quinta-feira, 29 de setembro de 2022

5Q: Amor e Monstros

Pode conter spoilers!




Moral

É possível viver uma vida normal, uma vez que o controle não está em suas mãos? Por amor, você é capaz de enfrentar perigos e, até mesmo, monstros. 

Cena boa

As cenas entre Joel Dawson e seu cachorro de estimação, pois mostram o verdadeiro amor que há entre um pet e um ser humano. 

Cena ruim

 Posso citar as cenas mais monótonas de Dylan, quando ele está sozinho em uma caverna e também na floresta. Realmente são cenas que dão muito sono!  

Perfil

Sete anos após o Apocalipse Monstro, Joel Dawson, bem como o resto da humanidade, vive no subsolo desde que monstros - representados por insetos, anfíbios e vermes gigantes - povoam o controle terrestre. Joel mantém contato com sua ex namorada Aimee por meio de um rádio. Ela está a 80 milhas de distância em uma colônia costeira. Ele se apaixona por ela novamente e tem a meta de reencontrá-la. Para isso, tem que enfrentar os perigos da floresta e os monstros. O amor é mais forte que os 130 km de distância e o que Joel vier a encontrar no meio do caminho.  

Opinião

Dos produtores de Stranger Things, 'Amor e Monstros' é um pós-apocalíptico com um pé na comédia ao melhor estilo Zumbilândia com o enfrentamento de insetos, anfíbios e vermes gigantes e geneticamente modificados. Ver os personagens lutando ou interagindo com os monstrões é ótimo, todo o design de produção das criaturas é muito criativo. Dylan O'brien incorpora vários sentimentos e sensações, sabendo transitar entre a comédia e o desespero nas cenas de ação. As cenas de ação são boas e os efeitos visuais também. O ritmo do longa funciona a maior parte do tempo e quase todas as piadas  tem sentido. Em alguns momentos, achei o longa bem parado e monótono, faltando um vilão melhor trabalhado e um desenvolvimento mais intenso. Confesso que esperava mais um pouco, mas é um bom divertimento. J-J






Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Desafios para o Partido dos Trabalhadores no Distrito Federal

No Distrito Federal o Partido dos Trabalhadores (PT) terá que trabalhar muito para ganhar as eleições. O povo daqui não vê o PT com bons olhos. Ele é muito conservador e da direita, porque é burguês. O PT, que é o Partido do Trabalhador, busca muitos direitos para o pobre, por exemplo. Gerou-se uma revolta porque muitos direitos dos burgueses foram tirados (Reforma das empregadas domésticas, por exemplo). Outra coisa: o filho do pobre começou a frequentar a universidade junto com o filho do rico; os aeroportos lotaram de empregadas domésticas (A faxineira que estava viajando para a Disney, para o exterior, para dentro do país). Ficou aquela multidão... Tudo igual. Igualou todo mundo, socialmente. Os burgueses não gostaram disso. 

O Nordeste a gente sabe que vota todo no Lula, mas o negócio é aqui no DF, quando teremos que eleger senadores e governadores que pensem no bem do povo e são ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT). O candidato ao GDF do Partido Verde, por exemplo, sempre fez um excelente trabalho. Ele era do Partido da Rede  e agora é do Partido Verde (PV), que visa o meio ambiente e a reciclagem. Ele é responsável por diversas coisas, como: o vagão exclusivo para as mulheres quando o metrô está muito cheio; pelas sacolinhas recicláveis ao invés das de plástico; entre outras iniciativas. A única coisa que ele fez e não conseguiu foi o impeachment do Bolsonaro. Ele colocou em pauta a PL, mas os chapas do Bolsonaro não aceitaram.

Já o Espírito Santo, também é outro lugar em que o PT terá que batalhar. No Espírito Santo o elegível à presidência da República pelo PT está pensando em apoiar o atual governador, que é do centrão. Ele tem muitas chances de vencer. Na pandemia foi onde ele mais se destacou. Se preocupou com as vidas; assim que as vacinas foram disponibilizadas ele comprou 400 mil doses; começou a vacinar todo mundo e lá a vacinação era por agendamento e não haviam filas de espera. Além disso, no Espírito Santo o SUS é muito bom e funciona! Inclusive, durante a pandemia, ele pegou hospitais que eram particulares e adquiriu enfermarias, UTI's. O fato é que será reeleito com ou sem o apoio do Lula. No ES não houve reinfecção, pois o atual governador demorou a tirar as máscaras em lugares fechados e quando veio a 3ª onda ele fechou tudo. Conheço poucas pessoas em Vitória que morreram por conta do vírus. Não houveram tantas mortes em peso como no DF, foi algo controlado. Além disso, quase todos (80% da população) já foram vacinados. Você tem que olhar pelo número de vacinados e não pelo de óbitos. A Ordem Mundial de Saúde (OMS) ensinou que quando se tiver 80% da população vacinada, se pode tirar as máscaras. O governador que se saiu bem durante a pandemia e quiser ser reeleito, será reeleito! É uma vergonha Brasília, a capital do país, ser menos desenvolvida que os outros estados, mas percebo que tudo é uma questão de gestão. 


