sábado, 10 de maio de 2025

Rádio Bagaralho: Programa 'Na trilha' #18




Olá ouvintes da Rádio Bagaralho FM (Rádio Bagaralho, a rádio do... povo). Aqui quem fala é o locutor Arthur Claro, aquele que é igual porém diferente. Com o oferecimento da Bomboniere Beijo Doce vai começar agora o programa Na trilha. Bora trilhar ao som de boas músicas e sentimentos bons? Para este programa selecionei as músicas de algumas filmes. Espero que gostem como eu gostei de selecionar.


História sem fim 



E o vento levou 



James Bond 



Cidade dos Anjos 






Queridos ouvintes, quero agradecer a todos e espero que continuem ouvindo a Rádio Bagaralho. Peço que comentem nesse post as músicas que gostariam de ouvir, pode ser qualquer estilo musical. Um bom fim de semana repleto de felicidades. Sigam a Rádio Bagaralho no Instagram (@radiobagaralho). J-J


Por: Arthur Claro

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Mães icônicas da ficção: o que aprendemos com elas?

Daqui dois dias será comemorado o Dia das mães (11 de maio). Essa, que é uma data marcante, que envolve a sociedade de maneira geral e as pessoas para comprar presentes, é uma das mais emblemáticas. Contudo, a maternidade vai além de dar presentes, é uma singela homenagem a todas as mulheres que colocaram seres humanos no mundo e, mais que isso, maternaram. Enfim, o Dia das mãe vai além de comerciais de perfume na telinha.

Quando a gente fala de ficção, tem algumas personagens que ganharam destaque não apenas por serem boas mães, mas por serem humanas, cheias de falhas, forças e amor. No post de hoje, o JOVEM JORNALISTA homenageia cinco mães que marcaram as telas e corações. São elas: Dona Hermínia, Lorelai Gilmore, Mortícia Addams, Rochelle e Dona Lurdes. Confira!


Dona Hermínia (Minha mãe é uma peça)


A mãe mais fora da caixinha que já se ouviu falar. Hermínia é uma mãe nada comum, que se parece com muitas mães, inclusive é a cópia idêntica da mãe do saudoso Paulo Gustavo. Hermínia é dramática, intensa e 100% dedicada. Quer uma mãe totalmente dedicada aos filhos? Essa personagem vem em primeiro lugar. Ela briga, torce, vibra, dá sermão, emociona, diverte... tudo em apenas uma pessoa. Apesar de ser assim, vive encontrando sua própria identidade. Uma lição que a super mãe nos dá é que mães também podem e devem viver suas próprias histórias.


Lorelai Gilmore (Gilmore Girls)


É uma mãe solo que foi mãe precocemente, aos 16 anos. Ela é amiga, confidente e base emocional de Rory. Apesar de sugerir ser perfeita, ela vive em crises e em dilemas financeiros e das diferenças com os pais. É uma super mãe também, mas vulnerável. Uma lição que ela dá aos telespectadores é que ser mãe não é ser infalível, mas ter erros e defeitos.


Mortícia Addams (Família Addams)


Uma mãe que também foge do lugar-comum. Ela é gótica, exótica e bem diferente do arquétipo tradicional de mãe. Apesar de ser gótica, ela é presente, afetuosa e estimulante com seus filhos. Bastante respeitosa sobre a idiossincrasia dos seus, é incentivadora sobre a autenticidade de cada um. Uma lição que ela dá aos telespectadores é amar o filho como ele é. 


Rochelle (Todo mundo odeia o Chris)


É uma mãe extrovertida, sincera, amiga, espevitada e outras qualidades de mães excessivas e ligadas no 220 volts. Quem não ouviu essa frase dita pela personagem? "Eu não preciso disso, meu marido tem dois empregos!" Rochelle é o retrato da mãe guerreira, que enfrenta o racismo, a pobreza e a criação dos filhos com pulso forte e firme e um amor incondicional. A lição que ela deixa é que mãe não é só colo, também é coragem. 


