sábado, 12 de novembro de 2022

Rádio Bagaralho: Programa 'Você pede, a gente não toca' #14


Olá ouvintes da Rádio Bagaralho FM (Rádio Bagaralho, a rádio do... povo). Aqui quem fala é o locutor Arthur Claro, aquele que é igual porém diferente. Com o oferecimento das Lojas Olhoko Ponto Cão começa agora mais um programa Você pede, a gente não toca!


Arthur: Hoje amanheceu um novo dia e para coroar este dia novo, vou começar o programa com uma ligação.

Luciano: Alô, estou tão feliz hoje e quero ouvir a música Into Another do Skid Row.

Arthur: É pra já, meu caro ouvinte. Vamos tocar 'Into Another' do Blur.




Arthur: Após esta magnifica música, vamos para a próxima ligação.

Karolini: Oi, eu quero ouvir a música Ovelha Negra da rainha Rita Lee.

Arthur: Uma boa escolha. Vamos ouvir agora 'Ovelha Negra' do Letodie.




Arthur: Vejo que o pessoal começou pesadão e, para manter o ritmo, vamos para a próxima ligação.

Vall: Olá, eu quero muito ouvir a música Anjo Azul do Marquinhos Moura.

Arthur: Pode ter certeza que esta música vai abalar e nos fazer rebolar. Vamos ouvir a música 'O meu anjo azul' da dupla Cleiton & Camargo.





Arthur: Saudosos amigos, vejo que este povo esta querendo me fazer feliz com as escolhas musicais, qual será o próximo sucesso?

Helaina: Alô. Quero ouvir a música Natural da banda Imagine Dragons.

Arthur: Uma excelente escolha. Vamos ouvir 'Natural' do Ferrugem.





Arthur: Vamos para o último pedido de hoje.

Denise: Arthur, você pode tocar a música Maison do grupo Dreamcather?

Arthur: Mas com toda a certeza. Vamos ouvir 'La Maison Dieu' da banda 'Legião Urbana'.







Queridos ouvintes, quero agradecer a todos e espero que continuem ouvindo a Rádio Bagaralho. Vocês também podem dar ideias de bandas e cantores para que eu realize uma discografia deles. Peço também que comentem nesse post as músicas que gostariam de ouvir, pode ser qualquer estilo musical. Um bom fim de semana repleto de felicidades. Sigam a Rádio Bagaralho no Instagram (@radiobagaralho). J-J


Por: Arthur Claro

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Quinta de série #serieteners3 #8: Fora de hora - podcast

Pode conter spoilers!





Quinta de série #serieteners3 - A indústria cultural sobre o COVID-19 pelo mundo está no ar com mais uma edição! Hoje trago um podcast em forma de série chamado Fora de hora, exibido entre os dias 9 de junho à 25 de agosto de 2020. A produção é uma continuação radiofônica da primeira temporada de Fora de Hora, exibida pela Rede Globo. Disponível nos principais streamings de rádio - Spotify, Deezer, Google Podcasts, Castbox e Apple Podcast - o programa aborda a pandemia do COVID-19 por meio do bom humor, com uma veia jornalística com base na atualidade e política. O podcast conta com Paulo Vieira, Renata Gaspar, Caíto Mainier e Marcelo Adnet; com participação especial de Luciana Paes e Luís Lobianco. Fora de hora - podcast tem direção artístico de Lilian Amarante e redação final de Maurício Rizzo e Caíto Mainier. A produção contou com 12 episódios, de em média 24 minutos. Eles foram disponibilizados às terças-feiras, nos streamings de áudio e na Globoplay





O intuito é fazer com que o programa seja um jornal fictício com base na realidade em formato de áudio. Assuntos atuais, como a política na pandemia, dia a dia dos brasileiros, protocolos sanitários contra o COVID-19, além de memes, são tratados de maneira sarcástica e bem-humorada. As situações no programa são bem absurdas, mas com certeza geram algum tipo de identificação com o que vivemos e temos vivido. Os produtores alertaram: "Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência"


A versão radiofônica possui um ritmo diferente do da TV, pois a precisão e a justiça na rádio devem ser maiores. Além disso, não há recursos visuais, então a empostação de voz, a forma como uma notícia é contada e a própria fala devem ser fatores preponderantes para  a transmissão de ideias. Paulo Vieira falou mais desse projeto:

“O podcast permite essa abrangência. O público viaja mais com você. Vai ser muito divertido brincar com essa liberdade dentro do universo do Fora de Hora, que continua sendo um jornal com gente muito doida, com um humor crítico e sarcástico.”




