domingo, 31 de dezembro de 2023

Retrospectiva Globoplay 2023: eu sou original!

 

"Mais original que a Globoplay, só você!" Essa é a frase-slogan da retrospectiva personalizada que o serviço de streaming ofereceu para os seus usuários em 2023. A Globoplay apresentou quantas horas você passou assistindo seus produtos, quais obras você viu, qual foi seu dia favorito da semana para assistir, gêneros e categorias prediletos, a sua obra mais acompanhada, duração de maratonas, entre outros.  

De fato, o Globoplay foi o serviço de streaming que mais acompanhei e fiz downloads no meu celular esse ano. Até que gosto dos conteúdos apresentados, como séries documentais, documentários, produções jornalísticas, originais, novelas e filmes. 

A personalização já aparece logo no início, com alguns pôsteres das produções que acompanhou durante o ano. Na minha apareceu Os outros, Codex 632, Vale o escrito e Fim


O primeiro play que dei esse ano foi na Seleção do Samba, porque no início do ano queria aproveitar a festividade e falar dessa produção, mas acabou que nem terminei ainda HAHAHA!



Foram 738 horas assistindo aos conteúdos e mais de 60 horas de produções originais Globo. Eu sou global mesmo, não?! RSRSRS Foi o ano em que assisti A volta ao mundo em 80 dias e adorei; Vicky e a Musa e fiquei enCANTADO; me diverti com As aventuras de José & Durvalri e me emocionei, ao mesmo tempo, com Encantado's; o retorno de Linha Direta com Pedro Bial; me deliciei com o chocolate em Cocoa life; a fantástica Os outros que mostra para não confiarmos em vizinhos e nem em nós mesmos; a dramática, jovial e visceral A vida pela frente; a minissérie documental #pratodosverem; a lindinha Vestidas de Amor e me apaixonei por histórias de romances; os jornalísticos O repórter do poder e Os caminhos de Jesus.  



Foi o ano que descobri desenhos interessantes e inteligentes, que fogem do lugar-comum, mediocridade e tom bobo. Aqui cito Master Moley, Pequeno Príncipe & seus amigos e A tropa da roça. Se você não gostar desses desenhos, mudo o meu nome! 



Dramas/novelas foram os gêneros e categorias que mais assisti durante 2023. Terminei Amor de Mãe, TravessiaVerdades Secretas II, Mar do SertãoTodas as flores e estou assistindo Terra & Paixão, Pienso en Ti e Segundo Sol. Aliás, Todas as flores foi a produção que mais maratonei nesse ano (porque prendeu, principalmente a primeira temporada).



Também sigo assistindo A mão do Eurico, Let Love, Portugal Show, Assim como a gente, Histórias (im)possíveis, Sobre nós dois, Herança de ódio e Retratos de uma guerra sem fim

Interessante que a plataforma descobriu até o meu dia favorito para assistir (quarta-feira), não coincidentemente, o dia da minha folga no trabalho! 




A Globoplay me entregou uma retrospectiva que foi a minha cara e que mostrou, realmente, meu perfil. Em 2023, ela apresentou drama, ação e muita emoção! Proporcionou me jogar nas histórias ficcionais e reais que embalaram esse ano. Adorei! J-J




Por: Emerson Garcia

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Roma Brasília: tradicão gastronômica da época da inauguração

No dia 6 de janeiro de 2022 visitei o Restaurante Roma, localizado na Asa Sul, em Brasília. O Roma é o primeiro restaurante brasiliense, inaugurado em 15 de abril de 1960, tornando-se um ícone local. O prato principal é a Parmegiana, que tem marcado gerações e é servida em boas porções, num rodízio de valor bem em conta, mas o local também conta com amplo cardápio, com comidas e bebidas diferenciadas, feitas com os melhores ingredientes, pratos bem servidos, com valores acessíveis.   

O restaurante mais tradicional e antigo da W3 Sul, na 511 sul, possui 63 anos e, na época de sua inauguração era uma das poucas opções gastronômicas da cidade. Por isso, tornou-se o point de ministros, deputados e senadores. Com tradicionalismo e anos de estrada, o restaurante foi elevando sua qualidade, com excelente comida, respeito ao consumidor e fartura. Quando fui lá, saí mais que satisfeito, pois a quantidade de alimentação é bem farta, sem miséria, e os pratos são simplesmente deliciosos. 


