sexta-feira, 26 de março de 2010

Qualquer semelhança...

O novo clipe de Lady Gaga, Telephone, mal foi lançado e já é alvo de críticas, tanto positivas como negativas. Gaga retornou com algo sensacional mesmo!!! Mas também, tem sido criticada negativamente por causa do apelo sexual que existe no clipe. Salvo essas críticas, a cantora está sendo acusada de ter plageado o clipe Imma Be Rocking That Body, de Black Eye Peas. Pois é, bastante coisa para a pop star se preocupar!!

Eu vi os dois clipes já, e é bem verdade que existam partes semelhantes.





Mas aí é que está: são partes bem pequenas do clipe, não é na totalidade que a Gaga "copia". Acho que foi de forma não intencional, até porque as histórias dos clipes não tem nenhuma semelhança, eu digo sem medo de errar! Qualquer coisa vocês façam o tira-teima.

De qualquer forma, eu ainda acho as roupas, o estilo e as histórias da Lady Gaga bem singular. (JJ)


Por: Emerson Garcia

sexta-feira, 19 de março de 2010

Super Emos

O termo 'emo' que muitos conhecem hoje, no final da década de 70 era conhecido como o estilo hardcore, que siginifica 'núcleo duro' ou 'casca grossa'. O ritmo desse estilo musical é mais lento e açucarado em oposição ao Rockin and Roll.

Hoje os emos são vistos como seres emotivos, retraídos e até mesmo agressivos, e por que não dizer gay's. Ao meu ver, estilo não precisa, necessariamente, interferir em personalidade. O preconceito contra os emos é tão grande que o site Commics Alliance divulgou uma série de imagens criadas por JSalvador Design.

As imagens são de super-heróis famosos de hq's que se apresentam como emos. Tem Homem-Aranha, Batman, Super Homem, Mulher Maravilha, entre outros. Eles se apresentam de cabeça baixa, com a auto-estima negativa e com cabelos repartidos. Cada um deles diz uma frase negativa em inglês. Os nomes dos super-heróis me parece que estão no diminutivo.



Há quem se interessa pelos bonecos. Para esses, os 'super emos friends' estão disponíveis no site Etsy. São 12 personagens e cada um é vendido por 20 doláres. Se apaixonados por hq's se interessarem por personagens emos, está aí.

No meu caso, eu não me interesso por esses bonecos! Achei a ideia preconceituosa e que com o auxílio desses produtos vai deixar a sociedade mais preconceituosa ainda com relação aos emos. Como eu disse, caráter não se mistura com estilo. Não se julga uma pessoa pelo que ela veste, e sim pelo que ela é. (JJ)



Por: Emerson Garcia

terça-feira, 16 de março de 2010

Dom do olhar: Elena Kalis


























As fotografias acima são da fotógrafa Elena Kalis que resolveu brincar com o tema Alice no País das Maravilhas dentro d'água. Kallis reside em Bahamas e tem fama de tirar fotos subaquáticas. Eu pelo menos nunca tinha visto nenhum artista que fosse por esse viés.

O ensaio chama-se 'Alice in WaterLand' e está um verdadeiro primor. Mais do que fotos, o trabalho da autora é uma obra de arte, que envolve cores, detalhes e reflexos.

Merece aplausos, né?!
(JJ)


P.S.: Hoje estreei um quadro novo: 'dom do olhar'. Agora sempre estarei trazendo fotógrafos que tem o olhar interessante, artístico e diferente. Gostaram do quadro?

Por: Emerson Garcia

sábado, 13 de março de 2010

CQC de volta!!

Na próxima segunda-feira, 15, o programa de jornalismo com humor retorna na Band! Sei que muitos estão ansiosos para isso, pois as segundas-feiras sem CQC ficam tão sem graça, não é mesmo?!





A terceira temporada de CQC traz muitas novidades. A primeira delas é o cenário. Agora, o cenário está todo branco, mais clean e bem tecnológico.

Outra coisa são os novos quadros. São eles: "Trabalho Forçado", "Cidadão em Ação", "Luque Responde" e "As Piores Notícias da Semana". Além disso, o diabo em forma de guri, Danilo Gentili, vai tomar as rédeas do "Proteste já", no lugar do Rafinha Bastos e a Mônica Lozzi cobrirá as matérias aqui em Brasília ( "¬¬).


Agora, eu vou falar um pouco dos novos quadros:

- Trabalho Forçado: um famoso é convidado a fazer um trabalho que nunca fez na vida. Quem pensou em ver Boris Casoy como gari levanta a mão \o. O quadro será comandado pelos cqc´s Rafael Cortez, Oscar Filho e Felipe Andreoli.

