sábado, 29 de dezembro de 2018

Eu cometi 'facecídio'



A gente só dá valor às redes sociais quando sentimos falta delas. Recentemente (06 de dezembro) tive meu Facebook desativado por um motivo que poderia evitar. Sim, eu cometi 'Facecídio', como tenho acostumado a falar, e não há a mínima chance de recuperá-lo. Fiz de tudo: contei o meu caso no Reclame Aqui, entrei em contato com a Rede Globo (a denunciante) e com o Facebook, sem obter um parecer favorável de nenhum deles.

Quando digo que poderia ter evitado é que poderia ter criado outras estratégias, que já havia criado em outras oportunidades. Mudando caminhos, criando novas alternativas, para evitar a desativação. O que me deixa mais chateado é que já havia sido avisado pelo Facebook e mesmo assim incorri, mais uma vez, nesse erro. Provavelmente, se tivesse postado o vídeo em outra plataforma, estaria com minha conta até hoje. Sério, esses dias tive a Síndrome do Barry Allen: queria mudar o passado e veio um monte de 'e se' na minha cabeça. Mas não há como mudar o passado, o que posso fazer agora é um novo futuro.

Tive minha conta desativada por ter postado vídeos da Rede Globo por duas vezes, violando, assim, uma das regras do Facebook, que é a de infringir os direitos autorais de terceiros. Havia sido advertido na primeira vez, mas na segunda que postei não me lembrava disso e que poderia ter postado em outra rede social, que não o Facebook. Aí deu no que deu: fiquei sem acesso à minha conta por 72 horas e depois de 6 dias de uso normal e contínuo tive a minha conta desativada. 

Vocês até podem imaginar os revezes que tive ao ter minha conta desativada, já que esta é a principal rede de contatos atualmente. Não posso mais compartilhar links do blog no meu perfil e na fanpage do blog; perdi o acesso à fanpages que alimentava - a do JJ está com quase 500 seguidores e a Frases Onde Vivem os Monstros ultrapassa os 4 mil seguidores-; perdi contato com vários amigos; perdi o progresso em vários jogos; não posso acessar várias plataformas fundamentais pelo Facebook; e não sei mais quando um amigo querido faz aniversário. O Facebook, para mim, não era uma prioridade, mas uma necessidade. Agora o que me resta é superar sua perda.


                                                          A lembrança que restou do meu Facebook.


Falando em perdas, superei muito bem o fim do MSN - que era o principal canal de mensagens da época - e do Orkut - que era febre ainda em 2006. Acredito que o Whatsapp e o Facebook, respectivamente, supriram o fim dessas redes sociais. No final das contas, nenhuma rede social é insubstituível, embora cada uma tenha suas peculiaridades e funções. A minha dificuldade no momento é encontrar uma rede social que possa suprir o Facebook.

Contudo, ainda mantenho acesso e atualizo o Instagram e o Twitter do blog. Talvez essas sejam as ferramentas em que deva me aprimorar cada vez mais, criando conteúdos e aproveitando suas funcionalidades. Além delas, também continuarei a compartilhar os links do blog por Whatsapp

E qual será o destino da fanpage? Bem, ela não será mais atualizada enquanto não tenho acesso à rede social, mas queria muito que os leitores e seguidores dela não deixassem de segui-la e que passassem a seguir o Instagram e o Twitter do blog, pois serão atualizados frequentemente.

O que me resta agora é me acostumar sem Facebook e será bem difícil pois já estava na rede social há 7 anos. Enquanto isso, vou aproveitando as outras redes sociais da melhor forma. J-J



Por: Emerson Garcia

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Sem-vergonhas!



De início, vale lembrar que “sem-vergonha” não é o mesmo que “sem vergonha”. Enquanto essa última expressão é formada pela junção da preposição “sem” com o substantivo “vergonha”, indicando a ausência de um sentimento de inferioridade ou de indecência, a primeira é adjetivo composto, designando aquele que não tem dignidade, desavergonhado, sem moral, descarado, cínico, canalha, devasso, vil. Nos dicionários, seu uso geralmente é ilustrado com frases do tipo “Existem muitos políticos sem-vergonha no país”.