Como bom amante de massas, pedi um rodízio de espaguete ao alho e óleo e nhoque ao molho vermelho, que acompanhava as deliciosas Parmegianas de carne, regadas com um molho vermelho bem farto. Para beber, optei por uma jarra de limonada suíça, no ponto e bem deliciosa. Gastei cerca de R$ 80. Um casal, por exemplo, gasta em média R$ 100 na refeição, pois o prato permite que duas pessoas comam e não saiam de lá com fome. 



Roma oferece culinárias belga, brasileira e italiana. Filés, parmegianas, profiterolis, massas, pizzas, nhoques... tudo da melhor qualidade. O espaguete parisiense, com molho branco, presunto, ervilha e frango desfiado é um dos pratos que o restaurante serve, que dá um quentinho no coração. A Parmegiana advém de uma receita simples, baseada na tradição italiana ainda de seu primeiro dono, mas o tempero principal é a coragem dos precursores e pioneiros que vieram para Brasília persistir um sonho. Desde sua origem, o menu passou por uma série de transformações. As clássicas massas dividiram espaço com carnes vermelhas e peixes, além de opções mais leves, como saladas, sopas e caldos. Além disso, o estabelecimento ainda oferece uma ampla carta de vinhos e bebidas e sobremesas. 


O ambiente ainda mantém características e aparências ainda de sua inauguração, em 1960. Com paredes de pedra e decoração de época, possui arcos da fachada, um bar de entrada e salões para refeições. O local é acolhedor com paredes de madeira e decorações e obras de arte ainda da década de 1960. 

O atendimento é nota 1000 e o restaurante conta com cerca de 30 funcionários que já são antigos na Casa. Os mais antigos são da década de 1970 e seguem no salão, mesmo após aposentados. O trio de garçons Sipauba, Seu Manoel e Morais guarda história e classismo. A Casa é bem movimentada e eles atendem de 4 a 5 mil clientes por mês, principalmente aos finais de semana. 

O diferencial é que os clientes se sentem bem acolhidos e atendidos. O ambiente é bem aconchegante e cada um dos clientes é tratado em sua individualidade. Não há como não comer com satisfação e não tem como não agradecer e se despedir calorosamente de lá. Eu, por exemplo, gostei tanto do atendimento que pedi para o garçom que me atendeu para que tirássemos uma selfie.  

O local já foi frequentado por pessoas de alto nível, principalmente político, como Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor, Jarbas Passarinho, Tônia Carrero, Cauby Peixoto, Ângela Maria, Moacyr Franco, Jorge Bem Jor e Waldick Soriano.

O restaurante é aberto todos os dias, durante o almoço e jantar. É um ótimo ambiente para encontros românticos e refeições entre casais! Recomendo com todas as minhas forças! J-J


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Por: Emerson Garcia

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Quinta de série: Falas Negras

Pode conter spoilers!



Desde 2020 a Globo apresenta especiais no Dia da Consciência Negra (20 de novembro). Chamado de Falas Negras, já contou com 3 episódios. O primeiro, apresentou vários artistas e atores representando personagens negros de nossa história que, de 1600 aos dias de hoje, lutam contra a escravidão, segregação racial, racismo e intolerância. O segundo, apresentou cinco histórias reais de pessoas negras, celebrando a força, a potência e o trabalho dessa população. O terceiro (exibido no último dia 20 de novembro), intitulado de Falas Negras: Histórias (im)possíveis - Levante trouxe uma discussão ficcional, mas bem forte.

LEIA SOBRE OUTRAS FALAS


O primeiro episódio emocionou o público por conta da atuação dos famosos e atores, interpretando falas, discursos, desabafos e dramas em suas palavras e textos. Apresentar 22 personagens e discursos, no Dia da Consciência Negra foi um trabalho árduo e desafiador. Dirigido por Lázaro Ramos e idealizado por Manuela Dias, o especial contou com direção, fotografia, trilha sonora e produção de arrancar o fôlego. A interpretação de figuras históricas foi viva, forte e eficaz, como se esses personagens importantes ainda pudessem estar no nosso meio. 



Entre os discursos, alguns se destacaram, são eles: o de Taís Araújo como Marielle Franco; Sílvio Guindane, como Neilton Matos Pinto, o pai do menino João Pedro; e Tatiana Tibúrcio, como Mirtes Souza, a mãe do menino Miguel. João Pedro e Miguel morreram naquele ano, em 2020, em circunstâncias que reperticutiram por todo o país. 


