quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Conexões: aceite as merdas e fuja do fundo do poço!





Só queria um cigarro, minha mina e um whisky, aí sim, o mundo que se foda. Opiniões? Que se foda também. Mas não posso beber, nem fumar e muito menos transar, por quê? Provavelmente morreria. Ainda bem que exagerar eu posso! 

Eu sei que costuma ler isso aqui para se conectar com coisas boas, mas sinceramente você acha que é fácil procurar algo bom nesse fundo de poço que estamos? Estamos acorrentados como escravos das tecnologias, dos vícios, do egoísmo, da ignorância, da solidão e de toda merda que os humanos inventaram para suprir suas necessidades.

Eu sou feliz, de verdade. Mesmo que esteja afundado na merda que eu mesmo causei. O que resta para mim? Reclamar e ver a vida passar aos meus olhos e perder meu tempo me lamentando das consequências das merdas que fiz? FODA-SE! Amadurecer é preciso. 

As pessoas vivem solitárias procurando esbarrar na ideia de amor que eles criaram, como se o amor fosse um camelô. Entende? E as mulheres são as que mais sofrem; os homens são uns bostas. A grande maioria estão por aí atrás de alguma vagina para meter. Falamos e fazemos merdas o tempo todo. As mulheres também fazem esses tipo de coisas: saem atrás de um pau para fazer como sofá, porém elas são sensíveis e não percebemos (somos burros). Lá no fundo as mulheres idealizam o amor, o primeiro encontro, o primeiro beijo, a primeira transa - foda, sexo -  seja lá como for que você chama isso, (existem mulheres bostas também que fique claro, todos corremos o risco de nos tornarmos uns bostas).

Estamos conectados há tempos por máquinas que não olhamos nos olhos do próximo, não sentimos a respiração ofegante, não sentimos mais o frio na barriga quando vemos quem nós amamos. Abraços? No século 21? É mais raro que terremoto no Brasil. A gente manda emojis para expressar sentimentos ou expressões e dizemos que amamos as pessoas por APLICATIVOS. Só estou dizendo o óbvio. 

O mundo é cheio de pessoas fantásticas. Elas são livros raros, corações feridos, sorrisos guardados e sentimentos congelados, em busca de alguém, mas acabamos nos machucando. Acho que em algum momento da vida iremos entender que somos só nós. Alguma transa de uma noite, paixões por meses, amores por 5 ou 30 anos se tivermos sorte.  

Sei que você é inseguro ou insegura e se pergunta todos os dias, antes de terminar e começar seu dia: Sou feliz?  Alguém me ama? O mundo anda uma merda? Será que vou encontrar alguém? E BLÁ, BLÁ e BLÁ E MAIS BLÁ, BLÁ e BLÁ... Sabe o que acho?  FODA- SEEEEEEEEEEEEEEE! Aceite as merdas, arrume uma corda e sai do fundo do poço. A vida vale a pena, mesmo quando não. Amores, solidão, inseguranças,  essas porra todas que faz você sentir um profundo vazio e sua alma um deserto, mas FODA-SE.  Aceite as merdas e fuja do fundo do poço! J-J





















Por: Kaio Miranda

terça-feira, 30 de outubro de 2018

No ar: Yonaller Media

O Yonaller Media está no ar. | Yonaller Media


Como parte dos trabalhos que faço aqui pelo JOVEM JORNALISTA, com os quadros de televisão Eu vi e Registrado, está no ar desde 25 de agosto DE 2018 meu canal de vídeos no YouTube: o YONALLER MEDIA.

O YONALLER MEDIA está dedicado a registrar a televisão do Distrito Federal e entorno do estado de Goiás. A missão do canal é dar destaque e prestígio Aos internautas do Brasil e do mundo à radiodifusão brasiliense e do entorno goiano.

Até o momento desta edição o canal conta com 18 inscritos, 4285 visualizações e um catálogo de 34 vídeos divididos em sete playlists. Tudo isso até agora com o canal “mantido em segredo e sem divulgação”.


O retrato da mídia local

Os interessados pela televisão e curiosos em geral agora podem ter mais um canal de vídeos que poderá compreender como é a mídia do DF e Goiás. Mais que isso: vinhetas, chamadas e intervalos comerciais estarão eternizados no YONALLER MEDIA.