Longe de ser injusto, esse tipo de exemplo se justifica ao constatarmos que nossos jornais e noticiários estão recheados de sem-vergonhices ilimitadas praticadas por políticos do Executivo e do Legislativo, lembrando-nos, diariamente, que a maioria dos nossos representantes está muito longe de nos representar. No mundo inteiro, o Brasil é o país cuja população menos confia nos políticos [1]. Triste realidade.

Porém, solidário aos demais poderes, ou talvez enciumado pelo seu menor protagonismo midiático, o Judiciário vem se esforçando bastante ultimamente para disputar com a classe política o sentimento de nojo e de repulsa por parte da população. Em meio a uma crise econômica que gerou e mantém milhões de desempregados, pressionou o Congresso e o Presidente a aprovarem um imoral reajuste de 16,38%, elevando seus nababescos salários para quase R$ 40.000 mensais, fora os penduricalhos, em um efeito cascata que terá impacto de cerca de R$ 4 bilhões por ano nas contas públicas [2].

O acordo era a concessão dessa benesse em troca da extinção do “auxílio-moradia”, uma imoralidade ainda maior. Qualquer pessoa com o mínimo de bom senso percebe o quão indefensável é que uma casta de privilegiados, cujo salário pode comprar uma casinha simples por mês e que, consequentemente, já mora em mansões e apartamentos de luxo, receba tal benefício, enquanto o país ostenta quase 7 milhões de famílias sem teto [3]. Mas eis que, espertamente, mesmo após a concessão do reajuste, os Conselhos Nacionais de Justiça (CNJ) e do Ministério Público (CNMP) decidiram manter o famigerado auxílio [4]. Glu-glu. Ráá.

A última ação dessa campanha de autopromoção do descrédito foi protagonizada pelo Ministro Marco Aurélio Mello, que, no apagar das luzes antes do recesso do Supremo Tribunal Federal (STF), monocraticamente, passou por cima do entendimento do plenário e mandou soltar os presos já condenados em segunda instância, ou seja, por um juiz e por um colegiado de julgadores [5]. Mantida essa decisão estapafúrdia, diversos criminosos, muitos deles condenados no âmbito da Operação Lava Jato, terão seus desejos de Natal atendidos. O caso mais ilustre é o do ex-presidente Lula. Parece que o “bom velhinho” este ano resolveu agir mais cedo.

Por essas e outras, como não se revoltar com o caso do advogado Cristiano Acioli, detido pela Polícia Federal, a pedido do Ministro Ricardo Lewandowski, apenas por expressar que sente vergonha do STF [6]? Deveria ele, por acaso, ser “sem vergonha”? Impossível. Para o bem do Brasil e o desespero dessa turma que não perde por esperar pela cada vez mais próxima Operação Lava Toga, ele teve a coragem de expressar aquilo que onze entre dez dos cidadãos que carregam este país nas costas pensam: “Sem-vergonhas!” J-J


Por: Regis Machado, Auditor do Tribunal de Contas da União (TCU)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Vibe Humor: músicas que marcaram a infância/adolescência dos anos 2000





Músicas contam histórias, marcam momentos e ficam na memória. O Vibe Humor de hoje é uma sugestão da leitora Mayara Vieira, do blog Mayara Vieira, que promete fazer uma viagem ao passado de pessoas que nasceram e cresceram nos anos 2000. Eu também faço parte desse grupo, já que nasci em 1989 e vivi os anos 90 e 2000 muito bem. Veja a sugestão dela:
















Para selecionar as músicas/bandas, pedi ajuda ao Arthur Claro que também viveu de perto essa primeira década dos anos 2000. Logo que começamos a pensar, vieram uma enxurrada de músicas, bandas e cantores em nossa mente. Alguns desses inúmeros sucessos hoje em dia, como a Mayara falou, já são ultrapassados, contudo são inesquecíveis.