Dona Lurdes (Amor de mãe)


Essa é uma mãe recente e que impactou, deveras, a teledramaturgia brasileira. Para encontrar seu filho perdido, é capaz de tudo, como atravessar o país, a vida e os perigos. Lurdes é o símbolo de luta, entrega e esperança. Acredito que todo mundo deveria ter uma mãe assim, mas nem toda mãe é igual. A lição que ela nos deixa é que o amor de mãe ultrapassa qualquer dificuldade. 


Selecionei essas mães icônicas da ficção, mas tem muitas outras que não caberiam nesse post. Essas personagens mostram que ser mãe vai muito além do clichê. Elas são reais (apesar de estarem na ficção), complexas e fortes. Qual delas inspira você e por que? Comente aqui embaixo e celebre conosco o poder dessas mulheres! J-J


Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Protagonistas negras de 'Garota do momento', 'Dona de mim' e 'Vale Tudo'

Atualmente a Globo tem vivido um momento único em sua trajetória, pois as três protagonistas de suas novelas inéditas possuem algo em comum: são negras. Duda Santos, Clara Moneke, Bella Campos e Taís Araújo tem brilhado nas peles de Beatriz, Leona, Maria de Fátima e Raquel em Garota do momento, Dona de mim e Vale tudo. As protagonistas negras representam um marco significante na representatividade racial na teledramaturgia brasileira, trazendo à tona personagens complexas e histórias que refletem a diversidade do país.  

Beatriz é uma jovem garota que vai para o centro do Rio de Janeiro atrás de sua mãe, após descobrir que ela está viva. Negra, sofre preconceitos e passa a estrelar como garota propaganda de uma marca de sabonetes. São vários os episódios que sofre por conta da cor de sua pele. Leona é uma mulher forte e de fibra que passa pelo trauma de perder o seu bebê e torna-se babá de uma pestinha para ajudar sua irmã a não trancar a faculdade. Sofre pouco, e bem menos que Beatriz, por sua cor de pele. Aqui sua resiliência e força feminina batem mais forte. Maria de Fátima é uma jovem mulher que faz de tudo para galgar posições de valor na sociedade, nem que tenha que ser antiética e desprezível. Ao contrário de sua mãe, Raquel, que também tem ambição, mas não precisa passar por cima de ninguém para conquistar seus objetivos.

A escolha de atrizes negras para compor as personagens não foi feita por acaso, existe um motivo mas, no caso em específico de Maria de Fátima e Raquel, há um tom de ousadia, já que na versão original de Vale Tudo, as atrizes não eram negras, e sim brancas. Ao colocar atrizes negras para interpretar as personagens, há toda uma carga de representatividade social e racial, que não havia na versão original da novela das 9. A escolha de Duda Santos e Clara Moneke, por sua vez, foi proposital. Enquanto a personagem de Duda enfrenta preconceitos por conta da cor de sua pele em 1958, a de Clara é uma personagem resiliente e forte, ou seja, uma babá negra nos tempos atuais, por volta de 2025, que ainda não enfrentou preconceitos velados por conta da cor da sua pele, mas que, possivelmente, irá sofrer.

A autora Manuela Dias destacou que a escolha de Taís Araújo e Bella Campos nos papeis de Maria de Fátima e Raquel representa uma reparação histórica, dando visibilidade a mulheres negras em personagens de destaque. Já colocar Duda e Clara em papeis assim, também possui o mesmo objetivo. Essa, talvez seja a primeira vez que em três novelas, ao mesmo tempo, há o protagonismo com mulheres negras. E não para por aí... O elenco de Garota do Momento e Dona de mim possuem um amplo número de atores negros atuando, o que também é um feito histórico. As tramas possuem de cerca de 65% a 70% de representatividade negra. Se nos anos 1950, em que se passa a trama de Garota do momento, o preconceito contra negros era exacerbado, atualmente ele ainda pode aparecer por meio de comentários e atitudes racistas. 