Catálogo variado de vídeos. | Yonaller Media/ YouTube



Um dos vídeos que destaco é o da TV Globo Brasília no qual se exibe uma das peculiaridades da capital federal: a natureza. Este vídeo foi pessoalmente registrado a pedido do editor-chefe do JJ, Emerson Garcia:









Já a TV Anhanguera de Goiás (afiliada da Globo) exibe os pontos turísticos de cada cidade, entre eles destaca-se o município de Aruanã banhado pelo rio Araguaia:







Pela manhã, o espaço local de jornalismo no SBT do DF começa assim:








Todos estão convidados a se inscrever, compartilhar, comentar, curtir e ativar as notificações no YONALLER MEDIA e desfrutar do variado cardápio das emissoras de televisão do planalto central. O link é ESTE ou busque no YouTube o nome "Yonaller Media". J-J






















Por: Layon Yonaller, colaborador especial do JOVEM JORNALISTA

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Os '13 por quês' de um blog #9: Blog do Deivy













O segundo parceiro de Os '13 por quês' de um blog de outubro é o Deivy, do espaço Blog do Deivy. Desde já agradeço sua pronta aceitação em participar do quadro.

Como vocês já sabem, listarei 13 motivos/por quês para visitar o Blog do Deivy e ele fará o mesmo com o JOVEM JORNALISTA em seu espaço. Então, vamos lá?!



1- Por que o Deivy faz parte de um grupo minoritário





Deivy é negro e gay. Quer grupos minoritários mais significativos que esses?! Gosto muito da forma como o Deivy se posiciona nessa questão, sempre procurando seu espaço.



2- Por que o blogueiro está nesta função há 10 anos


Experiência é o que não falta no Deivy. De acordo com seu perfil, são mais de 10 anos que ele está no ramo e sempre que entro no blog vejo um conteúdo bem consolidado e interessante. 




3- Por que ele aborda o assunto Comportamento





Deivy é um jovem que aborda questões da vida e de sua juventude. Entre esses assuntos, está sua aceitação como gay e reflexões sobre a sociedade. Vale a pena conferir a tag Comportamento



4- Por que o quadro Dicas para blogs é interessantíssimo





Nunca vi uma pessoa falar com tanta propriedade sobre dicas para blogs, como o Deivy. Ele apresenta dicas valiosas sobre marketing, como influenciar através do blog e outras questões bem técnicas. Confira a tag Para blog




5- Por que o Deivy é um importante digital influencer


São poucas as pessoas que conseguem influenciar positivamente nas redes sociais e o Deivy consegue isso com muita facilidade, ao dar dicas de blogs e falar sobre moda. 



6- Por que o blog tem um seleto "blogroll"





Fiquei muito feliz ao ver o meu blog nesse espaço, assim como outros blogs de renome e importantes. Confira!



7- Por que o blog apresenta resenhas de livros





Amo ler resenhas de livros. O Deivy sabe fazer isso muito bem! Veja aqui



8- Por que ele já apresentou 5 passos para ajudar alguém com depressão




Deivy também fala de saúde mental, depressão, ansiedade, como lidar com o medo, entre outros. Quem conhece o JJ sabe que sempre falo desses assuntos também. O Deivy, por sua vez, já apresentou 5 passos para ajudar alguém com depressão, que eu achei muito interessante. Confira mais



9- Por que a fanpage tem quase 1000 seguidores


A fanpage do Blog do Deivy é um conteúdo complementar ao blog que vale a pena ser visto. Confira aqui




10- Por que o Deivy é homem, mas fala de moda!





Alguns blogs que costumo ler falam desse assunto, mas nunca imaginava que o Deivy também falasse antes de stalkear seu blog. Ele apresenta perfis de pessoas na moda, lifestyle e tendências. Vale a pena conferir





11- Por que o Deivy é criativo e tem muito conhecimento


Se tem coisas que admiro em alguém é a criatividade. E o Deivy faz posts super criativos e completos, com pesquisa e muito debruçar. Além disso, ele é uma pessoa disposta a compartilhar o conhecimento que possui, o que acho uma maravilha!




