a reflexão da colaboradora Marilza Luciano. Então, a melhor é: 

A verdadeira amizade

Marilza, aproveitando o Dia do Amigo, falou das características de um verdadeiro amigo. Vale a pena a leitura!


JJ melhor crônica 2021

Esse ano escrevi várias crônicas sobre experiências pessoais em diferentes situações, mas não tem para ninguém. A crônica vencedora é...

No meu tempo

Ela fala, basicamente, da minha opção de fazer as coisas no meu ritmo e velocidade, e isso vale muito! 


JJ melhor post de política 2021

Foi falado pouco de política esse ano no JJ, mas foi. E o grande post vencedor é: 

'Brasil, meu Brasil brasileiro', cadê nossas riquezas?!

Esse post foi escrito pela colaboradora especial Rita Andrade. E acredito que ela não tem a resposta dessa pergunta até hoje, o que dirá eu. 


JJ melhor post de música 2021

Confesso que queria ter mais posts de música esse ano. Está certo que tem a Rádio Bagaralho e o Entre frames, mas tiveram poucos posts com o tema "música". Quem sabe em 2022 tenha mais, não é mesmo?! Afinal quero voltar com as resenhas de álbuns musicais. Mesmo assim, tiveram alguns posts de música. E o grande vencedor é:

Na música 'Vale tudo' de Tim Maia, vale tudo mesmo?

Tudo bem que não se trata de uma música desse ano, mas aproveitei uma propaganda que tinha essa trilha sonora para costurar essa discussão que tiveram muitas controvérsias e opiniões contrárias à minha. Tudo bem que não sofri nenhum ataque, levei pedradas ou apanhei na rua, mas pense em uma polêmica? Esse post poderia muito bem estar na categoria de polêmica, além dessa.  


JJ melhor post especial 2021

Aqui poderia colocar o post mais óbvio e que o Arthur Claro até mencionou na retrospectiva que realizou do JJ, mas vou descartar. Também poderia colocar homenagens-póstumas à grandes pessoas que morreram esse ano, mas seria injusto com alguém. Tendo isso em mente, escolho: 

Brasília Iluminada - Capital da Esperança ("Eu fui, eu tava!")

Foi um evento muito legal, em que fiz o meu relato pessoal. O interessante é que nesse ano teve novamente. Realmente foi um post incrível, que nem sempre acontece, por isso é especial. Além disso, é especial por se tratar de uma data especial. 


JJ melhor post de design 2021

Também me aventuro a falar desse assunto aqui e sempre dá certo. O grande destaque vai para: 

Saiba tudo sobre o símbolo do Botafogo

Me aventurei a falar de futebol esse ano no blog e deu muito certo. Além de ter atrelado com outro assunto que gosto muito que é o design! Se terá novos posts de símbolos de times em 2022?! É claro que sim!


JJ melhor post de arte 2021

Sempre valorizei esse assunto no blog. E o vencedor esse ano é: 

Ateliê Gleice Garcia: personalizados para momentos especiais

Foi muito interessante entrevistar a Gleice para esse post e conhecer mais do seu trabalho artístico. O post não poderia ser outra coisa, a não ser um sucesso! 


JJ melhor post de tecnologia 2021

Sou fissurado por esse assunto e o grande vencedor do ano é: 

A data dos vídeos no 'Youtube' pc sumiu!

Descoberta é ótima quando a gente compartilha! E aí está a prova. Esse post teve grande repercussão esse ano!


JJ melhor post de publicidade 2021

Não poderia premiar outro post, a não ser: 

#PraCegoVer: acessibilidade e informação para os videntes "cegos"

Mais que um post publicitário, é um post informativo e que dá um tapa na cara do preconceito! 


JJ melhor post de saúde 2021

Post nessa temática não faltou esse ano no JJ, seja sobre o Novembro Azul, Outubro Rosa, Dezembro Vermelho ou outros temas, mas o destaque vai para: 

Esperança rosa

Rita Andrade emplaca mais um post vencedor aqui! Êêêê! E a curiosidade é porque este foi o primeiro post dela aqui no blog. Depois desse ela não parou mais! 


