Entre Frames #44: Woman like me - Little Mix feat. Nicki Minaj

Entre Frames em plena terça-feira? E ainda por cima quebrando a série de posts do #EspecialDuaLipa? Abri essa exceção pois o colaborador Thiago Nascimento me pediu para fazer a análise desse clipe umas duas semanas atrás e como gosto de atender ao pedido dos leitores do JOVEM JORNALISTA, aqui estou. Ele pediu para analisar o clipe Woman like me da girl band Little Mix em um feat. com Nick Minaj.

Lançado no dia 25 de outubro de 2018 no canal do grupo no VEVO, o vídeo já possui 305.025.764 visualizações, 3,1 milhões de curtidas e 102 mil descurtidas. O clipe foi produzido por Steve Mac. 

O vídeo é um verdadeiro ode ao poder feminino, focando em mensagens e símbolos distintos cheios de significados e nas críticas do que é definido "padrão" das mulheres. A maior parte do clipe apresenta as integrantes da banda unidas, como um grupo. O clipe traz as garotas fazendo coreografias, em aulas de etiquetas e também militando contra o estereótipo machista. Todas as garotas - incluindo a moça do feat. - fazem críticas à esteótipos e padrões femininos. No clipe tem cenários maravilhosos, como um reformatório em forma de castelo clássico e uma van; inúmeros figurinos; e uma fotografia de deixar qualquer um embasbacado. Assista:

O clipe é cheio de simbologias e vamos discutí-las agora com a... (Complete aqui com o que vem)

Linha de ideias

O vídeo segue uma linha de ideias bem clara: primeiro as garotas estão em um reformatório, pois parece que cometeram algum delito; depois são direcionadas para aulas de etiquetas, a fim de adquirirem modos para um estilo mais tranquilo e feminino; e, por último, elas quebram todas as etiquetas e estereótipos, assumindo uma postura de mulher livre, poderosa e forte. No meio do caminho também, elas querem ter direitos iguais com relações aos homens, na parte em que uma balança é mostrada.

O início

O clipe começa com a girl band dentro de uma van em direção à um reformatório (0:00 - 0:12). Tudo leva a crer que cometeram algum delito, mas o vídeo não deixa isso claro. As integrantes usam maiôs sexys em referência à críticas que receberam em 2017, durante a divulgação do Glory Days. A primeira crítica já estava instaurada, mesmo que sutilmente. As garotas fizeram questão de afrontar os haters e críticos de plantão, dizendo que elas podem vestir e ser o que quiserem. 

Nesses frames iniciais, foca-se no rosto de Jesy (cabelo platinado),  utilizando o recurso do close, que faz o primeiro solo da canção enquanto a van se balança. 

No último frame desses segundos iniciais, as cantoras ficam simétricas dentro da van, formando uma espécie de triângulo. O frame é harmônico e bem certinho. 

Meninas cometeram algum delito

Em 0:13 muda-se o cenário. As garotas agora se reúnem em frente à um reformatório (Que descobriremos mais à frente tratar-se de um castelo clássico) e da van. Elas aparecem com roupas descoladas, sendo que Leigh usa um macacão de presidiária. Em 0:13 há cinco níveis de camadas: um com uma cantora, outro com outra, outro com mais duas, um com a van e o último com o reformatório. 

Entre 0:13 e 0:25 é a vez de Leigh solar. Mostra-se, então, ela cantando dentro e fora da van. 

Entre 0:25 e 0:38 estão dentro já do reformatório, ou seja, uma sala charmosa do castelo. Elas estão sentadas em cadeiras clássicas alinhadas. A cena é simétrica e harmônica, em que a distância dos elementos (cadeiras, janelas e até mesmo os fachos de luzes!) é praticamente igual de um lado para o outro. Um trabalho primoroso de enquadramento. Sobre a entrada de luz no ambiente ela é poética, sendo que cada facho de luz está bem harmônico na cena, assim como as sombras compostas.