12- Por que seu Instagram tem quase 2 mil seguidores





Tá aí mais uma prova que o Deivy é digital influencer! Ter quase 2 mil seguidores no Instagram não é para qualquer um. Lá ele compartilha conteúdos de sua vida pessoal, posição política e bastante selfies. Confira agora mesmo aqui




13- Por que o vídeo de apresentação do blog é curto, mas interessante


Esse tópico não merece ser comentado, apenas veja:







Gostaram dos motivos/por quês para ler e acompanhar o Blog do Deivy? Leia também o que ele falou do JJ aqui. Até a próxima! J-J















































Por: Emerson Garcia

sábado, 27 de outubro de 2018

"Segurem esses 'Bolsominions'!": verdades e mentiras sobre Jair Bolsonaro e a campanha #Elenão




Bolsominions, apoiadores do Coiso, fascistas, adeptos do Bolsomito. Vários são os adjetivos dados para as pessoas que apoiam Jair Messias Bolsonaro - que de acordo com pesquisa do Datafolha divulgada no último dia 25 de outubro lidera com 56% dos votos, contra 44% de Andrade (como é conhecido no nordeste). 

Tais adjetivos não são nada pacíficos e dados a partir de ideias, posicionamentos e planos de governo de Jair MESSIAS Bolsonaro (Não! Ele não será o messias do Brasil!) verificados por esquerdistas. É aquela velha briga de sempre entre esquerda e direita.

Ao contrário do que se pensa, Jair não será o salvador da pátria, mas na atual conjuntura do país, ele é a oposição e a "esperança" para uma nação que vive de migalhas, com elevado desemprego e a corrupção desenfreada. 

Muitas ideias foram pautadas contra Jair Bolsonaro nesses dois turnos e é isso que quero discutir nesse post. Seria mesmo "o coiso" misógino, homofóbico e contra as minorias? Armamentos serão liberados para geral caso ele ganhe? Por que o suposto caixa 2 veio à tona somente no segundo turno? Jair Bolsonaro odeia gays, lésbicas e nordestinos? Em que a campanha #EleNão é pertinente?

Então, venham comigo. 



Um vídeo direcionado à Bolsonaro


Uma produção que circula pela web refere-se à Jair com vários termos pesados, literais e assertivos. O trecho foi curtido e compartilhado por muitos. Assista-o: 






Como retratado, o vídeo refere-se ao governo de Jair Bolsonaro, caso eleito. Nesta gestão várias coisas ruins aconteceriam, como: "índio sequestrado", "nordestino discriminado", "afeminado espancado", "arma apontada e falta de tolerância" e "Hitler de volta à Terra". Tais palavras taxativas foram baseadas em discursos de Jair Bolsonaro e reinterpretadas à sua maneira. 

Recentemente, vi um comentário interessante: "Bolsonaro não é contra gays, lésbicas e nordestinos. Mas ele prega que todos são iguais". Percebem a diferença? É muito fácil taxar alguém como homofóbico, misógino e xenófobo a partir de suas falas, sem antes investigar à fundo o que realmente se quis dizer.





Uma revista francesa chamada Liberatión estampa Jair Bolsonaro sob a manchete: "racista, homofóbico, misógeno e pró-ditadura". Ou seja, já o preconceitua a partir de frases e trechos isolados dito por ele. Por isso que não devemos acreditar em tudo que a mídia fala ou diz



Na verdade para Jair não há ninguém diferente do outro. Todos são iguais perante à lei e a sociedade. O que movimentos ativistas querem é se diferenciar da maioria e pregar que não são tratados como iguais. Percebem o paradoxo? Por que que para ser igual é preciso se diferenciar com todas as forças?

Também dizem que Bolsonaro é misógino por conta de uma gravação em que chama uma política de "vagabunda" e também porque, supostamente, agrediu a sua ex esposa (Só que depois que a merda estava feita ela veio em rede nacional e disse que tudo era mentira). Seria mesmo Jair misógino por conta desses dois episódios?! Uma pessoa não deve ser marcada por uma frase feita ou um momento isolado


O simpatizante do nordeste


Dizem por aí também que Jair odeia o nordeste e os nordestinos. Me pergunto como alguém que seja xenófobo a esse ponto pôde fazer uma campanha eleitoral somente sobre o nordeste divulgada no dia 19 de outubro?






