segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Setembro verde: esperança de prolongamento e qualidade da vida


Hoje (30) encerra-se a campanha Setembro Verde que tem o intuito de estimular a doação de órgãos, tecidos e medulas. O evento coincide com o Dia Nacional da Doação de Órgãos comemorado no último dia 27. Durante todo o mês foram realizados eventos para conscientizar a sociedade sobre a importância da doação, por meio de debates e reflexões.

Para a enfermeira e coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do HRC (Hospital Regional de Ceilândia - localidade em que moro), Cíntia Lima, tornar o Setembro Verde conhecido é primordial:

"A conscientização da população é a nossa principal ferramenta para aumentar o número de doações."

A chefe da Comissão Intra-hospitalar de Doação de órgãos e Tecidos (CIHDOTT) do Hospital de Base de Brasília, Viviane Marçal, vê a doação de órgãos como benéfica e a conscientização importante (com grifos):

A doação de órgãos é um ato de caridade e amor ao próximo. A cada ano, muitas vidas são salvas por esse gesto altruísta. A conscientização da população sobre a importância da doação de órgãos é fundamental para melhorar a realidade dos transplantes no país. O transplante pode salvar vidas, no caso de órgãos vitais como o coração, ou devolver a qualidade de vida, quando o órgão transplantado não é vital, como a córnea.”


Em 2019 o Hospital de Base de Brasília (HBB - região em que resido atualmente) obteve números recordes no que diz respeito às doações de órgãos. Houveram 74 transplantes de pacientes (13 de rim e 61 de córnea) e 187 órgãos foram disponibilizados para doações (32 corações, 70 rins, 46 córneas e 39 fígados). Os números demonstram que a população brasiliense entende e abraça a causa da doação de órgãos. 

CURIOSIDADE: O Hospital de Base de Brasília é considerado o maior sistema público de transplantes do mundo. 




Esse post, portanto, tem o objetivo de informar ainda mais sobre o Setembro Verde e ressaltar os seguintes tópicos: a cor verde; o Dia Internacional do Doador de Órgãos e Tecidos; como ser um doador?; tipos de doadores; e ações, eventos e plataforma


A cor verde

Por que a cor VERDE foi escolhida? Bem, ela significa esperança e fé e casou muito bem com a ocasião, pois a doação de órgãos é uma ESPERANÇA a mais para os transplantados de prolongamento e qualidade da vida.


Dia Internacional do Doador de Órgãos e Tecidos


A data foi sancionada em 27 de setembro de 1997 por meio da Lei 9434/97 pelo governo da época. Em 2019, o Dia Internacional do Doador de Órgãos e Tecidos completou 22 anos de instituição.



Como ser um doador?



Talvez desde o início desse texto você se pergunte: eu quero ser doador! Como faço para isso?! Bem, para ser um doador basta comunicar à família, pois a doação de órgãos só é autorizada mediante o consentimento desta. O médico Caio Quintas detalhou como deve ser esse diálogo:


"O esclarecimento entre os familiares e o amadurecimento das ideias em relação à doação de órgãos, não no momento de calor da emoção, claro, mas é preciso que as famílias conversem sua vontade de ser doadoras."



Ainda de acordo com o médico para ser doador é preciso declarar em vida esse desejo, não sendo necessário nenhum tipo de documento ou oficialização burocrática. 

No Brasil podem ser doados os seguintes órgãos: rins, coração, pulmões, fígado, pâncreas e também tecidos (ossos, tendões, pele, córneas e válvulas cardíacas. Isso significa que um único doador pode salvar até 10 vidas! Esse fato me lembrou o personagem de Will Smith em Sete Vidas, em que ele pôde salvar 7 vidas com seus órgãos.




Após o diagnóstico de morte encefálica ou falecimento por parada cardíaca a família pode autorizar a doação dos órgãos. No caso de morte encefálica, cada doador tem a possibilidade de salvar até 8 vidas. Viviane Marçal explica quais órgãos podem ser doados em cada tipo de morte:

“A doação pode acontecer com pacientes que tiveram parada cardíaca para córneas, pele e ossos. Já em caso de morte encefálica, é possível doar coração, fígado, pulmões, pâncreas, intestino, rins e vasos.”


