quinta-feira, 31 de maio de 2018

Quinta de série: The big bang theory

Pode conter spoilers!






"Bazinga!" Provavelmente se você é fã de séries como eu já ouviu essa emblemática frase. Pela primeira vez no Quinta de série falarei da produção que a consagrou: The Big Bang Theory. TBBT é uma série norte-americana de comédia, no estilo sitcom, que estreou em 2007, criada por Chuck Lorre e Bill Prady, produzida pela Warner Bros e exibida na CBS e no canal brasileiro SBT. Ela é estrelada por Johnny Galecki, Jim Parsons e Kaley Cuoco. 255 episódios já foram exibidos, divididos em 11 temporadas.

O enredo foca na história de dois físicos: o experimental, Leonard Hofstadter; e o teórico, Sheldon Cooper. Eles dividem um apartamento e trabalham juntos no Instituto de Tecnologia da Califórnia. Leonard e Sheldon são inteligentes e nerds, mas pouco sabem sobre relações humanas e a vida real. Eles possuem dois amigos que também são cientistas, com problemas semelhantes aos deles: o engenheiro aeroespacial, Howard Wolowitz; e o indiano astrofísico, Rajesh Koothrappali. 

Tudo muda quando uma garçonete e aspirante à atriz chamada Penny passa a ser vizinha de apartamento de Sheldon e Leonard. Penny é pouco inteligente e nada nerd, mas entende bastante sobre relacionamentos humanos e é totalmente sociável. Desse modo, Leonard encontra nela a possibilidade de interagir com as pessoas, principalmente com as mulheres. Sheldon, por sua vez, sente-se incomodado com a presença da loira já que odeia ser sociável.





Na verdade, a presença de Penny provocará mudanças na vida dos quatro amigos nerds. É ótimo perceber esses contrastes de mundos totalmente diferentes e sua união improvável. Além disso, as situações que os personagens vivem produzem efeito cômico e muitas risadas. Todos eles, sem exceção, possuem peculiaridades, dificuldades e diferentes personalidades.

À partir da quarta temporada, duas personagens entraram no elenco regular da série e fazem parte até hoje: a neurologista, Amy Fararrah Fowler; e a microbiologista, Bernadette Rostenkowski. A adição delas deixou a série mais rica.

Em um primeiro momento, TBBT era focada totalmente no mundo nerd - seja em linguagem, objetos, referências, filmes, HQ's, jogos etc. De umas temporadas para cá, esse roteiro mudou um pouco. É claro que a "nerdice" ainda está presente, mas o grande objetivo atualmente é focar nos relacionamentos dos seus personagens. 

Parece que o público tem gostado dessas mudanças, uma vez que elas mostram a evolução dos nerds em seus relacionamentos e vida social. 


Personagens



Leonard Hofstader: No início, é o protagonista principal. É apaixonado por Penny, mas no início ela não dá a mínima para ele. Seu melhor amigo é Sheldon, a quem atura suas neuras, manias e comportamentos. Leonard possui intolerância à lactose e à milho, além de outros problemas de saúde. Tem como hobby tocar violino. Dos quatro amigos, ele é o mais sociável e "normal". Possui altos e baixos com Penny, sua grande paixão. 





Sheldon Copper: Atualmente Sheldon rouba a série. Ele veio do Texas, mas não possui hábitos nem o estereótipo texanos. É extremamente inteligente (possui o QI de 187), chato, metódico, obsessivo por organização e regras, com Transtornos Obssessivos Compulsivos, excêntrico e antissocial. Além disso, o físico ama histórias em quadrinhos e ficção científica (Ele é fã de Spock, do StarTrek). Mantém um relacionamento peculiar com Amy nas últimas temporadas.





Penny: É uma aspirante à atriz, bonita, gostosona, um pouco burra, mas muito sociável. No início da série é uma garçonete que logo conhece o grupo de nerds. Não entendia nada do universo deste, contudo compreende a cultura pop. Com o decorrer do tempo, absorve os assuntos do grupo, até mesmo citando termos dito "inteligentes". Já namorou vários homens, mas logo tem um interesse improvável por Leonard. Mantém uma relação de amizade com Amy e Bernadette, embora no começo ela gere ciúmes nas amigas. 





