segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Novidades sobre a “revista inside” e outras considerações

Da última vez que eu postei sobre a "revista Inside" eu falei das minhas aspirações e anseios para que está fosse um sucesso. Depois daquela postagem muita coisa mudou como, por exemplo, a capa da primeira edição da revista. No fim das contas tudo saiu conforme planejado, apesar de desfalques que esta teve, como a dificuldade de impressão e as falhas – como ninguém é perfeito tiveram algumas. Entre elas, o grande espaço em branco da margem interna do periódico. É pessoal... vida de universitário não é fácil não, mas no final a nota 9,3 foi bem satisfatória.

Por isso que eu digo: “Não sou um domedrário. Posso dizer que sou uma foca que tem muito a aprender como jornalista”, principalmente com os obstáculos, trabalhos etc. É com os erros que se aprende.

Tal aprendizado foi tão proveitoso que eu e meus colegas de grupo já pensamos em tornar a “revista inside” não só um hobby, mas algo mais sério.

Algumas mudanças, novidades e manutenções que seriam incorporadas ao projeto ,a partir da segunda edição, como:

1) O periódico seria composto somente de reportagens, notícias e matérias do próprio grupo, diferentemente da edição experimental;
2) A revista teria uma periodicidade;
3) A revista não mudaria sua tipografia, estilo de matérias entre outros.

A "revista inside" equipara-se a uma revista informacional. Todo o seu projeto gráfico é embasado em um periódico de notícias, necessitando de várias fontes e tamanhos diferentes de letras e famílias. Para isso cria-se "folhas de estilos", específicas pra nota de rodapé, pra título, pra intertítulo, sutiã entre outros.

Cada seção foi dividida por cores, incluso boxes que, muitas vezes levava a mesma cor da seção e da tarja lateral. Minuciosamente a revista inside tem a preocupação da qualidade das suas matérias e do projeto gráfico, por sua vez.

Enfim, essa foi uma experiência que veio a calhar para a minha vida profissional e que fez com que eu tivesse responsabilidade acadêmica e profissional. Acima de tudo reafirmando que eu sou humano e um jovem, apenas jovem jornalista. (JJ)

Termino o post com algumas páginas da revista. Confira!!


Capa da versão final da 1ª edição da "Revista Inside"


Matéria de capa da "Revista Inside"

Reportagem da seção de cultura

Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Antes, durante e depois






Os preparativos do Sétimo Festival Internacional de Bonecos de Brasília e sua responsabilidade de trazer alegria as pessoas

Casas de taipa ao lado do Teatro Plínio Salgado onde estava ocorrendo o Festival de Bonecos

Barraca de mamulengos e bonecos de pano, Funarte 

O mundo mágico e lúdico de mamulengos e bonecos que cativaram crianças e adultos na sétima edição do Festival Internacional de Bonecos de Brasília


Um festival, várias pessoas com diferentes olhares, a preparação antes, durante e depois: tudo que um evento necessita para ocorrer. Diante de um mundo lúdico e encantador o Sétimo Festival de Brasília (notícia postada aqui) fez da Funarte um espaço de entretenimento, mas isso não seria possível se ele não contasse com os patrocinadores, as pessoas que fazem e recebem a alegria de bonecos, peças teatrais e mamulengos. Um evento que certamente mesmo chegando em seu findar ainda deixa marcas e várias histórias a serem contadas por gerações.
Por trás das cortinas do Festival Internacional de bonecos de Brasília há uma preparação antes, durante e depois.
Antecedendo o evento a todo um preparo quanto a ornamentação, verbas que são destinadas aos grupos de teatros e cultura em geral, chegada dos grandes protagonistas dessa festa, como mamulengueiros, dançarinos, atores, entre outros, ou seja, todo um interlúdio para que o acontecimento seja o mais bem planejado possível e ocorra sem nenhum descaso.
Durante o evento há um acolhimento a pessoas que vem dos mais diferentes lugares e que são a peça-chave da realização do Festival. São elas que dão o brilho para o festival, são elas que fazem com que as peças de teatros sejam prestigiadas, elas que aplaudem e dizem: “bravo”.
É essa gente que vivencia experiências que ficarão e emocionarão para sempre suas vidas. Qual a experiência de um adulto levar seu filho a um evento desse porte? Só podia ser do orgulho de seu filho ver algo que ele não viu e da memória que esses pais têm da infância.
É certo que além de ser promovido esse evento com fins lucrativos, existe algo que ninguém compra: a felicidade. E é isso que mais foi marcado no Sétimo Festival de Bonecos. Experiências que poderão ser contadas por gerações. É esse o intuito.
E quando o festival termina não acaba a magia, não acaba a alegria, não acaba o sonho, pelo contrário, ele perdura e se acomoda na memória desses grandes personagens, não protagonistas, mas pessoas comuns.
Sem elas pode-se dizer que o evento não ocorre, mas com elas pode-se falar que ocorre, mas que precisa de outros elementos agregados ao evento, como os patrocinadores.