A doação de órgãos no Brasil é burocrática, processual, mas totalmente segura. No caso de morte encefálica do doador, ele é avaliado por três médicos, sendo realizado três exames obrigatórios para constatar a morte cerebral. Após o diagnóstico, a família é informada por uma equipe capacitada e é nessa hora que ela deve informar o desejo da doação de órgãos do familiar. Por último, os receptores que aguardam no Sistema Nacional de Transplantes são avisados sobre os órgãos disponibilizados. 



Viviane Marçal disse que o processo de transplante é uma verdadeira maratona e que os órgãos mais difíceis de encontrar doadores aptos a receber é o rim e a medula óssea, pois é necessário observar compatibilidade genética (com grifos):

É uma corrida contra o tempo para salvar outra vida, porque os órgãos devem ser implantados, como é o caso do coração, que só pode ser implantado no prazo máximo de quatro a seis horas.”


Existe algum impedimento da pessoa declarar-se doadora, Emerson?! Sim, há. Pode acontecer da família do doador não aceitar que ele seja por uma série de motivos (religiosos, políticos, etc) e também ela pode não autorizar a doação de órgãos. Daí a necessidade de informação e incentivo por meio do Setembro Verde, não só para os doadores mas também para suas famílias. 


Tipos de doadores


Há dois tipos de doadores: o doador vivo e o doador falecido. Explico cada um deles abaixo:


Doador vivo: indivíduo que concorda com a doação de um dos seus rins ou parte do fígado, da medula óssea e parte do pulmão.

Doador falecido: indivíduo com diagnóstico de morte encefálica ou por parada cardíaca, com doação autorizada pela família, como explicado no tópico anterior. 


Ações e plataforma


Ações e plataforma foram apresentadas durante o mês de setembro. Em pesquisas pela internet, selecionei algumas delas.

Workshop

No último dia 27 o HBB promoveu o II Workshop: Quantas vidas cabem em um SIM? Doe órgãos, doe vida com o objetivo de sensibilizar a população quanto à necessidade de abertura de protocolo para doação de órgãos. No evento foram distribuídos materiais sobre o Setembro Verde


Panfletos e folders

A Secretaria de Saúde do governo da Bahia promoveu o Setembro Verde com uma série de eventos, além de panfletos e folders temáticos. O resultado foi incrível que eu divulguei uma arte no meu Whatsapp e Instagram falando que sou doador de órgãos. Veja outras artes logo abaixo:









Conheça mais das ações do governo da Bahia e baixe conteúdos temáticos aqui.


Painel móvel


No Hospital Miguel Arraes (PE) um painel móvel passou a rodar o ambiente com orientações sobre doação de órgãos. Além do painel móvel, fitas verdes foram distribuídas para os funcionários. 


Curso temático


Já no Hospital São José (SC) um curso de Determinação de Morte Encefálica foi direcionado aos médicos da área.


Hotsite: Doe órgãos





O Governo do Distrito Federal (GDF) veiculou no último dia 27 o hotsite Doe órgãos, com o fim de conscientização sobre o transplante de órgãos. O secretário de saúde do DF, Osney Okumoto, destacou a interface e o conteúdo da plataforma (com grifos):

O hotsite disponibiliza informações importantes com a intenção de desmistificar mitos sobre a doação de órgãos e trazer segurança para possíveis doadores e para as suas famílias. Com isso, sensibilizamos a população sobre a necessidade de dialogar com a família e deixar clara a vontade de se tornar um doador de órgãos.”


O site é dividido por vários menus, que explico a aplicação e utilidade de cada um agora:


Agradecimentos: são apresentados vídeos depoimentos e propagandas com o tema de doação de órgãos. 

Depoimentos: o site abre espaço para que pessoas enviem depoimentos por email.























Declare-se um doador: essa decisão cabe a própria pessoa, mas os familiares devem estar a par dela. O tópico apresenta um texto explicativo, além do link "quero ser doador", em que a pessoa preenche seus dados pessoais, declaração de doação e dados de contato.