É necessário colocar todas essas questões no lápis na hora em que se for defender um candidato. "Ah, o que que foi que o candidato fez por você?"; "Ah, o que que o candidato fez pelo Distrito Federal?". É isso que a gente tem que perguntar. No caso do presidente: "O que o presidente fez para o Brasil?" e "Quantos projetos ele aprovou?". Tem que ver o global, o que a pessoa está fazendo para o pobre. Não é para um grupo de pessoas. Não é presidir e governar somente para os evangélicos, somente para os LGBTQIAP+, somente para os católicos. Não! Não tem que governar somente para um grupo de pessoas! Ele tem que governar para todo mundo. Por que o voto será de todos! Os evangélicos sozinhos não elegem ninguém. Tem que ter os votos das outras pessoas. Então é isso que o pessoal tem que ver. Existem pessoas fanáticas e é nessa hora que você tem que observar e analisar as coisas. Colocar tudo na balança para ver qual é o candidato que você irá apoiar. J-J

Por: Marilza Luciano, colaboradora especial do JOVEM JORNALISTA

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Uma entrevista improvisada para lá de despretensiosa e/ou Arthur Claro faz 36 anos!



Amanhã (24) é o 36º aniversário do colaborador do blog, Arthur Claro, responsável pela Rádio Bagaralho e parceiro da tag Jornalista . O Arthur me perguntou se faria alguma homenagem pelo seu aniversário. É claro que farei, para satisfazer esse amigo que é Igual porém diferente. 

Arthur Claro: Você tem alguma pretensão de fazer algum post comemorativo para o meu aniversário ou vai ter surpresa?

Emerson Garcia: Vai fazer quantos anos?

Arthur Claro: 1 ano a mais q o ano passado

Emerson Garcia: Kkkk. Refresque a minha memória.

Arthur Claro: 2022-1986


Deu para perceber o tanto que o Arthur Claro é descontraído e bem humorado né? Ele também gosta de responder enigmas por parábolas, somente para me deixar mais confuso ainda. Por esses motivos, teria que fazer algo autêntico. 

Nessa semana, pensei em como homenageá-lo de uma forma especial e diferente. Foi aí que no dia 21 de setembro comecei a conversar com ele e saiu esse post. De acordo com ele, "uma entrevista improvisada". Já eu, considero como uma "conversa despretensiosa" que não teve o intuito de chegar à lugar algum, sem nenhuma lógica (Nem sei se foram 36 perguntas que fiz mesmo) e com uma finalização que gerou mais dúvidas e angústias, que explicação. Bem do jeito do Arthur Claro de ser. Meu intuito não foi de ser um entrevistador, mas sim de deixar a conversa leve e não tendo o controle sobre ela. Confira! 


Emerson Garcia: E a sensação de fazer 36 anos?

Arthur Claro: A mesma de fazer 1 ano. Não muda nada além do número de idade que tenho que falar nas eventuais entrevistas.


Emerson Garcia: hashashausahsua

Arthur Claro: Não vejo muita mudança de idade. Não sinto.


Emerson Garcia: O que pretende fazer com 36 anos, que não fez antes?

Arthur Claro: Não sei. Você sabe, eu não planejo muito a minha vida. Vou vivendo a cada dia sem pensar muito adiante.


[O MOMENTO QUE O ARTHUR CLARO TOMA O CONTROLE]

Arthur Claro: Se você fizer mais 33 perguntas já dá pra virar um post com o título 'Entrevista imprevista'.

Emerson Garcia: Pois é.


Emerson Garcia: Qual é a melhor música que define essa sua fase de vida atualmente?

Arthur Claro: Dança do desempregado do Gabriel o Pensador.

Emerson Garcia: Por que?