   


O especial contou com Thaís Fragozo, na pesquisa, e Aline Maia, como consultora e pesquisadora. A abertura contou com a trilha sonora Cor interpretada por Junina Evolução. Ela conta com imagens dos artistas interpretando pessoas históricas e com jatos de tinta que se transformavam quadrados e retângulos com cores fortes e intensas. 

   


Um dos especiais mais importantes que a Globo já realizou. Não há como não se emocionar e ficar impactado com tudo que foi encenado e apresentado, em mais de uma hora de vídeo. 

O de 2021 trouxe as histórias de Ana Fernandes, Crystom Rodrigues, Geomar Rabelo, Fátima Oladejo e Negralinda, brasileiros negros que tem muito para nos ensinar. Houve uma exaltação da trajetória profissional desses cinco indivíduos. O especial contou com a partipação da cantora negra, Alcione. 



Com direção de Naína de Paula e Henrique Matias, o especial provocou diversas reflexões sobre o impacto histórico do racismo no mundo do trabalho, exaltando a potência da mão de obra preta. Naína fala um pouco desse projeto:

“Decidimos fazer um ‘Falas’ com um diferencial que é trazer para o primeiro plano personagens que celebrem a força do seu trabalho e de sua existência como negros. Apesar de a mão de obra negra ter construído a riqueza desse país, essa riqueza nunca foi partilhada de forma justa com o povo preto".


A ideia é fazer com que a população preta e negra possua lugar de fala, importância e que possibilite que ela seja o que quiser, sem nenhum tipo de julgamento. As histórias dos personagens são fortes e desafiadoras, além de serem inspiradoras. Quem disse que a pessoa negra só pode ter profissões de salários mais baixos e de pouco reconhecimento?! O especial mostra justamente o contrário! 

  


Ao final do programa, 10 artistas plásticos negros fizeram uma surpresa, durante a exposição Yorùbáiano, do artista visual Ayrson Heráclito, em cartaz no Museu de Arte do Rio (MAR), no Rio de Janeiro. Nesse Museu a Negra Bombom (Alcione) performou musicalmente, ao lado do cantor e compositor carioca Caio Prado, em uma parceria inédita e exclusiva para o especial. Eles cantaram a música Não sou teu negro, composição de Caio que embalou a abertura dessa edição, marcando a trilha sonora. A canção, foi um manifesto antirracista e foi lançada no ano de 2020, justamente no Dia da Consciência Negra

Naína concluiu o seguinte ponto sobre o especial que dirigiu:

“Temos que pensar não só em pessoas pretas contando suas próprias narrativas, mas como narradoras do mundo também. Se narrar é construir mundos possíveis, universos compartilhados, só com pessoas pretas narrando, teremos uma nação dentro dessa terra.”


Em 2023 tivemos Levante que discutiu sobre os estereótipos criados para personagens negros nas mais diversas produções audiovisuais. O final é surpreendendente, fechando incrivelmente a primeira temporada de Histórias (im)possíveis (Não sei se haverá outra). 



A ideia principal de Falas Negras é colocar as pessoas negras em foco, em destaque. Os artistas, produtores e a equipe são majoritariamente formada por pessoas negras, e isso é uma maravilha, pois o preconceito, racismo e violência contra a pele negra tem crescido exponencialmente. É por isso que campanhas como Blacks Lives Matter e Vidas Negras importam tem se tornado primordiais na sociedade contemporânea. É por isso que louvo quando a prefeitura do estado de São Paulo pintou em plena Avenida Paulista a frase "Vidas Pretas Importam". O grito de socorro e de basta precisa ser dado!   





Também vibrei ao saber que o Dia da Consciência Negra será feriado nacional a partir do próximo ano, em 2024! Já era mais que na hora disso acontecer. Até 2023, a data era feriado apenas em seis estados e em mais de 1,2 mil cidades, por meio de leis municipais e estaduais, mas a partir de 2024 vale para todo o país! J-J


Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Visita ao Museu Imperial, no Rio de Janeiro

No dia 27 de outubro desse ano tive a oportunidade de visitar o Museu Imperial, localizado em Petropólis (RJ), juntamente com um grupo de excursionistas. Foi um passeio interessante, como se as páginas dos livros de História estivessem diante dos nossos olhos.  

