terça-feira, 30 de maio de 2017

"Imersão": imergir no espírito através do 'soaking'



Imersão foi um cd lançado em novembro de 2016 pelo Diante do Trono que conta com 21 faixas, totalizando 71 minutos. Esse é um trabalho totalmente diferente de tudo que já ouvi, já que trata-se de um álbum somente de espontâneos - ou seja, músicas que são compostas na hora da gravação. As músicas são conduzidas pela líder do grupo, Ana Paula Valadão, e um back vocal bem afiado.

Com Imersão o Diante do Trono - que já possui 20 anos de existência - retorna às raízes que o consagrou: a adoração sem limites, através de espontâneos. A banda passou por algumas mudanças, como estilo musical e a saída de vários integrantes. Mas agora retorna com esses louvores espontâneos, que trazem encorajamento aos corações dos fãs. Veja o que a líder disse sobre essa obra (com grifos):

“Desde o início do Diante do Trono os cânticos espontâneos marcaram a vida das pessoas em nossas gravações e eventos. Há alguns anos conheci o estilo ‘soaking’ de música, que são CDs totalmente espontâneos e que se tornaram a trilha sonora preferida das nossas devocionais."


Criar um cd totalmente de espontâneos não é tarefa fácil. Pode ser uma atitude arriscada, porém inovadora. Contudo, o espontâneo não é algo desconhecido no meio gospel. Por diversas vezes, os cristãos se emocionaram com esse estilo e foram levados para outra dimensão quando uma adoração desse tipo surgiu, seja em uma igreja, devocional ou culto no lar. O que o Diante do Trono pretende com Imersão é fazer esse subgênero gospel (soaking) conhecido, mas com sua identidade.







E o que é soaking? Conhecido também como soaking prayer ou soaking worship musical, ele designa músicas durante uma oração contemplativa em casas de oração ou reuniões cristãs. Veja o que diz esse site sobre esse estilo (com grifos):

" 'Soaking' , na verdade, é uma palavra em inglês que procura descrever a prática de separar um tempo para descansar, esperar em Deus, convidando o Espírito Santo para nos envolver e encher.Significa permitir que o Espírito de Deus venha repousar em nossa alma."


Imersão - como o próprio nome sugere - é um convite a mergulhar e imergir cada vez mais fundo nos rios da graça e do espírito santo. Cada música te proporcionará boas sensações e te levará a momentos íntimos com Deus. À cada uma das composições você mergulha mais fundo, até chegar a música título do cd - o ápice da obra, que me arrebatou pela instrumentalidade e nível de espiritualidade.

Esse é um cd que funciona bem se ouvi-lo completo e em sequência, pois uma música é interligada à outra e quase não há interrupções ou divisões de uma faixa com relação à seguinte(Quando o escutei a partir de músicas avulsas, é como se quebrasse essa sequência, apesar que tenho várias canções preferidas). A obra conta uma história em suas entrelinhas. Ana Paula Valadão explica:

“O Imersão é uma jornada espiritual que começa com o aquietar do coração, o esvaziar das ansiedades e preocupações aos pés do Senhor”.







Thiago Abreu, para o Super Gospel, complementa esse pensamento:

"As canções enfatizam discursos de ânimo e se confluem num discurso único. Desta forma, não há canções de fato individuais e, mesmo com uma divisão simbólica de vinte e uma faixas, em Imersão não há fronteiras claras entre as músicas."


Além de te levar a outros níveis de intimidade com Deus, o cd emociona, encoraja e ministra palavras proféticas a quem o ouve. Diversas foram as vezes em que estava cabisbaixo e triste pelas circunstâncias e ele me ajudou. São palavras fortes, tremendas e bíblicas, como: "O teu amor lança fora o meu medo", "Sou a Tua paz, sou a Tua paz", "Acaso haverá impossíveis para mim, diz o Senhor?", "Os teus sofrimentos serão águas que passaram, águas que passaram" e "Começa a brilhar, começa a brilhar, começa a brilhar outra vez". São inúmeras as mensagens e palavras, que seria difícil listar todas.