Arthur Claro: Porque atualmente estou desempregado.


Emerson Garcia: Você gosta de surpresas no aniversário?

Arthur Claro: Sim, gosto de ser surpreendido.

Emerson Garcia: O que nunca fizeram com/por você e que tem vontade que façam?

Arthur Claro: Comprado um presente que acharam que ia gostar.

Emerson Garcia: E sem ser presente... O que gostaria?

Arthur Claro: Um pedido de namoro.

Emerson Garcia: Tem alguém em mente já?

Arthur Claro: Não.


Emerson Garcia: Foi surpreendido quando eu te mandei R$ 50?

Arthur Claro: Sim.


Emerson Garcia: Já teve confusão ou perdeu amizades por causa do seu posicionamento político?

Arthur Claro: Não.


Emerson Garcia: Faça uma lista sobre o tempo, sobre o que estava fazendo/que fará: HÁ 36 ANOS // HÁ 26 ANOS // HÁ 16 ANOS // HÁ 6 ANOS // HÁ 2 ANOS // HÁ UM ANO // HÁ 36 HORAS // HOJE // HÁ 6 HORAS // AGORA // AMANHÃ // NO PRÓXIMO FINAL DE SEMANA // SEMANA QUE VEM // DAQUI A 36 ANOS

Arthur Claro: Há exatos 36 anos de hoje ou somente quando eu completar 36 anos?

Emerson Garcia: Pode ser de hoje.

Arthur Claro: Ok... Achei complexo e um exercício mental foda.

Emerson Garcia: Se vira. Pode ser de 3 a 5 itens de cada tópico.

Arthur Claro: Nossa! Gincana do gugu na minha casa!

Emerson Garcia: E se você não se sair bem, não vai ganhar nem os brinquedos nem os cds do Gugu.

Arthur Claro: Poxa... 😓


Arthur Claro: HÁ 36 ANOS

- Estava no útero da minha mãe;

- Provavelmente dormindo;

- Acho que eu poderia estar chutando a barriga da minha mãe.


Arthur Claro: HÁ 26 ANOS

- Provavelmente estava jogando video-game (Turbo Game);

- Pode ser que desenhava algo;

- Pode ser que assistia algum desenho.


Arthur Claro: HÁ 16 ANOS

- Estava procurando emprego;

- Pode ser que criava as minhas poesias;

- Pode ser também que idealizava alguns posts pro meu primeiro blog que não é o atual, o Igual porém Diferente.


Arthur Claro: HÁ 6 ANOS

- Estava trabalhando numa empresa de digitalização de documentos;

- Acho que torcia pro meu tricolor (SPFC);

- Provavelmente procurava uma namorada.


Arthur Claro: HÁ 2 ANOS

- Estava na esperança da vacina do coronavírus;

- Procurava emprego;

- Pode ser que procurava uma namorada.


Arthur Claro: HÁ 1 ANO

- Estava com as duas doses da vacina  do coronavírus;

- Procurava emprego;

- Criava posts para os meus blogs, pra Rádio Bagaralho e pros meus Instagrams.


Arthur Claro: HÁ 36 HORAS

- Estava procurando emprego;

- Criava posts para os meus blogs, pra Rádio Bagaralho,  pros meus Instagrams;

- Assistia algo no Youtube.


Arthur Claro: HOJE

- Estava procurando emprego;

- Criei posts para os meus blogs, pra Rádio Bagaralho,  pros meus instagrams;

- Assisti algo no Youtube.


Arthur Claro: HÁ 6 HORAS

- Estava procurando emprego;

- Criei posts para os meus blogs, pra Rádio Bagaralho,  pros meus Instagrams;

- Assisti Jogo Aberto na Band.


Arthur Claro: AGORA

- Assistindo algo no Youtube;

- Respondendo uma lista sobre o tempo;

- Pensando em o que posso fazer.


Arthur Claro: AMANHÃ

- Estarei procurando emprego;

- Criarei posts para os meus blogs, pra Rádio Bagaralho,  pros meus Instagrams.

- Assistirei algo no Youtube.


Arthur Claro: NO PRÓXIMO FINAL DE SEMANA

- Estarei comemorando meu aniversário de 36 anos;

- Beberei cerveja;

- Comerei algo.