O museu está localizado no centro histórico de Petropólis e instalado no antigo Palácio de Verão do imperador Dom Pedro II. Nos dias de calor, o imperador ia com sua família para essa região de clima mais ameno e ficava instalado no seu Palácio de Verão. 

O local é amplo, com imensa área verde e vários ambientes. A entrada é R$ 10 e somente paga via dinheiro (Estudantes, professores e maiores de 60 anos não pagam). Para entrar no palácio, temos que calçar um calçado gigante, feito de feltro, que fica escorregando, com o intuito de não arranhar o piso - ainda da época e conservado. O museu possui dois enormes andares, com mobiliário, documentos, obras de arte, roupas e objetos pessoais de integrantes da família imperial. Não é permitido tirar foto de nada. A experiência fica somente em nosso imaginário e memória. 



Logo ao chegar, o que chamou minha atenção foi a imensa área verde ao redor do palácio, com bastante árvores, vegetação e um jardim. Sou suspeito, pois amo a natureza e o verde! Esse jardim fora projetado e executado por um paisagista da época, Jean-Baptiste Binot, sob orientação do jovem imperador, ainda na década de 1850. 

Por dentro do palácio, o piso todo é feito de uma madeira de lei, resistente e conservada, tais como jacarandá, cedro, pau-cetim, pau-rosa e vinhático. Essas madeiras vinham de províncias do império. Por serem madeiras nobres, daí se explica usarmos as sapatilhas para adentrar o recinto. 

O palácio conta com salas de jantar, música, de visitas da Imperatiz, de Estado e dos quartos de dormir das majestades. Pude ver os quartos de princesa Isabel e de Dom Pedro II. Os colchões eram fininhos, pequenos e estreitos, mas isso porque as pessoas reais não tinham uma estatura muito alta. Me chamou a atenção também os berços, com um desenho bem peculiar e um quarto com um berço de ouro estonteante e deslumbrante... Me perguntei se foi daí que veio essa expressão! 

Uma enorme escada e com muitos degraus leva ao segundo andar para outros recintos cheios de história e verdade... Tem até um elevador que as pessoas de baixa mobilidade podem utilizar para subir ao outro andar. Lembro de um fato bem engraçado que foi o de eu e uma dezena de excursistas estar em frente ao elevador e um dos guardas perguntar para nós: "Vocês todos tem dificuldade de mobilidade?!" HAHAHAHA! Não, nem todos tínhamos, só umas três ou quatro senhoras de terceira idade. Daí, saímos de fininho, com a cara de tacho e com vontade de rir, escorregando em cima dos chinelos especiais e indo em direção às escadas quilomêtricas KKK! 

Várias coisas chamaram a minha atenção no museu, tais como: as vestes reais das majestades; os adornos do trono do imperador; a coroa que ele usou; a caneta em que a princesa Isabel assinou a Lei Áurea; e até mesmo o vaso sanitário da época, uma espécie de cadeira de madeira, com um assento com uma almofada e um orifício no meio (O povo defecava bem, não é mesmo?! KKK!). Além disso, quadros e pinturas à óleo de valor e cheio de beleza e elegância, compõem os vários espaços. O palácio preserva quase 300 mil itens históricos e a decoração ainda mantém, em sua maior parte, a original, com pisos em pedras nobres, estuques, candelabros e mobília, que reconstituem os ambientes.

Passamos por diversos espaços e ambientes, são eles: sala de jantar, sala de música, sala de Estado, Gabinete de Dom Pedro II, Aposentos das Princesas, a Biblioteca com obras e itens raros e a Sala de visitas da Imperatriz.   







A área dos jardins é encantadora e conta com 100 espécies de árvores e flores, vindas de mais de 15 regiões do mundo, como México, Japão, Argentina, Índia, Equador, China, Austrália e Madagascar e grama francesa.  

Ainda há um anexo, espécie de pavilhão com quadros, trens, viaturas e veículos da época. Esse é o único local interno em que se pode tirar fotografias e eu aproveitei um pouco isso.








O museu ainda conta com cafeteria e uma rua de comércio. O local fica aberto de terça a sábado. Não deixe de visitar. Um lugar riquíssimo que conta um pouco do Brasil Imperial! J-J







Por: Emerson Garcia

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Qual é a importância das decorações natalinas?