A obra conta com instrumentos de primeira base, que realizam belos momentos sem voz, somente com instrumental. Além disso, vários trechos das letras das músicas são repetidos, mas que não a deixam chata ou sem graça. 

Nada pode me deter e Esperança funcionam bem juntas. Ao final daquela, Ana canta: "Nada pode roubar a esperança"; já nesta diz: "... uma esperança e um futuro". Esperança é o meu primeiro espontâneo favorito da obra. Depois dela tem uma sequência incrível com: Sou a tua paz, Imersão, Vestes de alegria e Começa a brilhar. Esta última é a minha segunda música preferida. A letra dela me emociona, me faz refletir. Começa a brilhar tem uma bateria e um instrumental incrível.








Depois dela tem outras duas que gosto muito: Eu sou e Impossíveis. Essas falam muito da grandeza de Deus e do que Ele é capaz de fazer. Eu sou diz: "E nada poderá te resistir, nada poderá te impedir. Eu sou contigo. Eu sou contigo. Eu sou."

Esse é o Imersão. Para conhecê-lo mesmo, só o ouvindo. Creio que gostarão da proposta e do estilo dele. O objetivo aqui não é evangelizar ninguém, mas trazer um produto sonoro de excelente qualidade. As canções variam de 7 a 1 minuto. Tem umas bem curtas, mas emocionantes e memoráveis. 






A ideia do cd é levar ao público um conteúdo distante de fórmulas prontas, canções já pré-produzidas e ensaiadas. Assim diz Ana Paula:


“Tanto os músicos, cantores, e especialmente eu, na liderança, tivemos que dar o passo de fé para dentro das ‘águas‘ e deixar o Rio de Deus nos levar, juntos, nas harmonias, melodias e palavras que fluíam.” 



Recentemente, em abril, foi gravado o Imersão 2 e eu já estou ansioso para mergulhar nessas novas águas. J-J


Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Banda Rosa de Saron, um fenômeno que não perdeu o propósito!







Falar dessa banda é muito prazeroso e ao mesmo tempo difícil, e acredite que só percebi isso ao escrever para vocês. Rosa de Saron é tão ligada a minha história pessoal que passei um bom tempo depois de decidir com o Emerson Garcia, pensando em como iria falar dela sem misturar a minha intimidade. Parei de tentar e apenas falar tudo que sei e que quero que o mundo saiba sobre ela.

Rosa de Saron entrou na minha vida da forma mais inconveniente. Na adolescência eu tinha um problema extremo de entrosamento social com os da minha idade, coisa muito comum em adolescentes. Acredito que meu caso era um tanto grave psicologicamente falando. Era sozinha na escola, participava dos grupos da igreja mas não tinha coragem de abrir a boca, muito menos interagir de maneira descontraída. 

Enfim, sempre que tinha a oportunidade de ouvir o papo dos grupos de amigos mais descolados me inteirava da moda atual para ter assunto com outros grupos – o que sempre falhava (risos). Foi durante a conversa de uma turminha do grupo de jovens que descobri um fenômeno: todos falavam da tal banda Rosa de Saron. Isso me despertou ainda mais a curiosidade quando associaram o rock a essa banda. Como não tinha internet, recorri ao meu irmão para procurar esse grupo e baixar as músicas para mim. Para minha sorte (que tão grande como era #sqn) ele só conseguiu encontrar a música “Obrigado por estar aqui” e assim o Rosa de Saron nunca mais saiu da minha vida.






Em 2008 a Rosa lançou seu primeiro DVD em homenagem aos 20 anos de carreira, banda essa que conhecia apenas uma música há menos de 2 anos. Foi quando passei a procurar mais informações sobre e descobri que era uma banda católica que cantava muito mais que hinos do missal. Era um grupo que se apresentava para o mundo, para quem não era religioso. Esse é o real significado da palavra evangelizar. Eu, como uma pessoa muito católica, fiquei louca por essa banda e até ganhei o DVD. Foi quando entendi a verdadeira dimensão da Rosa: mais que uma banda de rock, de louvor, eram pessoas que cantavam os sentimentos que eu tinha ocultados em meu coração.