Achei interessante a forma como a mensagem foi passada: com literatura de cordel e ilustrações, enaltecendo as riquezas do nordeste e o que Bolsonaro fará pela região caso eleito.

Daí tem pessoas que falam que Jair Bolsonaro "não governará para pobres, somente para ricos". Depois desse vídeo, será mesmo que o candidato do 17 não governará para as minorias?! 


Da boca para fora





Quem nunca falou algo da boca para fora? Não seria diferente com o Coiso, não é mesmo?! Muitas vezes pronunciamos frases e declarações de efeitos que podem corresponder, ou não, às nossas reais convicções. Ontem (26) a atriz Regina Duarte fez uma declaração um tanto como polêmica sobre o presidenciável:

“Ele tem uma alma democrática, [um] humor brincalhão típico dos anos 1950, que faz brincadeiras homofóbicas, mas que são da boca pra fora, coisas de uma cultura envelhecida, ultrapassada”.



Youtubers, twitters e blogueiros volta e meia mudam suas convicções e pontos de vista. Muitos até os questionam dizendo: "fulano de tal falou isso ou aquilo no Twitter". Acontece que diariamente as pessoas mudam suas convicções e pontos de vista. O próprio JOVEM JORNALISTA estaria suscetível a isso. Mas o que precisa ficar claro é que declarações não são verdades e condutas de vida



Bolsonaro é contra a ideologia de gênero, não contra homossexuais


"Ah, o Bolsonaro é contra a comunidade LGBTQ+; Fui reclamar de como tratam as minorias e vieram com uma arma apontada para cima de mim!". Figurativamente é isso que foi dito no vídeo do primeiro tópico desse texto. Na verdade, Bolsonaro não é contra homossexuais, mas, sim, contra a ideologia de gênero e o POSSÍVEL material escolar que pode ser distribuído, caso a esquerda ganhe as eleições. Foi o que ele disse em uma reportagem da revista Exame recentemente (com grifos):

“Se for eleito, espero como presidente da República e chefe supremo das Forças Armadas, dar um ippon na corrupção, na violência e na ideologia.

 “Qual é a máxima nas escolas públicas, não interessa o nível delas? É a formação de militantes. Nós queremos uma escola sem partido. Escola sem partido não é não discutir política. Pode discutir, mas não pode o aluno que tem uma posição diferente da do professor ter a nota rebaixada ou até ser reprovado”.

"Minha luta é contra o material escolar, não interessa se é homo ou hétero, para criancinhas a partir de seis anos de idade".


O que percebemos no ensino brasileiro hoje em dia é que ele tem dado vazão a assuntos como orientação sexual, ideologia de gênero, racismo e preconceito, em detrimento do português, redação, matemática ou ciências. Não que os assuntos citados não sejam importantes, mas é que a escola tem sido mais doutrinadora que ensinadora, e é isso que Jair prega contra


Armamento para todo mundo?





Com o armamento de cidadãos, Jair não prega a violência e o espírito justiceiro como muitos falam por aí. Na verdade, ele fala de seguridade urbana e liberdade cidadã. Em um encontro com homens fardados em Curitiba, em março de 2018, ele fez a seguinte declaração (com grifos):

A arma, mais que a defesa da vida, é a garantia da nossa liberdade.


Ou seja, a arma de acordo com Bolsonaro dá autonomia ao cidadão, segurança e o nivela no mesmo nível que o criminoso, não no sentido dele ser violento como tal, mas de estar armado como tal. Foi o que disse Mário Sérgio “Bradock” Zacheski, ex-deputado e delegado de polícia aposentado (com grifos):

É inerente do ser humano andar armado. Se alguém está armado eu tenho que estar também. Tem que nivelar. Se vier um cara de dois metros de altura me atacar, eu, que sou baixinho, vou me defender como?”




A defesa pessoal é algo importante, claro. Mas acredito que antes de armar os cidadãos de bem, o presidenciável deveria equipar os policiais com melhores armamentos e com tecnologias de ponta, além de colocar um policial em cada esquina desse país. O armamento pessoal não é o início, mas o fim.

