sábado, 30 de janeiro de 2021

Semana da Visibilidade Trans: conquistas, mas também o lado triste da história

 



Na semana que acaba hoje tivemos duas datas importantes para a comunidade trans: a Semana da Visibilidade Trans e o Dia da Visibilidade Trans no Brasil que foi ontem (29). Eventos como esse são necessários para que a comunidade de transgêneros seja reconhecida na sociedade, funcionando como um instrumento para abrir os olhos da população sobre o tema e dissipando qualquer tipo de preconceito.

A comunidade de transgêneros conquistou muitos feitos ultimamente como a utilização de prenomes e gênero em documentos, assim como na lápide e na certidão de óbito, por meio de uma lei que foi sancionada na manhã de ontem; e também a iluminação do Palácio do Buriti pelo segundo ano seguido com as cores da bandeira trans.

Contudo, ao mesmo tempo que conquistou benefícios, nunca tantas vidas trans no Brasil tem sido ceifadas. A LGBTfobia tem crescido assustadoramente e eu tenho dados para provar isso. 

É preciso, portanto, conhecer quem são os trans de perto, assim como termos e conceitos para que não ajamos com preconceito e discriminação contra esses seres humanos (Sim, são seres humanos, não são ETS e muito menos sofrem de disforia de gênero ou transtorno de identidade como ouço MUITO por aí).

Esse post, portanto, desvendará os conceitos relativos à comunidade trans, bem como falará das conquistas e perdas que a classe transgênero sofre. Então, chegou a hora de tirar a venda do preconceito dos olhos e vir comigo!


Conceitos do 'T'


Primeiro é preciso diferenciar as identidades de gênero que compreendem a letra T da sigla LGBTQ+. Essa semana se comemorou a visibilidade transgênero, travesti e transexual, mas você sabe o que significam os termos?! Antes de tudo é preciso explicá-los para não incorremos em erros.


Transexual

É a pessoa que não se identifica com seu gênero de nascimento. Geralmente a pessoa transexual busca ou passa por uma transição social que inclui tratamentos hormonais ou cirúrgicos afim de se parecer com sua identidade de gênero. Um exemplo é o ator transexual Tammy Gretchen. 


Travesti

Diz respeito ao indivíduo homem que tranveste seu corpo com roupas femininas e sua personalidade com expressões do gênero feminino, mas que não deseja mudar suas características primárias, como a remoção do pênis ou a adição de seios. Existem travestis tanto hétero como homossexuais. Isso não interfere. O termo foi visto de forma pejorativa, mas foi ressignificado pelo movimento LGBTQ+ a fim de mobilizar as travestis na luta por direitos igualitários em nosso país. 


Transgênero

É uma pessoa cuja identidade de gênero possui diferenças em diversos graus do sexo biológico. Ou seja, psicologicamente falando, a pessoa não se sente homem, mulher ou nenhuma das duas características. Uma pessoa transgênero não necessariamente passa por mudanças sexuais e hormonais. O transgênero não tem a ver com identidade sexual, assim podem existir transgêneros bissexuais, homossexuais, heterossexuais ou até mesmo assexuais, dependendo do caso. 


Com essa diferenciação feita, espero que tenha entendido os termos e quais dos seguimentos foram homenageados essa semana. 


Conquistas


Foi lançado ontem o site Cidadania Trans pela Secretaria de Justiça (SEJUS), contudo pesquisei no Google e ele ainda não está no ar. O site será totalmente direcionado para os transgêneros, travestis e transexuais e agrupará informações de interesse público e políticas de promoção aos direitos humanos. 

O intuito do site é apresentar um guia prático para retificação de prenome e gênero de Pessoas Trans daqui do Distrito Federal (Espero que seja estendido para todo o Brasil), afim de orientar e auxiliar de forma prática e com linguagem fácil e acessível aqueles que desejam requisitar o uso do nome social. Uma conquista e tanto, não é mesmo?

Falando em conquistas, o Palácio do Buriti foi iluminado nas cores da bandeira trans (Rosa, azul e branco) entre os dias 25 e 29 de janeiro. Pode parecer pouca coisa, mas é motivo de alegria já que isso não ocorre com frequência e ainda mais em um governo nacional como o que estamos inseridos. 


