quarta-feira, 30 de junho de 2021

Sigamos as pegadas coloridas do Mestre!

       
             

No mês de junho homenageia-se a sociedade LGBTQIA+, como outras  comemorações nacionais. Esse grupo de pessoas é muito discriminado. Os que mais o discrimina, são aqueles que dizem estar a caminho do Paraíso Celestial.      
   
Atualmente, é difícil não conhecer alguém que não pertença a esse grupo da sociedade.

Que sociedade é essa que atira pedras? Será que o Mestre agiria da mesma forma que essa sociedade fria, materialista, sem sabedoria, discernimento, afeição e amor ao próximo?

Quando uma sociedade semelhante aos dias atuais chegou diante do Mestre querendo apedrejar a mulher adúltera, ele respondeu: "Aquele que não tem pecado, atire a primeira pedra" (João 8:1 a 11). E um por um foi se afastando, porque ninguém era santo. Que direito temos nós de condenar alguém por sua orientação sexual? Será que nosso comportamento diário é convencional? Quando temos como dar um prato de comida a alguém e não o fazemos, estamos agindo convencionalmente? Quando deixamos de amar ao próximo como a nós mesmos, estamos nos comportando convencionalmente? 

O Mestre, certa vez, fora criticado por comer com àqueles que não seguiam regras convencionais. Se essa sociedade, que condena esse grupo de pessoas, mostrasse amor como o Mestre demonstrou, com certeza o mundo seria melhor!

Não fomos chamados para julgar as pessoas. Não encontro nenhum versículo bíblico que me dá o direito de julgar alguém por suas preferências, sejam quais forem. Mas encontro um versículo que condena o julgamento das atitudes e comportamento das pessoas em Mateus 7:1: "Não julgueis, para que não sejais julgados". Portanto, sigamos as pegadas do Mestre que veio a este mundo deixando amor em cada passo seu por onde andava. Esse é o verdadeiro caminho que devemos seguir! J-J




Por: Marilza Luciano, colaboradora especial do JOVEM JORNALISTA

Não-binariedade e fluidez de gênero: mudanças, símbolos, bandeiras, linguagem não-binária, autoaceitação, preconceito, descobertas e não-binários famosos


Fluidez de gênero e não-binariedade são novas palavras dos léxicos de gêneros bem comuns nos dias atuais. Os termos tem se popularizado e um dos motivos é que celebridades e artistas tem se definido como gênero fluido e não-binário recentemente. 

Antes de tudo, é preciso definir a não-binariedade ou identidade não-binária como um termo guarda-chuva que engloba diversas identidades diferentes dentro de si, inclusive o gênero fluido. Este é um subtermo de um termo maior, a não-binariedade. Esta tem a ver com a inconformidade de gênero, ou seja, o indivíduo não se identifica nem no gênero masculino nem no feminino, podendo transitar nesses dois gêneros. Já o gênero fluido é uma manifestação de como a não-binariedade pode se comportar. 

Segundo um glossário elaborado pela GLAAD, a pessoa não-binária não se vê nem como mulher e nem como homem. Ela pode ser os dois, estar em um lugar entre o feminino e o masculino ou completamente distante desses conceitos. A pessoa não-binária também faz parte da comunidade LGBTQIA+ e sofre preconceitos, incompreensões e hesitações por estar fora da normalidade de gênero e dos padrões sociais.

Os não-binários se identificam como identidades peculiares. O agênero não tem qualquer gênero; o andrógino é uma mescla de mulher e homem; o neutrois, não é nem feminino nem masculino, mas possui características de ambos; o bigênero tem uma identidade de gênero dupla; o poligênero tem uma identidade de gênero múltipla; o intergênero possui uma variação de gêneros, ficando entre os dois; o demigênero possui uma identidade de gênero parcial; o trigênero, identidade de gênero tripla; o pangênero, todos os gêneros acessíveis dentro de sua vivência; e o gênero fluido, também foco desse post, é quando a pessoa muda e transita facilmente nos dois gêneros. 

A identidade de gênero causa polêmicas na atualidade, até porque ela não tem a ver com gênero biológico ou sexualidade. A identidade de gênero diz respeito sobre como o indivíduo se percebe na sociedade, independente de seu órgão sexual ou gênero biológico. Já a sexualidade diz respeito ao gênero binário que o indivíduo nasceu biologicamente falando, ou seja, masculino, femino e intersexual (Sim! Tem pessoas que nascem com os dois sexos, os hermafroditas, e não podemos fechar os olhos para essa questão!).