Em meio à um cenário clássico e conservador, as meninas fazem uma dança sexy, feminista, mas sem ser vulgar. Elas surgem de pernas abertas e de cabeça para baixo, transgredindo todas as ideias do conservadorismo mesmo estando em uma Finishing school - escola para jovens que ensina sobre graças sociais e ritos culturais de classe alta como uma preparação para a entrada na sociedade. A ideia é transgredir, e elas conseguem.

Entre 0:30 e 0:38 Jade faz seu solo, alternando com imagens dela e das outras dentro da van, com ela cantando e na sala do castelo. 

É interessante quando a música reproduz um som meio que de estalo (0:38), as garotas - que estão dançando em cima de cadeiras clássicas - viram o pescoço, realizando uma sincronia memorável com o efeito sonoro. 

Roupas de gala

Enquanto é a vez de Perrie solar a música, aparecem imagens das outras cantoras vestidas com roupas de gala (0:38 - 0:41). Vestidas com roupas de gala pretas, elas aparecem em frente ao castelo chique (0:41 - 0:49). Nos primeiros frames desse trecho é possível perceber várias camadas de imagens no primeiro, segundo e demais planos, que culminam com o castelo no último. O enquadramento é simétrico e regular. Também há edições com outros frames e cenários. 

As cantoras aparecem cheias de si e fazendo caras e bocas, desfilando em frente ao castelo. Em 1:21 é utilizado o recurso de câmera de filmar de baixo para cima, dando um ar de superioridade e poder à Leigh. Ela é a girl power, literalmente, com esse efeito de câmera. 

Você, garoto, é delicioso

Apesar de serem girls power, as cantoras não deixam o lado vadia de lado. Em 0:43 Perrie faz um movimento com os dedos e lábios no mesmo instante em que canta "I can tell you’re shy and I think you’re so sweet" (Eu posso ver que você é tímido e te acho tão fofo) no sentido do rapaz ser delicioso e apetitoso, mostrando que ela quer um romance, e um que seja selvagem.

Etiquetas e régua

As aulas de etiquetas começam com as cantoras tentando equilibrar livros nas cabeças na biblioteca do castelo (0:53 - 0:56). São frames muito legais de assistir, pois o alinhamento na cena é visível, com as cantoras alinhadas uma atrás das outras e também na vertical. 

Entre 0:56 e 0:58 há mais uma cena de alinhamento e simetria, como várias outras no decorrer de todo o clipe. A câmera filma de cima para baixo as cantoras andando num caminho que parece uma régua. A simbologia da régua vem em encontro com os padrões impostos pela sociedade, em que tudo deve ser medido pela régua do politicamente correto e em que devemos "andar na linha". Nos frames seguintes, a câmera filma as cantoras andando na régua de frente. 

Entre 1:30 e 1:33 as garotas estão em uma mensa de jantar, comendo de forma delicada e bem menininha. Mais uma vez, a simetria e harmonia da cena é impecável. Cada elemento é bem composto e harmônico. 

Em 1:35 as meninas estão na mesa de jantar, tentando seguir as regras de etiqueta. Mas há uma crítica pois elas aparecem fazendo movimentos robotizados, como se estivessem sido forçadas à isso e sem nenhuma pessoalidade. A cada movimento, elas param com receio de estarem errando alguma coisa da regra de etiqueta. 

Os frames mencionados no tópico são críticas severas e duras a ser "bela,recatada e do lar" e a ser uma doçura de mulher, que não erra, não tropeça e não sai da linha por nenhum momento sequer. Quem já ouviu que para "ter postura" é preciso equilibrar livros na cabeça? Ou para ser chique é preciso seguir um monte de regrinhas à mesa e utilizar talheres da forma correta, com um mundaréu de utensílios e taças ao seu redor? Sim, a sociedade impõe etiquetas e padrões e é necessário "se equilibrar" e "segurar o garfinho da forma correta" para agradar a opinião pública, mas nunca a si mesmo. 

Mais à frente veremos que esses padrões (E mais outros) cairão por terra.