O lado triste da história

Eu queria que esse post fosse só de conquistas e coisas boas, mas preciso apresentar a realidade (muitas vezes) cruel para vocês. De acordo com um dossiê divulgado pela Associação Nacional das Travestis e Transexuais (Antra) ontem (29), o Brasil encabeça o ranking de assassinatos a pessoas trans em todo o mundo. Foram 184 assassinatos de pessoas transgêneros somente no ano passado, 2020. As informações foram divulgadas por um meio crível e confiável, a CNN Brasil

A realidade ainda pode ser mais assustadora. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida das pessoas trans no Brasil é de apenas 35 anos. Uma pessoa trans não pode viver de forma digna, tendo sua vida ceifada. É duro, mas é a realidade do Brasil. 

É preciso que haja ações de combate ao preconceito e a violência contra a comunidade trans. Caso haja agressão, a Sejus recomenda que a denúncia seja realizada de forma presencial no Departamento de Execuções Criminais (Decrim), no telefone 197 ou na delegacia eletrônica. Em casos de violação de direitos humanos, a vítima deve ligar para o telefone 162 ou acessar o site da Ouvidoria. 


Papo reto


Essa é um pouco da realidade do mundo transgênero no Brasil e no mundo. Há conquistas, mas também um lado triste da história. Se há o que comemorar? Sim, mas como comemorar com dados tão arrasadores? Fica aqui o meu apoio às pessoas trans. Espero que no futuro próximo existam mais motivos para comemorar, do que para chorar. Finalizo esse post com uma declaração da secretária de Justiça, Marcela Passamani. J-J

“Lembramos que a luta por respeito e igualdade de gênero não é apenas nesta data. Todos os dias, travetis, transexuais e transgêneros enfrentam desafios para terem seus direitos garantidos e serem reconhecidos como cidadãos. Nesta semana, quero lembrar que essa comunidade não está sozinha, e que pode contar com o nosso apoio.”


Por: Emerson Garcia

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

O que acontece quando você clica 10 vezes em aleatório no 'WikiHow'?



Chegamos ao último desafio que o Arthur Claro criou para mim. Para finalizar ele pediu que eu entrasse no WikiHow, clicasse em aleatório 10 vezes seguidas, pegasse o artigo sugerido e fizesse um post com referência ao texto

Ao entrar no site, fiquei um pouco perdido, pois não sabia onde estava o botão de página aleatória. Enfim, eu consegui encontrá-lo. Então cliquei e atualizei a página em cada clique, até que saiu o post Como morar com um melhor amigo? 

O post apresenta dicas para morar com o melhor amigo. Ele diz que não é uma tarefa fácil e que tem seus prós e contras. Nesse post aqui complementarei o do WikiHow, com verdades que não se falam ao morar com amigos.


1- Seu amigo é um ser humano


E por isso é preciso dizer que ele peida, arrota e tem chulé. Se você já sabia disso antes de morar com ele, agora saberá intimamente.


2- Seu amigo te trollará como nunca antes


Amigo de verdade trolla o outro, passa creme dental na cara e sabe seus pontos fracos para te fazer passar vergonha na frente dos outros. 


3- Nem sempre vocês concordarão em tudo

Vocês não concordarão, muitas vezes, no cardápio nem que programa assistir na televisão, mesmo que sejam best friends. Por isso, esteja apto para ceder.


4- O amigo te dirá verdades na cara mais do que nunca


Se você já podia contar com amigos para dar conselhos, se ele morar contigo ele te dirá verdades na cara mais do que nunca. Então se prepare para recebê-las. 


5- Seu amigo pode ter (mais) crises de ciúmes


Morando contigo, seu amigo passará mais tempo com você e com isso terá mais dificuldade de dividí-lo com os outros.


Essas verdades são doídas e pode ser que você não as conhecesse, mas a maior verdade é que...


... AMIGOS SÃO TUDO EM NOSSA VIDA e fazem até bem para a saúde, de acordo com uma matéria da Exame. Dedico esse post à todos os meus amigos, inclusive ao meu amigo Arthur Claro, que mesmo virtualmente temos uma ligação muito forte e que foi o responsável por esses posts durante toda essa semana. 