É claro que a violência com o armamento de cidadãos não irá acabar, muito menos será atenuada. Aliás, existem cidadãos armados que tem feito verdadeiros massacres por aí. É nesse ponto que se encontra o verdadeiro perigo. Os Estados Unidos, adepto do armamento de cidadãos, por exemplo, tem o histórico de atentados a escolas e locais públicos em diversos estados, como indicado no gráfico abaixo:








Em resumo: o armamento de cidadãos tem seus prós e contras. 



Suposto caixa 2


Somente no segundo turno um suposto caixa 2 de Jair Bolsonaro foi descoberto. Segundo denúncias, dinheiros foram investidos para que pessoas e "robôs" divulgassem fakes news contra o Partido dos Trabalhadores (PT) pelo Whatsapp. Até mesmo o presidente da loja de departamento Havan estaria envolvido. A pergunta que fica é seguinte: porque somente agora foi divulgado isso?

A notícia foi veiculada pela Folha de São Paulo que, de acordo com Bolsonaro é a "maior fake news do Brasil". Leia (com grifos):

"A Folha de S.Paulo é a maior fake news do Brasil. Vocês não terão mais verba publicitária do governo. Imprensa vendida, meus pêsames."


Com certeza as discussões sobre fake news foram bastante acaloradas nessas eleições. O que é fato? O que é fake? Como combater as mentiras divulgadas pela imprensa? Qual é o parâmetro para dizer que uma notícia é verdadeira ou falsa? Me pergunto até que ponto uma mensagem fake pode ser propagada. No caso dessa do Bolsonaro, não por muito tempo. Aliás, alguém tem ouvido falar disso ainda?



















A (im)pertinência da campanha #EleNão








Você sabe de onde e como surgiu a 'hashtag' Ele Não?! Provavelmente não, mas surgiu após um movimento liderado por mulheres. Depois dele, que espalhou-se pelo Brasil e pelo mundo através das redes sociais, principalmente Twitter e Instagram

Acredito que antes de aderir uma campanha, é preciso verificar de onde surgiu. É um movimento totalmente feminista e em prol das mulheres, mas o que vi foram homens e jovens a propagando a torto e a direito por aí.

Outra questão que deve ser levada em consideração, por que 'ele não' e 'ele nunca'?! Porque dizem que Jair é misógino, mas vimos que isso pode ser apenas uma palavra taxativa. Além disso, 'ele não' e 'ele nunca', porque é homofóbico, xenófobo e defende o uso de armamentos pelos cidadãos, mas vimos que todas esses preconceitos foram colocados em xeque a partir dos meus questionamentos acima.

Desse modo, seria mesmo pertinente as campanhas #EleNão e #EleNunca?! "Ah! Emerson, é pertinente porque até mesmo a Madonna aderiu a campanha". E daí? Não devemos basear nossos pontos de vista e posições pelo outro, mas por nós mesmos e no que acreditamos

O que percebemos é um crescimento da campanha #EleNão, que começou com um movimento feminista e expandiu-se. De acordo com o site Época,  a campanha #EleNão atingiu mais de 1,2 milhões de tweets na rede social do passarinho, isso cerca de um mês atrás (26 de setembro). 

Segundo o El País BR, por sua vez, os movimentos #elenão e #elenunca cresceram exponencialmente durante o mês de setembro (conforme gráfico abaixo). Só que do lado oposto, sempre há um #elesim que também cresceu. Veja a seguir:




De acordo com o site Burke Institute, "por trás do #EleNão, há um #EleSim", como representa o gráfico abaixo - onde o roxo representa #EleNão e o azul #EleSim. Percebemos que o roxo é a grande maioria, mas o azul tem presença expressiva. Analise:





E quem seria o #EleSim no gráfico? O Andrade. Até mesmo no gráfico temos esses antagonismos e extremismos, e isso nem sempre é uma boa coisa.


Espero que tenham gostado do post, onde procurei desvendar as verdades e mentiras da campanha do Jair Bolsonaro. Desejo uma boa eleição a todos amanhã e que escolham o que for melhor para essa nação tão ferida e machucada. J-J




















Por: Emerson Garcia

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Rádio Bagaralho: Programa Discografia- Chico Buarque







Olá ouvintes da Rádio Bagaralho FM (Rádio Bagaralho, a rádio do... povo). Aqui quem fala é o locutor Arthur Claro, aquele que é igual porém diferente. Com o oferecimento do salão de festas Tua Fiesta és Loca começa agora o programa Discografia. Hoje vou apresentar as obras do cantor carioca Chico Buarque.