Mesmo com essa representatividade negra nas três novelas da Globo atualmente, ainda há pessoas que não vê tais posicionamentos e atitudes do canal com bons olhos. Alguns acreditam que trata-se de uma intervenção oportunista, visando unicamente passar a imagem de uma empresa obcecada pelas pautas identitárias. Do ponto de vista dramatúrgico não está funcionando a contento ainda. A escolha dá-se, em alguns momentos, por atores bastante inexpressivos, que ninguém nunca viu em alguns casos, talvez para pagar menos, já que os atores famosos, que ganhavam mais, foram demitidos. Por um lado, isso é plausível, já que somente Tais Araújo é conhecida, enquanto Bella Campos, Clara Moneke e Duda Santos estrelam o protagonismo negro pela primeira vez e não tiveram papeis expressivos até então. Mas, ao meu ver, isso é o de menos. O que tenho visto é um protagonismo que dá gosto de ver, em um feito inédito no canal e talvez na telinha de um modo geral.

O fato é que essas produções refletem um avanço significativo na representatividade negra na televisão brasileira, oferecendo narrativas que valorizam a diversidade e promovem a inclusão. Essas quatro protagonistas não apenas protagonizam tramas instigantes, elas representam a transformação de uma indústria que, por décadas, marginalizou ou estereotipou personagens negros. Atualmente, elas estão no centro das narrativas, com histórias próprias, nuances e espaço para brilhar. Enfim, as novelas atuais mostram um Brasil realístico, diverso, potente e plural, que merece ser visto em sua totalidade na tela. J-J

Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Dia do Trabalho nas redes: os melhores memes e reflexões


Ainda para o mês do trabalho trago memes e reflexões que farão qualquer um sorrir e se identificar. Isso é para mostrar que nem só de descanso vive o 1º de maio e que entre ironias, críticas e bom humor, a internet está aí e não perdoa! 

No Dia do Trabalho, as redes sociais ficam repletas de indignação, bom humor, sarcasmo e até... desabafo coletivo. Seja com memes, tuítes ácidos ou vídeos criativos no TikTok, os internautas fazem do 1º de maio um verdadeiro espelho social. Confira e se divirta!


Feriado no Dia do trabalho: a ironia do descanso


No Dia do trabalho você trabalha?! Não, você descansa, dorme e acorda tarde! Descansar nesse dia é o mínimo depois de sobreviver ao mês. Acredito que se você é um trabalhador nato, descansou sem culpa na última quinta-feira. E passar o dia inteiro sem fazer nada, está tudo bem. 


Salário caindo no mesmo dia de aluguel


O Dia do trabalho nos lembra o quanto trabalhamos e continuamos sem dinheiro. O salário sai na mesma velocidade que entra e você só sente o cheirinho, quem nunca?! É triste, tragicômico, mas é verdade. O humor escancara o problema da desvalorização da mão de obra e do custo de vida nas alturas.


Ciclo eterno: trabalho - casa - trabalho


Quem aí, só vive para trabalhar e não tira horas ou um dia de descanso ou para passear? O burnout mandou beijos! Esse tópico é uma crítica à rotina massacrante e ao esvaziamento do tempo livre.


Rir ainda é o melhor remédio... Até mesmo no trabalho!


Há estudos que ser uma pessoa risonha, de bem com a vida e com humor traz benefícios para a saúde, ainda mais em ambiente corporativo. O humor é uma forma de resistência, que expõe injustiças e faz com que muita gente se reconheça. O meu local de trabalho é bem descontraído, com pessoas divertidas, momentos bem humorados e cheios de graça mas, claro, tudo com sobriedade e tom mais brando. 


Anitta pedindo folga


Pra finalizar, de forma mais bem humorada possível, temos a rainha do funk, Anitta, pedindo folga em pleno Dia do trabalho, logo ela, cheia de shows e agendas para se fazer. O uso do humor com celebridades aproxima o debate da geração Z. 