Produzir um programa de rádio tem suas particularidades. Você pode, por exemplo, utilizar a imaginação e dizer coisas que não estão acontecendo de fato, como falar que uma pessoa está pelada no universo. A graça está justamente nesse uso de recursos. Gravar um podcast, também, permite utilizar diversas ferramentas, como a gravação do programa com cada um dos envolvidos de sua própria residência. A gravação remota foi bastante utilizada nesses tempos pandêmicos. A atriz Renata Gaspar, ressalta a importância das ferramentas virtuais que ajudam desde nos ensaios até nas leituras e gravações. Ela disse o seguinte:

“Temos a sorte de hoje termos diversas ferramentas para que isso aconteça e que a comunicação não se perca. Cada um em sua casa, mas fazendo tudo junto. Gravamos juntos on-line e gravamos nossas vozes separadamente também pra que nada se perca. Estamos cada vez mais aprendendo a ser um coletivo sem estar fisicamente juntos. É algo que vai se pegando com a prática. Estamos investindo também na interação entre nós apresentadores. Pegamos um tema e conversamos sobre ele por um tempo. Teremos alguns quadros novos, que têm a ver mais com o formato em áudio, entre as novidades.”










A dinâmica do podcast relembra o formato original do programa, com Paulo e Renata como âncoras, mas agora com a ancoragem de Pedro Resedá, interpretado por Caíto Mainier. Os apresentadores recebem convidados, sempre interpretados por Marcelo Adnet, Luciana Paes e Luís Lobianco, que utilizam suas criatividades para interpretar personagens para lá de excêntricos e divertidos, alguns baseados na vida real, como o presidente Jair Bolsonaro, o Juiz Sérgio Moro, entre outros. 

A ideia foi a de trazer temas quentes e atuais daquela semana em questão, sem perder o timing e gravando o mais perto da exibição possível. Como falado, a produção apresenta situações surreais e absurdas, mas com muito fundo de verdade. 

O quadro Notícias tristes da semana retorna e também há a adição de quadros novos, que tem mais a ver com o formato em áudio. A sanitarista Clarissa Girão e o sabe-tudo Miltinho Figurante, personagens já conhecidos do público, estão de volta. 


O grande destaque dessa temporada são as dicas sobre como combater o coronavírus com a sanitarista Clarissa Girão, interpretada por Luciana Paes. Ela mais aterroriza, que informa, mas sabe divertir mesmo em meio à um cenário de caos. Ela se diz ser a sanitarista mais bem preparada do Brasil. Será que é mesmo?! 

O programa é muito bem feito, trazendo vinhetas, bom enredo e montagem. Ouvi esse podcast durante as minhas viagens de ida e vinda do meu trabalho e me diverti bastante. Esse estilo de comunicação apresenta uma nova linguagem para o humor, possibilitando maior tempo de aprofundar um tema, com dinamismo e criatividade. Enquanto ouvia os episódios, ia viajando junto com os apresentadores. Essa viagem foi uma experiência muito divertida e única. Em tempos de pandemia, foi uma válvula de escape ver essa situação caótica de uma forma mais leve. Paulo Vieira, por exemplo, viu nessas gravações sua salvação. Ele disse o seguinte, na época:

"O trabalho tem me salvado muito nessa quarentena. Eu não conseguiria ficar em casa pensando na vida. Acho que já teria enlouquecido.”




Esse foi o Quinta de série de hoje! O podcast Fora de hora pode ser ouvido de forma completa nesse link no Spotify. J-J



Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Encontrar a honestidade tem um preço




Encontrar a honestidade hoje em dia é difícil. Ser honesto, então, nem se fala. Parece que ela é artigo de luxo ou cafonice e nada politicamente correto. É tão assim, que encontrá-la tem um preço e não digo um preço quantitativo, mas você precisa persistir e ter tempo se quiser encontrá-la. 