Que verdades você tem para dizer sobre amigos que moram juntos? Diga nos comentários! J-J


Por: Emerson Garcia

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

5 posts interessantes de blogs que não conhecia até então


Mais um post em que cumpro o desafio que fiz com o Arthur Claro. Neste ele pediu para sugerir 5 posts de blogs que não conheço, mas que eu pegaria o perfil da pessoa nos comentários dos blogs que costumo visitar. Achei o desafio muito interessante, pois assim passarei a conhecer outros blogs. Para quem não sabe, tenho uma lista imensa de blogs que fica aqui na lateral e sempre os visito de semana em semana. Sempre encontro um tempinho para visitar e comentar e a lista nunca possui limites. 

Para cumprir o desafio, entrei nos blogs que costumo visitar, são eles: Dividindo Experiências, Momento Crivelli, Gosto disto!, Pequena Jornalista e Biigthais. Depois disso, entrei em posts que tinha comentários e escolhi os blogs de forma aleatória.

Abaixo, coloquei o título do post escolhido dos blogs, o nome do blog e um resumo sobre o que o post fala. Vem, comigo!


1- Cores que serão tendência em 2021


Blog: Tays Rocha

Sobre o que o post fala? Um post detalhado sobre as cores escolhidas da Pantone para 2021 - Illuminating e Ultimate Gray - e mais que isso, as cores escolhidas pela Shutterstoke - Champanhe veleiro, Dourado fortuna e Verde maré. Sou suspeito porque amo posts de cores, mas o post da Tays está inovador e apresenta informações que não vi em outro blog. Mais um blog para entrar na minha listinha, certeza! 


2- Bridgerton


Blog: Kelen Vasconcelos

Sobre o que o post fala? Uma resenha bacanuda dessa série que é um sucesso atualmente. Resenha de série nunca é demais né? Separei essa pois ainda não tinha lido.



3- Pão de queijo com ingredientes estrangeiros 


Blog: Doce Madrepérola

Sobre o que o post fala? A blogueira vive em outro país e queria fazer uma receita tradicional brasileira, mas com ingredientes internacionais. Sou apaixonado por pão de queijo e não poderia deixar de recomendar esse post.


4- Livros inspiradores


Blog: Coisas de Diane

Sobre o que o post fala? Lista com livros inspiradores que trazem lições e aquele sentimento para mudar alguma coisa em nossa vida. Na lista tem o livro Extraordinário e outros mais.


5- Resenha filme: Já não me sinto em casa nesse mundo


Blog: Escuta essa

Sobre o que o post fala? Resenha interessante de um filme que não conhecia. O curioso é que recentemente a blogueira comentou no meu blog, mas ainda não conhecia o blog dela. 


Esses foram os 5 posts interessantes de blogs que não conhecia até então, mas que pode ter certeza que irei conhecê-los melhor e eles farão parte da minha listinha particular. Até amanhã com o último desafio do Arthur Claro (Ufa! Achei que não ia acabar! kkkk). J-J


Por: Emerson Garcia

Quinta de série #serieteners #7: Social Distance

Pode conter spoilers!





Bem vindos a mais um Serieteners - séries da quarentena aqui no Quinta de série do JOVEM JORNALISTA! Na edição de hoje falo de Social Distance ou traduzindo Distanciamento Social. Produzida pela Netflix, a série foi criada Hilary Weisman Graham e Jenji Kohan (Orange is the new black); com produção executiva de Jenji Kohan, Tara Hermann, Hilary Weisman Graham e Blake McComick; e produção de Alex Orr e Ashley Glazier. A série contou com atores conhecidos e outros nem tanto, como Danielle Brooks (Taystee de Orange is the new black), Peter Scanavino (Law & Order: SVU), Asante Blackk (Olhos que condenam e This is us), Oscar Nuñez (The Office) e Mike Colter (Evil, Luke Cage e The Good Wife). Social Distance foi uma série antológica de 8 episódios de cerca de 22 minutos cada. Os episódios foram lançados no dia 15 de outubro de 2020. 