A banda

Formada por Guilherme de Sá (voz), Eduardo Faro (guitarra), Rogério Feltrin (baixo) e Grevão (bateria), a banda Rosa de Saron surgiu em 1988 na cidade de Campinas/SP, dentro do movimento de Renovação Carismática Católica (RCC). Atualmente é um dos grupos de maior sucesso no país, alcançando premiações nacionais e sendo indicado para o Grammy Latino.


Integrantes (da esquerda para a direita): Wellington Greve, Rogério Feltrin, Eduardo Faro e Guilherme de Sá.



Mesmo durante toda essa jornada, a Rosa preservou o respeito para com o público. Já fui a praticamente todos os shows da banda no DF e entorno. Em todos foram pontuais, carismáticos e com excelente qualidade técnica, além da empatia, testemunhos e gratidão para com a plateia.







Para aqueles que acreditam que ao ouvir uma banda cristã haverá rixas entre religiões, a Rosa de Saron vem para quebrar todos esses paradigmas, enfrentando até mesmo alguns de seus fãs. Foram duramente criticados na igreja católica, primeiramente por criar uma música para concorrer a hino da Jornada Mundial da Juventude (evento realizado para a juventude católica em escala mundial, o qual temos a cada 3 anos e contando sempre com a participação do Papa); por convidar um não católico para uma música; e por chamar o vocalista da banda Oficina G3 (Rock gospel), Mauro Henrique, para interpretar uma música em um DVD. 

Dizia-se que o grupo estava se tornando secular, abandonando suas raízes cristãs e que o sucesso teria tomado o propósito da banda. Mas, mesmo com tudo isso, mantiveram a fé e o propósito. Hoje com 14 trabalhos musicais lançados, 2 livros publicados e 1 trabalho paralelo do vocalista Guilherme de Sá, a Rosa de Saron mantém sua rotina de shows, atenção para com o público e propósito cristão no seu ápice. 





Para entender melhor o que eles esperam do trabalho deles, aconselho a leitura do segundo e mais recente livro lançado pela banda: “Colecionador de Histórias” – Rogério Feltrin. J-J










Mais informações sobre a banda:  http://www.rosadesaron.com.br/


Por: Stephanie Ferreira

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Rádio Bagaralho: Programa "Entrevista musical" - Emerson Garcia





Olá, pessoal! O Arthur Claro, colaborador do blog, me convidou pra participar de um programa da sua rádio, o Entrevista musical. Aceitei de imediato, pois amo essa rádio e os programas, como o Você pede, a gente não toca, Igual porém diferente e Nos tempos da vitrola

Entrevista musical é um programa de entrevistas em que a música é a pauta principal, seja nas perguntas, respostas ou nas canções que o Arthur Claro solta no meio. Espero que gostem! Ficou bem divertida.


Arthur Claro: Olá, ouvintes da Rádio Bagaralho. Esse é o programa Entrevista musical com o oferecimento da "Funerária Hasta la vista". Hoje eu recebo o editor-chefe do Jovem Jornalista, Emerson Garcia.

Arthur Claro: Seja bem vindo, Emerson. Eu quero começar essa entrevista perguntando: Quando era criança que música ouvia?
Emerson Garcia: Obrigado, Arthur Claro. É um prazer participar desse programa e rádio. Ouvia Sandy e Júnior, quando eram uma dupla e cantavam sobre os Power Rangers; Eliana e os dedinhos e músicas educativas; e o cd infantil do Gugu que incluía Meu pintinho amarelinho. Mas também ouvia É o tchan! Hahaha.

Arthur Claro: Vamos ouvir agora o 'Funk da Tidinha'. Voltamos em instantes com a entrevista.






Arthur Claro: Estamos de volta! Emerson, seus pais te proibiam de ouvir algo?
Emerson Garcia: Lembro de uma vez que sai pra comprar um CD na loja e minha mãe (um doce de candura) já disse, sem saber o que iria comprar: "Se trazer algum de rock, você vai ver!".