E você? Qual foi o meme que mais te representou neste Dia do Trabalho? Tem algum outro meme ou reflexão sobre o Dia do Trabalho que veio na sua mente? Deixe nos comentários. Vamos interagir. J-J


Por: Emerson Garcia

sábado, 3 de maio de 2025

Rádio Bagaralho: Programa 'Lá vem a história' #9 - Bandas e artistas de um só sucesso

Olá ouvintes da Rádio Bagaralho FM (Rádio Bagaralho, a rádio do... povo). Aqui quem fala é o locutor Arthur Claro, aquele que é igual porém diferente. Com o oferecimento da Gráfica ALC começa o programa Lá vem a história. No programa de hoje vou falar um pouco de algo que acontece em grande maioria, porém poucas pessoas percebem. Nem sempre bandas e artistas continuam tendo músicas que fazem sucesso, mas mesmo assim eles ficaram marcados nas nossas memórias com uma só música. 

Fiz uma seleção de algumas bandas e artistas para ver se vocês também lembram deles. Se for o caso posso voltar pra compartilhar outros.


Gram - Você pode ir na janela




Serginho - Vai Lacraia  




Rick Astley - Never gonna give you up




Chumbawamba - Tubthumping 




Luka - Tô Nem Aí 




Cogumelo Plutão - Esperando na janela 






Queridos ouvintes, quero agradecer a todos e espero que continuem ouvindo a Rádio Bagaralho. Peço que comentem nesse post as músicas que gostariam de ouvir, pode ser qualquer estilo musical. Um bom fim de semana repleto de felicidades. Sigam a Rádio Bagaralho no Instagram (@radiobagaralho). J-J


Por: Arthur Claro

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Quinta de série: Fim

Pode conter spoilers!


E se o fim não fosse o último episódio, mas o começo de tudo?! É isso que a série Fim da Globoplay, baseada no livro homônimo de Fernanda Torres, se propõe. Lançada em 25 de outubro de 2023, a produção é uma criação de Fernanda Torres; com direção artística de Andrucha Waddington; direção de Andrucha Waddington e Daniela Thomas; e roteiro de Maria Camargo e Fernando Rebello. O elenco conta com Bruno Mazzeo, Débora Falabella, Emilio Dantas, Fabio Assunção, Fernanda Torres, Heloísa Jorge, Marjorie Estiano, Thelmo Fernandes, entre outros. A série possui 10 episódios, de em média 40 ou 50 minutos cada um e faixa etária de 18 anos, por possuir conteúdo sexual, drogas e violência. 

Fim é centrado em cinco amigos e cinco formas de encarar o fim - da juventude, amor, ilusões... e da própria vida. Esses amigos acreditam que a existência não se limita a encontrar o amor e ser feliz para sempre. A produção é uma estória sobre a vida, mas a partir da ótica de quem acaba de deixá-la. 


Ela se passa num período entre 1968 e 2012 e é dividida em quatro fases que compreendem a juventude, a maturidade e a velhice dos personagens. Para retratar isso, os serviços de maquiagem e caracterização foram impecáveis. Há uma utilização de maquiagens para envelhecer ou avivar a idade fenomenal, enquanto a caracterização e o uso de figurinos também fazem jus às idades representadas. Veja o que o ator Emilio Dantas falou sobre isso:  

"A gente passava umas duas, três horas antes para fazer toda a maquiagem. Eu ainda precisava tampar todas as minhas tatuagens, em qualquer fase, desde o jovem até o mais velho. E, como os personagens chegam numa idade bastante avançada, ainda tem a coisa comportamental, de respirar, andar, fazer tudo mais devagar e sentir essa fraqueza da velhice".


A série vai e volta na linha do tempo, passando por diferentes anos e décadas, que podem ser facilmente identificados por conta da caracterização dos personagens, fotografias e trilhas sonoras. Ao longo de cada uma das décadas, os personagens compartilham amores, traições, mágoas, alegrias, manias, loucuras e frustrações. É proposto uma narrativa que caminha de trás pra frente, bagunça a linha do tempo e nos lembra que a vida tem a ver com morrer um pouco a cada escolha, abandono, mentira não contada.