Por volta do início de junho desse ano, encontrei a honestidade, com muita persistência e luta! Já há algum tempo, o liquidificador da minha mãe parou de funcionar, sem mais nem menos. Um liquidificador de excelente qualidade, que nunca tinha dado problema e que possui não menos que 10 anos. Resolvi levá-lo em uma assistência técnica. Cheguei lá, minutos antes de abrir. Fiquei a aguardar perto, até dar o horário. Quando deu o horário de abrir, me direcionei até a loja que ainda estava com as portas entreabertas. Me abaixei e vi que tinha uma moça no balcão. Então, perguntei:

- Moça, que horas a loja abre?

Ela, já toda mal humorada disse:

- A loja abre às 9 horas! Você tem que aguardar!

Eu respondi, calmamente:

- Já são 9 horas.

Ela, sem me dar nenhum crédito, olhou para um relógio perto e percebeu que tinha dado essa hora. De cara fechada, pediu para um moço abrir a loja. Entrei, já com medo da mulher e preocupado. Tirei o liquidificador da sacola, coloquei no balcão e disse:

- Esse liquidificador parou de funcionar e gostaria de saber o que houve com ele.

Ela, sem ao menos abrir, ou pedir para o técnico abrir (Já que não era técnica), olhou para o liquidificador e nem pegou nele e disse:

- Ah! Isso é motor! Nem compensa arrumar. É melhor comprar outro aparelho, porque um motor desse fica R$ 350!

Respondi:

- Moça, não pode ser uma peça que soltou? Uma alavanca, ou algo assim?

- Não, é o motor!!

- Tá bom. Obrigado.

Coloquei o liquidificador dentro da sacola de volta e saí desesperançado. "E agora, o que vou fazer?! Um liquidificador bom desses, estragar assim?". Então me lembrei de outra assistência técnica, por sinal de mesmo nome daquela e que era bem mais perto da minha casa. "Quer saber, vou nessa assistência! Não tenho nada a perder mesmo!".

Ao chegar lá, já senti a diferença começando do atendimento. A moça me atendeu muitíssimo bem e ainda chamou o técnico para ver o liquidificador. Ele analisou o aparelho e o abriu na minha frente. Quando abriu, logo percebeu o problema. Era uma chave que estava desgastada ou algo assim... Então, me disse:

- É apenas uma chave que vou ter que trocar. Fica R$ 80. Posso trocar agora e você já leva o liquidificador!

Respondi:

- É só uma chave? Acabei de vir de uma assistência técnica que tem o mesmo nome que essa e fui muito mal atendido e a atendente disse que era o motor.

O assistente técnico disse, atônito:

- Sério? E aonde fica essa assistência técnica?!

[...]

Concordei que ele podia arrumar o liquidificador. Afinal, sairia no lucro. Entre ficar sem liquidificador e/ou gastar R$ 350, preferiria gastar R$ 80 e ficar com o aparelho funcionando perfeitamente. De pensar que talvez a assistente técnica mal humorada (E por que não dizer, desonesta?!) queria mesmo que eu vendesse o liquidificador pra ela a preço de banana, para ela consertar e sair no lucro, fazendo acreditar "que não compensava arrumar o produto e que se arrumasse sairia no prejuízo".



Mas há pessoas e pessoas no mundo. Essa história real me fez refletir que ainda existem pessoas honestas, mas encontrá-las tem um preço. Precisei ser perseverante, não acreditar em primeiras opiniões e gastar tempo e disposição para encontrar, mas encontrei. Essa segunda assistência técnica a recomendo para todos, até mesmo de olhos fechados. Atendimento, organização, simpatia com o cliente, honestidade e uma série de outras coisas: NOTA DEZ! Mas a primeira, não recomendo... Lá você encontra mal humor, respostas secas, patadas, esperteza, desonestidade... NOTA ZERO! Poderia fazer uma reclamação da primeira assistência técnica no Reclame Aqui, mas estou mais light de "colocar a boca no trombone" por qualquer coisa. Mas fiz questão de colocar o relato aqui no JOVEM JORNALISTA