A série mistura drama e comédia dramática sobre a vivência de pessoas comuns durante a quarentena e isolamento social por conta do covid-19. Por meio de situações cotidianas, as pessoas procuram conexão com outras, já que não podem sair de casa. Assim, Social Distance aborda a convivência entre famílias, amigos, colegas de trabalho e casais, mostrando o poder do espírito e convivência humanos em meio à incertezas e o isolamento. A série explora, ainda, as tecnologias amplamente utilizadas durante a pandemia do coronavírus, como Zoom, Babá eletrônica, formatura online e até mesmo o Gindr

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As situações retratadas na série são as mais cotidianas possíveis, como a videoconferência em família atrapalhada por aquele parente que não entende nada de tecnologia, conexão entre jovens amigas, utilização da videoconferência e redes sociais por um rapaz deprimido e o uso de tecnologias, como a Babá eletrônica, para vigiar a filha enquanto se trabalhava. 




Social Distance não foca no vírus e nas consequências na saúde das pessoas, mas no isolamento social, como as pessoas tiveram que lidar com ele e se adaptarem. Hilary Graham, a criadora da série, disse que a intenção foi a de mostrar as consequências do distanciamento na vida das pessoas. 


Dispositivo agregado à narrativa

Social Distance foi totalmente gravada na casa dos atores, com as orientações técnicas dos produtores e do diretor Diego Velasco de forma remota e com as ferramentas online usuais que entraram na rotina não só dos personagens como na nossa. A série ficou conhecida como a primeira produção da Netflix a ser criada remotamente, desde o início da crise do novo coronavírus. 

Objetos como microfones, luzes, figurinos, cenográfios e todo equipamento utilizado foram entregues nas casas dos atores. Antes de tudo, porém, eles tiveram que aprender a manuseá-los. Por aulas virtuais, eles foram orientados pelos profissionais de cada área. Assim, a presença de inúmeras telas contribuíram para adicioná-las à narrativa da série. As telas e os dispositivos foram o foco da série, assim como salas de videoconferência, celulares, câmeras, de segurança e plataformas de videogame.

Mesmo que a série tenha sido gravada dentro de casa, a qualidade da narrativa, de imagem e de som foram um primor. 

Os criadores da série viram um grande desafio à frente de criar uma história inovadora, mas que protegesse todos os envolvidos. Em uma postagem no Twitter, eles disseram o seguinte:

“Estamos a desafiar-nos no sentido de fazer algo novo, criar e produzir virtualmente para que o nosso elenco e equipe possam continuar seguros e saudáveis."


História dos episódios

Como falado anteriormente a série conta com 8 episódios com histórias independentes. Abaixo falo de cada um deles.


1- Delete all future events



Conta a estória de um homem solitário e alcóolatra que faz de tudo para sair do tédio, inclusive criar uma planta para ser a sua namorada. Seguimos o drama do protagonista do episódio e sentimos sua dor, afinal quem não passou por um momento de solidão? O episódio ainda discute sobre o uso das redes sociais. 


2- A celebration of the human life cycle



Um funeral online tinha tudo para ser prático, mas não nesse casp. Durante a videoconferência fúnebre ocorrem as situações mais inóspitas entre os familiares, além da dificuldade de alguns para lidar com as tecnologias. Apesar de ser dramático, o episódio tem muitos momentos bem humorados e cômicos e uma revelação avassaladora. Ele foi um sopro de alívio em meio a tantas histórias pesadas da série. O timing cômico dos participantes do episódio foi interessante. 


3- And we could all together/ Go out on the ocean



Uma enfermeira cuida de uma mãe idosa enquanto ajuda sua filha que está sozinha em casa por meio da tecnologia. O episódio retrata como muitos pais lidam com o fechamento de escolas para criarem e educarem seus filhos em casa. O capítulo tem cenas inesquecíveis e reflexivas. 