Quais órgãos podem ser doados: há uma explicação didática de quais órgãos podem ser doados, inclusive de medula óssea em vida (clique aqui e saiba mais).




Em quais situações acontece a doação: explica quando a doação ocorre de fato. Um pouco do que já conversamos nesse post.

A família é parte do processo: há um reforço em o doador informar a família que deseja doar seus órgãos. 




Mitos e verdades: são apresentadas várias afirmações e você pode descobrir se ela é mito ou verdade clicando em um quadradinho verde e vendo a explicação para isso. É bem interativo.

Perguntas frequentes: são apresentadas perguntas comuns sobre a doação de órgãos e suas respostas. 

Faça sua parte: há uma reiteração na doação de órgãos e um link que também leva para o preenchimento de dados pessoais. 


O site também possui uma área médica, em que os profissionais de saúde tem acesso aos principais documentos de comunicação de um doador em potencial à Central de Transplante do DF. 

De acordo com a diretora da Central Estadual de Transplantes, Joseane Vasconcelos, o site é mais para a família do doador que para o doador:

“O site tem um caráter maior de sensibilização da família, que é quem determina a doação.”


Doar órgãos salva vidas. Eu já me declarei doador, e você já se declarou? O que acha do Setembro Verde? Já conhecia essa campanha? Diga nos comentários! 

Finalizo esse post com uma propaganda bem fofa sobre a doação de órgãos, tecidos e medulas. J-J




Por: Emerson Garcia

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

O mínimo para não ser idiota: as mídias de notícias a serviço da sociedade



Informar-se nos dias atuais sobre assuntos, temas e notícias é requisito para aqueles que não desejam ficar a par do mundo e querem ser incluídos em rodas de conversas e discussões. Há muitos fatos que acontecem simultaneamente e com uma rapidez incrível, sendo difícil ter informação de tudo, ao mesmo tempo. As mídias de notícias - como jornais, revistas, sites, rádio e televisão - tem sido ativas quando o assunto é informar e tem se desdobrado para apresentar os fatos quase na mesma velocidade em que ocorrem. 

Mesmo com todo esforço maciço e dinâmico delas, ainda é complicado que sejamos informados de todas as notícias do mundo. No máximo o que acontece é que tenhamos conhecimento das notícias principais. Essa seleção quem faz é a própria mídia, pautando o que é relevante, ou não, em ser noticiado. Eu, por exemplo, trabalho em uma rádio e realizo esse função de coletagem de notícias, selecionando aquelas mais importantes nacionalmente - política federal - e local - trânsito, cidades, crime, vagas de emprego, etc. Além desses temas, seleciono notícias importantes da saúde e do mundo das celebridades. Diversas notícias são descartadas por entender que elas não são importantes para o público da rádio. Isso acontece com certo dinamismo, devido o meu olhar clínico e cirúrgico das notícias.

Se não podemos ser informados de tudo e parte dessas notícias são descartadas, qual é o papel das mídias de notícias para que a sociedade saiba o mínimo possível e o mais importante?! A resposta pode ser encontrada em o que sites de notícias como Correio Braziliense e Metrópoles tem realizado. Há cerca de dois meses o Correio sempre aos finais dos dias e do expediente do jornal publica em seu site posts com o seguinte título, por exemplo: "O básico desta quarta (24/7): confira as principais notícias do dia". Recentemente, o Metrópoles criou esse mesmo hábito com os posts, por exemplo: "Rolou na 4ª: bebês trocados, OAB contra Bolsonaro e queda de juros". O objetivo de ambos os jornais é o mesmo: informar em linhas gerais e em tópicos os principais assuntos daquele dia. 



Esse hábito de resumão de notícias é sinônimo de "revistas eletrônicas", "zapeadas" e "vários lides" (resumo de uma notícia) reunidos em um mesmo post. Seria o básico para que a sociedade não ficasse desinformada e fosse taxada de idiota. Essa ideia deu muito certo com o CQC, quando às segundas-feiras o programa - que não é jornalístico mesmo que possa parecer - apresentava um apanhado geral dos fatos daquela semana. Muitos devem até se lembrar do jargão utilizado pelo programa: "seu resumo semanal de notícias".