Limitei a playlist de 2000 a 2009. Ela não contém apenas músicas infantis, mas algumas tem ritmos mais ousadas e são conhecidas como de adulto. Como se esquecer de Kelly Key, Backstreet Boys, HansonsN'Sync, Kelly Clarkson, Strike, Vinny, Detonautas, Raimundos? Ainda há aqueles que fazem sucesso até hoje, como Beyoncé, Madonna e Pitty. Na lista coloquei as músicas mais emblemáticas e de cantores/bandas que fizeram sucesso e, talvez, não façam mais. Então, deêm o play, direto da vitrooola do teeempo (coloquei em modo vídeo, pois tem muita coisa nostálgica para ver e ouvir):






Começo com a versão brasileira de Barbie Girl, cantada por Kelly Key (Que hoje não faz tanto sucesso como antes). A música apresenta a Barbie, como suas características físicas e psicológicas, e do Ken, que faz de tudo para ficar com ela. "Sou a Barbie Girl Se você quer ser meu namorado Fica ligado Presta atenção Na minha condição É diferente Sou muito exigente". Fala sério! Essa música gruda na cabeça até hoje.

Agora vamos de música infantil, da época em que a Eliana cantava para crianças e adolescentes. Quantos se lembram dessa faixa e da coreografia de Pop pop? Lembro que nas festas infantis da época era o que rolava. Quantos conseguem fazer tudo o que a rainha dos dedinhos fala na música? "Eu danço Pop Pop Eu danço Pop Pop Eu danço Pop Pop Assim é bem melhor"

A próxima, Xibom Bombom, lembro que estava na quinta série (atual sexto ano) e ela tocava exaustivamente nos intervalos entre as aulas e foi até inspiração para uma paródia. O refrão é inesquecível: "Bom xibom, xibom, bombom! Bom xibom, xibom, bombom! Bom xibom, xibom, bombom! Bom xibom, xibom, bombom!".

Agora que a Rouge voltou fica mais fácil relembrar suas músicas. Até hoje não sei dançar a coreografia de Ragatanga e não sei se ela é um xingamento, uma invocação do mal ou sei lá o que. Sei que na primeira década dos anos 2000 (precisamente em 2002) ela foi febre. A música é originalmente espanhola e o refrão e "ragatanga" não significam nada. "Aserehe ra de re De hebe tu de hebere seibiunouba mahabi An de bugui an de buididipi".

Quantos não tiveram sua infância/adolescência embalada pela dupla Sandy e Júnior? Sei que quando ela acabou, deixou muitas crianças e jovens desolados. Vamô pulá era um hino sem precedentes. Quando ela era tocada, muitos não viam a hora de pular. "Atenção para a contagem regressiva Cinco, quatro, três, dois, um Vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá Vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá Vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá Vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá".

A primeira em inglês da lista. N'sync fez parte da vida de muitos adolescentes, assim como os Backstreet Boys. Bye bye bye é uma música pop, com estilo baladinha. Como se esquecer desse refrão? "Bye bye Don't want to be a fool for you Just another player in your game for two You may hate me but it ain't no lie Baby bye bye bye"(Tchau tchau Não quero ser um tolo para você Apenas outro jogador em seu jogo para dois Você pode me odiar mas não é mentira Baby Tchau tchau tchau).