Shoppings, ruas, praças e casas estão decorados para o Natal nessa época do ano. Iluminações, piscas-piscas, árvores, guirlandas, enfeites, presépios, bolas de natal... Vemos de tudo nesse período. É possível transformar seu ambiente num lugar mágico, aconchegante e natalino. Mas, qual é a importância dessas decorações? 

Estudos científicos e áreas do conhecimento mostram que a atmosfera natalina tem influências no comportamento humano e de quem ocupa esses espaços. A Neuroarquitetura (junção da neurociência com a arquitetura) é uma disciplina que relaciona diversas áreas ao comportamento humano, afim de criar ambientes agradáveis e que cumpram objetivos específicos, como a promoção de relaxamento, foco, bem-estar, pertencimento, concentração. Ambientes, luzes, cores e decorações natalinas afetam o bem-estar das pessoas! 


O fato é que enfeites, luzes, aromas e músicas natalinas trazem informações importantes e significados, que tem a ver com memórias afetivas, olfativas e sonoras de cada pessoa. O cérebro tem a capacidade de armazenar diversas lembranças que, ativadas por um estímulo externo, desencadeiam reações neurológicas na memória, gerando bem-estar e saúde mental. Ao sentir um cheiro de Panetone, por exemplo, você pode remeter para sua infância, quando sua vovó fazia doces e sobremesas natalinas. Ao ouvir uma música natalina, logo sua memória sonora é acionada. Eu também tenho essa memória, pois ao ver aqueles papais noéis de brinquedo eletrônicos e sonoros, logo me recordo que ganhei um de minha avó quando tinha apenas 7, 8 anos. 

A energia, nessa época, é única. Realmente o espírito natalino influencia e abraça as pessoas, assim como decorações, enfeites e objetos. Elas ficam com o humor mais elevado, ficam mais harmônicas, felizes e amorosas. As decorações natalinas do shopping, por exemplo, deixam até os mais ansiosos e com dia a dia acelerado, mais calmos e tranquilos, pois elas significam que o final de ano está chegando e o fechamento de ciclo é eminente, provocando alívio e descanso. As pessoas, desse modo, renovam as energias e esperanças. Quer sensação mais gostosa que essa?! O fato é que as luzes e as cores podem ter efeitos poderosos no nosso humor. Ao decorar um ambiente para o Natal, você consegue criar um lugar mais feliz e relaxante. 


A decoração natalina origina, também, uma sensação de comunidade e comunhão. Ao ver um espaço bem decorado, é possível se sentir mais confortável e acolhido. Isso ajuda no senso de comunidade, fazendo que se tenha mais ligação com o espaço. Quem usa artefatos como guirlandas em suas portas podem ser mais sociáveis de quem não utiliza. Uma simples guirlanda traz a magia do Natal aos olhos de quem visita aquela residência. Além disso, quem decora sua casa valoriza os princípios da família, pois é um ótimo meio de unir a comunidade, gerando paz e alegria.    

Essa é uma época de renovação, limpezas, términos e reinícios, amor, paz, perdão, reencontros, alegria. As decorações natalinas ajudam a relembrar isso e trazem vida aos mais diversos ambientes. Enfim, a luz natalina une corações e cria memórias inesquecíveis para todos! FELIZ NATAL! J-J 


Por: Emerson Garcia

Natal afetivo: por que existem natais inesquecíveis?!

O Natal é essa época que produz em nós memórias afetivas, com lembranças de nossa infância e juventude. Um cheiro, uma foto, a cena de um filme, um objeto ou até mesmo uma música, comida, sobremesa... Tudo isso provoca uma mistura de nostalgia com sentimento de alegria e felicidade. 

O Natal Afetivo só é assim, por conta de nossas memórias com avós, pais, parentes e amigos, afinal, Natal tem que ser comemorado com a família! Algumas memórias são tão marcantes que permanecem vivas por anos, em nosso pensamento. São tão fortes, que temos a capacidade de reviver esses momentos como se estivessem acontecendo aqui, agora! 

