quarta-feira, 29 de março de 2023
Riquezas invisíveis
terça-feira, 28 de março de 2023
Campanha 'O silêncio pode sufocar'
Esse mês de março é conhecido como o mês da mulher. No dia 8 comemorou-se o Dia Internacional da Mulher, uma data da luta feminina. Para alertar e homenagear as mulheres, a Controladoria-Geral do DF criou uma campanha importante e forte sobre o feminicídio, afinal mais do que um mês de luta, é um período para relembrar quantas mulheres partiram por conta da violência, ou seja, também é um mês de luto.
A campanha, que eu vi no Instagram do GDF, é forte e impactante e está sendo divulgada desde o dia 6 de março. Com imagens de mulheres sufocadas, com expressões tristes, temorizadas e com os rostos agredidos violentamente, elas são caladas por uma fita vermelha com a frase O silêncio pode sufocar.
As artes apresentam dados que mostram a dura realidade das mulheres que sofrem violência no Brasil. A mensagem é muito forte: a omissão pode levar à morte e a conivência só faz com que a violência contra a mulher e os índices de feminicídio aumentem. Por isso, o alerta e a informação que você pode ligar e denunciar se ver/ouvir qualquer agressão com as mulheres nos telefones 180 e 190 (Telefone da Polícia Militar, caso a situação seja de emergência).
A violência contra a mulher e o feminicídio importam a todos nós. Não sejamos negligentes. Podemos salvar vidas. Se você conhece alguma mulher que está com medo de denunciar o seu agressor, denuncie por ela.
Além dessas artes, também foi lançado um filtro no Instagram (Dia da Mulher CGDF) para aqueles que querem aderir à campanha, ajudando no incentivo à denúncia dessas situações. De forma interna, a CGDF incluiu as peças na área de trabalho de todos os servidores durante esse mês, divulgando nos meios de comunicação interna.
À título de informação, o feminicídio é qualquer assassinato praticado contra a mulher devido seu gênero e à violência doméstica e familiar, ou menosprezo e discriminação à condição da mulher. E é uma questão complicada, porque no Brasil o feminicídio está em quinto lugar em número de morte de mulheres, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH). Antes do feminicídio tornar-se uma prática, existem sinais e pré-cuidados que se deve ter. As mulheres, vítimas de feminicídio, vivem situações de violência verbal, psicológica ou física, antes de morrerem.
Agora, vou trazer alguns canais de denúncia contra a violência à mulher aqui do Distrito Federal:
► Ligue 197 – Disque Denúncia ► Defensoria Pública
► Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher
► Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam)
► Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa da Mulher (Nudem)
► Observatório da Mulher do Distrito Federal
Está aí uma campanha que tem o meu apoio. Ainda sonho com o dia em que as mulheres não sofram mais violência e não sejam assassinadas. J-J
Por: Emerson Garcia
segunda-feira, 27 de março de 2023
5Q: Continências ao amor
Pode conter spoilers!
Moral
Relacionamentos de fachada podem se tornar realidade. Pessoas que se odeiam podem ser um grande casal apaixonado.
Cena boa
A cena em que a cantora Cassie Salazar fica com alergia por conta de um alimento e seu rosto fica todo empolado e inchado. Sem saber, ela continua fazendo sua performance musical no bar, enquanto Luke Morrow, o coprotagonista, a observa no palco. Achei o trecho bem engraçado e humorado!
Cena ruim
Acredito que as cenas de guerra poderiam ter sido melhores produzidas.
Perfil
Cassia Salazar é uma cantora em ascensão que quer ganhar fama. Para quitar o seu aluguel e suas doses de insulina, trabalha em um bar todas as noites com sua banda. As coisas ficam difíceis financeiramente falando e ela não consegue pagar um convênio médico, atrasando suas contas e compromissos. Então ela tem conhecimento de um contrato que, ao casar com um membro do exército americano, o cônjuge ganha também um convênio médico e o salário aumenta. Ela conhece Luke Morrow, um fuzileiro naval, parceiro de seu amigo da escola. Os dois possuem gênios e personalidades muito distintas, mas precisam se aturar e casar-se por conveniência, pois os dois possuirão lucros. Dessa difícil convivência poderá surgir um amor improvável.
Por: Emerson Garcia
sexta-feira, 24 de março de 2023
Rádio Bagaralho: Programa 'Capa & Conteúdo' #21
quinta-feira, 23 de março de 2023
Quinta de série: Zig Zag Arena
Pode conter spoilers!