Sororidade até umas horas

O clipe mostra que não basta ser girl power, é preciso ter parceiras, amigas, que compartilham dos mesmos ideais que você. Isso tem o nome de sororidade, a união entre mulheres que compartilham os mesmos ideais e propósitos. Embora Felipe Prior não saiba o significado, eu sei. Como destaque desses momentos estão os frames 1:01 e 1:03 quando as cantoras surgem em frente ao castelo, centralizadas e juntinhas na tela. Nos frames seguintes, a câmera se aproxima mais delas. 

Outro momento, é mais no final do clipe, quando elas aparecem alinhadas e abraçadas dentro da van, com a câmera as filmando da esquerda para a direita (2:47 - 2:50). 

A balança e cores contrastantes

A balança é outro símbolo fortíssimo no clipe. A cena da balança, a partir de 1:11, representa a luta pelos direitos igualitários das mulheres, que ainda nos dias atuais ainda são bastante debatidos e confrontados. Mulheres ainda precisam ter os mesmos direitos que os homens nas mais diferentes áreas.

Primeiro, a câmera filma uma das cantoras em cima de uma das balanças, focando nas correntes, mas sem mostrá-la de forma geral (1:11 - 1:12). Depois, são filmadas as outras meninas, que estão em diferentes posições e perspectivas no grande objeto. Nos frames seguintes a câmera abre mais, mostrando duas das cantoras, uma em cada lado da balança e as outras duas no meio. Tudo é simétrico e regular. E as cores empregadas é um espetáculo a parte.

Cada uma das cantoras usa um figurino com uma cor que contrasta com a cor da balança e do mobiliário da cena (1:17 - 1:18). Laranja, rosa pink, azul marinho e lilás (cores quentes e intensas) geram contrastes interessantes com o marrom (cor fria), demonstrando autenticidade e personalidade do clipe. A roupa colorida de cada uma das cantoras, combina com a  cor de batom e maquiagem. O aspecto laranja da fotografia e iluminação ganham mais força com as cores extravagantes da roupa e maquiagem das garotas. 

Os movimentos de câmera entre 1:27 e 1:28 aproximam das meninas da balança de fora para dentro. 

Estereótipos femininos?

Entre 1:45 e 1:55 as gurias encenam diversas atividades ditas femininas que, por séculos, eram designadas somente às mulheres. São elas: passar roupa, cheirar flores, tomar chá e passar aspirador. Será que o lugar de mulher é apenas em casa, limpando e cozinhando? Sabemos que não. No primeiro momento, as cantoras, realizam essas tarefas de bom grado, seguindo as boas morais, costumes e regras de etiquetas, e chegando a se divertirem e dançarem enquanto realizam tais tarefas. Mas como o vídeo é uma crítica, esse lado barbiezinha das girls power não duraria por muito tempo. 

Sentadas e sexys

Entre 1:56 e 2:01 as cantoras aparecem, mais uma vez, sentadas em cadeiras clássicas e fazendo uma coreografia sexy, sempre de duas em duas. 

Poses e posturas recatadas, mas nem tanto!

Uma grande virada de jogo e de paradigmas ocorre quando as cantoras decidem ter mais personalidade, não que elas não tivessem anteriormente, mas a ideia clara aqui é transgredir e ser dona de sua própria história. Sem se preocuparem com regras, elas mandam beijos para a câmera, fazem poses descontraídas e deslizam na balança (2:02 - 2:04). 

Mais à frente (3:09 - 3:10) uma delas faz pose de boa moça, colocando as mãos no queixo e fazendo cara de princesinha. Mas aqui a ideia foi a de criticar e zoar os bons modos e as regras de etiqueta. 

Nick Minaj é uma obra de arte

Entre 2:05 e 2:06 Nick Minaj aparece retratada em um quadro de arte. Ela foge dos padrões estéticos femininos por ter curvas avantajadas, seios fartos e um aspecto mais rechonchudo. A câmera inicia próxima ao quadro e depois se distancia. Nick canta parte da música do próprio quadro (2:08 - 2:15). 

