domingo, 31 de maio de 2009

Maísa: a criança grande

Como o fenômeno que eu já apresentei aqui, Maísa, a criança grande, é felomenal como diria Geovanni Inprotta. A menina de 7 anos é conhecida pelo Brasil inteiro, é alvo de discussões também, e mesmo que tenha quem a odeie, assim como Stefhany, não pode dizer que nunca ouviu falar da baixinha ou que nunca falou dela. Mesmo assim, para aqueles que nunca viram esse furacão ofereço-lhes um vídeo do youtube.

Para a primeira hipótese que diz que a maioria ou quase todos já ouviram falar da menina, é visível que blogs como Relativizando Absurdos (que inclusive é um blog muito bom, recomendo!) e UpDavi, já falaram de Maísa é só ir e conferir.

Nos últimos dias a tríade Maísa X Sílvio Santos X Justiça entraram em colisão por causa de dois episódios que ocorreram com a menina. É que Maísa em dois programas do qual participa veio a chorar e se machucar. Por causa disso, a Justiça caiu em cima de Sílvio Santos alegando que ele estava expondo a mocinha e não dando o cuidado necessário a ela.

Gente, venhamos e convenhamos que Maísa é uma criança. Tudo bem que ela está exposta e tem algumas responsabilidades (apresenta um programa infantil). Talvez isso faça dela uma “criança grande”, como já falei no início do texto, e também, seja ruim para ela por não estar se portando como uma criança, puramente. O fato, leitor do JJ, é que independente de tudo, Maísa tem apenas 7 anos, tem sentimentos, é sincera, gosta de brincar e se divertir. E como uma criança é natural que tenha atitudes infantis, como por exemplo, ter medo de maquiagens de monstro (ou quem nunca teve um medo na infância?).

O episódio, na minha opinião, foi passageiro. O que a Justiça fez de tirá-la do “Pergunte a Maísa” é uma atitude no mínimo infantil, mais infantil do que a própria garotinha. Não vejo nada demais uma criança chorar. O que muitos estão questionando é que Sílvio Santos não deu o cuidado a essa menina, o que é questionável pois a relação dos dois é super boa, divertida. Maísa, no segundo episódio que fez ela sair do ar, disse: “Eu gosto muito de você, mas vou ter que sair”.

A justiça está condenando o apresentador e dono do SBT. Para mim é uma atitude desnecessária. O que vale é a relação paterna que os dois tiveram e tem. Existem casos mais sérios, como o abuso sexual infantil (dia 18 de maio foi feito para isso) e a Justiça simplesmente não liga. Agora o que eu quero que ela responda é em que sentido Maísa foi abusada? Isso serve para reflexão. (JJ)

Boa semana a todos!

Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Brinquedos infantis?!

Estava pesquisando imagens para um projeto de Design Gráfico para Jornalismo quando me deparei com outra situação bizarra, já não bastasse a que você viu aqui. Pois é... coloquei lá no Google "brinquedos infantis" e cliquei em imagens quando veio uma série de imagens que algumas julguei óbvias e outras nem tanto. Nesse caso fui na segunda opção.

É um brinquedo que está longe de ser infantil, angelical e inocente. Na minha opinião, é um brinquedo para adultos e espero que não seja vendido às crianças.

Outra coisa: qual a funcionalidade desses bunequinhos tão meigos que tem um diferencial (estão com seus órgãos genitais a mostra)? Bem... na minha opinião é para ensinar adultos a procriarem. Mas considerando a hipótese, se, um dia, um brinquedo para adultos for parar na mão de uma criança inocente - a maioria que eu conheço é - creio que finalmente chegará o dia em que elas entenderam que não nasceram "de uma sementinha que o papai delas plantou na barriga da mamãe!"

Veja a imagem e comente o que vocês acham: e aí isso é para crianças e/ou para adultos?



A imagem é de um blog chamado "Mentes Modernas", nome um tanto quanto sugestivo se vermos o giro de 360º que o mundo tem dado. (JJ)

Por: Emerson Garcia

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Tem como ser pior?