- Cidadão em Ação: funciona como uma pegadinha para a população. A ideia é testar a reação das pessoas ao redor com relação a vários temas polêmicos.

- Luque Responde: Marco Luque procura responder a perguntas dos telespectadores sobre o que pensa a humanidade. O quadro promete bastante gargalhadas, porque Luque é Phd, gente.

- As Piores Notícias da Semana: vai tratar de assuntos quentes, que acabaram de acontecer.

Foi divulgado um vídeo que celebra a volta do programa. E eu juro que ri muito com ele! '2010 é um ano de mudanças no CQC'. Junto da mesma cara de pau de sempre, os nossos cqc's mudaram de aparência e estilo! Tas está cabeludo, Luque está nerd, Rafinha está um anão, já Oscar Filho alto e com uma cirurgia no nariz, Andreoli de chapinha, Mônica Lozzi virou bruxa, Rafael Cortez como pegador e Gentili com uma voz irresistível. Achei criativo o vídeo de promoção. Para quem quiser visualizar isso, clique aqui.

É isso! Agora aguardar até segunda para ver esses caras de pau de volta!

Por: Emerson Garcia

terça-feira, 9 de março de 2010

Roubolation tion tion

Quem já ouviu a música rebolation?! É claro que todos já. Você pode gostar ou odiar a música, mas garanto que a conheça. Durante o carnaval a música foi sucesso na Bahia e no Brasil inteiro. Agora, já não mais se fala na versão original, e sim na versão política da música. Roubolation é a nova sensação!






E não poderia ser mais apropriado né?! O governo do DF, a pouco, praticou o roubolation com bolsas cheias de dinheiro, cuecas recheadas de verdinhas, suborno, compras de panetone, entre outras coisas mais. Mas o que vale é que esses roubos foram televisionados e abriram os olhos da população não só local como nacional.


Em ano de eleição, o vídeo é atual. Não pelo fato de fazer apologia ao roubo, às promessas e à enganação, como parece ser, mas sim abrir os olhos da população de forma elucidativa e alegre, como o que disse nesse post. Nesse ano de eleição devemos exercer a nossa cidadania. Não é possível que os acontecimentos recentes não signifiquem nada.


A justiça já vigorou para alguns políticos que praticaram o roubolation. O governador Arruda foi preso; Paulo Otávio foi afastado, assim como muitos outros. Muitos já enfrentaram o paredão e sairam, mas há alguns que ainda estão por aí. Olho vivo neles!



"O roubolation é bom, bom
O roubolation é bom (3X)
O roubolation é bom, bom
E se você confirmar fica melhor!"
Espero que o roubolation só seja bom na música. Espero que o seu voto seja bom e faça a diferença. #ficadica (JJ)


Por: Emerson Garcia

domingo, 7 de março de 2010

Mulheres de fé



Para comemorar o dia internacional da mulher, que acontece amanhã, resolvi resgatar uma crônica que fiz no 1º semestre da faculdade sobre as mulheres quilombolas. Claro, é um texto bem específico, mas creio que exista conceitos e maneiras de viver que é importante para qualquer mulher. Aprecie:



"Estas são as mulheres quilombolas, mulheres grandiosas. Este é o seu trabalho: o artesanato.
Do pequeno ouriço da castanha-do-Pará à grandes obras de arte. Um artesanato que vai além dos preconceitos e das forças femininas...

Mulheres de fé que entram nessa coleta, nesse jogo.

O deslocamento e a longa caminhada pela mata que acaba com qualquer cansaço. A escolha do ouriço da castanha-do-Pará.

O inajá, o tucumã e o açaí que se transformaram em peças artesanais.Elas não deixam de lado a preservação da natureza.Elas assumem uma atividade masculina e podem ser consideradas de “homens de saia”.Isso é preservação, isso é escolha, isso é mulher". (JJL)

Por: Emerson Garcia

quinta-feira, 4 de março de 2010

Os mitos e símbolos de 'Vestida para Casar'

*Texto de Teorias da Comunicação em que se analisa teorias e produto.

O filme Vestida para casar (27 Dresses, 2008) é uma comédia romântica que procura traçar o perfil da mulher que sonha em se casar, tendo como foco a representação do casamento. O presente texto, portanto, confrontará o produto com duas teorias. A primeira são as Representações sociais que elaboram comportamentos e comunicação entre indivíduo. A segunda é a Cultura da Mídia que, de forma conectiva às Representações Sociais, procura compreender figuras, conceitos e imagens veiculadas na mídia. Essa teoria virá para auxiliar a primeira, visto que a Cultura da Mídia corrobora com as Representações Sociais, no sentido do grupo ou indivíduo estar sempre sobre o controle de uma ideologia dominante, que é imposta por meio de representações.

