Domingo, dia dos pais. E pela primeira vez, na quarta passada, eu cheguei a chorar incontrolavelmente por não ter o meu pai aqui por perto. As lágrimas sairam sem perceber, quando escutava a música Amor do pai do Renascer Praise 17.
Até hoje a pergunta não quer calar: "como seria a minha vida se eu tivesse um pai?". A primeira busca na escola, quando a mãe não pode ir; o dia que comemos qualquer besteira, porque não tinha a comida da mãe; o dia que ele permitiu que eu ficasse o dia inteiro sem tomar banho; as guerras de travesseiro; as brincadeiras de lutinhas; e quando ele permitiu que eu fosse rei, apesar de ser o meu super-herói.
São inúmeras indagações e quando vejo o filme Onde Vivem Os Monstros, que já falei aqui, posso espelhar a imagem do meu pai ausente na figura de Carol, o monstro-líder daquele lugar que Max vai parar.
Carol, para mim, é um pai na dose certa: tem os seus momentos de imaginação com Max, mas tem horas que perde as estribeiras, mas o mais importante: não deixa de amar! Afinal, amor de pai envolve correção, diversão e por ai vai.
Então, a minha homenagem para todos os pais é justamente dois vídeos de um dos meus filmes preferidos:
"Me olho no espelho e te vejo em mim, é impossível não te amar tanto assim".
FELIZ DIA DOS PAIS
Por: Emerson Garcia