Segundos depois, entre 2:34 e 2:35, a cantora é filmada de baixo para cima dando poder e força para ela. Lembre-se que o mesmo já tinha ocorrido anteriormente com uma cantora da Little Mix! 

A aparição de Nick no clipe mostra que ela é, sim, uma verdadeira obra de arte e que qualquer tipo de beleza deve ser aceito e admirado. 

Nick não segue padrões estéticos e muito menos regras de etiquetas, pois em 2:35 ela ameaça tirar o babado de sua fantasia, demonstrando que não aceita estar moldada em padrões impostos pela sociedade. Assim, entre 2:39 e 2:42 a cantora aparece com o babado no pescoço e, no frame seguinte, já sem ele. No posterior, já com um babado e um véu, desconfigurando a roupa anterior e tendo sua própria personalidade. Conclui-se que a cantora convidada também não se adaptou à regrinhas de etiqueta e bons costumes. 

"Antiqueta"

É hora de quebrar regras! Entre 2:15 e 2:19 as cantoras passam a ter atitudes antietiquetas e anti padrões femininos: colocam o chá de qualquer forma; seguram a xícara de qualquer maneira; passam o tecido de cetim que nem a cara (deixando-o queimar e se queimando também); e devoram flores de forma voraz, como se não ligassem para atitudes românticas e de cavalheirismo. Uma das cantoras chega a cuspir flores na câmera (2:21 - 2:23), enquanto a outra joga o aspirador de pó, quebrando regras e pouco ligando para atividades domésticas (2:28 - 2:34).

As regras de etiqueta continuam a ser quebradas à mesa. As cantoras comem de qualquer forma com o único objetivo de saciar a fome (3:04 - 3:08). Uma das garotas limpa a boca com as mãos, enquanto outra derrama biscoitos de qualquer forma na vasilha e mais uma cospe babujos de comida dentro de uma xícara (3:10 - 3:12). 

Muitas mulheres são cobradas por seu padrão estético e são induzidas a comerem pouco e serem magras, pois a magreza é algo bonito. Nos frames analisados agora, portanto, as mulheres mostram que comem o que querem e como quiserem e ninguém as pode criticar! 

A partir de 3:16 há uma sequência de continuação de frames das garotas - cada uma com sua função - quebrando mais regras de etiqueta. Entre 3:16 e 3:21 a garota que estava passando roupas, vê que as queimou. Ela fica p da vida, batendo no tecido por diversas vezes e depois jogando a tábua no chão ferozmente. 

Com o mesmo espírito feroz, uma das cantores picota flores (3:24) e depois quebra o vaso de flores com tudo (3:29). 

Entre 3:26 e 3:28 uma das cantoras extravasa, dançando loucamente com o aspirador de pó. 

Dançando na van

Entre 3:00 e 3:02 o recurso traveling da câmera é utilizado, começando de baixo, abrindo e se aproximando do veículo, em que as garotas cantam e dançam em cima. Elas estão alinhadas e mexem todo o corpo. Há uma edição e montagem de frames diversos entre 3:13 e 3:15. 

Final

O clipe é cheio de frames que ocorrem em poucos segundos ou em apenas um. E os segundos finais tem muitos frames curtos assim, até que desembocam no frame final das cantoras se abraçando na van, finalizando o clipe com um fade out, escurecendo a tela (3:30 - 3:49). 

Destaco ainda entre 3:47 e 3:48 quando uma das cantoras faz uma vibração dos lábios engraçada. 

Letra

A letra foi composta por Jess Glynne, Steve Mac, Onika Maraj e Ed Sheeran, sendo produzida por Mac. Ela fala de uma mulher comum, que foge dos padrões impostos da sociedade e que realiza suas próprias vontades. Separei alguns trechos:

"I always say what I'm feeling

I was born without a zip on my mouth

Sometimes I don't even mean it

It takes a little while to figure me out"

(Eu sempre digo o que eu penso

Eu nasci sem papas na língua

Às vezes, eu nem quero dizer aquilo

É que demora um pouco pra me entender)

Uma mulher autêntica é aquela de opinião forte e que diz o que pensa, mesmo que nem todos aceitem sua opinião. Ela não liga para os que os outros irão achar do seu ponto de vista.