JJ melhor post de poesia 2021

Está certo que a Marilza só produziu no blog esse ano até agosto, mas claro que ela teria que ser homenageada também, não é? E sua melhor poesia foi: 

Derrube o gigante

Que são verdadeiras lições em forma de versos.


JJ melhor post de TV 2021

Esse produto que é tão popular, também deve ser mencionado nessa premiação. E o grande vencedor é: 

Novas aberturas de séries: quando um cartão de visitas marca uma nova fase e o deixa mais interessante

Esse post ganhou por motivos de: deu trabalho para fazer, envolveu muita pesquisa e dedicação. No final, saiu esse post que duvido você ter visto algo igual na internet! 


JJ melhor post de pandemia

Essa pauta não faltou em 2020, muito menos nesse ano. Em 2021 a abordei da forma menos óbvia possível, mas não poderia deixar de premiar o seguinte post... 

5 motivos por que a quarentena tem sido boa para a minha vida

Chega de tragédia, não é mesmo?! E esse post está cheio de coisas boas e pontos positivos sobre a pandemia! 


JJ melhor post do Quinta de série 2021

Esse ano o coronavírus esteve presente até nas resenhas de séries, inevitavelmente, por isso, a premiação vai para: 

Quinta de série #serieteners2 #6: Combate ao coronavírus

Se existe post mais completo desse programa na internet, desconheço!


JJ melhor post da Rádio Bagaralho 2021

É claro que o Arthur Claro tinha que ser homenageado também né?! Se não ele ia me matar! Mas enfim, quem está comigo durante todo o ano, sempre aos sábados agora, deve ser mencionado. E o melhor post vai para: 

Rádio Bagaralho: 'Entrevista musical' #12: Rena Rudolph

E por qual motivo? Simples. É a entrevista mais improvável e fora da caixinha que você já ouviu, leu ou viu e o Arthur Claro pode provar!


JJ melhor post do 5Q 2021

O cinema está representado por esse quadro. E o escolhido foi: 

5Q: Dia do sim

Porque foi a resenha cinematográfica mais elaborada que já fiz esse ano, e olha que o 5Q não é nada elaborado. 


JJ melhor post do Entre Frames 2021

Posso colocar todos os posts aqui? Porque esse é o quadro que me dá mais trabalho e prazer ao mesmo tempo de fazer. Por isso que para essa categoria não escolhi apenas um, mas quatro posts, para ao menos não ser injusto com meu trabalho de análise e a maestria desses clipes. E os escolhidos foram: 

Entre frames #38: Modo turbo - Luísa Sonsa, Pabllo Vittar, Anitta 

Entre frames #43 #EspecialDuaLipa: Break my heart 

Entre frames #48 #EspecialDuaLipa #5: Physical 

Entre frames #53: Kiss me more - Doja Cat ft. SZA

Ao clicar em cada um desses links você entrenderá o por quê eles foram escolhidos!


JJ melhor post do Aquela cena 2021

Difícil escolher o melhor post de cena desse ano, afinal todas foram muito bem escolhidas. Mas não poderia deixar de citar esse post: 

Aquela cena: Sarai canta 'Lembranças' e se recorda de Abrão + música encantadora em 'Gênesis'

Porque é um post completo, que envolveu muita pesquisa, além de ser minha canção preferida de Gênesis


JJ melhor post do Jornalista ≠ 2021

A parceria com o Arthur Claro tem rendido bons frutos e não posso deixar de mencionar esse post: 

A nova logo do 'Jornalista  ≠'

Porque nele apresentei a nova identidade dessa parceria de uma forma curiosa e diferente. O Arthur fez o mesmo em seu blog. 


JJ+ nada a ver

Aqui eu poderia citar todos os posts que o Arthur Claro me obrigou a fazer, pois eles foram muito fora de órbita. Não que não tenha gostado de fazer, mas eles ficaram muito sem noção, mas bem divertidos. E o escolhido é: 

Palladuc - post aleatório do 'Wikipédia'

Por motivos de que nunca escreveria algo assim e tive que tirar leite de pedra para fazer o post! Arthur, você me paga em 2022!