Arthur Claro: Você ouve mais musica em qual momento do seu dia?
Emerson Garcia: Gosto muito de ouvir no início da manhã ou na hora do banho (que pode variar).


Arthur Claro: Você no banho canta, dança ou dubla?
Emerson Garcia: Canto!


Arthur Claro: Você gosta de músicas nacionais ou internacionais?
Emerson Garcia: Ouço ambas.


Arthur Claro: Vamos de mais música! Agora você ouve "Boa sorte/Good Luck", Vanessa da Mata. Voltamos em 4 minutos. 






Arthur Claro: Falei que era 4 minutos? Emerson, você tem algum ídolo musical?
Emerson Garcia: Não.


Arthur Claro: Tem alguma música que te faz lembrar de alguém? Qual? E quem (se quiser responder)
Emerson Garcia: Sim! Tardes negras- Tiziano Ferro. Ex namorada.


Arthur Claro: Alguém já te apresentou alguma música ou banda/grupo/cantor(a) que não conhecia e começou a gostar? E qual foi?
Emerson Garcia: Minha amiga me apresentou Rosa de Saron. Não conhecia a banda, gostei, tanto é que fui ao show deles uma vez.


Arthur Claro: Tem alguma musica que gostava e agora sente vergonha de ter gostado dela? Qual?
Emerson Garcia: Sim! Flores em vida, Zezé de Camargo e Luciano. A ouvia todos os dias.


Arthur Claro: Agora você ouve 'Flores em vida', só que não da dupla sertaneja, mas sim do Paulo César Baruk. Músicas iguais, porém diferentes, mas que falam sobre QUASE A MESMA COISA. É só o tempo de ouvir a música, que já voltamos com "Entrevista musical".







Arthur Claro: Falei que era parecido? Emerson, qual música não sai da sua cabeça?
Emerson Garcia: Teve uma época que era Deu onda por mais que eu não quisesse lembrar rs


Arthur Claro: Que música você quer ser lembrado?
Emerson Garcia: Terminei indo,  A banda mais bonita da cidade.


Arthur Claro: Sugira uma música para encerrar.
Emerson Garcia: Trem bala, Ana Vilela. 

Arthur Claro: Muito obrigado pela entrevista, Emerson Garcia. Então, pra atender seu pedido, vamos de 'Tiro ao Álvaro', de Péricles. Até a próxima, pessoal!






Essa foi a entrevista que tive o prazer de conceder. E vocês, gostaram? Confiram como o Arthur Claro discorreu sobre esse quadro em seu blogJ-J





Por: Emerson Garcia

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Quinta de série: Trial & Error








Trial & Error é a série do Quinta de série de hoje. Essa é um sitcom de comédia em formato de documentário, sem a presença de saco de risadas. Ela é uma produção da NBC - de autoria de Jeff Astrof e Matthew Miller - que já conta com 13 episódios de 20 minutos na primeira temporada. A segunda temporada já está confirmada.

T&E é uma antologia. A primeira temporada relata a história de um jovem advogado de Nova York chamado Josh Segal que trabalha em seu primeiro caso. Ele é contratado por um professor do interior, Larry Henderson, que é acusado de assassinar a esposa e arremessá-la por uma vidraça. 

Josh, sem muita experiência, contará com uma equipe tão estranha quanto ele: a secretária Anne Flatch e o investigador Dwayne. Eles se reunirão em um diferente escritório de advocacia localizado em uma loja de animais empalhados. Para piorar toda a situação, o acusado de assassinato não está disposto a ajudar o advogado e a cada passo que dá se complica mais, levando ele a ser o principal suspeito da morte da mulher.

São tantos problemas que Henderson arruma, que será difícil alguém acreditar, até mesmo sua equipe. À cada episódio, uma nova descoberta, e a cada capítulo, o suspeito se complica mais, o que deixa os telespectadores surpresos, mas também com vontade de sorrir, pois são situações engraçadíssimas.