Arthur Claro: SEMANA QUE VEM

- Estarei procurando emprego;

- Criarei posts para os meus blogs, pra Rádio Bagaralho,  pros meus Instagrams;

- Assistirei algo no Youtube


Arthur Claro: DAQUI 36 ANOS

- Provavelmente estarei completando 72 anos;

- Provavelmente estarei dormindo;

- Provavelmente estarei ouvindo alguma música dos anos 1960.


Emerson Garcia: Prefere ser nostálgico ou futurista?

Arthur Claro: Nostálgico.

Emerson Garcia: E por que estará ouvindo música dos anos 1960? Você curte esse tipo de música?

Arthur Claro: Porque é o que normalmente escuto. Gosto de ouvir música independente do ano.

Emerson Garcia: Como serão as músicas de 2058?

Arthur Claro: Calma ai q vou pegar o meu Delorean e vou ver como é e já volto.

Emerson Garcia: 😂


Emerson Garcia: Aproveitando que está no Delorean... O que diria para o seu eu de 6 anos? E de 36 anos? E de 72 anos?

Arthur Claro: Eu diria: "Continue fazendo o que gosta".

Emerson Garcia: E o que cada um deles gosta?

Arthur Claro: De todos.

Emerson Garcia: Todos o que?

Arthur Claro: Ouvir música e aproveitar o momento. Respondi errado.


Emerson Garcia: Me conhece há quantos anos? Conte um pouco da nossa história e sua visão sobre mim.

Arthur Claro: Putz, não consigo lembrar de quando você mandou o comentário pedindo pra fazer parceria. A nossa história começou com um comentário seu pedindo pra fazer parceria, sobrevive de papos sem pé e nem cabeça, muita cumplicidade na troca de ideias e muita risada.

Emerson Garcia: Visão sobre mim...

Arthur Claro: Acho q você sempre foi uma pessoa inteligente, mas ao mesmo tempo não consegue fugir do comum nas suas criações de posts. Você é simpático, gosta de juntar as pessoas, gosta muito de coisas que crio. Só não entendo o por quê e tbm por que quis ser meu amigo se eu sou um cara sem graça.


Emerson Garcia: Será que a Física explica nossa amizade?

Arthur Claro: Acho que nem a Física Nuclear explica.

Emerson Garcia: 😂

Arthur Claro: Quem tem que explicar essa amizade é você que causou este efeito borboleta

Emerson Garcia: Nada. Foi mais De volta para o futuro.

Arthur Claro: Você queria saber como seus pais se conheceram antes de transar pra ter você e aí você me procurou? Acho que deu tão errado que tá mais pra Ricky e Morty.

Emerson Garcia: Kkkk

Arthur Claro: Você que tem que criar um post para explicar esta nossa amizade.

Emerson Garcia: Eita. Será que eu vou dar conta?

Arthur Claro: Acho que sim, porque você quem foi atrás de mim.


Tá aí, no final ainda fiquei com a missão de criar outro post. Essa foi uma entrevista improvisada para lá de despretensiosa. Amanhã é o aniversário de 36 anos do Arthur Claro (Desejem parabéns para ele desde já em seu blog pessoal) e gostaria de fazer algo diferente, por mais que ele diga que eu faço posts comuns. Feliz aniversário, meu amigo mais improvável possível! Que seus sonhos se realizem! Sucesso com os blogs e com tudo que tem direito. J-J


Por: Emerson Garcia

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Quinta de série #serieteners3 #7: Touch me if you can

Pode conter spoilers!




Hoje no #serieteners3 é dia de falar da produção Touch me if you can, um K-drama - ou seja, drama coreano. Disponibilizada no Youtube, contou com 6 episódios, sendo exibida entre 5 de novembro de 2020 à 10 de dezembro de 2020. O elenco conta com Yoon Seo Bin e Lee Hyun Joo nos papeis principais. Seu gênero é basicamente romance e fantasia.

Touch me if you can conta a estória de Yoon Ah Ri, uma súcubo que se alimenta da energia humana. Certo dia, conhece um rapaz mascarado que parece ser diferente. Tudo isso acontece durante a pandemia do COVID-19! Yoon Ah Ri é uma espécie de vampira de mais de 200 anos e procura esconder esse segredo de todos à sua volta. Por quanto tempo ela conseguirá isso?


Mas Ari não passa somente por essa crise. Ela está aflita porque não pode se alimentar da energia humana, ainda mais quando o toque ficou restrito devido à pandemia da COVID-19. Mas tudo muda quando ela conhece o jovem solitário Sung ShiWoo. 