Howard Hollowitz: De descendência judia, Howie é metido à galanteador e sexy, mesmo não aparentando isso por conta de seu corte de cabelo e as roupas esdrúxulas que costuma usar. Ele é engenheiro espacial e o único do grupo que não possui doutorado. Possui uma mãe controladora de voz berrante que o trata como bebê, o que rende boas risadas. Howard é poliglota - fala inglês, francês, mandarim, russo, árabe e farsi, além das línguas fictícias da série, como klingon e sindarim. Ele se apaixona por Bernadette Rostenkowski e casa-se com ela no telhado do edifício onde Sheldon e Leonard moram. Atualmente o casal possui dois filhos.





Raj Koothrappalli: É o representante estrangeiro do grupo. Raj é indiano, astrofísico, metrossexual e no início da série tem dificuldades em ao menos cumprimentar uma mulher. Seu melhor amigo é Howard, por quem tem uma amizade pra lá de estranha e íntima. Raj é fã de Avatar, Archie Comics, Crepúsculo, O diário de Bridge Jones e Harry Potter. Apesar de ser da Índia, o personagem odeia comida e música indiana. Mesmo com a dificuldade com o sexo oposto, Raj já foi para a cama com várias mulheres. Na sexta temporada teve um relacionamento curioso com Lucy, que possuía fobia social. 





Stuart Bloom: Ele é dono de uma loja de quadrinhos que os amigos nerds costumam frequentar. Stuart é talentoso, ao ponto de ter participado da Rhode Island School of Design, ser formado em Artes e ter criado uma hq. Tem um jeito bem estranho de ser e quase sempre está sozinho e sem amigos. 






Bernadette Rostenkowski: No início era garçonete e depois torna microbiologista. Ela possui origem católica, uma voz muito enjoada e um humor bastante apurado. Certo dia, Penny a apresentou a Howie, por quem logo se apaixonou e criou empatia.





Amy Farrah Fowler: É uma neurocientista, tem PhD em neurobiologia com foco em primatas e invertebrados. Raj e Howard a conheceram por meio de um site de relacionamentos, após usar o nome e as informações de Sheldon. Este e Amy se conhecem, mas possuem muitos conflitos e atritos. Com o tempo, os dois se apaixonam. 



Casais



Leonard e Penny: É um dos casais improváveis da série e um dos que mais gosto. Leonard e Penny possui muitas diferenças entre si, mas não os imagino separados. É um dos casais mais calientes de TBBT





Sheldon e Amy: Um dos casais mais peculiares da série. O relacionamento dos dois é cheio de regras e súmulas de um contrato realizado por Sheldon. É o casal que menos tem atração física e toque, mas um dos mais românticos. 





Howard e Bernadette: Um casal engraçadíssimo e bem humorado. Muitas vezes Berny tem que fazer o papel de mãe de Howie, já que ele é imaturo e brincalhão na maior parte do tempo. 



Abertura

A série possui uma abertura bem marcante e conhecida. A canção-tema chama-se The history of everything, da banda canadense Barenaked Ladies. A letra fala da origem do universo, de teorias, objetos e tecnologia de forma divertida e envolvente. Contudo, é difícil que alguém saiba cantar a letra, uma vez que ela é muito rápida e difícil. Em outubro de 2007, o grupo gravou uma versão mais longa do tema. Abaixo, você pode ouví-la, assim como a abertura de TBBT:












DESAFIO: Grave um vídeo cantando o tema de abertura de TBBT e pronunciando corretamente as palavras e me mande!


Bazinga!