Trago boas novas para você que leu esse texto: a honestidade e pessoas honestas ainda existem! Ainda há pessoas dignas, honráveis, decentes, que não mentem, não fraudam, não enganam. Que são verdadeiras, por mais que possam sair no prejuízo! Você também pode optar por ser honesto. Que o jeitinho brasileiro não faça parte de você! Você só tem a ganhar com isso. J-J


Por: Emerson Garcia

sábado, 5 de novembro de 2022

5Q: Psycho (1960)

Pode conter spoilers!







Moral

A amabilibilidade pode se tornar em psicopatia. Desconfie de tudo ao seu redor e das aparências. Um abismo chama outro. E amor pode ser confundido com devoção obsessiva. 

Cena boa

A cena do chuveiro por toda suspense e tensão que ela traz. É uma das grandes cenas memoráveis de todo o cinema. Não tem como você não se sentir tenso e com medo ao assisti-la!

Cena ruim

Não tem como se frustrar com esse longa, ele é muito interessante. Se pudesse citar uma cena ruim, seriam as iniciais, por serem lentas, mas é totalmente compreensível, pois seu autor vai montando a tensão no decorrer. 

Perfil

Marion Crane é uma secretária que promove um roubo na imobiliária aonde trabalha de U$S 40 mil dólares com o intuito de se casar e iniciar uma nova vida. Ela decide fugir, mas, durante a fuga, uma forte tempestade cai, fazendo ela errar o caminho e chegar a um velho hotel, chamado de Bates Motel. O hotel é administrado por um jovem gentil e atencioso chamado Norman Bates. Ele a atende muito bem, de forma amável. Em sua estadia no hotel, Marion escuta a voz da mãe de Norman, que não quer, de forma alguma, a presença de uma mulher estranha por ali. Norman, nutre um forte respeito e temor por sua mãe. Mesmo assim, Marion decide ficar hospedada e passar a noite no local. Marion presencia Norman discutindo frequentemente com sua mãe controladora, mas o que ouve é algo tão bizarro, que o que ela teria que fazer mesmo é temer o perigo que está ao seu redor! 

 

Opinião

Psycho (Psicose) é um filme de 1960, ainda nas cores preto e branco. Icônico e emblemático,  ainda é memorado após 60 anos de sua exibição. É uma das produções mais conhecidas do mestre do suspense, Alfred Hitchcock. 'Psicose' prende a atenção do início ao fim, seja por conta da tensão que Hitchcock proporciona, com trilha sonora que produz medo e um movimento de câmera perturbador, como também os segredos que permeiam os protagonistas Norman Bates e Marion Crane. Não é preciso que o filme seja colorido para prender a atenção. O longa mudou a vida de Janet Leigh completamente. Ela começou a receber cartas de pessoas que diziam que fariam o mesmo que Norman Bates fez com ela até o dia de sua morte em 2004, deixando-a apavorada. O FBI teve que intervir. Janet não via mais um simples banho no chuveiro como algo normal. O longa rendeu muitos frutos e elogios, como a produção da série Bates Motel (2013 - 2017) que contou mais da vida de Norman Bates pré Marion Crane, até chegar na icônica cena do chuveiro. A série foi bastante elogiada e o intérprete Freddie Highmore também. O longa é considerado o melhor de Alfred Hitchcok por ter sido ousado, ultrapassando as expectativas  e convenções do gênero de suspense. Ele recebeu dois prêmios, são eles: Globo de Ouro (1961) para Melhor atriz coadjuvante (Janet Leigh) e Prêmio Edgar (1961) por Melhor filme. 'Pshyco' me deixou com medo, perplexo e com o coração na boca a cada instante. A trilha sonora é de arrepiar, assim como as cenas! Me choquei pela exibição da violência, sexualidade, obsessão e psicose em tela, em 1960! O filme nos faz refletir sobre doenças mentais e psíquicas e sobre o que um ser humano é capaz de realizar. A loucura tem várias roupagens e a desse filme vai te surpreender! J-J



Por: Emerson Garcia

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