Cada episódio possui em média cerca de 10 minutos, sendo que o final possui 16 minutos. A duração total da produção é de 54 minutos, dando para ser concluída em menos de uma hora do seu dia. Os episódios são bem produzidos, com boa qualidade de som e imagem. As gravações seguiram os protocolos de proteção COVID-19. O última capítulo que tem maior capricho tecnicamente falando.


A websérie possui momentos cômicos e engraçados e um romance bem clichê. A estória do xampu fará você rir bastante, pois é uma situação muito vergonha alheia. 

O real e a fantasia se misturam. A estória não é 100% de fantasia, pois traz como pano de fundo a pandemia do coronavírus que todos nós vivenciamos. E a parte da fantasia fica por conta de apresentar a cultura dos súcubos - criaturas mitológicas retratadas como demônios de aparência feminina, invasores do sonho dos homens com o intuito de ter uma relação sexual com eles para lhes roubar a vitalidade. 

A série tem toda uma tensão do tipo: o que acontece se os protagonistas forem tocados? Se eles se beijarem? Enquanto a súcubo quer se aproximar do rapaz, ele a rejeita e se afasta, levando a crer que também guarda um segredo. Se a súcubo tocá-lo, ele perde todas suas energias, chegando até mesmo a morrer... 


Esse é um romance cheio de clichê, mas com alguns detalhes bem incomuns. É fofa e engraçada a relação dos protagonistas, a trilha sonora também é bonita e o enredo tem muito nonsense com algum sinal de sensatez. Lembra outras produções, como À cinco passos de você e Não posso abraçar você

Essa foi a produção dessa semana. Você pode vê-la de forma completa nesse link. Até a próxima! J-J






Por: Emerson Garcia

5Q: O auto da compadecida

Pode conter spoilers!






Moral

Uma vida de mentiras e enganações teria alguma salvação e perdão? Um filme que fala das consequências e resultados de atitudes, mas também de amor e misericórdia advindos de seres celestiais. 

Cena boa

O filme é cheio de excelentes cenas, engraçadas e memoráveis. Poderia citar várias delas, mas vou citar a cena do gato que descome dinheiro e da fidelíssima Dora. Uma conta com as presepadas de João Grilo (De inúmeras outras) e a outra com o corneamento do marido de Dora com Chicó.

Cena ruim

Difícil achar uma cena ruim nesse filme. Ele é muito bom e redondinho.

Perfil

Conheça as aventuras de João Grilo, um sertanejo pobre e mentiroso, e Chicó, o mais covarde dos homens. Eles lutam pelo pão de cada dia e enganam a todos do pequeno vilarejo de Taperoá, no sertão da Paraíba. Eles aprontam muito, o que os leva à destinos nada bons. A salvação dessa dupla ocorre com a aparição da Nossa Senhora. 

Opinião

Esse é um dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos. É uma adaptação da peça teatral de Ariano Suassuna. Quando estava no Ensino Médio, tive a oportunidade de ler o livro, que é um roteiro de peça, com falas, atos e cenas. Ideal para apresentações teatrais. Acredito que li o livro após ver o filme lançado em 2000. Se o Brasil fosse representado por um longa, poderia ser facilmente esse. Ele é a cara da nação brasileira. A produção possui a malemolência, humor, regionalismo e jeitinho brasileiro que qualquer pessoa nascida aqui reconhece. As atuações são memoráveis, figurinos bem congruentes e até mesmo os efeitos especiais e visuais são interessantes para o ano em que foi lançado (São bem tecnológicos e ousados). Você se apega aos personagens, principalmente ao João Grilo e Chicó, a ponto de repetir suas grandes frases icônicas. O filme ganhou vários prêmios, como de 'Melhor Roteiro'. O sucesso foi tão grande que o longa foi reexibido em novo formato, com maior qualidade de som e imagem em janeiro de 2020, para comemorar os seus 20 anos. O filme fala de temas relevantes, como: corrupção na Igreja, adultério, caráter, valores sociais, com certa leveza e tom bem humorado. O filme foi o mais visto no país do ano 2000, levando 2.157.166 pessoas às salas de cinema. No Rotten Tomatoes, o filme possui uma taxa de aprovação de 93%. Em 2015, o filme foi eleito pela ABRACCINE como um dos cem melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Enfim, o filme soube retratar o jeito brasileiro de ser. Recomendadíssimo! J-J








Por: Emerson Garcia

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Entre Frames #65 #EspecialFKandC #5 - Burn the ships






Apresento mais uma superprodução de clipe da banda For King and Country: Burn the ships! Lançado no dia 5 de outubro de 2018, conta com 37.572.500 visualizações e 219 mil curtidas. Burn the ships é uma das 4 faixas do állbum de mesmo nome que ganhou um videoclipe. 