O post de hoje tem o intuito de discutir algumas questões relacionadas à não-binariedade e fluidez de gênero, sempre com a intenção de desmitificar os termos, quebrar tabus e toda tentativa de preconceito. Tratarei dos seguintes tópicos: mudanças de pessoas não-binárias e de gênero fluido; símbolos e bandeiras da não-binariedade e do gênero fluido; linguagem não-binária; como é se perceber como uma pessoa não-binária?; preconceito e aceitação aos não-binários; como saber se você é uma pessoa não-binária e/ou de gênero fluido?; e não-binários e gêneros fluidos famosos


Mudanças de pessoas não-binárias e de gênero fluido


Esses indivíduos passam por transformações de tempos em tempos, sejam graduais ou súbitas; constantes ou inconstantes; diárias, semanais, mensais, semestrais, anuais, bianuais, em intervalos de tempo aleatórios; entre gêneros definidos e/ou indefinidos; entre certos gêneros, e/ou entre gêneros diferentes a cada mudança; para ou de qualquer quantidade de gêneros; influenciadas, ou não; entre outros. 

Relatos de pessoas gêneros-fluidos (genderfluid) já existem desde os anos 1990. As expressões gender fluid e gender-fluid são citadas em livros de 1999. Essas mudanças e fluidez de gênero são relativamente recentes. Entre os exemplos de fluidez de gênero estão: crossdressers, drag queens ou drag kings

A fluidez de gênero é variável, sendo que ela pode ocorrer em períodos curtos ou longos. Além disso, uma pessoa não-binária ou com fluidez de gênero pode se identicar com mais de um gênero ao mesmo tempo. O gráfico abaixo explicou essas mudanças em um gráfico bem visível e lúdico. Acompanhe:


A modelo Rain Dove criou um ensaio de moda em que vestia roupas tanto masculinas como femininas, mostrando essa fluidez temporária. Acompanhe algumas fotos:



Símbolos e bandeiras da não-binariedade e gênero fluido


O símbolo acima representa o gênero não-binário, sendo uma contraposição aos símbolos de masculino e feminino. O ícone apresenta um asterisco (*). Este é o símbolo principal da não-binariedade, mas cada subdivisão do gênero não-binário tem um símbolo distinto. Na imagem abaixo você pode conhecê-los:


Na próxima ilustração você pode conhecer alguns símbolos de cada gênero não-binário e seus nomes:


A bandeira do gênero não-binário foi criada em 2014 por Kye Rowan. Ela possui quatro faixas horizontais nas cores amarelo, branco, roxo e preto. A cor amarela signfica a pessoa que não se identifica com nenhum dos dois gêneros, sendo um tom neutro. O branco representa a pessoa que é de muitos gêneros. O tom roxo, a fluidez e multiplicidade das experiências de gênero. Por último, a cor preta refere-se a pessoa que pode ser agênero ou sem gênero. 


Assim como há vários símbolos para cada gênero não-binário e suas ramificações, também existem uma bandeira para cada gênero não-binário, como você pode ver na imagem disponibilizada pelo Wikipedia abaixo:













Destaco a bandeira do gênero-fluido, que também é assunto desse post. Ela possui cinco cores, são elas: rosa, branco, roxo, preto e azul. O rosa representa a feminilidade; o branco, ausência de gênero; o roxo, combinação de masculinidade e feminilidade; preto, todos os gêneros; e azul, masculinidade. 


A bandeira do gênero-fluido foi criada em 2012, por JJ Poole. Ele a descreve como sendo uma bandeira de flutuação e flexibilidade do gênero em pessoas gênero-fluido. 


Linguagem não-binária


Como se referir a uma pessoa não-binária ou gênero fluido? De que modo incluir esses indivíduos, sem que se sintam discriminados? Antes de qualquer coisa, é necessário perguntar para a pessoa não-binária ou de gênero fluido qual é o pronome que ela se identifica (O próprio Instagram aderiu essa atualização recentemente, permitindo que os usuários coloquem nos seus perfis como gostam de ser chamados). É preciso, portanto, saber por qual pronome ela gosta de ser tratada. Eis alguns pronomes de tratamentos: ele, ela, ile, elu, elus e eles. Na dúvida, utilize a linguagem neutra, que já foi discutida por Arnaldo Woosters no post Pronomes neutros: que a grande polêmica comece! aqui no JOVEM JORNALISTA.