Estava procurando uma notícia para confeccionar o infográfico da disciplina Design Gráfico de Jornalismo, quando me deparei com uma situação bizarra, no mínimo. A notícia que fazia parte da editoria "Mundo Bizarro" que você vê aqui... fala de um acidente em que um jovem de 16 anos pega o Mustangue do pai -jovens não sigam esse exemplo!- coloca mais de 137 Km/h -acreditem se quiser- e detona, literalmente o carro, em três etapas, que inclusive serviu de base para o meu infográfico.

Após acelerar ferozmente o carro, o jovem bate em um muro. Não bastasse bater o carro ele atravessa o muro -pasmem! eu falei que essa situação era bizarrenta. Não sei como ele fez isso, mas ele passa pelo muro de concreto e salta uma piscina -difícil de acreditar, e eu achando que isso só acontecia em filmes de ação. Vocês acham que acaba por aqui né? Pois eu digo que não... ele salta a piscina -nossa queria esse carro, parece possante- e invade a sala de uma casa!

O rapaz não teve danos maiores. Não sei o que seu pai fez numa situação dessas, confesso que não saberia o que fazer. O rapaz foi levado para um hospital (estava inconsciente).

Ah! Detalhe: o motorista estava sem habilitação...

Recado para os pais: Não deixem seus filhos pegarem seus carros nem que seja para colidir com um muro, pular uma piscina ou invadir uma sala de uma casa. (D.G.J.*)

É cada uma viu?


D.G.J.*: Designer Gráfico Jornalista

Veja como ficou o infográfico em duas versões:






































Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Esteriótipos [Brasília e Rio]

Certos esteriótipos já são manjados. A gente que mora em Brasília sabe bem o que é viver e sobreviver na capital do país. Talvez nos sentimos ofendidos com coisa do tipo: “lá só tem ladrão” ou “lá não tem praia”. O fato é que não se tem como evitar essas etiquetas que colocam na gente.
Falando desse assunto aqui eu me lembrei de um texto que um professor passou no segundo semestre: “O que é ser de Brasília”. Vou destacar alguns pontos do texto (ao lado os meus comentários):

- Ouve dizer “é bem pertinho” e pensa tranquilamente em 50 Km. Como os lugares em Brasília são longe. Um clube perto da gente? Nem pensar... Teatros? Só lá no Plano.
- Acha que de mar o nosso céu não tem nada, e na primeira oportunidade dá uma escapada para praia. Só se for a prainha né?
- Odeia quando chegam os seus parentes querendo conhecer a torre e a esplanada. Também são os únicos lugares que a gente pensa em visitar quando se fala em Brasília.
- Sabe, perfeitamente, o que significa quando alguém diz “Eu moro no Lago”. A pessoa que fala isso pode até não estar querendo ofender, mas quem não mora se sente ofendido, somos um só povo, porque segmentar tanto Brasília?
- Vê crianças gostarem tanto de descer para brincar “debaixo do bloco”. Hoje em dia elas nem descem mais do tanto que estão enjoadas. Devia ter mais opções para elas de diversão.

Foto por Emerson Garcia

É bom termos uma identidade própria, algo que nos identifique. Ser de Brasília é ser do Brasil inteiro. É ser do norte, do sul, do sudeste. A vantagem que nós temos de viver aqui é que conhecemos a cultura de todo país por sermos essa mistura de gente, de comida e de costumes.

Na teledramaturgia, vemos a mesma coisa. Eu, por exemplo, identifico 3 tipos de Rio de Janeiro. O de Manuel Carlos, o de Gilberto Braga e o de Agnaldo Silva. E o melhor de tudo isso que podemos ver uma tríade de facetas do Rio de Janeiro. Não o resumindo a “Cidade Maravilhosa” e muito menos a “Cidade Violenta”.
Rio bossa


O estilo de Manuel Carlos em suas novelas, vamos pegar como exemplo “Mulheres apaixonadas”, é a cidade matutina, a cidade ensolarada, as praias, as pessoas. Há uma toda ambientação de mostrar um Rio de Janeiro turístico e um lugar agradável para se viver. A trilha sonora das novelas de Maneco é tipicamente bossa nova, aquele ritmo que nos faz levar a um bem-estar e que identifica essa cidade. Engana-se aquele que pensa que o autor só mostra esse lado turístico, do Corcovado, do Leblon, das praias de Copacabana.