JJ colaborador do ano

Se nas empresas tem prêmios para funcionário do ano, no JJ também. Para finalizar esse post de premiações, o colaborador do ano. Aliás, os colaboradores do ano são: (Isso porque não consegui escolher apenas um deles. Sou indeciso!)

Arthur Claro e Rita Andrade

Arthur por ser aquele colaborador sempre comprometido, que marca presença toda semana aqui no blog. E Rita, por ser a colaboradora revelação de 2021, que sempre arrebenta com seus posts. 


Esse foi o JJ Awards. Se esse post vingar, prometo que ano que vem trago algo mais elaborado com premiações (de verdade), montagens e artes no post. Se o JJ Awards der certo ano que vem terá outras categorias e até algumas que senti ausência esse ano por falta de concorrentes (Jornalismo e Cinema). 

Espero que tenha gostado desse post de retrospectiva diferenciado desse ano. O JJ foi isso e mais um pouco em 2021! É claro que ele está de volta, firme e forte, no próximo ano! Feliz ano novo! Feliz 2022! J-J


Por: Emerson Garcia

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Entre frames #57: Vem quente que eu estou fervendo - Duda Beat (3 versões)






O Entre frames de hoje está fervendo! Isso porque ele é o último do ano de 2021 e porque na edição de hoje analiso não apenas um, mas três clipes! Aproveitando que o verão teve início na última semana, no dia 21 de dezembro, os clipes escolhidos são três versões de Vem quente que eu estou fervendo da Duda Beat. As versões são as seguintes: Esquentando (Azul, lançada em 7 de janeiro de 2020), Quente (Amarelo, lançada em 16 de janeiro de 2020) e Fervendo (Vermelho, lançada no dia 30 de dezembro de 2019). Claro que a ordem de lançamento, não será a ordem de análise aqui no blog, já que quero construir uma linha de pensamento que passe por Esquentando, Quente e Fervendo, analisando as intensidades das cores e temperaturas. 

Apesar das diferenças estéticas e sonoras, as versões possuem algo em comum: a ficha técnica. A produção musical ficou por conta de Lux & Tróia; mixagem e masterização por Pedro Garcia; direção por Bruno Ilogti; produção pela O2 Filmes; produção executiva por Rafael Fortes e Flávia Zanini; direção de fotografia por Will Etchebehere; a direção de arte por Larissa Cambauva; montagem por Bruno Ilogti e César Brandão; pós produção/finalização por O2 Filmes; e produtora de som por Loud

Agora vamos para alguns números das três versões. A Fervendo foi a que mais teve visualizações com 1.255.014; seguida da Esquentando com 275.027 e da Quente com 235.626

O objetivo das três versões de Vem quente que eu estou fervendo de Duda Beat é representar os diferentes climas do verão brasileiro, passando por temperaturas mais amenas (22º à 25º), chegando até quentes (28º à 33º), até ferver a temperatura e o chão do asfalto (34º à 42º). Desse modo, as cores possuem papel fundamental para construir essa estória: cores frias (azul), até quentes (amarelo e vermelho). Isso sem falar do ritmo, iniciando com ritmos delicinhas, até chegar ao reggaeton e à um mais caliente e frenético. Veja as três versões agora na ordem que irei trabalhar:









Vixe! A temperatura subiu e está lá no alto! Mas vou descer um pouco essa temperatura agora...


Pegada das versões



Dá para perceber claramente que as versões são gradativas, não é mesmo?! Por isso não entendo porque a versão Fervendo foi lançada primeiro, mas acredito que o objetivo foi que o verão começasse com uma temperatura lá em cima no final de 2019! Mas nesse post falarei das versões de forma linear.