É preciso lembrar que a base nas relações e diálogos é o respeito. Na dúvida, pergunte, pois você pode agir de forma desrespeitosa com o indivíduo se usar um pronome que não reflita a identidade de gênero dele, de acordo com a fundação norte-americana National Center for Transgender Equality.  


Como é se perceber como uma pessoa não-binária?

É necessário se autoconhecer e se aceitar. E, mais que isso, se observar e perceber que não há uma identificação nem com o gênero feminino nem como o masculino. As mudanças e fluidez também são fundamentais nesse processo de percepção. Por isso é importante compartilhar dúvidas, percepções e desabafos com alguém que se confie.


Preconceito e aceitação aos não-binários


A sociedade sempre foi acostumada a ler símbolos e comportamentos de forma binária. Contudo, nos tempos atuais, ela tem que se reinventar e perceber que novos termos sobre a identidade de gênero estão surgindo. 

Uma pessoa não-binária e com fluidez de gênero deve ser aceita primeiramente por si própria, como falado no tópico anterior, e depois pela família, amigos e sociedade. A aceitação desta última ainda precisa evoluir cada vez mais (A vitória do nome social em documentos e na lápide foi a primeira de muitas que ainda podem vir). 

A pessoa não-binária e com fluidez de gênero deve compreender que somente ela pode dizer quem é ou não é, como se identifica e como se percebe. Não é a família, amigos, colegas de trabalho que possuem essa função. E se ela vier a sofrer preconceitos e discriminação é só lembrar-se de quem ela é. 


Como saber se você é uma pessoa não-binária e/ou de gênero fluido?

Ter ciência a que gênero pertence pode depender de como você se sente, algo que adiantei no tópico anterior. O site Psicologia online criou um teste para saber se o indivíduo é não-binário ou possui fluidez de gênero. Basta se identificar com uma ou mais características descritas abaixo:

- não-identificação com nenhum dos gêneros;

- identidade de gênero instável;

- identificação com elementos de ambos os gêneros;

- utilização indistinta dos pronomes de gênero ou pronomes de gênero neutro; e

- look não atribuído a nenhum gênero ou varia entre os dois. 


Não-binários e gêneros fluidos famosos

A revelação da identidade de gênero de artistas de forma inesperada recentemente ampliou as discussões a respeito da comunidade LGBTQIA+. A aceitação e expressão em rede nacional dessas figuras públicas deu voz e coragem às pessoas que até então estavam reclusas. 

A partir de agora, falarei de algumas pessoas que assumiram a não-binariedade e a fluidez de gênero recentemente.


Miley Cyrus


Se assumiu como pessoa trans não-binária por não se encaixar em um padrão de "feminino ou masculino". O gênero das pessoas que conhece não importa muito, sendo definida outrora como pansexual. 


Demi Lovato


Esse ano a pessoa artista norte-americana descobriu-se como pessoa não-binária e quer ser tratada pelos pronomes they/them (eles/deles). Em um podcast, elu - como seria chamade no Brasil - está representade na fluidez de gênero. 


Bárbara Paes


Recentemente também, a atriz (já que ainda quer ser tratada no feminino) descobriu-se como uma mulher e homem não-binário. Em entrevista, ela disse que é "muitos, muitas" e que quando jovem precisou desempenhar papeis sociais femininos e masculinos. Por isso, ela se considera "metade menino, metade menina". 


Ruby Rose


A atriz - que foi a papel-título da primeira temporada de Batwoman - se identifica com o gênero fluido por transitar nos dois gêneros facilmente. Ruby falou que utiliza os pronomes ela/dela e que não quer mudar isso. 


Ezra Miller


Em 2018 descobriu-se como alguém do gênero-fluido. Além de não se identificar como o gênero feminino e masculino, Ezra também não se identifica como ser humano. 


Linn da Quebrada


Atriz, cantora, compositora, travesti e ativista social brasileira, ela se define como terrorista de gênero. 


Tico Santa Cruz


Também nesse ano cantor descobriu-se como gênero fluido. Ele disse que sua sexualidade é fluida e livre e que não se identifica somente como homem, muito menos apenas como mulher. Sua declaração gerou muitas críticas e ataques ao cantor.