Essa é uma expressão registrada da série (Já até fiz um Aquela Cena sobre). Sheldon costuma utilizá-la quando diz algo por ironia ou brincadeira. "Bazinga" é um termo utilizado pelos escritores de TBBT quando eles querem dar um ar cômico à cena que não tem um desfecho específico. Em entrevista, o ator Jim Parsons disse que a palavra seria usada apenas uma vez, mas que acabou tornando-se recorrente:


"Não havia nenhuma intenção de fazer aquilo novamente, até aquele momento, mas a palavra é tão peculiar e única".


A palavra é tão popular que um biólogo brasileiro batizou uma abelha de Euglossa BAZINGA em homenagem à série. 



Soft Kitty


Outro momento marcante da série, é quando Sheldon ou Penny (Geralmente) cantam a música infantil de origem inglesa chamada Soft Kitty. Entre as cenas memoráveis está a que Sheldon está doente e Penny canta para ele e quando Penny desloca o ombro e Sheldon canta para ela. Assista aos vídeos:















Participações célebres





A série já contou com vários artistas do mundo geek bastante conhecidos, como: Wil Weaton como ele mesmo; Leonard Nimoy, Stephen Hawking, Bill Gates, Christopher Lloyd, Adam West e, recentemente, o intérprete de Luke Skywalker de Star Wars, Mark Hamill.


A nova Friends?





Com salários milionários e audiência elevada, TBBT pode ser considerada a nova Friends. E não somente por conta disso, mas devido sua história abandonar o mundo nerd e focar em namoros, amizades e relacionamentos. Prova disso foi a 8ª temporada que se distanciou muito do roteiro original. Contudo, atualmente TBBT ainda detêm uma boa aceitação e audiência. 


Audiência

Atualmente TBBT possui uma média de audiência de 14 milhões de telespectadores, sendo que seu pico maior foi na 7ª temporada (17 milhões) e seu menor foi na primeira (8,4 milhões).



Prêmios


Ao longo de 11 temporadas TBBT já ganhou diversos prêmios, como: Melhor Série de Comédia e Melhor Ator à Jim Parsons no TCA Awards em 2009; Programa Favorito de Comédia no People's Choice Awards em 2010; Melhor Ator em Série de Comédia à Jim Parsons no Emmy em 2010; Melhor Bordão por "Bazinga" no CBS Fan Awards em 2012; e Atriz Favorita de Comédia à Kalley Cuoco no People's Choice Awards em 2016.



Crítica



Atualmente TBBT é uma das minhas séries preferidas. Em 11 temporadas, ela cresceu muito. Tem um ritmo dinâmico, envolvente e com boas piadas. Mesmo com uma mudança drástica de roteiro, ainda a assisto. Embora com a criatividade e inventividade, acredito que já está na hora dela terminar para não se tornar repetitiva e chata.


A 12ª temporada deve ser a última



A próxima temporada de TBBT pode ser a última, de acordo com os atores e o showrunner da série. Com o final da 11ª, com o casamento de Shamy (Sheldon + Amy) é possível que a 12ª explore o primeiro ano deles como casados. Steve Holland falou o seguinte:


“Eu sei que temos a próxima temporada, mas eu não sei o que acontecerá depois. E não é uma decisão que cabe a mim. Tudo o que eu posso fazer é seguir adiante com a próxima temporada e fazer o meu melhor”.


Já o ator Johnny Galecki deu a entender que a série está próxima de seu fim:


"Eu acho que, até esse momento, todo mundo está bem confortável com a ideia de que depois de 12 temporadas, é um bom momento para ir para casa e ver nossas famílias".


Agora resta saber como o destino desse grupo será definido. J-J








Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Somos todos caminhoneiros



De acordo com o último estudo da Receita Federal, o percentual de tributos arrecadados no Brasil atingiu 32,38% do PIB em 2016 - valor inferior apenas ao de Cuba na comparação com os países da América Latina e Caribe. Considerando-se os valores sonegados e os gastos indiretos com o pagamento de impostos (contadores, advogados tributaristas, auditores, escriturários, despachantes etc.), a carga tributária real brasileira já atinge quase 50%. Adicionalmente, sua distribuição entre a população não poderia ser mais socialmente injusta: comparado com os países da OCDE, o Brasil é, simultaneamente, o que menos taxa a renda, os lucros e os ganhos de capital e o segundo que mais tributa bens e serviços, atrás apenas da Hungria.