"I like my coffee with two sugars in it

High heels and my jewellery dripping

Drink and I get all fired up, hey, hey, hey

Insecure, but I'm working with it

Many things that I could get rid of

Ain’t about to give it up"

Eu gosto do meu café com dois cubos de açúcar

Saltos altos e joias brilhando

Quando bebo, eu fico louca, ei, ei, ei

Sou insegura, mas estou trabalhando nisso

Há muitas coisas das quais eu poderia me livrar

Não estou prestes a desistir

Alguns gostos pessoais e autênticos dessa mulher dona de si. Por ser humana ela também tem defeitos. 

"I made a few mistakes, I regret it nightly

I broke a couple hearts that I wear on my sleeve

My momma always said: Girl, you’re trouble, and

And now I wonder, could you fall for a woman like me?"

Eu cometi alguns erros, dos quais eu me arrependo toda noite

Eu parti alguns corações, eu admito

Minha mãe sempre diz: Garota, você é problema, e

E agora eu me pergunto, você se apaixonaria por uma mulher como eu?

Garotas-problema geralmente fogem à regra de garotas certinhas e princesinhas, e isso é ótimo. 

"Yo

Woman like me, yes a woman like me (oh)

Soon as I brush up on him, I could tell he like me (oh)

You know all them mandem, a try to swipe me (kyuh)

Knotted up, he could afford to ice me (rrr)

Tell 'em there's a bad Trini bitch inna your area (uh)

But the more bad bitches, then the more merrier (c'mon)

Baddies to my left and to the right a little scarier (uh)

Rude boy, tell me, can you handle all this derrière? (Da derrière, rrr)

Uh, a million, I'm getting my billy on

Greatest of all time, 'cause I'm a chameleon

I switch it up for every era, I'm really bomb

These bitches really wanna be Nicki, I'm really mom (uh)

Apple, cut the cheque, I want all this money

Seven Up, go grip the TEC, and leave all this bloody

I-it's the Queen and Little Mix, skated on 'em, sorry

My daddy is Indian (swish), a-all this curry (mhm)

Yo"

(Uma mulher como eu, é, uma mulher como eu (oh)

Assim que eu o vi, percebi que ele gosta de mim (oh)

Você sabe a quantidade de caras que quer sair comigo (kyuh)

Pra casar comigo, ele tem que me pagar umas correntes (rrr)

Diga a eles que tem uma mina afrontosa de Trinidad e Tobago na sua área (uh)

Mas quanto mais minas afrontosas, melhor (vamos lá)

As malvadinhas à minha esquerda e à minha direita, estão as mais assustadoras (uh)

Garotão, me diz, você aguenta toda essa bagagem? (Essa bagagem, rrr)

Uh, um milhão, chegando com o melhor que tenho

A melhor de todos os tempos, porque eu sou um camaleão

Eu passo por todas as eras, eu sou realmente a melhor

Essas vagabundas querem muito ser a Nicki, eu sou realmente a chefona (uh)

Apple, passa o cheque, eu quero todo esse dinheiro

Seven Up, pega a semiautomática e deixa isso aqui tudo ensanguentado

É-é a Rainha e as Little Mix, sambando nelas, desculpa aí

Meu pai é indiano (jogada perfeita), todo esse curry aqui (mhm))

O trecho resume bem quem é essa camaleoa chamada Nick Minaj. 

Música

Woman like me faz parte do quinto álbum do grupo lançado em 2018, o LM5. A canção tem veias pop e reggae fusion, apresentando toques de música urbana. A música venceu dois prêmios em 2019: de Melhor Música pelo Global Awards e de Vídeo do Ano pelo Brit Awards. 

Esse foi o Entre Frames de hoje. Até semana que vem com a programação normal! J-J

Por: Emerson Garcia