A produção de 4 minutos e 41 segundos foi filmada no Lady Washington (EUA), uma embarcação do filme Piratas do Caribe. Ela conta a estória de um explorador que desembarca com seu navio em um novo território, mas com receio de explorá-lo, acaba deixando o local. Por meio de um cenário praiano, utilização de sombras e luzes, câmera subjetiva que passeia pelas cenas, luzes e iluminação em tons de amarelo, azul e branco, o clipe aprenta um dinamismo do início ao fim, com a utilização de câmeras panorâmicas, que filmam os detalhes das cenas, closes e focos. A metáfora principal utilizada é a de ficar preso no passado e não queimá-lo, assim como nossos navios, deixando tudo isso para trás. A frase "Então acenda um fósforo, deixe o passado Queime os navios E não olhe para trás" mostra isso. Como de costume, o filtro utilizado em sua grande parte é o azul, proporcionando um clima bem nublado ao clipe.


Esse conto foi utilizado para abordar sobre como ficamos presos pela vergonha ou pela culpa do passado e não seguimos em frente, desbravando o novo. O fato é que existem navios que precisam ser queimados em nossas vidas, pois eles nos mantêm presos, em silêncio e sem a possibilidade de libertar-nos. Que tal deixar um explosivo nesses navios e recuar para a costa?! Assista ao vídeo agora: 



Que tal nunca olhar para trás, entrar num novo dia, queimar os navios e ler os próximos tópicos desse texto?! Isso é superação! 


Introdução e detalhes



Um clipe não será extraordinário, se sua introdução não for bem trabalhada. E em Burn the ships acontece isso. Entre 0:00 e 0:13 há os créditos iniciais. A câmera filma o mar, as águas e outros detalhes, focando de baixo para cima, até filmar um barquinho e os pés de Luke. A seguir (0:14 - 0:21) vemos a escada do navio iluminada com a frase, estilizada como num manuscrito: "Als days of old there lived a man who was alone/ A ship of secrets and live wos his home" (Aos dias de outrora vivia um homem que estava sozinho/ Um navio de segredos e morava em sua casa, em tradução para o português). A câmera perpassa da esquerda para a direita. Há um jogo de luz e sombra, uso da cor dourada e amarela. 

Entre 0:21 e 0:23 vemos Joel dormir no barco e, a seguir (0:24 - 0:27), filma-se lâmpadas e lamparinas no navio, focando no rosto de Joel mais de perto. Após (0:27 - 0:30), Joel veste suas vestimentas marinhas. 
 


Da margem para o mar

Entre 0:30 e 0:34, Luke aparece encostado na margem do mar em um tronco, observando a imensidão do oceano - ele também veste roupas marinhas. Então, ele começa a cantar a música, do outro lado da costa marinha e se pergunta como chegou ali (0:35 - 0:44). Ele reflete sobre o seu momento atual. Luke retira do bolso um artefato em que guarda a foto de uma mulher, no trecho em que se canta: "Eu posso ver em seus olhos querido (a) É difícil tirar um momento mas Temos que" (0:46 - 0:55). 

O pré refrão da música é iniciado e Joel está no barco com uma lamparina. Joel representa o passado. Ele caminha com o artefato luminoso, até chegar na escada, que dá acesso para  a parte exterior do navio, saindo de dentro. O ambiente é iluminado com luz natural (0:55 - 1:06). Na parte em que é cantado "Enxugue suas lágrimas e dê adeus", ele sai do quarto e da reclusão e se direciona para a parte exterior do barco (1:06 - 1:09). 






Encontro do passado e presente


Joel quer levantar a poeira e ir embora, mas não tem forças para isso; enquanto Luke, deixa um pouco o presente (margem) e se aproxima da grande embarcação por meio de uma canoa (1:11 - 1:22). Luke vai se direcionando para o navio (1:27 - 1:29), enquanto canta o trecho, olhando para a margem do mar: "Não deixe isso te prender, esse medo Esse medo de cair de novo" (1:39 - 1:48). É como ele voltasse ao passado, mas só para mostrar que essa não é uma boa posição. 

