Já diz meu professor que as pessoas não são só um nome ou o que aparenta ser. Uma pessoa é muito mais do que os outros pensam. O que ela demonstra ser é só um milésimo do que ela realmente é. Ninguém conhece a pessoa em sua realidade, o que se conhece é ela em uma de suas verdades. Quanto mais eu busco a realidade mais distante eu estou dela. Talvez por isso vocês nunca vão me conhecer como realmente eu sou. Conhecerão o que crêem conhecer, o que querem conhecer e o que vocês saberão de mim através de mim. Por isso nada melhor do que conhecer o Jovem Jornalista pelo Jovem Jornalista.
Quem nunca se perguntou por que existe? Porque está no mundo? O que faz ser você, você? Pode parecer um pensamento lunático, mas é assim que eu sou. Tudo procuro dar uma explicação lógica e quando não dou vou atrás da lógica. Será que por isso que estou fazendo jornalismo?
Perguntador demais, mas falador de menos. Como explicar esse paradoxo? Para mim o silêncio fala mais do que as palavras e o que se diz naquele é tão primordial no que se diz nestas.
Falar pouco é sinônimo de inteligência ou falta de conhecimento? No meu caso falar pouco é sinônimo de que não tem nada de importante para falar. “Você já almoçou?”. "Sim", dizia mentalmente. Minha mãe fala que ninguém sabe o que mudo quer. Será mesmo? Eu já disse que o silêncio pode falar até mais do que as palavras.
Ser sucinto, ser objetivo, falar pouco, são algumas das minhas características. Olho para trás (não é tão longe quanto você imagina) e vejo: “Será que letras-português é a minha vocação mesmo?”. Como se não soubesse que para isso ou para jornalismo precisava me comunicar. Tá, mas eu me comunico através do que penso, do que cheiro, do que sinto, não somente do que falo.
"Será que para ser um bom comunicólogo é necessário só falar?" No meu caso se fosse só isso já estaria frito. Sim, tenho outras habilidades como apurar fatos, fazer notícias, reportagens, criar imagens de design, fotografar... Mas não é disso que eu falo. Em qualquer profissão o que pesa mais é ser bom naquilo que se faz. Não interessa se você fala bem, se na hora que você escreve você é um desastre. Já diz um outro professor que ninguém foi, é, será bom naquilo tudo que faz. “E isso é uma maravilha”. Quando eu ouvi essa frase confesso que fiquei espantado, assim como todos os meus colegas de turma. Mas, hoje vejo que isso é uma realidade porque não precisa ser bom em tudo. Eu vou ter que falar? Vou ter que falar! Mas isso não é o meu forte. Mesmo assim posso ser bom naquilo que faço.
O jornalismo eu posso dizer que não era o meu sonho. “Como assim?”, você se pergunta. Sim leitor, eu nunca quis fazer jornalismo! Queria letras-português. Gosto de escrever (não sei se escrevo bem, mas gosto de escrever). Gosto de análise sintática. Conjugar verbos. Literatura (na 8ª série lia quatro livros por bimestre, 16 no final do ano). Ler (mesmo que demore um ano para ler “Harry Potter e o Enigma do príncipe”). Ahh... como todo bom soletrador do Luciano Huck, apesar de não ser um, gosto de corrigir os outros.
Tá aí um perfil de alguém que poderia fazer letras-português, primeiro porque era bom no que fazia e, segundo, porque tinha tudo que era necessário para isso. Mas mãe... mãe muda a nossa trajetória. Não... minha mãe não quis para eu fazer jornalismo. Falou desse jeito: “olha não fica só nas letras não”. Daí eu pensei comigo mesmo: “tá vou ficar nos números também”. Estava convicto que letras era o que eu queria. Me preparei um ano para prestar vestibular. Letras. Até que um dia estava refletindo. Fazendo aquelas perguntas lá do início do texto: “Quem nunca se perguntou por que existe? Porque está no mundo? O que faz ser você, você?”. Foi aí que dei o veredicto final e me enveredei pela comunicação.