1966 - Chico Buarque de Hollanda - A banda

Esta música foi composta pelo cantor para competir no II Festival de Música Popular Brasileira na TV Record (atual RecordTV). Foi com ela que Chico Buarque e Geraldo Vandré, com a música Disparada, dividiram o prêmio, porém este empate não foi bem esclarecido.







1966 - Morte e Vida Severina - Disco Completo

Eu (Arthur Claro) resolvi colocar o disco completo, pois achei melhor. Ele é a poesia homônima do poeta João Cabral de Melo Neto que o Chico Buarque musicou-a.








1967 - Chico Buarque de Hollanda Volume 2 - Morena dos Olhos d'Água

Chico Buarque iria disputar o II Festival da Música Popular Brasileira na RecordTV com esta música porém decidiu mudar para A Banda.








1968 - Chico Buarque de Hollanda Volume 3 - Roda Viva

Esta música foi escrita para a peça de teatro de mesmo nome, também de autoria de Chico Buarque. Ela também participou do III Festival da Música Popular Brasileira da RecordTV

A peça não tinha a ver com política, mas com a trajetória de um cantor massificado pelo esquema da televisão. Em julho de 1968 ela foi montada em São Paulo quando o Comando de Caça aos Comunistas (CCC) invadiu o teatro, depredou o cenário e espancou os atores. Chico Buarque suspeitou, na ocasião, que o CCC pretendia invadir a apresentação do espetáculo dirigido por Augusto Boal, Feira Paulista de Opinião que acontecia em outra sala do mesmo teatro.








1970 - Chico Buarque de Hollanda Nº 4 - Gente Humilde

É uma das músicas que o Chico Buarque retrata as pessoas humildes. O disco foi feito durante o exílio na Itália.








1971 -  Construção - Construção

A letra foi composta em versos dodecassílabos, que sempre terminam numa palavra proparoxítona. Os 17 versos da primeira parte (quatro quartetos, acrescidos de um verso-desfecho) são praticamente os mesmos dezessete que compõem a segunda parte, mudando apenas a última palavra.

A letra contém uma forte crítica à alienação do trabalhador na sociedade capitalista moderna e urbana, reduzido a condição mecânica e, ainda assim, Chico declarou, em entrevista concedida à revista Status, em 1973, que  a música não era para ele de denúncia ou protesto.







1972 - Quando o Carnaval Chegar - Partido Alto

A música retrata a realidade de vários brasileiros e enfatiza uma vida sofrida, com muitas dificuldades financeiras e discriminação.








1973 - Chico Canta - Cala boca, Bárbara

Chico Buarque apresenta neste disco a trilha sonora da peça teatral Calabar: o elogio da traição que retrata a figura emblemática de Domingos Calabar, acusado de traição pela coroa portuguesa por ter auxiliado os holandeses na conquista de alguns Estados do Nordeste brasileiro. A peça foi censurada. 

Chico, por meio de Calabar, procurava exaltar o capitão do exército (hoje Coronel) Carlos Lamarca, acusado de traição pela “Redentora” (nome dado pelos golpitas de 1964 ao movimento que tomou de assalto o poder soberano do povo). A referência a Calabar, na verdade, era ao próprio Lamarca. 

A perspicácia de Chico é descortinada logo na música Cala a boca, Bárbara!. Calabar, preso pelos portugueses, foi morto e teve seu corpo esquartejado. Posteriormente, a Coroa portuguesa proibiu até que seu nome fosse pronunciado. Por causa desse fato, o seu nome nunca é pronunciado na música. Mas Chico esconde no título e refrão, o nome Calabar. Perceba ao ouvir CALA a boca, BARbara. Se juntarmos as sílabas maiúsculas, teremos o nome Calabar

Bárbara era viúva de Calabar e na música uma metáfora da pátria.