"Nunca pare de brincar!". Esse é o slogan do game show Zig Zag Arena que foi ao ar nas tardes da Rede Globo entre 03 de outubro e 19 de dezembro de 2021. Apresentado pela jornalista Fernanda Gentil, foi criado por Boninho, sob a direção geral e artística de Raoni Carneiro. O programa contou com os narradores Everaldo Marques, Hortência Marcari e Marco Luque. 11 episódios foram exibidos, de um total de 18, isso porque o programa acabou sendo cancelado. Cada episódio possuiu a duração de cerca de 61 minutos.
O programa funcionava como uma gincana, onde a cada domingo duas equipes de anônimos ou famosos se enfrentavam, em busca de uma maleta com cerca de R$ 20 mil. O cenário se parecia com um tabuleiro gigante de pinball, onde os participantes protagonizavam jogos inspirados em brincadeiras de rua nostálgicas, como pique-bandeira, cabo de guerra, corrida de saco, polícia e ladrão, queimado, entre outras. A arena era cheia de obstáculos e desafios. A competição era apresentada pela jornalista esportiva Fernanda Gentil; com os comentários dos lances das partidas da grande fera do basquete Hortência e do comediante Marco Luque; e narração dos jogos de Eraldo Marques.
O programa possui o formato original da Globo e tinha sido idealizado para competir diretamente com o Passa ou Repassa do Domingo Legal do SBT. O cenário com 1500m² foi inspirado no estilo dos anos 80 e nos fliperamas. Automatizado e colorido, contou com 16 camas elásticas, escorregas e outros elementos, dividios em três áreas, que compreendem cada uma das três fases do jogo.
Fases
A competição foi dividida em uma pré-fase e três fases: Mini game, Pique-pega, Mega Ball e Tudo ou Nada. Cada uma com regras específicas e com sua própria maneira de jogar. Em cada jogo, os juízes profissionais orientam os times e fiscalizam as regras do jogo e sinalizam faltas. As provas são narradas pelos cabinners (comentadores e narrador do programa). No final de cada episódio, a equipe que acumula mais pontos é a grande vencedora e leva o prêmio em dinheiro. Conheça cada uma das provas agora:
Mini game: é o desafio inicial do game, quando os jogadores se enfrentam em um jogo definido pela roleta. São eles: esqui coletivo, corrida do saco e canaleta com obstáculos. O grupo vencedor, tem o direito de escolher a posição no pique-pega, além de pontuar no placar.
Pique-pega: uma brincadeira onde os competidores se dividiam entre pegadores e fugitivos. Relembrava o nostálgico pique-bandeira, que consisita em pegar bandeiras espalhadas pelo cenário, onde os pegadores precisavam pegar os adversários fugitivos. O diferencial está na dinâmica: os fugitivos utilizam coletes luminosos e os pegadores devem puxar a corda. Acionada, o fugitivo deve ir para uma sala e esperar o companheiro até voltar no jogo. O circuito também possui campos específicos com imunidade e um túnel, onde o fugitivo não podia ser pego por alguns segundos. Aquele que ficar até o final, ganhava a prova.
Mega Ball: era uma mistura de vários esportes com bola (futebol, queimado e basquete). O campo era formado por camas elásticas. Os jogadores deveriam acertar a bola no gol ou no garrafão (cesta). Havia também a megabola (marcada com led vermelho e de cor diferente) que valia bem mais pontos.
Tudo ou Nada: ocorria em uma estrutura em um labirinto e escorregadores. Nessa última prova, voltava a ser disputado o pique-pega com as mesmas regras, mas o cenário era um prédio de três andares com vários circuitos. A equipe que ficava com mais pessoas em jogo ganhava e era consagrada vencedora do programa.
Por trás do jogo, Show do intervalo e comentários dos narradores
Cancelamento
O game show prova que não adianta nada ter uma direção incrível, um cenário grandioso, uma ideia inovadora, grandes artistas e famosos, se a execução de tudo isso não funciona. O programa hospedou provas confusas, uma apresentação exagerada e totalmente perdida de Fernanda Gentil e comentários desnecessários dos comentaristas.
Apesar de ser um modelo "novíssimo" e criativo, o programa não funcionou a maior parte do tempo. As regras do game são incompreensíveis, mesmo que a emissora tenha feito inserções no jogo para explicar o regulamento.