T&E me lembrou muito a primeira temporada da série antológica American crime story: The People v. O.J. Simpson, por ter uma vibe criminal. Adicionado à isso, o humor. A série me remeteu à produção criminal de Ryan Murph também por à cada início de episódio ter a seguinte frase: "The People v. Larry Henderson"T&e permite a compreensão do universo criminal e do direito - mesmo que superficialmente - com boas sacadas de comédia.






Como falei no primeiro parágrafo, é uma série em formato de documentário - o que trouxe mais peculiaridade. Os personagens são entrevistados; aparece o nome e a função de cada um (como em documentários e produtos noticiosos); a câmera de filmagem traz um ar de aquilo ser um produto verídico pelo movimento e estilo; são inseridos tarjas e borrões quando um personagem está nu, fala palavrão ou faz um gesto obsceno. 

É interessante o formato, superou um pouco as minhas expectativas. Achei que ficaria entediado, mas não. O documentário foi usado com um porquê e um propósito. Até os recursos empregados deste fazem muito sentido na produção.






T&E começou bem devagar e ruim, tanto que já estava esperando seu cancelamento - como aconteceu com Making History, que eu fiz um Primeiras Impressões. À cada episódio, a série cresce, te deixa intrigado e com vontade de ver o próximo. Afinal, quem matou a mulher de Larry? Será que foi ele mesmo? Tudo leva a crer que foi, mas... Os cliffhangers de um capítulo para o outro são muito bons, e eu aconselho ao leitor que se interessou por T&E a assistir na ordem (Sim! Tem produções que você pode ver alternada, essa não!). 

Além disso, merece destaque os atores e a construção de personagens. John Lithgow está hilário no papel de suspeito e quem estava acostumado a vê-lo apenas em filmes, irá se surpreender. Jayma Mays - que faz a personagem de acusação Carol Anne Keane - está excelente e fará você sentir uma nostalgia boa de quando ela estava no elenco de Glee (Esse papel tinha que ser dela!). Nick D'Agosto - que faz o advogado de defesa Josh Segal - está muito engraçado e transmite a insegurança que o personagem pede. Além disso, merece destaque a equipe de Josh: Anne Flatch e Dwayne - personagens riquíssimos, esquisitos e cheios de problemas.

Agora, conheça-os em detalhes.



Personagens




Josh Segal: Advogado de defesa de Larry Henderson, um tanto atrapalhado, confuso e inseguro. No decorrer dos episódios, irá se apaixonar por uma personagem que não deveria, em hipótese alguma, se apaixonar.






Larry Henderson: Suspeito de ter matado a esposa, ama gatos, andar de patins no jardim de casa e cozinhar pelado em casa, além de guardar segredos bem obscuros.






Anne Flatch: Secretária da advocacia de Josh que não identifica a fisionomia das pessoas, mas sim seus gestos. Pra ela saber quem é quem precisa colocar uma etiqueta. Anne é muito engraçada e coleciona uma série de doenças, como rir em momentos de tragédia e andar de costas quando está gripada. Uma das melhores personagens de T&E!






Dwayne: Investigador da advocacia com raciocínio lento, que não sabe fazer contas, nem pescar as coisas no ar. 






Summer Henderson: Filha de Larry Henderson, que ajudará a provar sua inocência, mas que acabará se complicando com seu passado. Se apaixona por um dos personagens da série (Não, não é o Josh! Acharam que ia ser fácil descobrir o spoiler, bitches?! kkkk).







Carol Anne Keane: Advogada de acusação disposta a colocar Larry Henderson na cadeia. Também terá momentos complicados na série (Afinal, quem não se enrola nessa série?! rsrsrs).



Crítica

É uma boa série com cenas hilariantes e divertidas. Em alguns momentos estava rindo de forma natural, sem esforço nenhum. No começo achei que o humor seria somente por conta de John Lithgow, mas todos os outros atores me divertiram.

Com sugestão para a segunda temporada, espero que foquem mais em suspense e que tragam uma história tão boa quanto essa. 