Não era só Backstreet Boys e N'Sync que faziam sucesso e mexiam com a cabeça das meninas, mas também tinha um trio de meninos - Kiko, Leandro e Bruno, o KLB - que derretia os corações das jovens. Escolhi Minha timidez para a playlist. Como se esquecer dos "aaaaarrr" que os cantores faziam? "Chalalálalá Como eu quero te amar, te amar, te amar Para de brincar com meu coração Oh não, oh não"

Eu tenho orgulho (Será?) de dizer que acompanhei a primeira fase da banda NX O - melancólica e emotiva. Cedo ou tarde é um grande sucesso e não poderia estar de fora. Então, vamos cantar todos juntos: "Cedo ou tarde a gente vai se encontrar Tenho certeza numa bem melhor Sei que quando canto você pode me escutar". A música é uma declaração de filho para pai e o clipe é bem fofinho de assistir. 

Because of you era da minha época de ensino médio, quando estava no terceiro ano, lá em 2006. Lembro que esta música estourou muito e só se ouvia ela nas rádios na época. Hoje em dia, quem é Kelly Clarkson e o que ela anda fazendo? A música é romântica e pop nas medidas certas. "Because of you I never stray too far from the sidewalk Because of you I learned to play on the safe side so I don't get hurt Because of you I find it hard to trust not only me, but everyone around me Because of you I am afraid" (Por sua causa, eu nunca ando muito longe da calçada Por sua causa, eu aprendi a ser cautelosa, pois eu não me machuco Por sua causa, eu acho difícil confiar Não só em mim, mas em todos a minha volta Por sua causa, eu tenho medo).

É, parece que os adolescentes e jovens da minha época curtiam mais uma bad que os de hoje em dia. Também, com músicas românticas e de baladinha, não tinha como ouvir outra coisa além disso. É o caso de The Reason da banda Hoobastank. Duvido você não lembrar da música ao ouví-la! "I've found a reason for me To change who I used to be A reason to start over new And the reason is you" (Eu encontrei uma razão para mim Para mudar quem eu costumava ser Uma razão para começar de novo E a razão é você).

Encerro a playlist de hoje com Mexe a cadeira do cantor Vinny. Na época dessa música, estava na quinta série (atual sexto ano). Apesar da letra provocativa e sensual, muitos jovens e adolescentes costumavam cantá-la e dançá-la. "Menina,mexe a cadeira Mexe a cadeira,hey Bota pra danar,hey Trepa na mesa,hey".


Esta foi a playlist de hoje. Gostaram das músicas nostálgicas? Qual outra dos anos 2000 se encaixaria aqui? Digam tudo nos comentários! Até a próxima. J-J
























Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Heróis de terno e gravata



Um super herói é conhecido por suas armaduras, figurinos, objetos, ícones, frases, entre outro. Sua armadura diz muito o que ele é. O material aos quais as armaduras são feitas, as cores, os designers e outra gama de coisas as definem. E se um herói ao invés de usá-la usasse... por exemplo... terno e gravata?!

Essa foi a ideia de um artista de Singapura chamado Zi Wei Tan, que criou um ensaio de figurinos de super heróis intitulado Suit & Tie - onde ele os homenageia com o próximo filme da Marvel, Vingadores: A era de Ultron em pleno 2015. Heróis como Capitão América, Thor, Homem de Ferro e Hulk ganharam uma nova roupagem.

Lembra que eu falei no primeiro parágrafo que um herói tem armadura, ícones e cores diferenciados? Então, o Zi fez um trabalho minucioso e minimalista para criar ternos e gravatas nas cores, estilos e com os ícones dos personagens. O terno do Arqueiro, por exemplo, tem na estampa da gravata flechas. Veja:




Já o do Homem de Ferro, as cores da armadura e o ícone:



O do Hulk possui as cores do herói - verde e roxo:



O mesmo acontece com a do Thor (martelos na gravata) e Visão (joia do infinito da gravata):







Eu achei esse trabalho incrível e diferente. Para quem me conhece, sabe que sou apaixonado por minimalismo. 


Outros trabalhos


Zie tem outros trabalhos minimalistas, como esse. Separei alguns:


Ternos de Dicaprio

O artista criou vários ternos para o Dicaprio, de acordo com seus filmes.