No Natal, podemos fazer o que se chama de Decoração Afetiva que, nada mais é, que a distribuição de recordações por toda a casa, com fotos e objetos que amamos. A Árvore de Natal daqui de casa, por exemplo, conta com bolas com fotos de toda a família, além de meias de pano e tecido que ganhei de uma querida de Portugal há uns 3 ou 4 anos atrás. Falando em boas recordações, como se olvidar de uma árvore natalina que minha tia fez há uns 15 anos de vassoura, espetos, bolas e enfeites natalinos? Naquela época não tínhamos muitos recursos, mas o que vale é a intenção! Hoje, podemos ver que essas recordações trazem afeto, amor e liberdade, além de tirarmos importantes lições sobre a própria vida e a história de nossa família. 

As memórias não param por aí... Lembro, ainda, de quando meu irmão se vestiu de Papai Noel e presenteou todos e os meus sobrinhos também durante um Natal há 10 anos... Até os adultos se divertiram e sentaram no colo do Papai Noel! E também de um de brinquedo eletrônico que minha avó me deu quando era pirralho, por volta de 6, 7 anos de idade. 

As músicas natalinas me acompanham desde pequeno também. Como se esquecer daqueles arranjos dos carros de som que passavam nessa época na rua?! Ou do single de Natal de Simone, que embalava várias campanhas sonoras?! Toques de sinos, brilhos, anjos, o som do Papai Noel e das renas... Tudo é memorável. É difícil conhecer alguém que nunca tenha cantado esses versinhos: "Bate o sino pequenino, sino de Belém Já nasceu Deus menino para o nosso bem". Essas músicas com temas natalinos remontam povos antigos, que cantavam hinos durante o período anterior à data. 


As meias também sempre fizeram parte de minha memória afetiva. A utilização delas nessa época remonta uma tradição, quando o Papai Noel visitou uma família pobre e depositou moedas de ouro pela chaminé, que acabaram caindo dentro das meias que estavam penduradas para secar. Há uns três ou quatro natais, ganhei meias de pano e tecidos, decoradas e bem bonitas de uma blogueira portuguesa. Distribui entre os meus familiares e fiquei com duas, para decorar o Natal aqui em casa.   


Os cartões e presentes natalinos são a melhor forma para desejar um Feliz Natal e Próspero Ano Novo para as pessoas. Até hoje, guardo vários cartões dentro de um caixa de recordações. Pena que hoje em dia, não se troca mais cartões natalinos físicos, mas sim virtuais.  


Selos natalinos também são cheios de afetividade. Eles foram originados em 1904, quando um carteiro dinamarquês chamado Einar Holboell introduziu esses selos. Eles consistem em adesivos ou etiquetas natalinas distribuídos dunrante a época de festas para arrecadar dinheiro para a caridade. 


E o que falar das comidas natalinas que aquecem nossos corações, adoçam nossas vidas e nos dão água na boca?! Não posso deixar de citar o pudim da minha mãe, as balas de coco da minha avó, o bacalhau de forno da minha tia, os panetones de minha cunhada, a delícia de abacaxi e coco de minha outra cunhada e o manjar de coco da minha prima! Certamente, essas e outras comidas são afetivas e adoçam e trazem alegria a qualquer festa.


A memória afetiva traz lembranças felizes, emocionantes e marcantes. São histórias que ficam guardadas para sempre na memória, aquecem o coração e influenciam o estado de espírito. J-J


Por: Emerson Garcia 

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Significados de enfeites cristãos natalinos

Você sabe qual é a origem da primeira Árvore de Natal decorada do mundo? A história aponta que foi em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero, que teve o intuito de diferenciar o pinheiro utilizado por povos pagãos, com itens e enfeites que relembrassem o Natal cristão. 

Certa noite, Lutero caminhava pela floresta, com um céu estrelado, e ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. Ele, então, teve a ideia de criar a primeira árvore de Natal decorada, com velas (que relembrava as estrelas que viu), algodão e outros enfeites, como bolas natalinas. Lutero, portanto, foi o propulsor das árvores natalinas decoradas. Já no século 18 essa tradição estava enraizada por toda a Europa.    

O post de hoje tem o intuito de mostrar que as árvores natalinas decoradas não tem nada a ver com paganismo e, também, mostrar os significados de enfeites cristãos natalinos. Vem, comigo!


PINHEIRO: utilizada porque é a única árvore que inverno não perde seu verdor e mantém as folhas mesmo no frio intenso, simbolizando vida e esperança. 

LUZES: representam as estrelas de Belém.

BOLAS: símbolos dos bons frutos, de abundância.