Audiência 


T&E teve uma audiência modesta em seu primeiro ano, mas tem muito apoio interno da NBC



Sobre a segunda temporada

A emissora NBC demorou para decidir se a série continuaria. Por fim, ela acabou sendo renovada, devido as novas diretrizes de esperar que produções de humor engrenem e caíam no gosto do público. 

A proposta é que a cada ano a série apresente uma história nova, com personagens e ambientações diferentes. Os realizadores planejam trazer outro ator conhecido para um dos papéis principais.


Fica a dica para essa quinta-feira então. J-J






Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 24 de maio de 2017

"Que final horrível, hein Arruinaldo Azevedo?!" - O jornalista está fora da Veja e Jovem Pan

Frangonaldo, a Ave Azeda! | Spacca



Caros leitores, nunca antes imaginei que o apelido dado pelo Olavo de Carvalho ao jornalista Reinaldo Azevedo fosse tão profético. Qual apelido? O de ARRUINALDO AZEVEDO (ou o recente REINALDO AZEBUNDA). Isto sem citar os outros, como REINALDO AZEDO e FRANGONALDO AVE AZEDA (de charges do cartunista Spacca). 

Depois de ter áudios da conversa dele com Andrea Neves (irmã de Aécio) revelados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por uma coincidência magnânima, Reinaldo Azevedo está fora da revista Veja e da rádio Jovem Pan. Mesmo dizendo que foi ele quem pediu demissão de ambas empresas, este dia de 23 de maio de 2017 está cravado como o fim oficial do puxa-saco dos tucanos. Daquele que se gabava de ter quatro empregos (IGUAL A ROCHELLE!). Agora tem dois: uma coluninha na Folha de S. Paulo e comentários na RedeTV! com suas camisetas horríveis de cosplay do saudoso apresentador da Band, Bolinha.


Reinaldo fazendo cosplay de Bolinha na RedeTV! | imagens de internet



Aqui no Jovem Jornalista publiquei vários textos demonstrando sua desonestidade e histeria. De algum tempo pra cá (não mais que dois anos) Reinaldo decaía em texto, qualidade e coerência.

1 - Tudo começou no dia 11 de maio de 2016, quando apontei suas trapaças jornalísticas.
3 - Por causa deste post supracitado o JJ conseguiu o maior número de visitas em sua história. Agradeci dois dias depois.
4 - Já no dia 16 de novembro do mesmo ano mostrei a guinada decadente do Frangonaldo e suas posturas.




Que final horrível, hein?!

Depois de ter criticado a operação Lava Jato, brigar feio com a jornalista Joice Halssemann, meter o pau no juiz federal Sergio Moro, apoiar o desarmamento, agora vemos como termina esta história do Milhouse de Dois Córregos: falando com a irmã do senador Aécio Neves. É lógico que até onde se sabe, as escutas em nada incriminam o jornalista, mas já fazia tempo que era um cupincha do pessoal do PSDB. E que ironia, para alguém que já escreveu que o filósofo Olavo de Carvalho estava em seu "fim triste", ter seu desligamento dos dois veículos de mídia. Essa é, digamos, uma vingança a arrogância de Reinaldinho.

Discute-se também nesta alta roda que ao liberar os áudios o STF feriu o princípio do sigilo da fonte, o que apenas externa o quanto os ministros da Corte já perderam a vergonha em rasgar a Constituição e legislar a seu bel prazer usando gambiarras jurídicas impunemente. A ditadura dos juízes é grave, ainda mais numa república decadente e corrupta como a brasileira.


"Vai dar a bunda, Reinaldo."

Leitores, fecho este texto com uma das frases que sintetiza esta nova fase da Frangonalda. Depois de ter escrito um texto a respeito de outro do ex-colega de Veja, Diogo Mainardi (a anta agonizante!), este último mandou uma resposta que se tornou viral no Twitter:









Só uma dúvida: será que depois disso o Reinaldo vai falar mais sobre uma matéria que ele fez sobre a venda da TV Record à Edir Macedo usando dinheiro do narcotráfico ou vai deixar isso quieto como deixara há muito tempo atrás? 