Sem menosprezar os méritos de medidas como a PEC 241/55 (Teto dos Gastos Públicos), a reforma trabalhista e a quase-reforma da previdência, fato é que, para enfrentar uma das piores recessões de sua história, os brasileiros viram a conta de múltiplos rombos fiscais ser direta e unicamente depositada sobre seus ombros. Igualmente, foram sendo repassados aos consumidores, por meio de sucessivos reajustes nos valores da energia e dos combustíveis, os saldos da má gestão hídrica, da pilhagem e do represamento artificial de preços ocorridos na Petrobras.

Em tempos de crise, todos sabem que é preciso apertar o cinto para fechar as contas. Contudo, o povo não é bobo e, cedo ou tarde, perceberia que todo o arrocho estava recaindo apenas sobre seu próprio cinto; enquanto o governo, cada dia mais impopular, mostra-se simplesmente incapaz de cortar na própria carne. Muito pelo contrário. Ao invés de reduzirem o fundo partidário, cujo montante, aliás, já havia triplicado nas eleições de 2014, os políticos criaram mais um fundo, o “eleitoral”, de quase R$ 2 bilhões. Vale lembrar que, na mesma época, alegou-se indisponibilidade de recursos para implementar o voto impresso.

Autoridades usam aviões da FAB como jatos particulares. Cortar cargos comissionados, ajudas de custo, carros oficiais, apartamentos funcionais, planos de saúde extravagantes, auxílios-moradia, cotões, mordomias e verbas de gabinete? Nem pensar! Assim, seguimos com os parlamentares mais caros da América Latina que recebem mais de 35 salários mínimos para uma jornada efetiva de apenas três dias semanais, além de todas essas benesses. E um Congresso que custa mais de R$ 1 milhão por hora (sim, MAIS DE R$ 1 MILHÃO POR HORA!), durante 365 dias por ano, incluídos finais de semana, feriados e recessos.

Apenas na esfera federal, a quantidade de cargos comissionados, funções de confiança e gratificações já superam a absurda marca de 100.000, fora o alto custo em termos de salários e adendos. Tais cargos, geralmente, vêm acompanhados de salas especiais, secretárias e assessores. Esse batalhão de comissionados é indicado por mera conveniência política, o que implica, além de incompetência e descompromisso com a função, descontinuidade na execução das políticas públicas e, não raro, indicações cujo propósito primordial é a prática de desvios e corrupção, conforme estampado nas manchetes dos jornais.

Ninguém defende, por óbvio, a diminuição dos prestadores diretos de serviços à população, tais como médicos, professores ou policiais. Mas o governo precisa, urgentemente, fazer um corte largo e profundo, nas gorduras certas. Com o cenário acima, aliado a serviços públicos de péssima qualidade, onde, na prática, só têm acesso à saúde, educação e um pouco de segurança aqueles que têm condições de contratar serviços privados, a população não tardaria a dizer um sonoro BASTA!

Não se trata apenas do imposto sobre o óleo diesel, como faz crer o governo. Para alavancar o país, beneficiando, sobretudo, os mais pobres, é preciso baixar as alíquotas dos impostos sobre TODOS os bens e serviços. Porque a verdade é que no fim das contas somos todos caminhoneiros, puxando a reboque um estado paquidérmico, palaciano e altamente corrupto e ineficiente. J-J

#SomosTodosCaminhoneiros

#MudeaPolitica



Por: Regis Machado, auditor do Tribunal de Contas da União (TCU)

terça-feira, 29 de maio de 2018

Os '13 porquês' de um blog #5: O planeta alternativo



O final do mês chegou e significa que tem Os '13 porquês' de um blog! O parceiro de maio é o Walter Segundo do O planeta alternativo. Desde já registro meu agradecimento por ele ter aceitado o meu convite para participar. 