A produção é emocionante, reflexiva, visceral e não economiza no drama. Você passa a ver primeiro os personagens como cadáveres e depois como seres humanos, com suas angústias, medos, frustrações, alegrias e conquistas. Possui um elenco de peso, um roteiro com diálogos que ferem mais que um tapa na cara, trilha sonora existencial com bossa, silêncio e angústia e uma fotografia melancólica, com o Rio de Janeiro como pano de fundo... e de ilusões. 


O grupo de amigos do vídeo faz parte de uma geração que tinha como pilares a proposta de "família tradicional", mas que foi atropelada pela revolução de costumes dos anos 1970. Os personagens começam a se divorciar, a trair... como é de costume na vida. Os personagens são repletos e podem ser identificados pelas pessoas que assistem... Tem o casal ideal; o da mulher que acredita ter casado com um cara inferior que ela; a mulher que se separa e que tem que trabalhar e criar os filhos; o solitário... entre outros. 

As locações são de tirar o fôlego. Cerca de 290, com praias, cemitérios, ruas do Centro da cidade, entre outros locais, foram locadas. A série, também, tem uma fotografia exuberante, que conversa com as décadas trabalhadas.

Enfim, a série do Globoplay desconstrói o típico drama nacional com uma sinceridade crua e sem filtros. Não é necessário nenhum spoiler aqui, porque você se depara com a morte dos personagens já de cara, a cada novo capítulo. O verdadeiro gancho é o que pega a gente de jeito e o que levou até ela. A série pode ser adulta demais, existencial ou lenta demais. Mas crescer é encarar o tempo como uma roleta emocional. E Fim joga isso na cara com talento, acidez e poesia amarga. Pode parecer que Fim é sobre a morte, mas é mais que isso: é sobre viver até tudo ficar sem sentido, e ainda, assim, continuar indo ao bar com os mesmos amigos de sempre. Ela choca, seja por meio dos xingamentos, nudes e pessoas nuas, assim como todo o conteúdo que ela apresenta. Não é uma série tranquila e feita para aqueles que amam uma boa comédia romântica. Então, fica aqui o alerta. J-J 




Por: Emerson Garcia

11 filmes e séries para refletir sobre o mundo do trabalho



O Dia do trabalho é hoje (1) e pretendo fugir do lugar comum com esse post. A data não precisa seguir normas protocolares, com homenagens e discursos genéricos. Você pode aproveitá-la de forma reflexiva e pensativa como, por exemplo, por meio de produções que geram reflexões profundas sobre o Dia do trabalho

Selecionei, com a ajuda do Chat GPT, 10 filmes e séries sobre questões trabalhistas e ambientes de trabalho. Eles geram reflexões sobre rotina, exploração, capitalismo, propósito e... liberdade. Vai desde o caos corporativo ao colapso do sistema. Ou seja, nem sempre o expediente termina às 18h e o trabalho vai além de simplesmente bater um ponto. As produções apresentam chefes tóxicos, burnout, desigualdade, robôs que substituem humanos e até distopias em que a única saída é... esquecer que se trabalha. 

Então, agora é hora de separar o seu cafezinho (ou a pipoca, como preferir) e refletir conosco. Confira as produções!


1- Tempos Modernos (1936) 



O filme é uma crítica atemporal ao trabalho mecânico, desumano e alienante. Charlie Chaplin é um operário que se perde na lógica da produção em massa. Mesmo realizado há quase 90 anos, é um exemplo claro de alienação trabalhista e bornout. Assisti essa produção no Ensino Médio e realmente fiquei impressionado com toda a crítica levantada, apesar de ter um viés da comédia. No longa Chaplin mostra que a mecanização desumaniza. E isso em 1936!


2- O Diabo veste Prada (2006)



Até que ponto deixamos de lado gostos pessoais e vida saudável com o objetivo de agradar o chefe?! Vale a pena sacrificar-se por conta de um trabalho ou de seu chefe?! Ao redor de planilhas de moda e cafés impossíveis, há um custo pessoal de chegar lá na carreira, que pode ser doloroso e um caminho sem volta. Trabalhar com o que se ama pode ser perigoso... Do amor ao ódio. 