E atualmente temos o que?! O Fantástico e o Domingo Espetacular, programas que passam no primeiro dia da semana (domingo), resumindo os principais fatos daqueles dias. Mesmo que os programas beirem ao entretenimento, eles não estão distantes de suas razões de existências: informar o telespectador. Os programas ao mesmo tempo que resumem os principais fatos, ainda se esmeram em dedicar reportagens especiais aos fatos mais importantes e polêmicos. É uma tentativa de informar o telespectador com profundidade e complexidade. Ou seja, é oferecida uma base riquíssima com suas reportagens especiais para que o telespectador saia do raso e do discurso vazio.



Em um mundo onde a informação é preciosa, as mídias de notícias tem oferecido ferramentas e subterfúgios para que os leitores, telespectadores e ouvintes saibam o "mínimo para não serem idiotas" (Utilizando um conceito do filósofo Olavo de Carvalho). Podemos verificar isso nos posts do Correio Braziliense e Metrópoles e nos programas Fantástico e Domingo Espetacular. Além de oferecerem uma base, os meios ainda se preocupam em aprofundar certas notícias, com reportagens especiais e suítes, que servem como subsídio aos seus públicos para se informarem em detalhes. E tudo isso para que?! Primeiro, para a sociedade não ser idiota; segundo, para ela ter conhecimento mínimo do que ocorre no Brasil e no mundo; e terceiro, para que tenha conteúdo para conversar e realizar suas reflexões. J-J


Por: Emerson Garcia

Sem colarinho, por favor






De acordo com a polícia federal americana (Federal Bureau of Investigation – FBI), crime corporativo refere-se ao crime não-violento, com motivação financeira, cometido por empresários e funcionários do governo, geralmente engravatados (daí seu nome popular: “crime do colarinho branco”) [1]. Essa expressão (“white collar crime”) foi cunhada em 1940 por um renomado sociólogo estadunidense, Edwin Sutherland, em discurso na American Sociological Association.

Entre os crimes do colarinho branco, está a corrupção, mal que aflige historicamente o povo brasileiro e que, somente no Brasil, segundo estudo da Organização das Nações Unidas (ONU), é responsável pelo desvio de cerca de R$ 200 bilhões (com “b” mesmo!) por ano, uma dinheirama que faz imensa falta na saúde, na educação, na segurança e em todas as políticas públicas, enquanto enche os bolsos de políticos, de servidores públicos e de empresários corruptos [2].

Aliás, foi exatamente por essa razão que, na ação do Supremo Tribunal Federal (STF) que analisou se condenados por corrupção poderiam ser beneficiados pelo indulto de Natal assinado pelo ex-presidente Michel Temer (ADI 5874), o relator, Ministro Luís Roberto Barroso, criticou duramente a medida e, contrariando a definição comum, defendeu que a “corrupção mata” e que se trata, portanto, de “crime violento, praticado por gente perigosa” [3].




Na contramão daquele voto magistral do Ministro Barroso, a Segunda Turma do STF, na terça-feira (27 de agosto), acatando argumento da defesa sem previsão no Código de Processo Penal ou em qualquer outra lei, incluindo a que regulamentou o instituto da delação premiada, decidiu anular a sentença do ex-juiz Sergio Moro que, no âmbito da Operação Lava Jato, em 2018, condenou Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, a 11 anos de prisão pelos crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro [4].

Apesar da pouca repercussão na mídia, o precedente é gravíssimo, visto que, conforme já alertaram os Procuradores da força-tarefa da Lava Jato, poderá levar à anulação de dezenas de outras sentenças, relativas a 143 réus já condenados, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba desde abril de 2018 [5].

Por essas e outras, crescem os movimentos e manifestações exigindo o impeachment de ministros do STF, como se viu no domingo (25 de agosto) [6]. Pelo visto, algumas excelências estão abrindo mão dos vinhos premiados e uísques 18 anos recém adquiridos na polêmica e milionária licitação da Corte e preferindo acompanhar suas lagostas, moquecas e carrés de cordeiro com o bom e velho chopinho gelado: “Sem colarinho, por favor”. J-J


Por: Régis Machado, auditor do Tribunal de Contas da União (TCU)

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Como é possível ajudar as pessoas em momentos depressivos e/ou que já tentaram suicídio?