Covers de Mangas minimalistas

Um simples ícone define de qual desenho o artista está falando. Veja esse do Peanuts:






Bola de olho

Um trabalho minimalista de ilusão de ótica.






Além desses trabalhos, o artista ainda criou outros minimalistas, sempre utilizando o terno e a gravata como objetos.


Gostaram do trabalho do artista? Já o conheciam? J-J


Mais informações
Site



Por: Emerson Garcia

sábado, 22 de dezembro de 2018

Congelamento de cenas de novelas



Não é de hoje que as cenas finais de uma novela são congeladas. O congelamento serve para marcar uma cena de revelação ou o ápice daquele capítulo. Vários recursos foram utilizados, como close, sons ao fundo, imagens que se transformavam em desenhos, objetos e animais que eram agregados, entre outros. No texto Semelhanças técnicas entre 'Segundo Sol' e outras obras de João Emanuel Carneiro: identidade autoral ou falta de criatividade? falei desse recurso em três telenovelas da Globo. Contudo, o canal possui um amplo leque de congelamentos.

De acordo com o Almanaque Globo cerca de 24 tramas utilizaram o recurso de congelamento até outubro de 2016, quando o vídeo foi divulgado no Youtube. A primeira delas a utilizar foi a novela Corpo a corpo (1984 - 1985). Assista abaixo:










Já a RecordTV data os recursos de congelamentos desde 2010, assim como o SBT. Veja os vídeos abaixo:












O que percebo com esses encerramentos é que utiliza-se recursos visuais e sonoros que podem, ou não, ter a ver com a trama. Em Carrossel (2013), por exemplo, a imagem ficava em forma de desenho; em Cúmplices de um resgate (2015) a imagem final permanecia em formato de foto e com um fundo colorido; em Vira Lata (1996), um cachorro lambe a cena final; em Os dez mandamentos a cena fica envelhecida e, logo após, apareciam hieróglifos sobre a tela. 

Isso sem contar com os sons que são adicionados, seja um barulho de livro se fechando (Alma Gêmea - 2005 - 2006), a lambida de um cachorro (Vira Lata - 1996), o fotografar de uma máquina (Cúmplices de um resgate - 2015) e o som de algemas (A regra do jogo - 2015 - 2016). Relembre esta última a seguir:





Um dos congelamentos de cenas mais famosos foi o de Avenida Brasil (2012). Até memes e montagens foram criados com o fundo do congelamento. Lembro que na época até mesmo um site de gerador do fundo foi criado. Relembre a cena e alguns memes abaixo:





















Já um dos congelamentos mais elogiados foi o da novela A lei do amor (2016) que apresentava a cena congelada com algum personagem e várias faixas vermelhas invadindo a cena. Relembre:






Não é toda novela que possui esse efeito, mas as que tem dão um ar a mais às tramas e ao seu cartão de visitas. Alguns congelamentos tornam-se inesquecíveis e memoráveis. Além do recurso de congelamento, algumas tramas colocam as cenas dos próximos capítulos ao final e "no capítulo anterior de..." no início, mas isso pode ser assunto para outro post.


Vocês lembram de algum congelamento inesquecível? Acham que ele faz a diferença? Digam tudo nos comentários! J-J

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Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

O poder dos influenciadores digitais

No dia 10 de outubro recebi um texto muito interessante sobre o poder dos influenciadores digitais e como reconhecer um. Para quem não se lembra publiquei um texto que dizia que o influenciador digital é um bom investimento para jornalistas. O texto seguinte vem para complementar esse anterior.

Além de introduzir o assunto, a matéria fala sobre a profissionalização de influenciadores digitais e também sobre o piso salarial. Não deixe de conferir!