3- Parasita (2019)


O filme traz a questão de classe, no sentido de refletir sobre duas famílias e quem serve quem. O trabalho não é somente meio de vida, mas símbolo de desigualdade, manipulação e sobrevivência. 


4- Ruptura (2022)



A série trata de vida pessoal e profissional separadas... de forma literal. E se você pudesse "desligar" sua vida pessoal ao adentrar no trabalho? Ela é perturbadora e questiona até onde um funcionário pode ir para estar em posição de destaque. É surreal, mas nem tanto. 


5- The Office (2005 - 2013)



É uma produção que trata do tédio no escritório com muito humor e deveras constrangimento. Ela mostra a monotonia, os absurdos corporativos e as relações humanos num ambiente sem glamour. 


6- Você não estava aqui (2019)



Trata de entregadores, precarização e o novo proletariado. É um drama dolorido sobre um entregador de app que procura sustentar a família sob o discurso da "autonomia" e a ilusão do "autônomo feliz". É uma crítica direta ao falso empreendedorismo das plataformas digitais. Uma das reflexões é sobre quando você acha que é dono do próprio tempo, mas está mais preso do que nunca.


7- Clube da luta (1999)



O filme trata de uma revolta contra o sistema, mas com uma pegada anárquica e perigosa. Vai além de lutas clandestinas, sendo um manifesto contra o consumo, conformismo e trabalho como identidade. Uma frase marcante da série é a seguinte: "Você não é seu emprego. Você não é o que você faz pra pagar boletos".


8- Succession (2018-2023)


O trabalho pode virar guerra pelo poder e pela herança. A série trata de uma família rica e disfuncional que briga pelo controle de um império midiático. O trabalho é sinônimo de status, manipulação e ego. É uma aula que mostra como o capitalismo age internamente.


9- Black Mirror - Episódio "Quinze milhões de méritos" (2011)



O episódio mostra uma sociedade onde você literalmente pedala para sobreviver, gerando energia e, claro... likes. É uma crítica futurista e distópica a um sistema em que tudo é monetizado e ninguém pode agir com liberdade - nem no tempo livre. É uma metáfora poderosa para o esgotamento moderno. 


10- Nomadland (2020)



Uma mulher transcorre o Estados Unidos em sua van, vivendo de "bicos" sazonais. O filme questiona o modelo tradicional de trabalho e aponta para alternativas - nem sempre românticas. Uma frase marcante da produção é a seguinte: "A aposentadoria virou um trailer e um salário mínimo"


11- E sua mãe também (2001)



Reflete sobre o trabalho invisível e desvalorizado das mulheres. Enquanto os protagonistas se descobrem, a empregada sempre esteve ali, silenciosa e essencial.


Essas séries e filmes não são só entretenimento, mas alertas, provocações e espelhos da realidade. O trabalho consome muito tempo diário do nosso dia a dia, então é salutar refletir sobre como, por quê e para quem trabalhamos. E pra você, qual obra te faz questionar o sistema? Comente suas indicações nos comentários! J-J 


Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Séries e filmes, tendo como base o conteúdo do blog 'JOVEM JORNALISTA'

 

Dia desses perguntei ao Chat GPT para ele me sugerir séries e filmes, tendo como base o conteúdo do blog JOVEM JORNALISTA. De maneira surpreendente e inteligente, a plataforma dispôs de um conteúdo que explora e reflete o universo do jornalismo, cultura pop e temas sociais, proporcionando entretenimento e reflexão. Confira!

Filmes

Cidadão Kane (1941)

É um dos grandes clássicos do cinema que retrata a vida de um magnata da imprensa e aborda temas como poder, ambição e ética jornalística. Já assisti o filme, a partir de uma matéria da faculdade e é simplesmente genial!


Spotlight: Segredos revelados (2015)

O filme premiado do Oscar, que também já tive o prazer de ver. Ele acompanha uma equipe de jornalistas investigativos do Boston Globe que expõe casos de abuso na Igreja Católica. Também é uma produção recomendada para assistir.