Vamos aos motivos/porquês para acompanhar seu espaço. Lembrando que o Walter também criou uma lista dos motivos/porquês de seguir e ler o JOVEM JORNALISTA. Não deixem de conferir aqui


1- Por que tem uma página inicial incrível, parecida com a de uma revista eletrônica



Uma das primeiras coisas que chama a minha atenção ao entrar no blog do Walter é sua página inicial. Ela funciona como um menu/sumário de uma revista eletrônica que traz os posts mais recentes dispostos em uma imagem quadrada com um pequeno título. Isso deixou a sua home mais limpa e organizada. O fundo é em preto e branco e contrasta com as imagens coloridas dos posts. 



2- Por que o Walter compartilha bons conteúdos

O autor apresenta conteúdos diversos, como séries, filmes, livros, músicas e atualidades. Há conteúdos para todos os públicos, pois o Walter tem o intuito de agradá-los, seja para quem busca informação, entretenimento, ajuda ou inspiração. 



3- Por que tem um menu organizado




O Walter pensa na comodidade dos leitores e criou um menu com facilidade de acesso aos conteúdos e quadros. Ele dividiu por categorias e subcategorias, facilitando a visita do público que procura pelos mais diferentes assuntos. 



4- Por que o Walter indica músicas, mas não apenas isso



O Walter possui quadros interessantes de música, como o Na minha playlist e o Music Box, onde indica músicas e bandas. Estas indicações não se limitam a apenas trazer o nome da música, a banda e um vídeo, mas vai além. O Walter apresenta detalhes como história da banda e música, audiências e curiosidades das canções e os contextos que elas foram escritas ou gravadas. 



5- Por que o autor também apresenta Cultura Trash e não há vergonha nisso



O Walter não se limita a trazer apenas conteúdos de sucesso e com boa qualidade, mas também o que ele chama de Cult Trash. Esta é uma categoria que traz clipes defasados, bregas e de péssima qualidade, mas que fizeram/fazem muito sucesso. É uma das categorias mais divertidas e engraçadas. Deixo o texto em que Walter critica o clipe do Mamonas e de outros artistas



6- Por que o Walter escreve posts interessantes de filmes completos e criativos




Walter já escreveu resenhas de filmes, desde preto e branco da década de 1930, até coloridos de 2014. O autor tem o costume de falar de produções clássicas, nostálgicas e cults. É raro ver uma crítica sobre um filme atual, o que o diferencia dos demais. Confira a categoria aqui



7- Por que tem a categoria Séries que ficam na memória de produções nostálgicas que até mesmo não conhecemos/lembramos



Walter tem o costume de resenhar séries antigas, mas populares, como Dawson's Creek, Beverly Hills, Friends, Bewitched e O Toque de um anjo, o que distingue seu espaço dos demais que costumam falar de produções atuais e recentes. Suas resenhas são detalhadas e falam da sinopse, assunto e onde é possível assistir cada série. O interessante também é que Walter costuma trazer as produções que marcaram sua infância. Veja essa categoria aqui



8- Por que o blog tem as listas mais legais de vários assuntos



Gosto muito de listas. Vez ou outra vejo alguma na internet ou no Buzfeed (Até mesmo tenho o desejo de criar algumas no JJ, quem sabe). O Walter já listou, por exemplo, 20 produções da Fox que marcaram sua infância e 10 frases ditas pelo cientista Albert Einstein



9- Por que o Walter traz posts bem pessoais e íntimos


É legal quando um blogueiro se aproxima dos seus leitores né? E o Walter compartilha, por exemplo, seu gosto por balões de ar quente e o desejo de andar neles, características pessoais e até posts especiais no seu aniversário. Confira tudo aqui



10- Por que O planeta alternativo trata de assuntos atuais e contemporâneos


Achei muito interessante quando o Walter discutiu temas como: se a lei é para todos; religião; arte; e qual é o significado da vida. Gosto muito da maneira que ele trata os trata, sempre com vários pontos de vistas e opiniões (até mesmo as suas). Admiro o Walter por essa atitude, ainda mais para um público jovem e antenado, como é o do O planeta alternativo



11- Por que o blog traz artistas memoráveis e inesquecíveis no Old is cool



O Walter faz um resgate muito legal de artistas que marcaram época no passado, como a Queen, The Beatles, Roy Orbison e The Jackson 5. Apesar de ter nascido em 1995, ele gosta muito de conteúdos nostálgicos (como viram nos tópicos 5, 6 e 7), o que o faz um jovem bem distinto. 



