Rádio Bagaralho: Programa 'Entrevista musical' #14 - Paulo Braccini (Bratz)

Olá ouvintes da Rádio Bagaralho FM (Rádio Bagaralho, a rádio do... povo). Aqui quem fala é o locutor Arthur Claro, aquele que é igual porém diferente. Hoje o programa é uma entrevista com o Paulo Braccini (Bratz). 

Arthur: Que música faz você lembrar da sua infância? Qual música te faz lembrar da sua infância?

Paulo: A música Kalu da Dalva de Oliveira. 

Arthur: Você tem ou teve discos de vinil?

Paulo: Tive. Inclusive no começo eram os pesadões de 78 rpm com uma música de cada lado e envoltos em envelopes de papel. Não tinham capas. Os de 33 rpm apareceram bem depois, tanto os LPs como os Compactos. Não tenho mais, pois doei todos que tinha para o Museu da Imagem e do Som aqui de Belo Horizonte.

Arthur: Com todo o respeito, vc deve ter aproveitado muito a era Rock n' Roll e Jovem Guarda. O que você gostava de ouvir destes estilos musicais?

Paulo: (Risos) por demais. Antes eu seguia as influências de meus pais que ouviam rádio o dia todo e ouvia discos na casa de tios que já possuiam Radiolas. Rock e Jovem Guarda marcaram a minha adolescência e aí já tinha em casa o meu toca discos. Eu ouvia muito Beatles, na minha opinião a melhor banda de rock de todos os tempos; Elvis Presley tanto sua fase rockeira como a de canções; e de Jovem Guarda eu ouvia de tudo e todos, claro que com um destaque especialíssimo para o Rei Roberto Carlos.

Arthur: Você chegou a ir para danceterias?

Paulo: Claro, no meu tempo chamávamos de boate, depois discotecas e só depois danceterias. Adorava dançar, toda semana marcava presença nelas. Com certeza eu me sentia um John Travolta, mas comecei bem antes. Quando Embalos de sábado à noite surgiu eu já frequentava boates há uns 10 anos e já tinha a sua idade hoje.

Arthur: Nos anos de chumbo aqui no Brasil, você tinha contato com a música de protesto?

Paulo: Sim, tive. O marco foi Geraldo Vandré, com a música Para não dizer que não falei de flores. Claro que existiram outros e outras canções.

Arthur: Sobre músicas românticas, você gosta de alguma?

Paulo: Adoro. Sempre gostei e são minhas preferidas hoje. Quando falo disto sempre me vem à cabeça The Platters com as músicas Only You e Smoke gets in your eyes. Não digo que são as melhores, mas marcaram muito e gosto até hoje. Só curiosidade, estas músicas são de antes das discotecas, tocavam nas horas dançantes que fazíamos em casa aos domingos de tarde. Chamávamos tais músicas de "Engoma a cueca" (risos).

Arthur: Tem alguma música que você não gosta?

Paulo: Dos velhos tempos não. Hoje em dia detesto com todas as forças do meu ser qualquer coisa do tipo Funk e similares. Também não curto muito Axé e similares.

Arthur: Qual a sua frequência de ouvir músicas? Em que momentos você gosta de ouvir?

Paulo: Ouço música todos os dias. Não dirijo sem música e sou assíduo em minhas playlists no YouTube Música, Spotify e Prime. Não sei viver sem música.

Arthur: Você disse que gosta de 'Beatles', você tem algum preferido?

Paulo: 'Beatles' gosto de tudo, mas destaco a fase final deles com Abbey Road. Porém, dos integrantes, gosto de John Lennon, George, Paul e Ringo pela ordem.

Arthur: Tem alguma música que quando você escuta, te faz lembrar de alguém?

Paulo: Barry White na canção You Are The First, My Last, My Everything. Esta música embalou o meu namoro e casamento com Wanderley em 1974. Temos 47 anos de união.

Arthur: Para finalizar a entrevista, o que você achou dela? Agora sugira uma música para o povo ouvir.

Paulo: Sensacional, gostei de reviver esta experiência de ser entrevistado. A música que sugiro é Edith Piaf interpretando Je Ne Regrette Rien.

Queridos ouvintes, quero agradecer a todos e espero que continuem ouvindo a Rádio Bagaralho. Vocês também podem ser entrevistados para esse quadro se manifestarem o desejo. Um bom fim de semana repleto de felicidades. Beijos e abraços. J-J

Por: Arthur Claro