Por outro lado, há uma preocupação do autor de mostrar a violência nessa cidade –apesar da característica de seus personagens serem típicos de classe média e a região do Leblon. Um capítulo da novela “Mulheres apaixonadas” que mostrou essa violência, tanto da parte de bandidos como de policiais, foi o assassinato de Fernanda (Vanessa Gerbeli). Essa cena comoveu, parou e mobilizou não só os cariocas como todos os brasileiros.

Rio night


O Rio de Janeiro de Gilberto Braga é mais noturno, festeiro e glamuroso. Na novela “Paraíso Tropical” vimos o núcleo de mulheres da noite, como Bebel (Camila Pitanga), que lutam para ganhar a vida pelos calçadões da cidade, assim como um núcleo de ricos, como Maria Clara (Malu Mader), de "Celebridade", ganhando muito dinheiro, famosa e poderosa. O Rio de Janeiro, deste, também é corrupto, vemos Olavo (Wagner Moura) e das noites de dança na gafieira.

Rio da baixada

Atualmente a novela “Senhora do destino” ambientada no Rio de Janeiro mostra um Rio mais periferizado. Aqui Agnaldo Silva percorre o caminho oposto ao de Manuel Carlos, o Rio de Janeiro dele é de favelas, Baixada Fluminense, popular, se assim podemos dizer. Aqui o autor muda o olhar para aquelas pessoas mais pobres, sem poder aquisitivo. Vemos a protagonista Maria do Carmo (Suzana Vieira) como a nordestina lutadora que venceu e é uma mulher de negócios.


Personagens populares como Maria do Carmo, Giovanni Inprota (José Wiker) –isso é felomenal- compõem o povo humilde, ao mesmo tempo carismático do Rio. O autor usa, de maneira sábia, a Baixada Fluminense, assim como o samba –que caracteriza e segmenta o Rio- como as ilustrações desse “Rio da baixada”.O núcleo da escola de samba é rico no sentido de pessoas de classe baixa trabalharem na confecção de alegorias, carros alegóricos e possuírem lugar de destaque na novela, fazendo “samba de gente de bem”.Lembro-me da abertura da novela "Duas Caras", a construção, passo-a-passo de uma favela feita com materiais recicláveis, como papelão, plástico, além da trilha sonora, algo como "Eu acredito é na rapaziada", que só demonstra o estilo de Aguinaldo Silva.





*Você pode ser do Rio ou de Brasília, mas sempre alguém vai te taxar de acordo com o lugar em que vive. Isso, se for positivo, é bom, porque te identifica e mostra o que você é - talvez você nem saiba direito a história da sua cidade ou país- mas, por outro lado, quando esses esteriótipos são maldosos, no sentido de discriminar o lugar em que você vive, ou então de mostrar alguma coisa que não condiz com a sua realidade e a região que você mora, isso pode ser considerado um crime. (JJ)


Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Atchim!

Se algumas pessoas podem ser alocadas no rol de "Sem ciência" eu colocaria José Serra, o governador do estado de São Paulo. Que o mundo está cansado de ouvir falar da gripe suína todos já sabem, agora o que muitos não sabem é como um representante político pode ser tão superficial e mal informado sobre esse assunto. Eu, que faço jornalismo, bem sei que devemos nos aprofundar no assunto, senão, como diz Copélia do Toma lá dá cá, prefiro nem comentar!