Mas por que isso? Porque eu sabia que letras era uma boa opção para mim, mas não via outra alternativa além de dar aula. Não é que eu não goste de alunos, mas é que não sei se teria vocação para professor. E qual é outra área que corresponderia as minhas expectativas? Comunicação Social, mais especificamente Jornalismo. J-J
Essa história continua! Até lá!
Por: Emerson Garcia
Quem nunca se perguntou por que existe? Porque está no mundo? O que faz ser você, você? Pode parecer um pensamento lunático, mas é assim que eu sou. Tudo procuro dar uma explicação lógica e quando não dou vou atrás da lógica. Será que por isso que estou fazendo jornalismo?
Perguntador demais, mas falador de menos. Como explicar esse paradoxo? Para mim o silêncio fala mais do que as palavras e o que se diz naquele é tão primordial no que se diz nestas.
Falar pouco é sinônimo de inteligência ou falta de conhecimento? No meu caso falar pouco é sinônimo de que não tem nada de importante para falar. “Você já almoçou?”. "Sim", dizia mentalmente. Minha mãe fala que ninguém sabe o que mudo quer. Será mesmo? Eu já disse que o silêncio pode falar até mais do que as palavras.
Ser sucinto, ser objetivo, falar pouco, são algumas das minhas características. Olho para trás (não é tão longe quanto você imagina) e vejo: “Será que letras-português é a minha vocação mesmo?”. Como se não soubesse que para isso ou para jornalismo precisava me comunicar. Tá, mas eu me comunico através do que penso, do que cheiro, do que sinto, não somente do que falo.
"Será que para ser um bom comunicólogo é necessário só falar?" No meu caso se fosse só isso já estaria frito. Sim, tenho outras habilidades como apurar fatos, fazer notícias, reportagens, criar imagens de design, fotografar... Mas não é disso que eu falo. Em qualquer profissão o que pesa mais é ser bom naquilo que se faz. Não interessa se você fala bem, se na hora que você escreve você é um desastre. Já diz um outro professor que ninguém foi, é, será bom naquilo tudo que faz. “E isso é uma maravilha”. Quando eu ouvi essa frase confesso que fiquei espantado, assim como todos os meus colegas de turma. Mas, hoje vejo que isso é uma realidade porque não precisa ser bom em tudo. Eu vou ter que falar? Vou ter que falar! Mas isso não é o meu forte. Mesmo assim posso ser bom naquilo que faço.
O jornalismo eu posso dizer que não era o meu sonho. “Como assim?”, você se pergunta. Sim leitor, eu nunca quis fazer jornalismo! Queria letras-português. Gosto de escrever (não sei se escrevo bem, mas gosto de escrever). Gosto de análise sintática. Conjugar verbos. Literatura (na 8ª série lia quatro livros por bimestre, 16 no final do ano). Ler (mesmo que demore um ano para ler “Harry Potter e o Enigma do príncipe”). Ahh... como todo bom soletrador do Luciano Huck, apesar de não ser um, gosto de corrigir os outros.
Tá aí um perfil de alguém que poderia fazer letras-português, primeiro porque era bom no que fazia e, segundo, porque tinha tudo que era necessário para isso. Mas mãe... mãe muda a nossa trajetória. Não... minha mãe não quis para eu fazer jornalismo. Falou desse jeito: “olha não fica só nas letras não”. Daí eu pensei comigo mesmo: “tá vou ficar nos números também”. Estava convicto que letras era o que eu queria. Me preparei um ano para prestar vestibular. Letras. Até que um dia estava refletindo. Fazendo aquelas perguntas lá do início do texto: “Quem nunca se perguntou por que existe? Porque está no mundo? O que faz ser você, você?”. Foi aí que dei o veredicto final e me enveredei pela comunicação.
Mas por que isso? Porque eu sabia que letras era uma boa opção para mim, mas não via outra alternativa além de dar aula. Não é que eu não goste de alunos, mas é que não sei se teria vocação para professor. E qual é outra área que corresponderia as minhas expectativas? Comunicação Social, mais especificamente Jornalismo. J-J
Essa história continua! Até lá!
Por: Emerson Garcia