Domingo, dia 22 de agosto, humoristas de diversos meios de comunicação se reuniram no Rio de Janeiro para protestar contra a lei do TSE que proíbe a ridicularização de candidatos eleitorais. A lei está em vigor desde 1997 e diz que é proibido brincar com os candidatos à eleição.
Muitos estão dizendo que isso é censura, outros estão dizendo que tirará a inteligência dos eleitores, entre outros. Para mim, é como se colocasse uma mordaça nos humoristas e os impedissem de se expressarem através da sua matéria-prima, o humor. Programas de humor como o CQC, Pânico na TV, Casseta & Planeta estão impedidos de usarem sua matéria-prima.
Creio que a alegação que o TSE tem dado, dizendo que os programas de humor influenciam no voto do eleitor é um pouco errônea. O humor nada mais é do que uma verdade acentuada. Vocês podem perceber que nenhum humorista se utiliza de invenção, de mentira, de imaginação, para fazer rir. Eles usam de algo que existe. Volte-meia os rapazes do CQC soltam piadas pertinentes com seus entrevistados. O humor é algo que faz rir, mas que faz refletir também. E com relação a política, a mesma coisa.
Em se tratando de períodos eleitorais a questão parece delicada mas na verdade, em qualquer situação deve-se tomar cuidado para não ferir os princípior do outro. Vale brincar? Acho que vale! Mas não desmerecendo o outro, ou o favorecendo, ou mentindo, que é pior!
Antes de tudo, a verdade. Acho que o TSE não está habituado com ela, já que os políticos muitas vezes tem feito as pessoas "chorarem" com suas mentiras. A verdade dói, machuca. Nesse caso, melhor censurar os programas de humor. Se o humor continuará presente nos programas de humor? Com certeza! Mas não envolverá os candidatos...
O que vocês acham disso? Como fica o humor dos brasileiros? (JJ)
Por: Emerson Garcia