ESTRELA DE BELÉM: representam a estrela principal, em referência ao nascimento de Jesus Cristo. Foi ela quem guiou os Reis Magos até o local do nascimento de Cristo. 

SINOS: anúncio do nascimento de Jesus, o salvador.

VELAS: simbolizam a fé, a luz de Cristo que ilumina a humanidade. 

PRESÉPIO: representa o cenário do nascimento de Jesus. 

ANJOS: são mensageiros e simbolizam o anúncio do nascimento do Salvador.


COROA DO ADVENTO: simboliza a espera e preparação para a época festiva. É uma espécie de guirlanda onde se colocam quatro velas, uma para cada semana antes do Natal. O formato circular simboliza a eternidade e as suas folhas verdes, a esperança. Essa coroa data de 1839. 

GUIRLANDA: símbolo de boas-vindas para quem nos visita nessa época. Originalmente, foi utilizada como um símbolo pagão. 

PRESENTES: memorizam as ofertas dos Reis Magos ao Menino Jesus e são colocados ao redor da Árvore de Natal. Ao presentearmos nossos familiares e pessoas queridas, devemos lembrar que presenteamos o Cristo que habita em todos nós.  

AS CORES VERDE E VERMELHO: foram ressignificadas com o Cristianismo. O verde simboliza a vida duradoura e o vermelho vem das das pequenas futas vermelhas com folhas pontiagudas, chamadas de frutas de azevinho. 

BASTÕES DOCES: coma forma do cajado do pastor, usado para trazer cordeiros perdidos de volta ao aprisco. Com as cores vermelha e branca, que significam o sangue derramado por Jesus Cristo e sua pureza, respectivamente. 

POINSÉTIA: flores vermelhas em formato de estrela também utilizadas em decorações natalinas. É chamada de Flor da Noite Santa. 

VISCO: é uma das plantas mais mágicas, misteriosas e sagradas, pendurada nas portas dos cristãos com o intuito de afastar os espíritos malignos e as bruxas. 

POMBA BRANCA: também utilizada nas decorações, remete ao presente que os pastores deram à Jesus. 


Esses são os enfeites cristãos natalinos principais e seus significados. Não há motivo para falar que o Natal e sua decoração são pagãos, depois desse post. Há fake news espalhadas por aí que dizem que as bolas de Natal significam as cabeças de criancinhas e isso ou aquilo... Mostrei, por meio de fatos históricos, que quem decorou a primeira árvore natalina foi Martinho Lutero, o líder da Reforma Protestante. Um FELIZ NATAL a todos! J-J


Por: Emerson Garcia

4 filmes de Natal do 'Lifetime Latinoamérica'

 

Para esse dia de Natal gostaria de recomendar 4 filmes natalinos que assisti no Youtube esses dias. Todos são do serviço de streaming Lifetime Latinoamérica e são curtos, entre 30 à 40 minutos. Cada episódio funciona como um episódio de uma série, digamos assim.

Para cada filme, fiz uma sinopse redigida por mim, para que você - caro leitor - fique curioso em assistir a produção e para que ela tenha graça. Vem, comigo!


O melhor Natal com Gabriela Spanic

A protagonista, interpretada por Gabriela Spanic, se separa do marido e namora um rapaz. Ela é muito dedicada ao trabalho e, para que ela possa fazer um projeto, mesmo sendo um feriado de Natal, manda o casal de filhos passarem a festividade com o pai. Só que o pai deles, mora numa fazenda, só que a menina não gosta da fazenda, mas o menino fica fascinado. A garota liga para a mãe, para buscá-la, pois o irmão está muito mal, mas é tudo mentira. Daí a mãe se prepara e tenta conseguir uma passagem de avião de última hora, no dia 23 de dezembro. 

O namorado da principal, é empresário e seu patrão. Então, como ela está muito agoniada, ele arruma um jatinho para levá-la e um motorista para ir até a cidade de manhã com ela e levá-la para a fazenda. Ele também compra três passagens de volta para ela e seus filhos. Só que ela chega lá e não encontra nenhum deles. Daí chega um menino e fala que a garota estava namorando (na verdade ela não estava). 

Nesse ínterim, ela vai relembrando com o ex marido as coisas que passaram, os momentos bons e ele vai reconquistando ela e não tem como ela ir embora porque não tem carro, avião, nem nada. Então, ela fica para passar o Natal com eles. Nisso, o namorado dela que também é o chefe dela, vai atrás dela, mas ela não quer deixar de passar a data com os filhos e, de certa forma também, com o ex marido. Ele vai embora, como um soldadinho de chumbo, e ela fica. Nisso, o ex marido comemora o Natal com todos os funcionários e eles se beijam e acabam ficando juntos.   