Até mais, pessoal. J-J















Por: Pedro Blanche

terça-feira, 23 de maio de 2017

Aquela cena: "Eu sou a mosca que pousou em 'Breaking Bad' "







Recentemente - quando falei do fenômeno Breaking Bad - disse que traria uma cena emblemática de um episódio focado apenas em um inseto: uma mosca. Esse capítulo de BB, pra mim, foi um dos mais diferentes e interessantes de toda série. Enquanto a maioria das pessoas o odiaram (A nota no TVST para ele foi de 4,4/10, para terem uma ideia!), eu gostei (Sim, tenho um gosto bem estranho! rsrs).

Eis as coisas que mais me chamaram a atenção em Fly - 3X10 (título do episódio): os diálogos entre Walter White e Jess Pinkmann; o enredo; ele inteiro passar em apenas um local (o laboratório de drogas); revelações, dramas e conflitos; e claro, a mosca! 

Walter White e Jess Pinkmann passaram o capítulo inteiro para matá-la. Segundo o químico, ela tinha que morrer, pois o lote de drogas poderia ficar contaminado. No início, Pinkmann achou uma bobagem, mas depois foi rumo à caça, do tanto que a obsessão de White aumentou.

Compilei o Aquela cena de hoje em vários trechos. Percebam o que White faz para capturar a mosca e o tanto que ela é sagaz, chata e barulhenta. Vejam também se eles conseguem matá-la e como isso acontece.




E vocês? Acham que a obsessão de White com uma mosca era pra isso tudo? Alguma mosca já irritou vocês? Como foi? O que fizeram pra dar fim à ela? Digam nos comentários e participem desse quadro dando sugestões de cenas! J-J





Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Parto humanizado: esclarecimentos, riscos e benefícios





Vamos falar de uma nova moda? Sim, virou moda entre as gestantes o parto humanizado. 

Para começar, o que precisamos saber é que o parto humanizado é apenas o parto normal. As adeptas realizam em casa, sem acompanhamento médico, apenas com uma doula (ou parteira) e/ou enfermeiro obstetra. 

O parto não é só o ato de ter o bebê (parir). Ele é complexo e exige um esforço praticamente sobre-humano da mãe e uma resistência muito alta do bebê, este que já passou por várias seleções naturais dentro do ventre. O parto é a última seleção pela qual ele vai passar antes de nascer, que pode gerar risco de morte tanto para a mãe quanto para o bebê.

Claro que o parto normal é a melhor e mais natural via de nascimento. Quando tudo dá certo, nada de complicações, nenhum fator de risco aumentado, ele é o caminho mais indicado. Mesmo com tudo correndo de maneira adequada durante a gestação, ainda há problemas que podem surgir no meio do caminho.





Todo médico obstetra que conheço não indica o parto sem o devido acompanhamento médico. Há sim um alto número de cesáreas - até exagerado - alguns antes do termo fetal. Só que passar a não ter um parto no hospital, com todo aparato de socorro para uma possível intercorrência, é para mim uma ideia completamente maluca.

O número de acidentes que podem ocorrer - e que ocorrem na dura realidade - é surpreendente. São dados não divulgados na grande mídia exatamente porque poderia atrapalhar a campanha pelo parto normal que vem tendo há algum tempo no país.

Ressalto que em todo parto existem riscos e benefícios, os quais devem ser esclarecidos pelo obstetra. Na Inglaterra já é lei o médico esclarecer todos os riscos do parto para a gestante.

























Nenhuma mãe que planeja sua gestação, parto e bebê acredita que pode haver intercorrências, muito menos risco de morte. É difícil pensar em algo ruim quando se trata de uma nova vida, mas é necessário estudar cada detalhe, risco e possível benefício, para que essa nova vida possa vir em segurança e saudável a esse mundo.

Poderia aqui colocar números e casos assustadores que acompanho sendo do setor administrativo de uma clínica de ginecologia e obstetrícia - e nem vou dizer que é mais um ideal feminista que coloca mulher e criança em risco - mas é preciso deixar a pessoa pensar pela própria cabeça. Nem sempre o que é moda é o melhor para você. J-J






Por: Stephanie Ferreira
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