Conclui-se que

A não-binariedade e a fluidez de gêneros existem e elas são tão comuns e saudáveis como qualquer outra identidade de gênero. É preciso amar e respeitar essas pessoas, pois somente elas sabem o que sentem e o que se passa em suas cabeças. J-J





Por: Emerson Garcia

terça-feira, 29 de junho de 2021

10 aplicativos, ferramentas e sites LGBTQIA+


Seguindo com a #WeekPride2021 quero falar de aplicativos e sites voltados para a comunidade LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgênero, Queer, Intersexo, Assexuais e mais). Esse nicho carece de tecnologias específicas, voltadas para suas necessidades. Ferramentas e recursos nessa vibe aumentaram gradativamente nos últimos anos, embora os LGBTQIA+ necessitem dos mesmos já que o preconceito e a violência estão longe de acabar. Algumas dessas tecnologias oferecem segurança, proteção e informação. Desse modo, a tecnologia tem enorme função para combater o preconceito e valorizar a diversidade sexual e de gênero.

Pensando nisso, resolvi destacar 10 aplicativos, ferramentas e sites que são utéis e apresentam benefícios para a classe LGBTQIA+. Se você for LGBTQIA+ essas ferramentas serão de grande valia e, acredito, que sentirá vontade de baixá-las. Vem comigo?!


1- Dandarah



Aplicativo em homenagem à travesti Dandara dos Santos, assassinada em 2017. O intuito do app é oferecer informações, além de permitir denúncias, registros de violências e locais seguros na região para a população LGBTQIA+. Ele disponibiliza o botão de pânico, em que notifica cinco pessoas registradas caso o usuário esteja em uma situação de risco. 

O Dandarah é associado à Resistência Arco-íris, um projeto de pesquisa para mapeamento e elaboração de ferramentas digitais para registro e denúncia de violência contra pessoas LGBTQIA+. O aplicativo é fornecido para todo o território brasileiro. O ícone do aplicativo é o irreverente e único unicórnio.

O aplicativo está disponível para androids. Você pode baixá-lo aqui


2- Homo driver



É semelhante e tem as mesmas funções dos aplicativos de viagens de carro, como Uber, 99, Cabify. A diferença é que o Homo driver realiza a união de motoristas e passageiros LGBTQIA+ no Brasil. A ideia é proporcionar segurança e proteção para os usuários dentro do carro. 

O Homo driver oferece, além das modalidades de carros tradicionais (básico, executivo, etc), versões pet e baby (este último conta com cadeirinha), caso necessite viajar com criança pequena ou com animal de estimação. 

Também disponível para androids. Link aqui



3- Amanda Selfie



Recentemente, universitários de Minas Gerais, São Paulo e Bahia criaram uma assistente virtual chamada de Amanda Selfie - que é uma "roboa" trans com a função de abordar a prevenção ao HIV, sexo e gênero para a comunidade LGBTQIA+. A roboa interage com jovens por meio das redes sociais e tira dúvidas, além de falar da cultura LGBTQIA+.


4- TodXs



Foi desenvolvido após um casal homoafetivo ser convidado a se retirar de um bar da capital de Fortaleza em 2016. Eles estavam apenas de mãos dadas, mas incomodaram os presentes, que disseram que ali era um "ambiente de família", e por isso foram expulsos. 

O TodXs fornece um mapa apurado onde tem leis e órgãos LGBTQIA+. Além disso, o aplicativo também disponibiliza o mapa da LGBTQIAfobia no Brasil, eventos e a função de denunciar crimes desse âmbito. A ideia é conhecer mais dos direitos e utilizar essa informação como ferramenta preventiva contra a discriminação. O lema do aplicativo é "Aprenda. Denuncie. Proteja-se!".

É uma ferramenta não somente recomendada para o LGBTQIA+, mas para todxs, como o próprio nome sugere. Disponível na Play Store. Link aqui.  


5- Dicionário gay



Você sempre ficou na dúvida sobre o que significa termos que somente a comunidade LGBTQIA+ possui?! Agora você pode conhecê-los por meio desse aplicativo! O aplicativo tem uma enorme lista com palavras e seus significados, além da palavra do dia, palavras e expressões. Está disponível na Play Store. Link aqui


6-  Dicionário de gêneros



Este é um projeto colaborativo do AfroReggae e da agência Artplan, com vistas na desmitificação e quebra de preconceitos à respeito da identidade de gênero. A página explica conceitos, como a diferença entre sexo, orientação sexual e identidade de gênero. Além disso, apresenta reflexões sobre estereótipos falhos sobre a percepção da representatividade.