12- Por que o autor tem um carinho especial ao escrever e preparar posts


Walter tem um capricho ao fazer os posts. Cada um deles envolve muita pesquisa, empenho e disposição. O autor tem frequência na atualização, sempre preocupado em apresentar conteúdos incríveis para o público, com variedade e criatividade. 



13- Por que tem um layout bem diferente


O planeta alternativo traz um layout jovial, criativo, dinâmico e com facilidade de acesso. Ele traz um papel de parede discreto e detalhes em verde água.



E aí? Dei bons motivos para vocês lerem/acompanharei O planeta alternativo? Quer conferir se o que disse é verdade mesmo? Basta acessar o espaço do Walter! Também não deixe de conferir o que ele disse do JOVEM JORNALISTA! Até a próxima! J-J





Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 28 de maio de 2018

As novas identidades das rádios de Brasília

Rádios de Brasília se transformam em 2018. | imagens de internet


Confesso uma coisa: mal sabia das últimas transformações das rádios de Brasília nestes cinco meses de 2018. Quando dei ouvidos literais percebi que muita coisa mudou: formação de alianças, reforço financeiro e formação de uma rede de emissoras nortearam as decisões do surgimento e extinção de nomes das rádios brasilienses.


08 de janeiro: Aliança entre a rádio e internet


Metrópoles ganha voz nas ondas de rádio. | montagem: LAYON YONALLER


O portal de internet Metrópoles tem seu braço radiofônico: a OK FM. A aliança de dois anos entre os dois veículos evoluiu para que a emissora tivesse o mesmo nome do site de notícias. [1] Ambos os veículos são de propriedade do ex-senador e empresário Luiz Estevão, do Grupo OK.

Antes do surgimento da rádio Metrópoles FM, a emissora já se chamou OK FM (1996-2009 | 2015-2018) e FM 104 (2012-2013). A rádio já foi parte das redes Nativa FM (2009-2012) e Mania FM (2013-2015). Em novembro de 2017 [2] anunciou-se a mudança do nome. 

Tanto a diretora de redação do portal Lilian Tahan quanto o diretor da rádio Toninho Pop mostravam entusiasmo pela união dos veículos de mídia:

“Aceitamos o desafio de assumir essa parceria com orgulho. Vamos manter a programação musical da rádio, incluindo muita informação de qualidade produzida pelo portal.” (Lilian Tahan)


“Vamos unir o trabalho de qualidade do Metrópoles ao da OK FM e dar uma vitaminada na rádio. Vamos escrever uma nova história de sucesso e marcar um novo tempo no meio radiofônico.” (Toninho Pop)



1º de maio: Sai o erudito e entra a música adulta e contemporânea


Brasília Super Rádio dá lugar a Alpha FM. | montagem: LAYON YONALLER



De 1980 até 2018 saiu do ar a única rádio inaugurada no mundo por um Papa (antes dela foi a Rádio Vaticano), que tocava música clássica e que tinha um programa ao vivo nos moldes das antigas rádios da época (com auditório, pianista e apresentador): O Piano no Cair da Noite.

Esta tinha um nome grande, a Brasília Super Rádio FM. Fundada pelo jornalista Mário Garófalo (1920-2004) e, após a morte deste mantida pela esposa Lúcia Garófalo (1945-2017), a emissora tocava ópera, música clássica, MPB, entre outros. Seu slogan era “A diferença é a música”.