1974 - Sinal Fechado - Acorda Amor

Esta música aparece assinada pela autoria de Julinho da Adelaide, este não era só um pseudônimo adotado por Chico Buarque para driblar a censura, então implacável ao perceber seu nome nos créditos de uma música. Para completar a farsa e dar-lhe ares de veracidade, Julinho da Adelaide chegou a ter cédula de identidade e até mesmo concedeu entrevista a um jornal da época. A música mostra o temor que a população tinha da "Dita dura" que estava acontecendo.







1976 - Meus Caros Amigos - Meu Caro Amigo

O Brasil vivia um período de promessas de abertura política, mas muitos brasileiros continuavam no exílio. 

De Portugal, o teatrólogo Augusto Boal reclamava notícias e Chico, em parceria com Francis Hime, atendeu o apelo do amigo utilizando o refrão "a coisa aqui tá preta" para informar sobre a situação do país ao amigo distante. A mãe de Boal foi portadora da "carta", entregue durante um almoço com amigos também em exílio, dentre eles Darcy Ribeiro e Paulo Freire, na casa onde morava em Lisboa no Campo Pequeno. Reunidos durante a sobremesa, os amigos ouviram as "notícias de casa". Atualmente a música representa uma das mais importantes obras criticando a ditadura no Brasil.









1978 - Chico Buarque - Cálice

A música foi composta para o show Phono 73, que a gravadora Phonogram (atual Universal) organizou no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo, em maio de 1973. O evento reuniria em duplas os maiores nomes de seu elenco, onde deveria ter sido cantada por Gil e Chico. No dia do show, quando os dois começaram a cantar Cálice tiveram os microfones desligados. De acordo com Gil, a canção havia sido apresentada à censura e eles foram recomendados a não cantá-la. Os dois haviam decidido, então, cantar apenas a melodia da canção, pontuando-a com a palavra "cálice", mas isto também não foi possível. Segundo o relato do Jornal da Tarde, a Phonogram resolveu cortar o som dos microfones, para evitar que a música, mesmo sem a letra, fosse apresentada. Irritado, Chico tentou os microfones mais próximos, que também foram cortados em seguida

A canção tem muitas metáforas nas quais Chico Buarque e Gilberto Gil usaram para contar sobre a situação em que vivia a sociedade durante a ditadura militar. O desejo expresso é o de se livrar das desigualdades sociais no Brasil nesse período. Eles abordaram, ainda, a questão do envolvimento de políticos com mortes ocorridas no período, denunciaram os métodos de tortura e repressão que eram submetidos às vítimas para conseguir o silêncio das mesmas e o desejo de libertar-se das imposições feitas pelo governo militar. 

Cálice expõe a realidade do regime militar nas entrelinhas. Gil havia composto o refrão "Pai, afasta de mim este cálice / de vinho tinto de sangue", uma óbvia alusão à agonia de Jesus Cristo no Calvário, tendo a ambiguidade (cálice / cale-se) tendo sido imediatamente percebida por Chico.








1979 - Ópera do Malandro - Geni e o Zepelim

É uma canção que fez parte do musical Ópera do Malandro, de Chico Buarque, lançado em 1978, do álbum, de 1979, e do filme, de 1986, todos com o mesmo nome. 

A letra descreve, em versos heptassílabos metrificados e rimados, a longa história que define o episódio ocorrido com Geni, uma meretriz (segundo representado na Ópera do Malandro), que era hostilizada na cidade. Diante de uma ameaça de ataque de um Zepelim, o comandante se encanta com os dotes de Geni, que acaba sendo provisoriamente tratada de um modo diferenciado pelos seus detratores. Passada a ameaça, ela retorna ao seu dia a dia normal, no qual as pessoas a ofendiam e excluíam, revelando o caráter falso-moralista e hipócrita da sociedade. 

A canção teve tal relevância que o refrão "Joga pedra na Geni" se transformou numa espécie de bordão, indicando como Geni pessoas ou até mesmo conceitos que, em determinadas circunstâncias políticas, se tornam alvo de execração pública, ainda que de forma transitória ou volátil.