Joel desenrola as cordas do navio, para hastear a bandeira e seguir viagem, como se não quisesse explorar aquela nova ilha, cheia de desafios e novidades, querendo ficar preso ao passado (1:56 - 1:59). 


Todas as bandeiras do navio são hasteadas e Luke chega até ele. Há um grande encontro entre passado e presente (2:08 - 2:10). A câmera filma as cenas rapidamente e em velocidade e também de dentro para fora (2:112:17). Luke se aproxima do barco e a câmera filma da esquerda para direita (2:22 - 2:24). Ele sobe em uma escada de cordas do navio e o adentra (2:27 - 2:29). 



Confronto e desapego 



Luke entra no barco, tira o casaco marítimo e se depara com Joel (2:33 - 2:39). Eles interpretam o mesmo explorador, mas em momentos e patamares distintos. Entre 2:39 e 2:40, Joel também tira o seu casaco e os irmãos parecem se enfrentar, no trecho em que se canta: "Então lave as pílulas, enfrente seu medo Sinta o jeito que ele desaparece Nós estamos chegando limpos, nascemos de novo Nosso esperançosos pulmões podem respirar novamente" (2:54 - 3:05). Luke segura uma bomba em uma das mãos, que representa aquela quebra com o passado. Ele, do presente, tem essa atitude ousada: o de destruir aquela embarcação que representava o passado e impedia "seu eu" do passado de explorar as novidades na margem daquele oceano! 



A câmera se distancia e Luke segura a bomba no meio da embarcação. Joel se desespera e Luke solta o artefato (3:05 - 3:12). A bomba vai rolando, até encontrar outras (3:14 - 3:17).


Os irmãos correm para sair do barco, pulam no mar e o barco explode (3:17 - 3:25). 


O navio continua a explodir e os irmãos olham para a explosão, mas nadando para a margem (3:28 - 3:31; 3:34 - 3:36). Os irmãos saem encharcados do mar (3:40 - 3:50) e olham para a embarcação em chamas, adentrando a floresta (3:53 - 3:59). 



Queime os navios! 


Os segundos finais são iniciados (4:04 - 4:11) e Joel olha para o mar e o barco em chamas, que representam o passado (4:12 - 4:14). O clipe, portanto, finaliza com a seguinte frase:  "Alt is fou freedom we have from get from" (Em manuscrito) (4:20 - 4:30). Entre 4:31 e 4:41 há um esmaecimento e fade out.  




Mensagem



A música e o álbum em si foram concebidos quando a esposa de Luke, Courtney, lutava contra o vício e tudo que vem junto com ele, durante a gravidez do filho Phoenix. Ela tomava medicamento anti-náusea e acabou se viciando nele. Esse vício comprometia a saúde física e emocional de Courtney. Certo dia, ela escolheu "lavar as pílulas" e nunca mais olhar para trás. Ela se esforçou, quebrou a dependência e enfatizou que viveria uma nova vida, sem olhar para o passado.  

Além da inspiração verídica, a mensagem também diz respeito a uma velha lição de história. Luke conta mais sobre isso:

“Eu li uma história sobre um explorador indo para uma nova terra. Quando ele chegou à costa, ele chamou todos para fora dos navios e disse: ‘Ei, vamos explorar esta terra e ver o que há para ser visto'. Todos os homens estavam com medo de ir para o desconhecido e ele percebeu que mesmo aqueles barcos eram sujos, fedidos e pequenos, eles queriam ficar nos barcos porque era familiar. No dia seguinte ele os chama novamente e quando todos os marinheiros estavam em terra, ele dá a ordem para queimar os navios porque ele disse: ‘Nós não vamos recuar. Vamos avançar em nossas vidas.' ” 


O que representa a queima de navios em sua vida? O desapego de uma pessoa? As perdas de coisas que te dão prazer? A descarga das pílulas e vícios? Entre ficar preso ao passado e ficar com suas asas cortadas ou presas, opte por entrar e vivenciar um novo mundo, com asas abertas e livres



Letra



A letra foi baseada em uma crise familiar pessoal de vício. Ela é esperançosa e voltada para o futuro. Conheça mais da estória da letra, a partir do depoimento de Luke: 

“Quando minha esposa estava grávida de nosso segundo filho, Phoenix, ela estava lidando com muitos enjoos matinais. Ela foi ao médico, e ele lhe deu um remédio para aliviar a náusea. Eu estava na estrada uma quantidade decente durante esse tempo. Percebi que o comportamento dela mudou um pouco, mas ela estava grávida, então isso não é incomum.