A ferramenta funciona como um Wikipedia, onde os usuários podem colaborar com o termo e incluir novas definições ao dicionário. 


7- Geosure



Aplicativo para viajantes e população que exibe um mapa que classifica o nível de segurança em bairros e cidades de todos os continentes. Recentemente o aplicativo incluiu a categoria LGBTQIA+, deixando-o mais interessante e inclusivo. 




Ideal para saber se dá para voltar tarde daquela festa, o app é simples. Você procura a pontuação do local em que está presente ou de um lugar de sua preferência. Uma boa dica é comparar regiões desconhecidas com conhecidas para entender melhor as classificações. No mapa inicial é possível observar a pontuação no geral ou clicando na bolinha ao lado da seta de localização. Entre as categorias disponíveis estão: comportamentos inadequados ou agressões à mulheres, risco de dano ou discriminação à LGBTs, violência física e probabilidade de roubo. 

Quanto menor a pontuação, mais seguro é o local. Confira a classificação: De 1-20 extremamente seguro; de 21-40 muito seguro com incidentes ocasionais; de 41-60 menos seguros e com alerta de atenção, especialmente a noite; de 61-80 perigoso e propenso a incidentes; e por fim, de 81-100 classificado como extremamente perigoso.
 



Disponível para iOS e android. Link aqui


8- Tem local?



É uma plataforma colaborativa que agrupa depoimentos de pessoas que sofreram ou presenciaram violências LBTQIA+fóbicas. Quando acessa o site, o usuário seleciona sua orientação sexual e/ou identidade de gênero com as quais se identifica. A seguir, é possível ler as histórias publicadas no mapa, identificadas com base no tipo de preconceito sofrido. 

O site permite o fornecimento detalhado das agressões sofridas e presenciadas, como local da agressão no mapa, tipo de violência, data, hora, um pequeno depoimento e a possibilidade de definir se tratou-se de homofobia, lesbofobia, bifobia ou transfobia. 


9- Spartacus



É um aplicativo com informações sobre segurança e guias para diversão. Ele fornece a porcentagem de tolerância LGBTQIA+ de cada país separado por continente. É possível encontrar informações e a história sobre direitos alcançados e leis anti-discriminatórias e de proteção em cada país. Além disso, um mapa e uma lista por ondem alfabética das cidades e regiões mais seguras é exibido.



O app usa sua localização e localiza eventos e ambientes seguros por perto. Na página inicial tem um calendário das paradas de orgulho LGBTQIA+ no mundo, com informações de voos, acomodações e até o oferecimento de seu espaço para acomodar outros viajantes.



O Spartacus também possibilita a marcação de lugares e eventos desejados em uma lista de favoritados. 
  
Disponível para iOS e Android. Link aqui


10- Transempregos



Este site é uma iniciativa para ajudar a comunidade de transgêneros e transexuais encontrarem empregos. Na página você pode consultar vagas em postos de meio período ou integral, estágio, autônomo e freelancer. Além disso, as comunidades em questão podem anunciar currículos de forma gratuita. Confira o site aqui



Conhece mais algum aplicativo ou site que preste serviço de apoio ou diminua o preconceito contra a comunidade LGBTQIA+? Diga nos comentários. J-J




Por: Emerson Garcia

7 Influenciadores digitais e criadores de conteúdo LGBTQIA+


Nessa #WeekPride também quero apresentar influenciadores digitais e criadores de conteúdo LGBTQIA+. São creators e influencers que informam, divertem e proporcionam entretenimento em seus conteúdos. O universo LGBTQIA+ é imenso e riquíssimo e esse pessoal que selecionei manda muito bem no que faz, em suas postagens, influenciando com suas ideias, ideais, posturas, publicidades, entre outros. 

A minha seleção é de instagrammers, sendo que alguns deles realizam conteúdos no Youtube. Não preciso mencionar que todos os perfis são de pessoas que conheço e acompanho, não é mesmo?! Coloquei o endereço de cada perfil para quem se interessar seguir também. Então, confira 7 influenciadores digitais e criadores de conteúdo LGBTQIA+ que você precisa acompanhar, pois eles são bem representativos.


1- Igor Cosso

Inicio a lista com esse ator mineiro que está no ar na novela global Salve-se quem puder. Igor também já atuou na RecordTV em Apocalipse e Os dez mandamentos. Assumiu sua homossexualidade recentemente, o que lhe rendeu muitos unfollows, mas bastante follows e apoios. Mantém um relacionamento com o dançarino Heron Leal, que está no ar na Super dança dos famosos.