4- Zero feet away



O único episódio LGBTQ+ da série apresenta um casal gay que lida com o isolamento social, enquanto um dos parceiros tem a ideia de apimentar o relacionamento com um ménage a trois. O outro parceiro aceita a ideia, mesmo à contragosto, e eles escolhem o homem pelo Grindr. Só que eles não fazem uma boa escolha por uma série de motivos, até que expulsam o cara minutos após eles começarem a transar.


5- You gotta ding-dong fling-flong the whole narrative



Um dos episódios mais tristes de toda a série, por mostrar a realidade do covid-19 na relação de uma família. Por conta da doença, a mãe precisa ficar isolada em um quarto, enquanto o marido tenta cuidar do filho, fazendo de tudo para que ele não mantenha contato com sua esposa. Apesar do teor pesado, o episódio é fofo, criativo e emocionante ao trazer a imaginação fértil da criança e animações interessantes. 


6- Humane animal trap



Um casal de médicos recém-aposentados lidam com as diferenças no relacionamento, mesmo após tantos anos juntos. A mulher deseja voltar para a linha de frente na luta contra o coronavírus, mas o homem não. O episódio aborda tanto o confronto com nossos familiares e com nós mesmos durante o isolamento. 


7- everything is v depressing rn



O episódio é focado nos jovens durante o isolamento e conta a estória de uma jovem que tem uma queda por um menino de sua equipe. Ela é tímida e pede conselhos a uma de suas amigas. No decorrer do capítulo o rapaz a nota e eles mantém um relacionamento virtual. Mas nem tudo são flores, pois no final ela descobre um segredo terrível ao ver algumas das postagens do garoto nas redes sociais. 


8- Pomp and circumstance



A série foi finalizada de forma grandiosa, com o episódio que mostra o embate entre um jovem negro e seu chefe negro nos preparativos de uma formatura online. O jovem fica chocado quando seu chefe se recusa a dar-lhe a tarde de folga para que ele possa ir a um protesto Black lives matter após a morte de George Floyd. Ambos possuem um choque de ideias e muitos argumentos trocados. Um dos melhores episódios da série! 


Direção e fotografia



A série é quase totalmente passada em uma tela de celular, notebook ou com imagens capturadas por câmeras de segurança, algo parecido com o que acontece nos filmes Amizade Desfeita e Buscando... A ideia foi trazer verdade a uma produção sobre isolamento e distanciamento social.

Pelos dispositivos empregados, a fotografia se resume a ângulos inovadores que funcionam muito bem nos primeiros capítulos, mas que essa repetição se torna cansativa aos olhos no decorrer. 


Cenografia e fugurinos



Eles são explorados de uma forma para trazer personalidade aos personagens e ambientes onde as ações ocorrem (casas, quartos ou jardins), mas sem que eles se sobressaiam na narrativa, que é o mais importante na série. 

Percebemos o lado "otaku" da protagonista do sétimo episódio, enquanto no quarto o que predomina é a organização quase surreal de um personagem obsessivo com limpeza. O vazio nos espaços também é presente, como se fizesse menção ao vazio existencial vividos por muitos neste período. 


Críticas sociais

Social Distance, além de debater temas relevantes do isolamento social, ainda aproveitou para realizar críticas sociais importantes, como a abordagem do movimento que ficou conhecido no mundo inteiro com a morte de George Floyd, assassinado por um policial branco em Minneapolis, nos Estados Unidos. Sua morte iniciou uma série de manifestações contra a brutalidade policial com pessoas negras. 

O Black lives matter está presente no final do episódio 7 e em todo o episódio 8. 


Recepção 

A série teve uma aprovação de 55% no Rotten Tomatoes, com uma clasificação média de 6,75/10. 



Crítica



Apesar da série apresentar estórias, elas poderiam ser muito bem histórias, por conta do teor realístico e da ideia dela se propor como uma réplica da vida real. Tudo na série é muito verdadeiro, crível e convincente. Dessa vez a arte imitou muito bem a vida real. 

A série mostra o desafio de adaptação das pessoas no início de tudo, quando não sabíamos do que o vírus se tratava e quanto tempo ficaríamos confinados. Era tudo novo, não tínhamos o costume de utilizar tecnologias de videoconferência com frequência, mas fomos obrigados a entender como funcionava uma live, Zoom e Google Meet. Tivemos que nos aliar a essas ferramentas e plataformas de forma forçada. 