Estamos no mês que é conhecido desde 2014 como o mês de prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo. A data do dia 10 de setembro foi reservada como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

Falar SEMPRE será a melhor opção, mas esta é uma medida que a pessoa depressiva deve ter. E a nossa parte?! Um sorriso ou abraço podem ser o remédio para almas aflitas, como enfatizado nesse post. Mas o gesto carinhoso por si só não basta. É necessário que o depressivo busque ajuda psicológica e psiquiátrica e, se acreditar em Deus, se apegar à Ele. 

Eu, por exemplo, tenho passado por momentos depressivos e de tristeza profunda e procurei ajuda nesse tripé: terapia, remédio e Deus. Com isso, tenho estabilizado minhas emoções. Claro que não quero generalizar e dizer que essa é a solução para todos os depressivos do mundo, mas é um tripé que tem dado certo.




Entidades, empresas e organizações tem promovido campanhas em prol do Setembro Amarelo. As perguntas que ficam são as seguintes: como se pode ajudar à combater o suicídio e a depressão? Que medidas são efetivas? De que modo as pessoas podem agir com pessoas deprimidas? Quais são os canais e meios de ajuda existentes?

O objetivo desse post é apresentar uma gama de possibilidades sobre como é possível ajudar os indivíduos que estão em momentos depressivos e/ou que já tentaram suicídio.


Meditação



Já ouviu falar do aplicativo 5 minutos, eu medito?! Disponível para iOS e Android, possui o objetivo de difundir a prática da meditação e a promoção do bem estar no dia a dia de pessoas que desejam se equilibrar nesse mundo contemporâneo cada vez mais apressado e desregulado.

Um estudo publicado nos Estados Unidos em 2014 mostrou que a meditação ajuda a aliviar os sintomas da ansiedade, depressão e doenças crônicas. Não por acaso, essas doenças são destaque no Brasil, que apareceu em um pódio de 2017 da Organização Mundial de Saúde (OMS) com a maior taxa de transtornos de ansiedade do mundo. Além disso, o país ocupa o 5º lugar em casos de depressão. Não fica difícil perceber que falar de depressão e suicídio em nosso país é mais que necessário e um aplicativo de meditação pode diminuir os transtornos psíquicos.






5 minutos, eu medito apresenta diversos exercícios de meditação, músicas de acompanhamento  e um meditômetro (contador dos minutos meditados no aplicativo, por usuários no mundo inteiro).

A nova versão apresenta um design mais moderno e usual, nos idiomas português, inglês, espanhol e italiano. 



Hotsite de prevenção ao suicídio




A Secretaria de Saúde do Distrito Federal lançou uma plataforma online chamada de Oi Vida, com o intuito de apresentar informações úteis sobre o autoextermínio com uma linguagem leve e simples. 

Oi Vida faz referência à uma intercomunicação, como se estivéssemos falando com a vida. É com esse intuito que logo que abrimos o site nos deparamos com a seguinte mensagem: Ouça a vida, ela tem muito para te dizer

O conteúdo do site divide-se da seguinte forma: que bom que você veio, galeria da vida, serviços, contatos de emergência, do que você precisa? e compartilhe vida. Resolvi explicar cada tópico abaixo:


Que bom que você veio

É o menu de boas vindas ao site. O texto é convidativo e simples. 



Galeria da vida

Tem o intuito de "celebrar a vida e seus momentos". Essa galeria tem fundo terapêutico e ajuda as pessoas depressivas a verem o lado bom da vida, por mais que estejam em um momento difícil. A galeria até o momento de publicação desse post está vazia. 


