Falar dessa banda é muito prazeroso e ao mesmo tempo difícil, e acredite que só percebi isso ao escrever para vocês. Rosa de Saron é tão ligada a minha história pessoal que passei um bom tempo depois de decidir com o Emerson Garcia, pensando em como iria falar dela sem misturar a minha intimidade. Parei de tentar e apenas falar tudo que sei e que quero que o mundo saiba sobre ela.
A Rosa de Saron entrou na minha vida da forma mais inconveniente. Na adolescência eu tinha um problema extremo de entrosamento social com os da minha idade, coisa muito comum em adolescentes. Acredito que meu caso era um tanto grave psicologicamente falando. Era sozinha na escola, participava dos grupos da igreja mas não tinha coragem de abrir a boca, muito menos interagir de maneira descontraída.
Enfim, sempre que tinha a oportunidade de ouvir o papo dos grupos de amigos mais descolados me inteirava da moda atual para ter assunto com outros grupos – o que sempre falhava (risos). Foi durante a conversa de uma turminha do grupo de jovens que descobri um fenômeno: todos falavam da tal banda Rosa de Saron. Isso me despertou ainda mais a curiosidade quando associaram o rock a essa banda. Como não tinha internet, recorri ao meu irmão para procurar esse grupo e baixar as músicas para mim. Para minha sorte (que tão grande como era #sqn) ele só conseguiu encontrar a música “Obrigado por estar aqui” e assim o Rosa de Saron nunca mais saiu da minha vida.
Enfim, sempre que tinha a oportunidade de ouvir o papo dos grupos de amigos mais descolados me inteirava da moda atual para ter assunto com outros grupos – o que sempre falhava (risos). Foi durante a conversa de uma turminha do grupo de jovens que descobri um fenômeno: todos falavam da tal banda Rosa de Saron. Isso me despertou ainda mais a curiosidade quando associaram o rock a essa banda. Como não tinha internet, recorri ao meu irmão para procurar esse grupo e baixar as músicas para mim. Para minha sorte (
Em 2008 a Rosa lançou seu primeiro DVD em homenagem aos 20 anos de carreira, banda essa que conhecia apenas uma música há menos de 2 anos. Foi quando passei a procurar mais informações sobre e descobri que era uma banda católica que cantava muito mais que hinos do missal. Era um grupo que se apresentava para o mundo, para quem não era religioso. Esse é o real significado da palavra evangelizar. Eu, como uma pessoa muito católica, fiquei louca por essa banda e até ganhei o DVD. Foi quando entendi a verdadeira dimensão da Rosa: mais que uma banda de rock, de louvor, eram pessoas que cantavam os sentimentos que eu tinha ocultados em meu coração.
A banda
Formada por Guilherme de Sá (voz), Eduardo Faro (guitarra), Rogério Feltrin (baixo) e Grevão (bateria), a banda Rosa de Saron surgiu em 1988 na cidade de Campinas/SP, dentro do movimento de Renovação Carismática Católica (RCC). Atualmente é um dos grupos de maior sucesso no país, alcançando premiações nacionais e sendo indicado para o Grammy Latino.
Integrantes (da esquerda para a direita): Wellington Greve, Rogério Feltrin, Eduardo Faro e Guilherme de Sá.
Mesmo durante toda essa jornada, a Rosa preservou o respeito para com o público. Já fui a praticamente todos os shows da banda no DF e entorno. Em todos foram pontuais, carismáticos e com excelente qualidade técnica, além da empatia, testemunhos e gratidão para com a plateia.
Para aqueles que acreditam que ao ouvir uma banda cristã haverá rixas entre religiões, a Rosa de Saron vem para quebrar todos esses paradigmas, enfrentando até mesmo alguns de seus fãs. Foram duramente criticados na igreja católica, primeiramente por criar uma música para concorrer a hino da Jornada Mundial da Juventude (evento realizado para a juventude católica em escala mundial, o qual temos a cada 3 anos e contando sempre com a participação do Papa); por convidar um não católico para uma música; e por chamar o vocalista da banda Oficina G3 (Rock gospel), Mauro Henrique, para interpretar uma música em um DVD.
Dizia-se que o grupo estava se tornando secular, abandonando suas raízes cristãs e que o sucesso teria tomado o propósito da banda. Mas, mesmo com tudo isso, mantiveram a fé e o propósito. Hoje com 14 trabalhos musicais lançados, 2 livros publicados e 1 trabalho paralelo do vocalista Guilherme de Sá, a Rosa de Saron mantém sua rotina de shows, atenção para com o público e propósito cristão no seu ápice.
Para entender melhor o que eles esperam do trabalho deles, aconselho a leitura do segundo e mais recente livro lançado pela banda: “Colecionador de Histórias” – Rogério Feltrin. J-J
Mais informações sobre a banda: http://www.rosadesaron.com.br/
Por: Stephanie Ferreira
Que bacana Stephanie. Conheço algumas pessoas que curtem a banda, mas eu nunca parei para ouvir. Sei que tem músicas muito bonitas :)
ResponderExcluirrasgadojeans.blogspot.com
Samara aconselho a ouvir a última do post primeiro, vai amar, não importa como você aplica na sua vida, importa que ela atinja seu coração!
ExcluirEles são maravilhosos e a voz do Gui é sensacional.
ResponderExcluirAmo as músicas!!!!!!
Beijinhosss ;*
Blog Resenhas da Pâm
Já tive a oportunidade de ouvir algumas músicas da banda e realmente elas são muito bonitas.
ResponderExcluirwww.paginasempreto.blogspot.com.br
Beijos
Shoooow mano,essa banda é uma das minhas preferidas,a cada dez músicas que escuto,pelo menos umas cinco ou seis são do Rosa de Saron rsrs,eles fazem um belo trabalho,mandou bem no texto cara,continue assim,abraço,,
ResponderExcluirhttp://lorraneejunior.blogspot.com.br/