Social distance não possui uma produção extremamente elaborada, mas sim com cenários simples e caseiros e personagens como qualquer um de nós. Talvez esses sejam os maiores acertos da produção: nos identificamos com ela e agimos com empatia a cada estória. Com a série rimos, nos emocionamos, sentimos a dor dos personagens e vibramos com cada um deles. 

O interessante da produção é o fechamento de cada episódio com incertezas, assim como vem sendo a realidade. As estórias não foram concluídas ao final, mas elas continuaram após as câmeras serem desligadas. Elas apenas refletem que não sabemos como será a realidade daqui a um tempo, quando esse vírus acabará, quando o isolamento terá fim, quando deixaremos de usar máscaras e álcool em gel. Tudo é incerto.

Recomendo a série para aqueles que não tem problemas de serem confrontados sobre o isolamento social, já que a realidade já é dura demais para ser vivida. Social Distance possui episódios interessantes e importantes (Alguns mais que outros). Fique agora com o trailer. Até semana que vem com Pandêmicos, a última produção do Serieteners - séries da quarentena (Tudo leva a crer que farei a parte dois com uma nova leva de séries). J-J





 


Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Palladuc - post aleatório da 'Wikipédia'



Preparado para mais um desafio de Arthur Claro? Pois eu estou! (Não entendeu nada? Volte dois posts!) No desafio de hoje o Arthur pediu para eu entrar na maior enciclopédia online - a Wikipédia -, clicar 5 vezes seguidas no botão página aleatória, pegar o artigo que aparecer e transformar em um post com a referência ao artigo. Quando fiz isso surgiu um artigo sobre Palladuc. Primeiro que achei interessante, pois não conhecia a palavra e não sabia do que se tratava. 

O artigo é pequeno e apenas fala que é uma região que faz parte de uma comuna francesa. No texto também tem dados sobre as características geográficas de Palladuc. O que chamou a minha atenção foi a região ser uma comuna. O que seria isso? De acordo com outro artigo do Wikipédia (A curiosidade faz isso), comuna é a "menor e mais antiga subdivisão administrativa da França". O conceito surgiu na Idade Média, mas só foi reconhecido com uma carta em 5 de abril de 1884. Uma comuna possui conselho municipal e prefeito. Segundos dados de 2013, a França possui 36.681 comunas, enquanto a Alemanha 13.000, a Espanha e Itália 8.000 e Portugal 4.500. 

Os edifícios sede das comunas ostentam em geral a divisa de França.


Toda comuna, inclusive a de Palladuc, é uma cidade emancipada por meio de carta de autonomia fornecida pelo rei. Na França, o termo se refere à menor subdivisão administrativa do território. Fazendo pesquisas de imagens sobre Palladuc encontrei duas imagens que mostram a influência da idade média nas construções:







Que lugar mais aconchegante e com ar clássico, né? Fiquei curioso em visitar a comuna de Palladuc na França (Quem sabe eu não a visite com o ex colaborador do blog, o Pedro Blanche?!). Esse foi o post de desafio de hoje. A Wikipédia pode ser um universo aleatório onde tem muito a explorar. E você, já conhecia essa região francesa? A Wikipédia já te surpreendeu alguma vez, como? Diga nos comentários! J-J


Por: Emerson Garcia

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

O que acontece quando o 'Youtube' sugere vídeos aleatórios para você?



Olha eu aqui cumprindo a prenda do Arthur Claro (Se você não entendeu, leia o post anterior). No desafio de hoje o Arthur me propôs que eu acessasse o Youtube com minha conta e pegasse vídeos aleatórios que a plataforma me recomendasse e fizesse um post com eles. O Arthur solicitou que eu pegasse o primeiro vídeo sugerido, atualizasse a página e pegasse outro, até dar os cinco. E foi o que fiz.

Preciso dizer que o Youtube me conhece muito bem e sugeriu cinco vídeos gospel de músicas. Acredito que o algoritmo fez isso baseado no meu gosto por música. Outra curiosidade é que os cinco vídeos selecionados são todos da banda Hillsong, sendo três músicas e duas playlists. Eu ouço muita música no YT (Você não tem noção) e também ouço muitas playlists para fazer as minhas tarefas.