Serviços

Apresenta vários locais de atendimento com acolhimento, sejam UBS's (Unidades Básicas de Saúde), CAP's (Centros de Atenção Psicossocial), PAVV (Programa de Pesquisa, Assistência  e Vigilância em Violência), Trabalho pioneiro em escola, ISM (Instituto de Saúde Mental), COMPP (Centro de Orientação Médico Psicopedagógica) e a Dissam (Diretoria de Serviços de Saúde Mental). 


Contatos de emergência


Apresenta os principais contatos de emergência: o SAMU (Serviço de Atendimento Médico Urgente) 192, UBS's (Unidades Básicas de Saúde) 160, o CVV (Centro de Valorização da Vida) 188 e os CAP's (acesse o CAP's de sua localidade no Distrito Federal aqui). 


Do que você precisa?


Nesse menu são apresentados duas opções: preciso de ajuda e preciso ajudar alguém. Ao clicar na primeira opção você pode desabafar e contar sua história; na segunda, é apresentado textos e tópicos sobre o tema (reconheça os principais sinais, alerta e mitos e verdades). 



Compartilhe vida

Menu já desenvolvido no tópico anterior. Nele você pode "deixar uma mensagem, palavra de apoio ou até mesmo um desabafo".


A diretora de Serviços de Saúde Mental, Elaine Bida, percebe o Oi Vida com vários benefícios para a população:

“O Oi Vida é uma ferramenta importantíssima para dar suporte, tanto para as pessoas que estão precisando, quanto para as que querem ajudar. Ele serve para o público especializado, para o leigo e para todos os que se interessam pelo tema. Esta é mais uma ferramenta importantíssima para o trabalho de prevenção que realizamos”


Com o intuito de gerar visibilidade à plataforma, o usuário pode compartilhar fotos ou vídeos com a hashtag #OiVida no Instagram. O site foi desenvolvido pela Assessoria de Comunicação em conjunto com a Diretoria de Serviços de Saúde Mental. 


Instagram @SetembroAmarelo


O Instagram apresenta conteúdos interessantes de passeatas, eventos e palestras, além de imagens criativas e incentivadoras. O Insta possui mais de 6 mil seguidores e 175 publicações. Separei algumas postagens que achei mais interessante:




Uma publicação compartilhada por Setembro Amarelo (@setembroamarelo) em





Pode ser que, em algum momento de nossas vidas, desconfiemos de que alguém próximo está pensando em suicidar-se em decorrência de um grande sofrimento. Diante dessa situação, o sentimento de impotência pode se fazer presente, fazendo-nos acreditar que não há como intervir, uma vez que a pessoa parece já ter decidido encerrar a própria vida. Entretanto, ao contrário do que o senso comum tende a reproduzir, existem diversas maneiras de auxiliar essa pessoa. Se há uma desconfiança, é importante que se converse diretamente com a pessoa que está sofrendo. Um diálogo aberto, respeitoso, empático e compreensivo pode fazer a diferença. Procurar saber como a pessoa está, o que tem feito ultimamente, como está se sentindo. O foco da conversa deve ser o outro, portanto, não é recomendável: falar muito sobre si mesmo, oferecer soluções simples para os problemas que a pessoa relatar e desmerecer o que ela sente. Essa conversa pode obter melhores resultados se for feita em um lugar tranquilo, sem pressa, respeitando o tempo da pessoa para se abrir. [...] Algumas pontuações que podem ser feitas consistem em: fazer perguntas abertas; fazer um breve resumo do que a pessoa falou, de tempos em tempos, para que ela saiba que você está atento ao que ela diz; retornar a algum ponto que não tenha ficado claro e tentar, ao máximo, escutá-la sem julgamentos. Oferecer suporte emocional e informar sobre a ajuda profissional, bem como se mostrar à disposição, caso ela queira conversar novamente, são pontos importantes. Se a pessoa falar claramente sobre os seus planos de se matar e parece estar decidida quanto a isso, é primordial que ela não seja deixada sozinha. Podem ser contatados os serviços de saúde mental e familiares/amigos da pessoa. Pode ser necessário que ela fique em um ambiente seguro, sendo auxiliada por um profissional. Você também pode indicar os serviços oferecidos pelo CVV, disponível em www.cvv.org.br, que trabalha para promover o bem estar das pessoas e prevenir o suicídio, em total sigilo, 24h por dia.
Uma publicação compartilhada por Setembro Amarelo (@setembroamarelo) em