No filme, o casamento é representado como algo bom e importante. A protagonista Jane (Katherine Heigl) é uma típica mulher que sonha em se casar algum dia. Tanto é que no filme observa-se a paixão dela por casamentos. Foi madrinha de 27 matrimônios, sempre gostou de artigos sobre o tema e sempre ajudou suas amigas-noivas na preparação da festa.

Vários símbolos podem ser citados com relação ao casamento, e que remetem a ele, como o buquê, os vestidos de madrinha e o vestido de casamento da mãe. No caso do buquê há todo um mito de felicidade e realização amorosa. Existe uma magia nos casamentos para ver quem vai pegar o buquê. No filme esse conceito está bastante presente quando Jane e outras mulheres se aglomeram em busca de sua felicidade.



Os vestidos de madrinha significam transferência de felicidade. Na maior parte do filme Jane se preocupa primeiramente com a felicidade dos outros e depois com a sua. Ela é capaz de abrir mão da sua felicidade para ajudar suas amigas. “Se para apoiá-las (as noivas), como damas de honra, eu tiver que andar na neve de uma montanha nos Alpes ou ajudá-las a chocar uns pintinhos então eu faço”.

Já com relação ao vestido de casamento da mãe observa-se o desejo de felicidade hereditária. Se a mãe, ao usar o vestido, foi feliz, é certo que a filha também será. Isso demonstra uma distorção no objeto representado, ou seja, acentua-se a característica positiva do casamento em detrimento dos percalços que este pode vir a passar.

De forma análoga, o filme evoca uma característica da Cultura da Mídia. Trata-se dos produtos midiáticos que procuram sempre acentuar, excluir e silenciar ideologias. No filme, a protagonista é apaixonada por matrimônio, independentemente de qualquer coisa. Ela é uma moça que adora as histórias de amor, os pedidos malucos e o noivado. E mesmo, que passe por uma decepção amorosa, nunca se curva perante seu desejo: o de ser a noiva que subirá ao altar.

“Um dia, só Deus sabe o dia, será o meu dia e essas pessoas estarão lá”. Quando Jane diz isso ela vê o seu sonho se concretizando. É como se o propósito de vida, que ela fala desde o início, já tivesse sido concluído. Ela deixaria de ser a “dama de honra perpétua” e passaria a ser a “noiva do altar”.

É possível analisar o filme a partir do estudo cultural crítico que indica o modo como a cultura fornece material e recursos para a construção de identidades. Percebe-se que o desejo da protagonista ajuda na criação de identidades de muitas mulheres. Assim como Jane, há muitas moças que sonham em se casar, que sonham com uma festa de casamento mágica, que almejam seus príncipes encantados e pretendem ser felizes por toda eternidade.

A Cultura da mídia diz que a narrativa dos produtos midiáticos consegue seduzir o espectador. Jane influencia as mulheres quando diz: “Sabe quando a música começa e a noiva faz a grande entrada e todo mundo se vira para olhar? Eu olho para o noivo, porque o rosto dele diz tudo, sabe? O amor puro. É disso que eu gosto”. Elas passam a se identificar com a protagonista e sonham em ver os rostos de seus noivos felizes e amorosos. A ideologia desse filme, e de tantos outros, busca satisfazer os desejos dos espectadores, fazendo com que eles se comportem de acordo com aqueles valores.





O filme possui representações tradicionais acerca do casamento, passando por vários símbolos, como o ícone de amor eterno, verdadeiro, remetendo a outros, como a felicidade, o lar e a maternidade. O que se percebe é que o produto não se enquadra no perfil de mulher feminista, independente e despreocupada com o casamento. Ele vem na contramão dessa análise.

Ao final do filme, Jane consegue realizar seu desejo, ao qual ela chama de “propósito de vida”. Encontra seu príncipe encantado e se casa, abdicando de todos os 27 vestidos de madrinha que significavam felicidade transferida. Agora, ela busca sua própria felicidade. O conceito de happy end é presente no produto, ao ideologizar que a heroína apaixonada sempre se casa, sempre encontra seu príncipe encantado, demonstrando uma relação-fantasia para o público.



Conclui-se que todas as cenas do filme são dotadas de paleomssíbolos, ou seja, de imagens carregadas de drama e emoção que influenciam diretamente no comportamento das pessoas, criando modelos de ação, moda e estilo.
*
Neste texto utilizaram-se métodos de interpretação de mitos e símbolos que trazem à tona significados ocultos, latentes e sublimares. Portanto, a analogia entre as Representações Sociais e a Cultura da Mídia foi possível visto que, de acordo com Denise Jodelet, “as representações circulam nos discursos, são trazidas pelas palavras e veiculadas em mensagens e imagens midiáticas”. (JJ)


Por: Emerson Garcia
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