O objetivo é dar às boas vindas ao verão e entrar nele, aos pouquinhos. Por isso, começa com as pessoas de boinha, curtindo uma piscininha e a matinê em suas casas. Depois, com elas preparando drinks, vestindo biquinis, sungas e se divertindo na praia com guarda-sois, arminhas de bolha de sabão e muito protetor solar. Depois, elas aparecem mais à vontade nas ruas da cidade, no asfalto, em banhos de mangueira. 

No início, as pessoas estão bem tímidas com o verão, mas depois começam a se soltar e ficarem mais calientes. Isso pode ser percebido na primeira versão que as pessoas usam roupas de banho mais comportadas, enquanto na versão amarela biquinis e sungas mais curtos. Já na versão vermelha as pessoas ficam praticamente nuas, com seus corpos suados e quentes. 

Claro que a estética e o uso de cores também interfere diretamente nisso.


Estéticas e paletas de cores











As cores tem papeis fundamentais nas três versões, e se se fala em gradação de cores, elas se encaixam perfeitamente onde estão. O azul é uma cor fria, por isso é a principal da primeira versão; seguida do amarelo, da segunda; e do vermelho, da terceira.

O interessante é que cada uma das versões teve determinada cor como principal e que ditou o figurino, ambiente, cenário e acessórios delas. Na primeira, vemos o uso exacerbado de azul, na segunda de amarelo e na terceira de vermelho. Em uma rara vez, no caso da versão Esquentando, outra cor foi utilizada - o rosa - mas em harmonia com a principal.  

O uso das cores compõe até mesmo no aspecto visual e musical das versões. Na primeira, ficamos mais calmos, até por conta do ritmo musical; já na amarela, nos sentimos aconchegados por conta do uso da cor e do ritmo reggaeton; e na vermelha, nos sentimos vidrados, excitados e inquietos pelo uso da cor e do rimo musical frenético. E isso faz total sentido, uma vez que o azul nos produz calma e o vermelho inquietação (Embora existam estudiosos que pensem o contrário).

A partir de agora, veremos essas versões pormenorizadas.


Esquentando - Versão Azul



A versão apresenta um ritmo mais calmo e parado, mas já com figurinos e elementos de verão, como tiaras, água de coco, óculos de sol, biquinis, maiôs, garrafas d'água, piscina, boias, espreguiçadeiras e guarda-sois. O clipe inicia com uma temperatura de 22º, finalizando em 25º, o que significa que o clima está ameno, gostosinho e com raios solares. Bom para pegar uma piscina dentro de casa mesmo.

O clipe inicia com uma TV de tubo de marca "Duda Beat", com a imagem da temperatura de 22º e câmera se aproximando da tela (0:00 - 0:02). A seguir, vemos a imagem de um dos grandes símbolos do verão: a água de coco! (0:02). É ou não é o ícone do verão? Ainda mais se for bem geladinha... Depois corta para Duda Beat com roupas e adereços azul, seu nome e o nome da música em caixa alta grande. A câmera se aproxima até que a tela fique cheia (0:03 - 0:05). 

Assim, a parte musical cantada inicia com Duda em cima de uma boia rosa e dançarinas também. Perceba que a tela tem chiados, relembrando uma televisão antiga. Além disso, o contraste entre azul e rosa, deixou o clipe mais belo e elegante. As mulheres estão alinhadas e na transversal, no que parece ser uma piscina. A câmera as filma devagar e em slow motion, seguindo o ritmo da música (0:06 - 0:16). 



Entre 0:17 e 0:25 a câmera dá umas tremidas, de acordo com o ritmo da música. As mulheres ficam quentes e com a temperatura elevada em seus corpos, fazendo até mesmo gestos e tocando em seus corpos, como se sentissem a temperatura subir. A câmera filma de fora para dentro, de cima para baixo e se distanciando e se aproximando (0:25 - 0:33). Até que as garotas derramam garrafas d'águas em seus corpos, para aliviar o calor, com a câmera as filmando de cima para baixo (0:33 - 0:39). 



Entre 0:42 e 0:45 mostra a tela da TV com a temperatura em 23º, seguida de Duda rodeada por garotas, com a câmera de cima, girando em 360º. Aliás, o trabalho de filmagem e câmera não só dessa, mas das outras versões, é fenomenal e conversa bem com cada ritmo e pegada. 