O vídeo que vocês veêm aqui é uma entrevista de José Serra, que muito sabiamente falou o que causa a gripe A, como assim também é conhecida. Só espero que com esse vídeo a gente tome mais cuidado com o espirro dos porquinhos (nem sabia que eles espirravam, rs). (JJ)

Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 6 de maio de 2009

I love "Grey´s anatomy"

Uma das melhores séries que já tive a oportunidade de assistir
Resolvi falar nessa semana de uma série. Para quem sempre está de olho neste blog nas últimas postagens falei de “À procura da felicidade” e “A razão do meu afeto”. Hoje decidi falar de uma série que está em sua quinta temporada e é uma das mais assistidas nos Estados Unidos: “Grey´s anatomy”.


Projetada para ser uma minissérie de 9 capítulos caiu no gosto do público e virou série! Com elenco super preparado- como Katherine Heihl (Vestida para Casar), Ellen Pompeo (Prenda-me se for capaz), Sandra Oh (Sideways - Entre Umas e Outras), Chandra Wilson, T.R. Knight, Isaiah Washington, James Pickens Jr, Patrick Dempsey- a série já garantiu o prêmio de melhor série dramática (Gramy, 2005).

A história se passa em um hospital, Seath Grace, em que jovens médicos têm uma rotina de cirurgias e surpresas. É nesse ponto que o trabalho de Shonda Rymes (criadora da série) é fantástico, porque trata da parte profissional e pessoal de médicos.

Esses dois pontos se entrecruzam em um gênero: dramático. Se por um lado, a série trata de cirurgias delicadas -e aqui eu tenho várias recordações, como a cirurgia de separação de um homem e uma mulher que estavam unidos por um ferro que ultrapassava seus corpos; a cirurgia de coração de um paciente que precisava de um transplante assim como um outro, e um estava em vantagem por apenas 17 segundos, isso mesmo 17 segundos!; os momentos delicados que a Dra. Meredhith Grey teve que passar com a mão em um corpo de um paciente que portava uma bomba, isso mesmo uma bomba!- se eu fosse citar os todos os momentos delicados da série esse post seria um livro...

Por outro lado a série retrata a vida social, a vida sentimental, os problemas de cada médico, e até a vida em grupo, pois esses médicos são amigos e tem um point específico: o bar. A autora da série acertou em cheio em fazer essa ponte entre as cirurgias cheias de tensão e as vidas dos médicos, que como essas cirugias também são bastantes difíceis de lidar. As idas e vindas do casal Shepherd/Grey; a descoberta de sífilis do Dr. O´Maley; os ensaios sensuais da Dr. Izzie, a gravidez silensiosa da Dra. Bayley; assim como o mal de Alzheimer da mãe de Grey e o caso secreto do chefe de Grey com sua mãe -de novo se eu fosse listar tudo daria uma boa série.

Ao terminar de assistir a 2ª temporada fiquei muito satisfeito com o grau dramático que foi dado a esse sensacional Seson Finale. Confesso que nos quatro últimos episódios da temporada eu fiquei ansioso para saber o que iria acontecer. Posso considerar como “Damage case”, “17 seconds”, “Deterioration” e “Losing My Religion”, como os melhores episódios até agora da série. Fiquei ansioso, com o coração na boca ao ver sequências incríveis e saber que no final da temporada a Dra. Grey fica mais uma vez sozinha (buáá, torço tanto para a felicidade dela e do Dr. Shepherd) e indecisa! Isso mesmo agora Grey fica na dúvida entre Shepherd e Macdream. Ô mulherzinha indecisa. Olha que final emocionante de temporada: “Meredhity”- diz Sheperdy. Ao dizer isso Meredhity se vira para Shepherd. Macdream diz: “Meredhity?”. A doutora mais uma vez vira, só que agora para Macdream. Shepherd e Macdream viram-se um para o outro, se olham e olham para ela. Agora Grey estava indecisa e os seus dois pretendentes não sabiam com quem ela ficaria. Final espetacular, não é mesmo? (JJ)


Para quem ficou com vontade de assistir essa série, veja o trailler aqui (infelizmente sem legenda, mas que vale a pena):



Ahh... e como se não bastasse a trilha sonora da série é incrível! Veja o clipe “The Story” de Brandi Carlile aqui! (dessa vez legendado)


Por: Emerson Garcia
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