Bem vindo, bem vinda e bem vindes todes!
Hoje
falarei sobre um assunto que causa uma certa polêmica nas pessoas. Há quem
concorde, e há quem não. Pronomes Neutros tem sido um dos
assuntos mais discutidos atualmente, e enquanto a sociedade brasileira está
decidindo a relevância desses pronomes, estou aqui para mostrar a vocês a real
importância que isso tem e terá na sociedade.
Antes de qualquer coisa, vale ressaltar
que Pronomes Neutros fazem parte da Neutralidade de Gênero. Eles são um
ponto de vista linguístico e gramatical para se referir a pessoas de Gêneros
Não-Binário e Afins. Para se referir ao sexo masculino, usamos o pronome ELE.
Para o sexo feminino, o pronome ELA. E as pessoas de Gênero
Fluido como devemos nos referir? Bom, antes mesmo de explodir sua mente
pensando em uma solução para isto, devemos informar que a educação é a base de
tudo.
Pense assim: nem todos temos a
facilidade para deduzir se tal indivíduo queira ser chamado pelos pronomes
masculinos ou femininos, e se você não tem um domínio exímio sobre os Pronomes
Neutros, não custa nada perguntar. Seja gentil, pergunte como esta pessoa
gostaria de ser denominada. Deduzir nem sempre é a melhor forma, dependendo do
caso você poderá ser desrespeitoso e até mesmo ofensivo com o indivíduo. Existem
algumas alternativas para o modo de tratamento a essas pessoas de gêneros
específicos. O interlocutor pode utilizar o termo "ELU" justamente
para se referir a gêneros Não-Binários. É uma palavrinha pequena e simples.
Você também pode usar palavras unissex para se referir a estas pessoas
como VOCÊ, ESTUDANTE, PESSOA, TODES -
palavras estas que se referem ao indivíduo, e não a um gênero específico. Elas
englobam todos eles, ou melhor "Todes Elus".
Existe um movimento chamado brand
publishing que tem como objetivo incentivar marcas e empresas a usarem
Pronomes Neutros, a fim de se comunicarem de uma forma mais assertiva possível
com o público alvo, usando meios de conteúdo relevantes e com qualidade. No
Brasil alguns lugares aderiram aos Pronomes Neutros, porém ainda não é a
maioria. Um dos exemplos que podemos citar é o Colégio Franco-Brasileiro
localizado no Rio de Janeiro, que se apropriou dos pronomes para deliberar a
instituição de ensino a métodos e estratégias gramaticais de neutralização de
gênero. Isso faz com que a aprendizagem seja natural, diminuindo muito o
constrangimento de alunos com gêneros Não-Binário e específicos, e claro
evitando a discriminação dos mesmos e incentivando a diversidade como um
todo.
Enfim, cheguei no ponto onde queria
entrar desde o começo: por que a inserção e o uso dos Pronomes Neutros são tão
importantes? Bom, são importantes por que evita situações desagradáveis. É fato
que muitas pessoas são constantemente discriminadas por conta da dedução de
muitas outras, como disse acima. Incluir esse método linguístico nas escolas,
universidades, ambiente profissional, entre outros, aumentará as opções de
linguagem pessoal, ainda mais para quem não se sente confortável com
o masculino e o feminino. É uma questão de diversidade de gênero.
Sabemos que não será fácil essa
inserção, no entanto, quem poderá fazer a diferença para que isso aconteça em
nosso meio social, somos nós mesmos. Se informe, procure entender para que
serve esses pronomes, se atualize e estude. É tudo uma questão de empatia. Infelizmente,
ainda, a língua portuguesa não oferece alternativas neutras, no entanto isso
poderá ser possível se continuarmos nessa luta de diversidade de gênero.
Veja alguns exemplos de Pronomes
Neutros para vocês, nossos leitores, entenderem e estudarem um pouco sobre o
assunto:
- Use "ELUS" ou "ELS" para
se denominar a um grupo de pessoas, sem especificação a gênero.
- "SENHORE" ou "SENHORX",
use também. Além de "PARCEIRE", "SOBRINHE" e "CRIANÇA".
Espero que TODES vocês tenham entendido a real importância dos Pronomes Neutros. Procure o assunto, estude sobre ele, e seja um incentivador, incentivadora, incentivadore da diversidade. J-J
Por: Arnaldo Woosters, especialmente para o JOVEM JORNALISTA
ontem mesmo eu estava estudando mais sobre o assunto
ResponderExcluirótimo post, adoro suas iniciativas sobre tais assuntos
beijo
A mina de fé
Tendo sempre prestado solidariedade aos gays, eu me coloco contra esta linguagem. E isso porque acho que ela realmente não contribui para que haja uma aceitação maior deles. Penso que temos mais é que aceitar todo o leque LGBT como parte normal da humanidade, para isso não é preciso mudar a linguagem.
ResponderExcluirAcho isso tão complicado num país com problemas de analfabetismo, semi analfabetismo, tantas pessoas que nem acesso ao básico, quando vejo isso no momento atual, não acho bacana, devemos lutar para uma educação melhor que está cada dia pior. Quando vejo isso, é de um certo ponto complicado demais.
ResponderExcluirBeijos
www.pimentadeacucar.com
Muy interesante te mando un beso
ResponderExcluirDicas importantes, abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Interessante, mas realmente não tenho uma opinião formada sobre esse assunto hehe.
ResponderExcluirhttps://www.heyimwiththeband.com.br/
Lendo os comentários acho que concordo com a Juliana alí em cima, em um país onde a educação está longe de ser a melhor, complicar ainda mais torna tudo mais difícil ainda.
ResponderExcluirhttps://www.heyimwiththeband.com.br/
É um assunto polêmico mesmo, Emerson. Confesso que não tenho uma opinião formada ainda. Mas independente do uso da linguagem, acho que o que vale sempre é o respeito e a empatia, que vão além do uso desse pronome neutro, sabe? Enfim, é bem complexo hehehe. Mas achei interessante o post para entender um pouco sobre o tema. :)
ResponderExcluirBeijos, Carol
www.pequenajornalista.com
Eu ainda não conhecia o assunto. Onde trabalhava, costumava perguntar como a pessoa gosta de ser chamada. E dentro de toda educação que tenho procuro ser gentil com toda pessoa,seja ela quem for. Tenha o tipo de escolha que tenha. O respeito cabe em todo lugar. Meu papel nunca foi julgar. E fiz amizades para a vida.
ResponderExcluirAdorei essa postagem. Parabéns Emerson!
É quando se entra no fundamentalismo que se perde a razão. Esta insistência na linguagem "inclusiva", além de próxima do absurdo, descura dois aspetos essenciais. Em primeiro lugar, em vez de nos esforçarmos por "incluir" todas as pessoas no mesmo "grupo", ou seja, a proceder de modo a que toda a gente seja tratada de forma igual (a verdadeira inclusividade), independentemente do género, raça, preferência sexual, etc, faz-se questão em realçar a diferença, o que apenas pode contribuir para alimentar ainda mais a discriminação (imaginem o que teria sido aqui há umas décadas/uns séculos se tivessem criado pronomes só para pessoas de raça negra). Por outro, descuram o facto, inquestionável, que não é por se privilegiar os pronomes masculinos que as mulheres, no mundo ocidental, deixaram de atingir um nível já muito significativo de paridade com os homens (por muito caminho que ainda falte trilhar para se atingir a paridade plena). Não me consigo lembrar de nenhum direito que tenha sido conquistado por se mudarem as palavras.
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