A seguir, mostra as garotas na tela da TV passando protetor solar (0:46 - 0:47). Afinal, toda preparação para o verão é bem vinda e cuidar da pele é fundamental! No frame seguinte, a temperatura eleva mais um grau (24º) e as garotas ficam com mais calor ainda e a música sobe, sutilmente, seu ritmo (0:47 - 0:52). A seguir, a temperatura eleva mais uma vez (25º) (0:52 - 0:53), até que Duda olha com um olhar fatal para a câmera (1:01). 


Entre 1:02 e 1:03 Duda aparece na piscina com as garotas mexendo seus membros na água e a câmera as filmando de cima para baixo. Até que Duda e as garotas formam uma estrela com seus corpos na lateral esquerda do vídeo e câmera gira e se aproxima em close, em um efeito dinâmico (1:03 - 1:05). A seguir, elas formam a figura geomêtrica de losango e quadrado na água, com a câmera filmando de cima para baixo (1:06 - 1:09). 




Seguindo com as figuras geométricas, entre 1:10 e 1:16 as garotas formam uma estrela humana na água, lembrando bastante um sol no céu, com a  câmera abrindo a imagem. Ela abre cada vez mais a imagem, até que mostra a cena de forma panorâmica e ampla, com a câmera girando em 360º (1:16 - 1:30). Se antes só vimos o espaço da piscina, agora vemos ao seu redor, com espreguiçadeiras, guarda-sois e toalhas rosas, mostrando todo o contexto da cena.



Quente - versão amarelo



Na versão Quente há um ritmo mais rápido, dancinhas e coreografias, com outros elementos do verão, como bonés, sombreiras/viseiras, óculos de sol, bronzeador (Olha ele de novo!), guarda-sois, arminhas de bolha de sabão e areia que lembra praia. O clipe inicia a temperatura em 28º, passando por 32º e 33º. Com o calor aumentando, nada do que um bom drink, seu melhor biquini e sunga, protetor solar, boné e viseiras/sombreiras. É a hora de mexer esses corpinhos ao som do amado e conhecídissimo reggaeton! 

O clipe inicia com uma TV antiga de tubo de outro modelo em relação à versão anterior, com a indicação de temperatura em 28º. Há um barulho de buzina e imagens de picolés amarelos mergulhados no leite condensado e Duda de óculos de sol e roupa amarela (0:00 - 0:02). A parte instrumental inicia com muita animação e coregrafia de Duda (0:02 - 0:06), com os créditos iniciais em letras garrafais (0:07 - 0:09). 

Em 0:10 há interferências na tela, que lembram a primeira versão. Duda e as garotas dançam e fazem coreografias de acordo com o ritmo dessa versão. Veja os figurinos na tonalidade amarelo e gestos e movimentos, com o alinhamento das meninas na transversal (0:10 - 0:28). Há filmagens e cortes dinâmicos, enquanto as garotas dançam, se divertem e passam brozeador uma nas outras (0:28 - 0:44). Há até mesmo a representatividade de uma mulher com vitiligo na tela (0:44 - 0:45). 



A seguir, a temperatura eleva ainda mais, de 30º até 33º. Um novo cenário é apresentado, com Duda em cima de um solo que lembra areia de praia, figurinistas em toalhas pretas e guardas-sois branco e amarelo, com a câmera filmando de cima para baixo (0:45 - 0:48). As meninas, então, se aproximam de Duda e fazem figuras geométricas, como um hexágono e um círculo, que lembra um sol (0:47 - 0:54). O ritmo aumenta e, de acordo com a batida, as meninas se movimentam (0:54 - 0:57). 



Entre 0:57 e 0:58 um guarda-sol amarelo cobre Duda Beat, que é vista de cima para baixo pela câmera. Nos segundos 0:58 e 1:00 observamos frames rápidos e intensos, e entre 1:03 e 1:05 Duda e dançarinos vistos de cima, com a câmera se aproximando e se distanciando. 