O abutre (2014)

Ainda não assisti, mas é um thriller que mostra a busca incessante por notícias exclusivas, explorando os limites éticos do jornalismo sensacionalista.


Todos os homens do presidente (1976)

Clássico que retrata a investigação jornalística do escândalo Watergate, que culminou na renúncia do presidente Richard Nixon. Também assisti ao longa quando estava cursando a faculdade, durante a disciplina de Jornalismo Investigativo.


Boa noite e boa sorte (2005)

Ambientado nos anos 1950, o longa apresenta a luta de um jornalista contra a perseguição política durante o macartismo nos Estados Unidos. Ainda não assisti.


Séries

The morning show (2019 - presente)

Ela explora os bastidores de um programa matinal de televisão, abordando temas como assédio, ética profissional e dinâmicas de poder. Ainda não assisti a produção mas pretendo.


The bold type (2017 - 2021)

A estória é sobre três jovens mulheres que trabalham em uma revista de moda, enfrentando desafios profissionais e pessoais. Nunca tinha ouvido falar, mas apresenta uma proposta interessante.


Home before dark (2020 - 2021)

Baseada em fatos reais, a produção traz uma jovem jornalista investigativa que descobre segredos em sua cidade natal.


Search: WWW (2019)

K-drama que foca em mulheres poderosas no setor de tecnologia e mídia, explorando suas carreiras e vidas pessoais. Achei a premissa bem interessante, mas ainda não vi.


Iluminadas (Shining Girls) (2022)

União de suspense e ficção científica, a produção narra a estória de uma jornalista que investiga uma série de assassinatos que desafiam a realidade. 


De acordo com o Chat GPT essas produções apresentam uma visão multifacetada do mundo do jornalismo e da cultura pop, alinhando-se ao conteúdo abordado pelo blog JOVEM JORNALISTA. J-J


Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 28 de abril de 2025

5Q: Olho por olho (1996)

 Pode conter spoilers!






Moral
Quando a justiça falha você tem outros meios de fazê-la e agir de forma vingativa, mas isso pode, ou não, ter um preço.

Cena boa
A cena do engarrafamento é muito boa, pois traz uma tensão quando Karen McCann descobre que sua filha está sendo atacada em casa. Karen quer fazer alguma coisa, chegar em casa e salvar sua filha, mas o engarrafamento não a permite, o que torna as coisas mais tensas ainda. Era o aniversário de uma de suas filhas e ela estava cheia de balões coloridos metalizados dentro do carro. Ao sair do carro e procurar ajuda em meio ao caos no tráfego, os balões saem do carro e começam a voar, trazendo um efeito colorido à cena, que contrasta com o momento de tensão. 

Cena ruim
Algumas cenas consideradas ruins são aquelas que mostram a busca por justiça pessoal da protagonista, Karen, após a morte da filha. A forma como a personagem se torna violenta e busca vingança é questionada por muitos, e as cenas que retratam isso são excessivas e um pouco inverossímeis. 

Perfil
Karen McCann é uma mulher de classe média alta, mãe de duas filhas e com êxito no casamento. De uma hora para outra essa harmonia acaba, ao conversar com a filha no celular no meio de um engarrafamento, ouve sons nítidos de que ela está sendo atacada. Quando chega em casa, descobre que ela foi estuprada e assassinada. Robert Doob, o provável culpado, é libertado por um detalhe técnico. Ela passa, então a segui-lo, e se convence que ele vai matar de novo. Até que consegue uma arma, aprende defesa pessoal e decide fazer o que a justiça não fez. 



Opinião
O filme é um bom suspense que não foge do lugar comum mas, ainda sim, prende a atenção do telespectador. Ele trata de falar de justiça com as próprias mãos, vingança, olho por olho e dente por dente, mas sem se aprofundar nessa questão e sem gerar debates ou discussões mais acaloradas. É um filme com bom roteiro, direção e fotografia. Em alguns momentos a trama é mais insossa e morna, enquanto em outros há tensão e cenas de tirar o fôlego. O filme está disponível na Netflix e você pode acompanhá-lo. J-J






Por: Emerson Garcia

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