Igor é um ator em ascensão, que já fez teatro e que inclusive tem uma peça escrita. No seu Instagram (@igorcosso) posta sobre seu dia a dia, além de publicidades, momentos amorzinhos com seu amado e muita lacração contra os preconceituosos de plantão. 



 


2- Pedro HMC

Com certeza você já deve ter ouvido falar desse influenciador, senão, em que mundo vive? Autor de Um livro para ser entendido e criador do canal e portal Põe na roda, Pedro HMC é um homem gay cis que possui 418 mil seguidores apenas no Instagram (@pedroHMC). 

No canal interage com outros influenciadores, fala com bom humor e leveza sobre a comunidade à qual pertence, cultura pop e lifestyle. O canal conta com entrevistas, curiosidades, muito humor e uma linguagem que todos LGBTQIA+ entendem. Já no portal compartilha notícias e informações diversas do mundo LGBTQIA+. São notícias nacionais e internacionais. 

Pedro HMC mantém um relacionamento com um homem trans. Ele também foi roteirista de programas como Amor & Sexo, Adnight, CQC e Furo MTV, além de ser colunista da Folha de S. Paulo


 


3- Lucca Najar

É um homem trans mineiro que compartilha seu processo de transição no Instagram (@luccanajar) e no Youtube. Lucca uniu sua profissão de videomaker com a vontade de falar de sua transexualidade. Ele serviu de inspiração para a atriz Carol Duarte, que interpretou um homem trans durante a novela A força do querer

Tanto no Insta como no YT, Lucca traz temáticas como transições de gênero, desafios e tudo sobre sua vida como LGBTQIA+. Ele produz os vídeos com qualidade alta e um investimento estético descomunal. Lucca é simpático, didático e acessível. 


 


4- Le morais

Leandro Morais é um homem cis gay que atualmente mora em San Francisco (EUA). O conheci ainda nos tempos de faculdade e já o admirava por sua perspicácia, criatividade, inteligência e bom humor. Jornalista formado, atualmente trabalhar como criador de vídeo no Youtube, além de ser um influenciador incrível no Instagram (@leandromorais).

Em seu Instagram posta sobre o seu dia a dia e cobertura de eventos de entretenimento e do mundo pop. No seu canal no Youtube posta sobre o universo LGBTQIA+, dicas de tecnologia e entrevistas com celebridades pops. 

Le Morais é antenado de atualidades, tecnologia e comunicação. Mantém um relacionamento amoroso com um também homem cis gay. 

 

 

 


5- Mandy Candy

Amanda Guimarães, ou Mandy Candy, é uma mulher trans que aborda sobre tudo em seu canal no Youtube - seja sobre redesignação sexual, sua vida na Coreia do Sul, tutoriais de make e lives jogando. É ela a responsável por aqueles vídeos O início de un sonho e Deu tudo errado, chegando até virar meme.

No seu Instagram (@mandycandy) posta sobre seu dia a dia, por meio de posts como looks bem produzidos e reels divertidos. 


 


6- Diva Depressão

A dupla Fi e Edu é uma das mais sensacionais do momento e o canal no Youtube Diva Depressão é muito conhecido (Eles até chegaram a fazer uma participação na série Sinta-se na Casa). Eles falam de assuntos diversos das celebridades, sempre com um tom de zoação. Eles avaliam festas, rememoram momentos icônicos da TV brasileira e falam de várias polêmicas. 

No Instagram (@divadepressao) o casal mais gongado da internet posta memes, bastidores e dia a dia. 



7- Eldo Gomes

Mais um influencer LGBTQIA+ que tenho a oportunidade de dizer pra vocês que o conheço pessoalmente e que admiro o seu trabalho. Jornalista, Eldo é youtuber, influencer, comunicador, vlogueiro, blogueiro e tudo mais que você pensar. A criatividade dele me impressiona, assim como sua irreverência, estando sempre antenado dos assuntos mais relevantes do momento.

Seu Instagram (@eldogomes) já é verificado (!) e ele posta vlogs, IGTV's, Reels, Filtros autorais e uma infinidade de conteúdos legais. 


 

 


Esses são os influenciadores que sigo e que recomendo seguir também. Eles valem muito a pena. E você, tem um influenciador digital LGBTQIA+ para recomendar? J-J





Por: Emerson Garcia
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