A seguir, então, Duda está com uma arminha que solta bolhas. Nos frames seguintes, a cantora e os dançarinos estão no solo com varetas e brinquedos de verão, enquanto a câmera os filma de cima e em 360º (1:06 e 1:10). 


Duda fica de pé com os dançarinos e vemos imagens diversas, com a câmera girando em 360º em alta velocidade. 




Até que a câmera se distancia, mostrando o cenário de cima em visão ampla. Parece que eles estão no jardim de uma mansão (1:10 - 1:34). 




Fervendo - versão vermelho



Fervendo tem uma elegância sensual, a ponto de ferver até se esgotar e explodir sua energia. Há muita sensualidade e erotismo nessa última versão, com muitos giros e movimentos frenéticos de câmera. Outros elementos do verão são adicionados, como óculos, sungas, maiós, mangueiras d'água... A temperatura aumenta muito, a ponto de explodir! Começa em 36º, passando por 40º, 41º e 42º! 

No início vemos outro modelo de TV retrô, com a temperatura em 34º, com imagem de um ovo fritando e a temperatura aumentando, até 36º (0:00 - 0:02). Duda surge sensual e sedutora na tela de TV, com uma pessoa de luvas pretas em seu rosto (0:02 - 0:03); A seguir, vemos imagens sensuais de Duda e de dançarinos no asfalto com pouca roupa, cadeiras de sol e mangueiras, com a câmera dinâmica e rápida (0:03 - 0:14). A música começa com Duda cantando, diversas pessoas aglomeradas umas perto das outras com "mãos bobas" (Vale lembrar que o clipe foi gravado antes da pandemia do coronavírus) e garotas passando protetor solar nas costas uma das outras, em vários tipos de alinhamentos (0:15 - 0:25). 


À cada frame, o movimento de câmera torna-se mais rápido e frenético, chegando a doer os olhos de quem assiste (0:25 - 0:40). Duda bate no bumbum de um dos dançarinos, eroticamente (0:41 - 0:44), até que morre de calor e as pessoas passam a dar banho de mangueira umas nas outras, com a elevação de temperatura para 40º (0:44 - 0:59). 


A temperatura eleva-se de 41º até 42º, com Duda e os dançarinos com cada vez mais calor.



A câmera filma os dançarinos de cima para baixo, com eles em círculos e bastante harmonia e equilíbrio de cena. Perceba que há uma simetria nos frames, trazendo Duda sempre ao centro.  



O clipe vai finalizando, com várias performances sensuais e eróticas dos dançarinos, até que eles são filmados de dentro para fora, mostrando a rua. Há a contextualização que toda a versão aconteceu no asfalto, sendo possível ver as faixas de pedestre e os prédios (0:59 - 1:34). 



Letra



A letra foi escrita por Eduardo Araújo, em 1967, e interpretada por muitos cantores famosos, como Carlos Imperial, Erasmo Carlos e Roberto Carlos. Fique agora com alguns trechos e comentários.  

"Se você quer brigar
E acha que, com isso, estou sofrendo
Se enganou, meu bem
Pode vir quente que eu estou fervendo!
Pode vir quente, quente, quente, quente"

Faíscas e fogos trocados! Eita que relação amorosa para entrar em combustão! 


"Pode tirar seu time de campo
O meu coração é do tamanho de um trem
Iguais a você, eu já peguei mais de cem
Pode vir quente que eu estou fervendo"

Com essa eu tirava meu time do campo mesmo.


Música 


O single de Duda Beat é uma releitura em bregafunk da música, tão famosa na voz de Erasmo Carlos. A música traz relações ao carnaval, fevereiro e, claro, verão! A primeira versão é mais romântica, seguida do reggaeton e de um ritmo sensual. Não tem como ficar parado e colocar todas as versões para repetir em looping infinito!


Essa foi a forma de celebrar uma das estações mais bonitas do ano - o verão - e também o último Entre frames de 2021. Até o ano que vem, com muito mais! Fique agora com uma avaliação geral das três versões. J-J











 


Por: Emerson Garcia
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