Esqueça a imagem da adolescente bonita, na frente do espelho, tirando selfies em produções estilosas de moda para ser considerada influenciadora digital. Os novos influenciadores digitais, aliás, quase nem falam mais de moda. Eles possuem de 25 a 45 anos e abordam temas como cultura, maternidade, cotidiano feminino, moda ativista, direitos humanos e até política. Hoje os influenciadores digitais já são uma realidade e ajudam a influenciar milhares de outras por meio da internet. Oficialmente, já são 7500 catalogados no Brasil. Estima-se que esse número chegue a 200 mil, sendo a grande maioria de mulheres, 66% abrigados em perfis de até 10 mil seguidores.

Mas por que esse fenômeno cresce tão rápido? Segundo levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) com internautas que realizaram alguma compra on-line nos últimos 12 meses mostra que no geral, a internet é o meio preferido de 62% dos internautas na hora de fazer compras, enquanto 36% ainda preferem as lojas físicas.

A impulsividade atinge parte considerável dos internautas. Quase (41%) em cada dez entrevistados admite que nem sempre planeja suas compras online. 23% são tentados pelo desejo de consumo na maior parte das vezes e 18% pelo senso de oportunidade, deste montante ainda 28% são motivados a fazerem compras por conta dos influenciadores digitais.


Como reconhecer os influenciadores digitais





Para reconhecer influenciadores digitais é preciso analisar seu comprometimento, se o conteúdo é de qualidade, se existe frequência na publicação e o impacto que as postagens possuem. Eles não têm um perfil pré-determinado, fazem parte de diferentes grupos, não importando o poder aquisitivo, a etnia ou a localização. Não estão apenas no eixo Rio-SP e produzem conteúdo a partir dos rincões mais distantes dos centros econômicos e culturais.

Outra característica é o público-alvo. Em sua grande maioria eles atendem uma audiência específica – construída a partir da afinidade entre os gostos e hábitos – e sabe a melhor linguagem para se comunicar com ela.

O que determina os influenciadores digitais não é exatamente a quantidade de seguidores que eles têm, mas se eles são reconhecidos pelo trabalho que fazem, pelo poder de influência que tem. Números de curtidas em páginas do Facebook podem ser comprados, números de pageviews do blog ou de qualquer outra plataforma podem ser fabricados.

Observe o engajamento das comunidades dos influenciadores. Esse envolvimento dos fãs pode ser medido por meio do número e qualidade dos comentários, quantidade de compartilhamentos e marcações. Ou seja, como as pessoas interagem com os canais dele.


Profissionalizar-se é preciso

Foi o que percebeu a jornalista e especialista em imagem Dani Almeida. Ao estudar marketing digital, ela resolveu criar o perfil @opoderdaimagem. Em pouco mais de um ano e meio, seu perfil no Instagram e Youtube reunem 100 mil seguidores cada. O diferencial de suas redes é o alto engajamento da comunidade.

“Percebi que, com técnicas de comunicação e de marketing digital, era possível crescer rápido e com ética. Principalmente quando comecei, infelizmente, muita gente comprava seguidores e isso queimava o nome “influenciador digital”. Percebi que eu poderia ensinar o meu método para outras pessoas e ajudar a profissionalizar esse mercado”.

Assim Dani desenvolveu alguns cursos para auxiliar quem quer ter esta nova carreira. Com menos de 1 ano de criação os cursos já possuem mais de mil alunos.


Quanto é possível ganhar como influenciador?





Segundo Dani, um micro influenciador pode começar ganhando entre R$ 2 mil e R$ 10mil por mês. Tudo depende da performance e da capacidade empreendedora do influenciador, claro.

Recentemente, a revista Forbes divulgou que um grande influenciador no Brasil ganha, em geral, entre R$ 50 mil e R$ 150 mil por campanha no YouTube, onde estão os maiores faturamentos. A campanha pode incluir, além de menção em vídeo, posts nas redes sociais.