Um dia em particular, eu estava em Austin, Texas, me preparando para um show naquela noite. Ela me ligou e disse: 'Preciso que você volte para casa. Não consigo parar de tomar essas pílulas.' Pedi ao meu outro irmão, que estava na cidade, para ficar com Courtney e ter certeza de que ela estava bem. Peguei um avião e voltei para casa.

 À medida que a noite passava, ela começava a tremer e a ter essas conversas como: 'Talvez os médicos queiram que eu apenas diminua, não pare de tomar isso imediatamente'. Ela estava quase alucinando. De todas as coisas que vivi, acho que essa foi a coisa mais difícil com a qual lidei, porque no dia seguinte tive que levá-la para um hospital psiquiátrico.

Quando eles ligaram de volta, eu me levantei para voltar com ela, como uma consulta médica normal, e eles disseram: 'Não. Você não pode vir.' Senti tanta dor naquele momento. Ela fazia terapia ambulatorial todos os dias. Na verdade, tivemos algumas lembranças incríveis daquela época. Ela se destacou, estava indo muito bem, mas ainda sentia essa atração pelas pílulas. Um dia eu fui para casa e ela disse: 'Luke, eu tenho que simbolizar algo, eu tenho que jogar essas pílulas no vaso sanitário. Terminei. Estou farta da culpa e da vergonha. Eu tenho que mudar para um novo caminho. Uma nova vida.'

Quando ela estava dando descarga naquelas pílulas, a analogia de queimar os navios me ocorreu: a história dos marinheiros que não queriam explorar o novo mundo, querendo o conforto de seus barcos. Seu líder os chama e diz: 'Temos que queimar os navios. Este é um mundo novo.'


Forte esse depoimento, não é?! Esse momento difícil no passado foi superado e um novo horizonte foi descortinado. Fique, agora, com alguns trechos da canção e umas explicações. 


"How did we get here

All cast away on a lonely shore

I can see in your eyes dear

It's hard to take for a moment more

We've got to

Burn the ships, cut the ties

Send the flame into the night

Say your prayer, turn the tide

Dry your tears and wave goodbye"

(Como chegamos aqui

Do outro lado do caminho em uma costa solitária?

Eu posso ver em seus olhos querido

É difícil tirar um momento mais

Temos que

Queimar os navios, cortar os laços

Enviar a chama para a noite

Dizer sua oração, virar a maré

Enxugue suas lágrimas e dê adeus)

O trecho retrata esses dois momentos em que os seres humanos vivem: de estar no passado e presente ao mesmo tempo. 


"Step into a new day

We can rise up from the dust and walk away

We can dance upon the heartache

So light a match, leave the past

Burn the ships and don't you look back"

(Entre em um novo dia

Nós podemos nos levantar da poeira e ir embora

Nós podemos dançar sobre a mágoa

Então acenda um fósforo, deixe o passado

Queime os navios e não olhe para trás)

Algumas atitudes para se desvencilhar do passado. Esse "não olhe para trás", me lembra a história da mulher de Ló na Bíblia que olhou para trás e pereceu. 


"Don't let it arrest you, this fear

This fear of falling again

And if you need a refuge

I'll be right here until the end

(Oh it's time to)"

(Não deixe isso te prender, esse medo

Esse medo de cair de novo

E se você precisar de um refúgio

Eu estarei bem aqui até o fim

(Oh é hora de) )

O passado aprisiona, mas o presente e o futuro libertam. 


"So long to shame walk through the sorrow

Out of the fire into tomorrow

So flush the pills, face your fear

Feel the weight disappear

We're coming clean, we're born again

Our hopeful lungs can breathe again

Oh, we can breathe again"

(Tanto tempo para vergonha ou para a tristeza

Fora do fogo dentro do amanhã

Então lave as pílulas, enfrente seu medo

Sinta o peso desaparecer

Nós estamos chegando limpos, nascemos de novo

Nossos esperançosos pulmões podem respirar novamente

Oh, nós podemos respirar de novo)

Um novo tempo é chegado.


Música


A canção impactou as rádios cristãs nos EUA, tornando-se o terceiro single do álbum. Ela também alcançou o terceiro lugar na parada Hot Christian Songs, tornando-se seu décimo primeiro single no top dez.

Esse foi o Entre Frames de hoje! Até o próximo. J-J












Por: Emerson Garcia

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