A partir de agora, apresento os vídeos que o YT me sugeriu e faço comentários breves sobre eles.  


1- No One But You (Church Online) - Hillsong Worship



Não conhecia a música nem o vídeo ainda e gostei da proposta de um culto online de louvor e adoração. Acredito que esse projeto surgiu em meio à pandemia, já que foi lançado há 2 meses no dia 12 de novembro de 2020. 

A música é bem no estilo que costumo ouvir (louvor congregacional e adoração), então não tive muita surpresa com a escolha. 



2- Take Heart (MMXX) [Official Lyric Video] - Hillsong Worship



Mais uma música que não conhecia e fiquei muito grato de conhecê-la. O louvor é acústico e o vídeo é em preto e branco, o que deu um tom mais artístico. É um vídeo que vem com a letra e que me obriga a treinar mais o meu inglês e cantar junto. Adorei!


3- Most Popular HILLSONGS praise and worship songs playlist 2020 - Famous HILLSONG Christian Songs




O algorítimo do Youtube não mente! No terceiro vídeo selecionado a plataforma me ofereceu uma playlist de louvores do Hillsong. É uma playlist criada em 2020 que apresenta as músicas mais populares da banda. Não por acaso, já tinha ouvido essa playlist outras vezes. Gosto muito de ouvir playlists para escrever posts, ter momentos devocionais ou realizar atividades domésticas. Ponto para o Youtube!

   

4- Hopeful Hillsong Worship Christian Songs 2020🙏HILLSONG Praise And Worship Songs Playlist  2020




Ora, ora por que não me surpreendo? O Youtube me recomendou mais uma playlist cheia de músicas da banda. 


  
5- Still / P E A C E - Hillsong Worship




O último vídeo aleatório (Só que nem tanto) que o Youtube me sugeriu foi um do Hillsong de uma música que já conhecia, mas que não nessa versão. Inclusive tem uma versão em português da música também. Gostei muito da do Hillsong por ser acústica e o vídeo ser preto e branco. 




Diria que as escolhas do Youtube para mim foram as mais óbvias possíveis, contudo consegui apreciar muita coisa que não conhecia. E você, já foi na onda do Youtube de sugestões aleatórias? Já foi surpreendido com alguma escolha da plataforma? Vamos conversar! Até amanhã com o segundo desafio que o Arthur me propôs! J-J


Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

A aposta


Em dezembro fiz um post de álbuns e lives natalinas e desafiei o Arthur Claro (Arthur Claro Igual porém diferente) a comentar quantos ele conhecia. Apostei que ele não iria conhecer mais que dois dos sete álbuns. Foi então que ele me disse que se ele conhecesse mais que dois, eu perderia a aposta, e se ele conhecesse dois ou menos posts, ele perderia. Se eu perdesse, ele pensaria em uma prenda para eu pagar, mas se eu ganhasse eu pensaria em uma prenda para ele pagar.

Quando publiquei o post, combinei com o Arthur que ele teria que comentá-lo falando quantos álbuns ele conhecia. Ele então comentou o seguinte:

"Muito bom este post, eu gostei de ouvir novamente os discos do Elvis, o Natal em família 2, da Mariah Carrey e o do Kenny G. Parabéns por este apanhado de clássicos natalinos. Um bom natal e que 2021 seja o ano de grandes felicidades e grandes realizações."


Perdi a aposta! Dos sete álbuns, o Arthur conhecia quatro. Teria que pagar a prenda que o Arthur iria pensar para mim. Como não poderia deixar de ser, ele pensou em algo diferente e inovador. O Arthur pensou em me desafiar com uma semana de posts improvisados que eu teria que criar, mas com algumas instruções de como eu iria fazê-los. Legal, né?! Seriam posts que ele faria em seu blog e que queria muito ver como eu os produziria no JOVEM JORNALISTA.

A partir de amanhã começo cumprindo a aposta. Não deixe de ler os posts daqui do blog! J-J



Por: Emerson Garcia

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