Mas nem só de publicidade nas redes sociais (o publipost) vivem os influenciadores. A microinfluenciadora Paula Barone, do Instagram @superdicasdapaula_ que reúne atualmente 35,4 mil seguidores, fatura de R$ 3 a R$ 4 mil por mês, com serviços de consultoria e social media (administração de redes sociais). Publicitária com passagem por grandes empresas, há quase um ano ela decidiu apostar na carreira de maneira profissional e já rentabiliza há 5 meses.“Foram uns seis meses estruturando minha carreira e meu negócio. Agora, a intenção é crescer esse faturamento. Já tenho mais 2 projetos em vias de fechar.”

Já Renata Foresti, do @renataforesti, possui menos de 10k mas um grande nível de engajamento. Como ela foi dona de uma rede de varejo, rentabiliza como RP, além de modelo nos publiposts. Já está organizando eventos para grandes marcas, aluga espaços em Brasília etc. Seu investimento inicial foi o curso Influenciadora de Sucesso da Dani Almeida, e o serviço de mentoria totalizando um valor de R$7.000,00. Ela já recuperou este montante investido e hoje rentabiliza mais de R$10.000 por mês.

Segundo Dani, elas criaram este grande nível de engajamento porque conversam com seu público e criaram um senso de comunidade. "O sentimento de comunidade é o que fez o homem progredir como animal e sobreviver tantos anos no planeta. O influenciador que consegue construir esse sentimento de comunidade nas suas redes sociais é o que mais consegue crescer e progredir. Nesse sentido, importante ter um nicho bem definido e claro, conversar com a audiência, este é o grande diferencial", finaliza Dani. J-J

Por: Dani Almeida, jornalista e especialista em imagem

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

A sinergia dos personagens de 'New Girl'



Há algum tempo não via uma sinergia entre personagens tão boa, como em New Girl - que teve sua última temporada exibida esse ano. Com certeza Jess, Nick, Schmidt, Cece e Winston ficarão para sempre em minha memória como amigos que compartilharam as mais diferentes situações. Este foi um elenco que funcionou muito bem.

Me pergunto quais séries e produtos da TV tiveram personagens tão sinérgicos e emblemáticos como New Girl?! Acredito que poderia citar Friends, The big bang theoryLost e Once upon a time, que reuniu uma equipe de personagens marcantes. Não é possível ver nenhuma dessas séries citadas, sem seus respectivos atores e personagens. Eles até podem ter feito outros trabalhos posteriores, mas esses que os uniram foram bem importantes.

New Girl, em sete temporadas, retratou a vida dos amigos que moravam em um loft, o famoso 4D, de forma singela e especial. Ali naquele apartamento eles compartilharam as mais distintas situações, seja de alegria, tristeza ou até mesmo confusões. A última temporada, que foi a mais curta com apenas 8 episódios, soube celebrar a união desses amigos de forma única. Não existiu nenhuma cena em que o quinteto não estivesse estrelando. Para mim a sétima temporada foi uma das mais interessantes por conta disso.

A sinergia dos personagens foi algo visível, e eu resolvi pontuar os principais momentos em que o grupo estava junto e em comunhão. Leia agora mesmo:


1- Conquistas pessoais




Uma conquista pessoal é motivo de vitória, se compartilhada por um grupo, então, ela adquire proporções inimagináveis. Em New Girl vemos os personagens se tornando pessoas melhores e de bom caráter unidos, um incentivando o outro e percebendo as mudanças.


2- Conquistas profissionais



Ser diretora de uma escola, ser professora, passar em um concurso policial, ter êxito em campanhas publicitárias e torna-se escritor. Todas essas situações foram vivenciadas em conjunto. Uma vitória celebrada sozinho é apenas uma vitória, mas quando em grupo ela torna-se mais significativa. Quem não gostaria de celebrar uma vitória com alguém, não é mesmo?


3- Momentos alegres




New Girl foi cheio de momentos alegres, cômicos e engraçados. Às vezes os amigos brigavam por besteiras e isso acabava tornando-se um momento alegre e divertido. Uma simples besteira era diversão. Esse grupo de amigos aprontaram muito no loft, na rua, em restaurantes, escolas e lugares públicos. 