O interlúdio do festival

O Sétimo Festival Internacional de Bonecos de Brasília tem o patrocínio da Caixa econômica, do Ministério da Cultura entre outros. Além de colocar em prática a Lei de Incentivo à Cultura, o Festival ainda conta com o alojamento da Funarte e os subsídios do GDF. Esse evento conta também com a ajuda do PRONAC (Projeto Nacional de Apoio à Cultura).
Em seis dias que a Funarte esteve abrigando companhias nacionais e internacionais de danças, bonecos e artesanato, o Ministério da Cultura deu suporte para que esse evento ocorresse. O Ministério da Cultura ficou responsável por questões populares. Essa instituição deu assistência a brincantes, marajoaras, folia de Pernambuco, lesera (PI), folia do Pará. Segundo Júlia Guedes, assessora de artes cênicas e coordenadora de difusão cultural da Funarte, "essas manifestações artísticas estão apoiadas à questão popular”.
Júlia Guedes, assessora de artes cênicas
O Festival é patrocinado por diversas fontes que são determinadas a pagar certo pessoal aos artistas. O GDF, por exemplo, ficou responsável de pagar os artistas locais, o que não ocorreu e por lei não se pode mais pagar os artistas porque o evento já se findou. Quando uma dessas fontes falha, ou a companhia fica sem receber a verba ou outra fonte arca com as despesas. De acordo com Júlia “na maioria das vezes quando uma dessas fontes falha aquele segmento dança”.
A Funarte fica responsável a dar fomento a produção artística viabilizando uma grande estrutura para que espetáculos teatrais e de dança ocorram. No evento foi preparado vários stands para abrigar as companhias de teatros como o do Plínio Salgado e tendas improvisadas para dar comodidade aos artistas e aos estudantes que por ali passaram.

Lei de Incentivo à Cultura
Fique por dentro da Lei de Incentivo à Cultura:
A Lei de Incentivo à Cultura segundo Júlia “atende a todos os segmentos: cultura popular, cultura cigana, cultura indígena, cultura dos idosos, artes cênicas, artes visuais, música, baião, ópera, livros (autores e dramaturgos)”.
Ela comporta cinco pontos primordiais que apóiam a cultura. São eles: Cadastro e Recadastro: protocolo de listagem de produção cultural. Apresentação de Projetos. Análise Técnica. Liberação de Patrocínio. Prestação de Contas.
De certo modo essa lei se aplicou ao Festival. Várias companhias foram cadastradas, o projeto de cada uma delas foi analisado, patrocínios foram liberados às companhias e no término do festival cada companhia recebeu certo pessoal.
PRONAC
O PRONAC segundo Júlia Guedes “é um projeto de atendimento a projetos culturais”. Instituído pela Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, o Programa de Apoio à Cultura, financia projetos culturais de pessoas físicas e/ou jurídicas. De certo modo o PRONAC distribui recursos financeiros através do Fundo Nacional de Cultura (FNC), do Mecenato e do Fundo de Investimento Cultural e Artístico (FICART).
Como a Lei de Incentivo à Cultura o PRONAC facilita as pessoas a terem acesso às fontes da cultura. Tanto quem produz cultura como quem a recebe é beneficiado pela Lei e pelo PRONAC.
O PRONAC também estimula e difunde a cultura e a arte regional. Ele promoveu mais a cultura popular em detrimento da cultura internacional. Mas isso não quer dizer que não foi apresentado a cultura internacional, foi sim apresentada de maneira esplêndida, mas foi dado mais ênfase a mamulengos, marionetes, costumes regionais e outros.
Outras funções é apoiar criadores e suas obras, dar proteção as diferentes expressões culturais, estar atento a criatividade e vivência da sociedade, preservar o patrimônio cultural entre outras.
O PRONAC tem entre seus objetivos conferir prêmios a criadores, autores, artistas, técnicos e suas obras e promover cursos de caráter cultural e artístico. (JJ)
Por: Emerson Garcia
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