Os detalhes falam 



A arte acima da Agência Brasília apresenta um ipê amarelo, com o Teatro Nacional de fundo e a seguinte descrição: ipê amarelo- Samambaia Norte. Para quem mora no Distrito Federal deve ter achado algo estranho. A foto não foi tirada em Samambaia Norte, mas em Brasília. Um pequeno erro fez toda a diferença e é isso que a agência publicitária deseja: ATENÇÃO AOS PEQUENOS DETALHES E DE VER UMA PESSOA DEPRESSIVA EM SUA ESSÊNCIA, RECONHECENDO SUA DOR! 

O detalhe na imagem abriu margem para o debate e uma interação direta com os comentaristas da publicação. Algumas dessas interações serviram para uma outra arte, que você pode ver logo abaixo: 





Sim! Os detalhes falam! E devemos ter esse mesmo olhar observador para as pessoas que possam não estar bem e apresentarem sintomas diferentes (pequenos sinais que podem passar despercebidos). 

Está aí mais uma forma de ajudar: perceber e observar o humor de pessoas próximas. 


Sua vida tem valor!


Apresentar um aplicativo, hotsite, Instagram ou peças publicitárias sobre o Setembro Amarelo podem amenizar dores. Não diria que ACABARIAM, até porque é necessário um tripé de tratamento falado no início desse post. Mas pequenas atitudes podem fazer toda a diferença.

Acredite! Sua vida tem valor, por mais que não pareça, devido às circunstâncias adversas. Mas tudo nessa vida passa. Eu sei o que é essa dor pois já passei por ela. Sei que, na verdade, a pessoa não quer acabar com a vida, mas com o sofrimento. E ela se ama tanto que deseja que isso saia dela de uma vez por todas.

Finalizo esse post com uma belíssima imagem de Ueslei Novaes e um post do Instagram com um depoimento encorajador. J-J






Um desafio que me fez recordar de um testemunho que finalmente estou pronta à contar. Há uns dois anos atrás, aconteceram coisas na minha vida, que me fez perder o chão. Literalmente. O que começou com uma coisinha de nada, virou uma bola de neve que parecia que ia me matar. O ano havia mudado, mas eu continuava cada vez pior. Amigos cada vez mais longe. Me lembro de acordar muitas vezes numa madrugada, aflita, e falar repetidamente 1 Pedro 5:7 "Lançando sobre Ele toda vossa ansiedade porque Ele tem cuidado de vós." Não vou mentir em dizer que sim, já pensei em tirar a vida, afinal, quem deseja o suicídio não quer de fato se matar e sim, parar o sofrimento. Mas essa não era a saída. Sendo sincera, não era o fim. Depois de visitar o psicólogo, descobri que estava com depressão + ansiedade + síndrome do pânico. Fiquei apavorada. Porém, eu mesmo quase sem forças, ainda falava com o Pai. Posso dizer que, com ajuda e forças que o próprio Deus me enviou e com terapia, eu venci a depressão, pensamentos suicidas foram embora. . . . . Ei, eu sei que é difícil, as situações da vida parecem que vão nos matar, mas o próprio Jesus disse em Mateus "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." Então, calma! . . Respire comigo! E diga "Eu sou INCRÍVEL. Eu sou AMADO. Eu sou ESPECIAL. Eu sou ÚNICO. Eu sou QUERIDO por Deus. E eu sou maior que a depressão e a vontade de me matar." . . . O próprio Deus te criou e te formou. Creia, Ele te dará a paz e aliviará suas dores, pois Ele já as venceu na cruz. . . . SUICÍDIO NÃO É O FIM! . . . . Se quiser entrar em contato para conversarmos, estou a disposição. ❤️ Juntos somos mais fortes. . . #desafiocristaoscriativos #CristaosCriativos | #SetembroAmarelo #naoaosuicidio #viva
Uma publicação compartilhada por Design da Vih (@designdavih) em


Por: Emerson Garcia
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
 

Template por Kandis Design