Em reportagem da revista Piauí (67ª edição de abril de 2012) [3] se comentava a venda da Brasília Super Rádio FM para um grande grupo comercial. Segundo o periódico, o filho de Mário almejava a venda, enquanto Lúcia queria manter a emissora e sua programação. Desse modo, ambos entrando em litígio.

Lúcia Garófalo morreu em 24 de setembro 2017. Meses depois, o canal 89,9 MHz foi ocupado pela rede Alpha FM. Em comunicado por meio do dial a programação tradicional ficou na internet e a nova empresa sob responsabilidade da gestão da rádio. [4] Ouça:







07 de maio: O Sistema Globo de Rádio reforça sua presença na capital federal


Executiva FM existe apenas em Goiânia. | montagem: LAYON YONALLER



Em 1980 ia ao ar a rádio Jornal de Brasília FM em 101,7 MHz de seguimento popular. A emissora fundada pela então Organizações Jaime Câmara (atual Grupo Jaime Câmara) – dona da TV Anhanguera de Goiás e Tocantins, além de rádios e jornais em ambos os estados – dava seu nome ao antigo veículo impresso.

Em 1º de março 2002 mudou-se o nome e estilo da emissora: a rádio Executiva FM tocava o gênero musical adulto contemporâneo além de inserções jornalísticas. Após 16 anos, a Executiva FM Brasília deu lugar a Rádio Globo. Ouça a transição entre as emissoras:






Aliás, a Rádio Globo está presente em Brasília desde 27 de março 2007 na então frequência do AM 1160 kHz. Este canal agora está repetindo o sinal da MIX FM Brasília. Antes disso, a Globo ocupou a frequência do FM 95,3 MHz (Atual CBN Brasília) entre 1978 e 1993. [5] Desde esta semana a TV Globo Brasília faz chamadas de divulgação da emissora em novo canal de rádio:







1º de fevereiro: duas emissoras na mesma frequência


Planalto e Tupi formam parceria no AM brasiliense. | montagem: LAYON YONALLER



A Rádio Planalto AM 980 kHz (1963-2008 | desde 2016) foi e é uma das emissoras mais populares do Distrito Federal. Com prestação de serviços marcou muitas gerações de ouvintes. Em 2008 com base da estratégia do grupo Diários Associados (D.A.) a Planalto deu lugar a Rede Clube Brasil com a união das demais emissoras do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Brasília era a cabeça-de-rede. [6]

Com o desmantelamento da rede, a Clube Brasília foi fechada em 02 de janeiro 2012 e passou a repetir o sinal da Clube FM Brasília por quatro anos até sua reabertura em 04 de julho 2016. O radialista Ricardo Noronha [7] explica o retorno da Planalto:

“Nosso objetivo é alcançar um público que ficou órfão. Existe uma pesquisa que é triste, pois detecta mais de 80% de rádios desligados. A gente foi procurar saber o motivo e descobrimos que uma das razões, além do avanço das redes sociais, é a ausência da rádio AM. Então, resolvemos retomar com programas para pessoas que gostam do bate-papo do rádio, onde o ouvinte é parte integrante da programação.”


A partir de 1º de fevereiro 2018 a programação da Planalto é dividida com a da Super Rádio Tupi do Rio de Janeiro. Ambas fazem parte do D.A. e agora a frequência 890 AM tem a grade popular, esportiva e jornalística da Tupi. Assim conta Arthur Luís Cardoso, [8] gerente de rádios do grupo na capital federal:

 “Agora, temos todo o conteúdo da Tupi, com informação, notícias esportivas, grandes comunicadores, mas também com a programação local, a cara da Planalto, falando do Distrito Federal, fazendo promoções e mantendo o contato com o público.”


Das quatro rádios citadas aqui a Planalto é a única a não mudar radicalmente de identidade. Ela retransmite a programação da Tupi sem deixar de inserir sua programação local. Além da Planalto, a Rádio Clube de Fortaleza repete o som da emissora carioca. J-J
















Por: Layon Yonaller, colaborador especial do JOVEM JORNALISTA
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