4- Dilemas da vida



Todos nós temos dilemas da vida e, sozinhos, não conseguimos resolvê-los. Jess, por exemplo, estava ferida sentimentalmente falando, Nick tinha momentos de bloqueio criativo ao escrever seu livro e Schmidt enfrentava dificuldades na área profissional. Mas o mais interessante é que nenhum dos amigos passava por esses momentos sozinhos. 



5- Momentos tristes



O falecimento de um ente querido, de um gato amado ou até mesmo da ruptura do pênis de Schmidt. Seja em momentos alegres ou tristes, a turma passava por tudo isso unida. 



6- Situações sexuais 



Sim! Até nesses momentos os amigos estavam juntos. Todos eles compartilhavam o mesmo banheiro e dividiam situações sexuais, como a de Nick e Schmidt que mesmo sendo amigos íntimos esse último não compreendia porque não podia ver o órgão sexual do amigo. Um momento bastante cômico. 



New Girl foi isso e muito mais. Separei um vídeo de 8 minutos do episódio final da série em que eles compartilham momentos vivenciados no apartamento. É pra rir, se emocionar, se apaixonar e refletir bastante. Assista:




Gostaram da cena? Para mim, New Girl deveria ser mais longa. A sinergia dos personagens foi algo muito especial.

E vocês, recordam de uma série em que os personagens eram unidos desse jeito? Digam nos comentários! J-J

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Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Gab: a rede social de livre manifestação de ideias






Você conhece a rede social Gab? Criada em agosto de 2016 pelo norte-americano Andrew Torba, um simpatizante das ideias de Donald Trump, é uma plataforma parecida com o Twitter, exceto por dois motivos principais. Primeiro: enquanto este disponibiliza 140 caracteres, o Gab 300. Segundo: é um local onde a liberdade de expressão não é cerceada e o usuário è o responsável por manifestar-se e expor suas ideias.

Este último motivo fez com que muitos usuários saíssem do Facebook e do Twitter, que tem uma certa censura, e migrassem para o Gab. Deste modo a plataforma é quase que uma alternativa, conhecida como a rede social dos conservadores e da direita conservadora.

No Gab é permitido todo tipo de conteúdo e o usuário que lide com isso. Comentários como: "Foda-se os sentimentos, esse é nosso país, não o seu", "a América é uma nação livre e os americanos merecem formar uma comunidade livre do governo e dos judeus", "Lula preso amanhã" e "Lula imitou John Lennon ao dizer que era mais famoso que Jesus. Agora alguém para imitar o atirador" são permitidos, sem ressalvas. Não há bloqueio ou banimento. O máximo que existe são botões de promoção e aprofundamento de conteúdo, assim como replies e suporte a GIFs (botão giphly).













A liberdade desenfreada pode ser uma vantagem ao usuário, mas ele não está livre de ser intimado à justiça caso ofenda, incite a violência ou humilhe um terceiro. É o usuário o responsável por tudo o que disser. De acordo com uma descrição encontrada na internet: "Coloque as pessoas em primeiro lugar e promova a liberdade de expressão e de manifestação".







Desde sua criação, a rede tem conseguido novos adeptos. O Brasil, por exemplo, superou o Reino Unido e passou a ser o segundo país com maior número de acessos ao Gab, apenas atrás dos EUA. A rede social - representada por um sapo em referência ao meme Pepe the frog - é um vislumbre do que o Facebook se transformou: no filtro (não tão) invsível definitivo. 

Não por acaso, o nome escolhido foi Gab por representar o cachoar do sapo, assim como "tweet" o barulho do pássaro em inglês. 

Mesmo que seja uma rede social de livre manifestação de ideias, o Gab não protege seus usuários, aliás, estão desprotegidos e são responsáveis pelo que se fala, diz ou manifesta. No final das contas, o respeito está acima de tudo e o limite do outro deve ser levado em consideração. J-J


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Por: Emerson Garcia
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