Um game de qualidade é aquele em que o espectador joga junto, participa, interage, ao passo que torce por quem está lá. O programa até tenta isso, mas sem sucesso. ZZA não leva o público, em nenhum momento, para dentro da disputa. Como torcer para algum time, se você não entende o que está acontecendo? Isso, se deve as regras confusas, mas também o cenário suntuoso, escuro e confuso (A pirotecnia aqui não funcionou na prática!). O Passa ou Repassa ainda é um sucesso por quê quem assiste tenta responder, participa e se diverte com os erros alheios e brinca junto.
Um programa de TV, deve envolver e entreter quem está no sofá, mas a sensação é que quem estava no estúdio estava se divertindo bem mais de quem estava em casa. Fernanda Gentil se esforçou para apresentar o programa, mas nem parecia que era apresentado por ela. Everaldo Marques se saiu bem, mesmo que sua empolgação não tenha, de fato, contagiado o espectador. Hortência incorporou o papel de comentarista séria, o que foi até engraçado. Que inusitado foi ver uma cestinha da seleção brasileira falar com tanta seriedade de um campeonato de pique-pega! Marco Luque, por sua vez, acrescentou pouco.
Mesmo que o ZZA convide o público a resgatar brincadeiras de infância, não entrega com inteireza este resgate à quem assiste. Até que os participantes se divertiram jogando, mas quem assistiu pode não ter visto a menor graça. Pra que gastar rios de dinheiro com estruturas e leds, se não houve uma preocupação com a essência do programa?! Em meio a luzes, detalhes impressionantes e com tantos estímulos, para onde focar a atenção?
É certo que tem alguns momentos bem humorados, como comentários e tombos dos participantes, mas o público esperou bem mais do que viu em tela. Não recomendo esse programa! J-J
terça-feira, 21 de março de 2023
Pins do Castelo Rá-Tim-Bum
sábado, 18 de março de 2023
Rádio Bagaralho: Programa 'Lá vem a história' - Rockabilly
Olá ouvintes da Rádio Bagaralho FM (Rádio Bagaralho, a rádio do... povo). Aqui quem fala é o locutor Arthur Claro, aquele que é igual porém diferente. Com o oferecimento da Gráfica ALC começa o programa Lá vem a história. No programa de hoje vou falar um pouco da história do estilo musical Rockabilly.
Rockabilly surgiu no sul dos Estados Unidos no começo da década de 1950. É uma mistura da música country com o rhythm and blues, dando origem ao que se considera como o rock and roll "clássico". O termo é uma junção das palavras rock e hillbilly (uma referência à música country que costumava ser chamada de música hillbilly nos anos 40 e 50). Uma banda típica de rockabilly inclui geralmente um cantor, uma guitarra elétrica, uma bateria (muitas vezes reduzida a uma caixa, um bumbo e um prato) e um contrabaixo executando um slapback e/ou às vezes um pizzicato.
Podem ser citados como principais expoentes do estilo: Jerry Lee Lewis, Carl Perkins, Elvis Presley, Buddy Holly, Bill Halley, Johnny Cash, Gene Vincent, Wanda Jackson, Eddie Cochran e Johnny Burnette. As letras geralmente se referem aos temas recorrentes da cultura popular americana na década de 1950, como o automóvel ou os relacionamentos românticos.
As roupas refletiam o estilo dos músicos da época: calças, camisetas coloridas, casacos com a gola levantada, um sapato em particular usado na década de 1950 chamado brothel creeper. Além dos jeans da Levi (501 ou 505) e outros itens casuais, como camisetas e jaquetas de motocicletas, fazem parte do guarda-roupa. Em relação às roupas, o rockabilly tinha muitos elementos em comum com outros movimentos da época, como os Greasers, os Teddy Boys e os Rockers. Todos tinham paixão por carros clássicos americanos, como Cadillacs e motocicletas britânicas.
Para Barbara Pittman o Rockabilly era na verdade, um insulto para os roqueiros do Sul naquela época. Ao longo dos anos ele pegou um pouco de dignidade. Era a sua maneira de nos chamar de 'hillbillies (caipiras)'. Um dos primeiros usos escritos do termo "rockabilly" foi feito em 23 de junho de 1956, em uma resenha da Billboard para Rock Town Rock de Ruckus Tyler. Três semanas antes, o rockabilly foi usado em um press release de Be-Bop-A-Lula de Gene Vincent.
Agora fiquem com algumas músicas que representam este estilo musical.
Carl Perkins - Blue Suede Shoes