 


Um pai para o Natal

Se trata de Rebeca, uma psicóloga com muitos seguidores nas redes sociais que acha que o pai a abandonou. Ela está na rua e maltrata o Papai Noel, sem saber que aquele homem foi enviado para fazer bens para a vida dela. As pessoas gravam e ela perde seguidores, porque ela maltratou o pobre velhinho - um idoso. A assessora dela resolve consertar a situação, porque ela começou a perder patrocinadores e clientes dela começaram a desmarcar consultas. Ela vai atrás dele junto com Rebeca para que ela grave um pedido de desculpas e coloque nas redes sociais. Elas o procuram, mas não o acham. 

No dia de Natal, estão ela e a assessora dela preocupadas para encontrar aquele velhinho, o Papai Noel. Aí ele bate na porta delas. Ele vai sem a roupinha de Papai Noel e ela o chama para entrar, sem ouvir o que tem para falar. Ele vai falando algumas coisas que somente o pai dela sabia. Daí ele conta que saiu de casa, sofreu um acidente, ficou 3 anos em coma e somente acordou após 3 anos. Ele foi procurar a casa, mas não achou. A família, não achou. Ficou sem dinheiro, pobre e foi parar no abrigo e, naquele dia, encontrou Rebeca e ela levou ele para a casa dela. Falou que no Natal ele ia passar junto com ela, só que depois o marido dela descobre que a história é verdadeira, sim, e o que pai dela já tinha morrido. 

Quando eles vão procurar o senhor, ele não está mais lá e manda uma bolsa para ela com as coisas que ela gostava e deseja um "FELIZ NATAL" para ela. Nisso, ela larga as redes sociais, pega as coisas dos patrocinadores para doar para a Casa dos Velhinhos e fica sem rede social, sem holofotes e o marido dela volta atrás e não se separa dela, se reconciliando.  

 



Um delicioso Natal

Máximo, um grande Masterchef, mais famoso do mundo, tem rancor do pai, porque acha que ele o abandonou. Ele possui um restaurante e tenta ganhar uma rede de alimentação para fazer as comidas. O pai dele morre e, antes de morrer, entrega uma caixinha para a amiga dele com suas receitas, quando era um grande chef. Antes de morrer, diz que é para abrir só após sua morte. Quando ela abre, tem o contato do filho dele e eles ligam e aí, a assessora, também, do filho dele manda ele ir lá no restaurante, para reerguer os negócios e, dessa forma também, seria reerguido. 

Ele vai, e se apaixona pela mulher que ficou no lugar do seu pai, no restaurante. Então, pensa em vender o restaurante do pai dele, só que como ele se apaixona por ela, resolve não vender e dar de presente de Natal o restaurante para ela. Então, ela ganha a licitação para fazer uma festa e eles ganham a rede de restaurantes para fazer as comidas e dá certo. Ele põe o restaurante no nome dela. Ele fala que é o que o pai faria, se estivesse vivo. 

 


Um Natal para lembrar

Trata-se de um rapaz chamado Sebastián que há muito tempo não vê a mãe dele. Ele encontra uma framboesa para levar para a mãe no mercado, mas vê uma pessoa que leva todas as framboesas e ele fica com raiva. 

Depois ele vai visitar a mãe dele e ela não se lembra dele, acha que é seu esposo, pois tem Alzheimer. Quando vai para a casa da mãe, descobre que quem cuida dela é a moça da framboesa e começa a brigar e questionar o seu trabalho e se ela é enfermeira. Ele quebra o pau com ela e ela diz que não é enfermeira, mas doutora e depois que começou a cuidar da mãe dele, sua mãe se sentiu mais feliz. Ele vai e pede desculpas à ela e eles preparam o a ceia. A mãe dele tem uma crise, pois ela lembra do Natal e a doutora Marta a acalma e ele começa a vê-la com outros olhos e os dois se apaixonam. 

 


Fica minhas dicas! Esses filmes são um ótimo entretenimento para esse dia festivo. J-J


Por: Marilza Luciano, colaboradora especial do JOVEM JORNALISTA
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