1980 - Vida - Bye Bye Brasil

O cineasta Cacá Diegues pediu ao músico Roberto Menescal que compusesse a trilha sonora de seu filme Bye Bye Brasil e sugeriu o compositor Chico Buarque como letrista. Sem nunca terem trabalhado juntos, Menescal e Buarque não definiram obrigações para o início da composição. Menescal começou a trabalhar sua melodia após ter uma ideia enquanto voltava em um vôo da Ponte aérea Rio-São Paulo. Depois que concluiu a melodia, o violonista a entregou a Buarque, mas o compositor demorou tanto para fazer a letra que esta não havia ficado pronta na data da gravação original e só pode ser acrescentada na mixagem final do filme. Como Chico Buarque havia preparado uma letra muito maior do que se poderia encaixar no filme, Cacá Diegues decidiu sobre o corte final da canção. O diretor chegou a pedir que o compositor fizesse pequenas alterações, entre as quais, o verso "tem um japonês trás de mim" - o diretor receava que pudesse aludir a Shigeaki Ueki, ministro das Minas e Energia do governo Geisel. Sem jamais ter confirmado tampouco negado a suposta referência, o compositor manteve o verso. 

A letra de Bye bye Brasil narra basicamente a história de um personagem que conta suas aventuras errantes para a namorada por um telefone público.








1981 - Almanaque - Angélica

É uma música em homenagem a estilista Zuzu Angel que era conhecida nacional e internacionalmente não apenas por seu trabalho inovador como estilista de moda mas também por sua procura pelo filho Stuart Angel, um militante, assassinado pelo governo e transformado em desaparecido político. Zuzu enfrentou as autoridades da época e levou sua busca a se tornar conhecida no exterior.

A busca da estilista por explicações, culpados e pelo corpo do filho só terminou com sua morte, ocorrida na madrugada de 14 de abril de 1976, num acidente de carro na Estrada da Gávea, à saída do Túnel Dois Irmãos (Estrada Lagoa-Barra), Rio de Janeiro, hoje batizado com seu nome. O carro, dirigido por ela, um Karmann Ghia TC, derrapou na saída do túnel e saiu da pista, chocando-se contra a mureta de proteção, capotando e caindo na estrada abaixo, matando-a instantaneamente. 

Uma semana antes do acidente, Zuzu deixara na casa de Chico Buarque de Hollanda um documento que deveria ser publicado caso algo lhe acontecesse, em que escreveu: "Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho".









1984 - Chico Buarque - Vai Passar

A letra da música foi escrita em meados da década de 80, num período conturbado da história brasileira que foi o fim da ditadura militar.

A música faz uma crítica veemente ao Estado e ao período colonial brasileiro. Tem um enredo sobre a história do Brasil desde tal período com o “descobrimento” até a ditadura militar em 1984.









1987 - Francisco - O Velho Francisco

A letra é sobre um ex-escravo idoso muito adoecido, que conta suas lembranças, suas experiências de vida, acontecimentos do qual participou e de todos os bens que conquistou e que perdeu, sendo que no momento da canção ele está tão velho que nem sua memória lhe resta mais.









1989 - Chico Buarque - Futebol

É uma música que o cantor, que é amante do futebol e torcedor do time carioca Fluminense, fez em homenagem ao esporte que é paixão nacional.








1993 - Paratodos - Paratodos

É uma música que Chico Buarque faz analogia entre a sua vida, seus ancestrais e vários artistas brasileiros.








1998 - As Cidades - Carioca

É uma música em homenagem a Cidade Maravilhosa, terra natal do cantor.








2006 - Carioca - As atrizes

É uma música em homenagem as atrizes que fazem teatro, cinema e televisão.







2017 - Caravanas - Tua Cantiga

Esta música causou polêmica, pois em um verso, Chico Buarque diz: ''Largo mulher e filhos e de joelhos vou te seguir''. Pela frase, Buarque foi acusado de machismo. Ele relatou em seu Facebook oficial ter ouvido numa fila de supermercado o seguinte diálogo: ''- Será que é machismo um homem largar a família para ficar com a amante? - Pelo contrário. Machismo é ficar com a família e a amante'', ironizando a polêmica.






Queridos ouvintes, quero agradecer a todos e espero que que continuem ouvindo a Rádio Bagaralho. Um bom fim de semana repleto de felicidades. Beijos e abraços. J-J






Por: Arthur Claro
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