quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Pronomes Neutros: que a grande polêmica comece!

Bem vindo, bem vinda e bem vindes todes!



Hoje falarei sobre um assunto que causa uma certa polêmica nas pessoas. Há quem concorde, e há quem não. Pronomes Neutros tem sido um dos assuntos mais discutidos atualmente, e enquanto a sociedade brasileira está decidindo a relevância desses pronomes, estou aqui para mostrar a vocês a real importância que isso tem e terá na sociedade. 

Antes de qualquer coisa, vale ressaltar que Pronomes Neutros fazem parte da Neutralidade de Gênero. Eles são um ponto de vista linguístico e gramatical para se referir a pessoas de Gêneros Não-Binário e Afins. Para se referir ao sexo masculino, usamos o pronome ELE. Para o sexo feminino, o pronome ELA. E as pessoas de Gênero Fluido como devemos nos referir? Bom, antes mesmo de explodir sua mente pensando em uma solução para isto, devemos informar que a educação é a base de tudo. 

Pense assim: nem todos temos a facilidade para deduzir se tal indivíduo queira ser chamado pelos pronomes masculinos ou femininos, e se você não tem um domínio exímio sobre os Pronomes Neutros, não custa nada perguntar. Seja gentil, pergunte como esta pessoa gostaria de ser denominada. Deduzir nem sempre é a melhor forma, dependendo do caso você poderá ser desrespeitoso e até mesmo ofensivo com o indivíduo. Existem algumas alternativas para o modo de tratamento a essas pessoas de gêneros específicos. O interlocutor pode utilizar o termo "ELU" justamente para se referir a gêneros Não-Binários. É uma palavrinha pequena e simples. Você também pode usar palavras unissex para se referir a estas pessoas como VOCÊESTUDANTEPESSOATODES - palavras estas que se referem ao indivíduo, e não a um gênero específico. Elas englobam todos eles, ou melhor "Todes Elus".



Existe um movimento chamado brand publishing que tem como objetivo incentivar marcas e empresas a usarem Pronomes Neutros, a fim de se comunicarem de uma forma mais assertiva possível com o público alvo, usando meios de conteúdo relevantes e com qualidade. No Brasil alguns lugares aderiram aos Pronomes Neutros, porém ainda não é a maioria. Um dos exemplos que podemos citar é o Colégio Franco-Brasileiro localizado no Rio de Janeiro, que se apropriou dos pronomes para deliberar a instituição de ensino a métodos e estratégias gramaticais de neutralização de gênero. Isso faz com que a aprendizagem seja natural, diminuindo muito o constrangimento de alunos com gêneros Não-Binário e específicos, e claro evitando a discriminação dos mesmos e incentivando a diversidade como um todo. 

Enfim, cheguei no ponto onde queria entrar desde o começo: por que a inserção e o uso dos Pronomes Neutros são tão importantes? Bom, são importantes por que evita situações desagradáveis. É fato que muitas pessoas são constantemente discriminadas por conta da dedução de muitas outras, como disse acima. Incluir esse método linguístico nas escolas, universidades, ambiente profissional, entre outros, aumentará as opções de linguagem pessoal,  ainda mais para quem não se sente confortável com o masculino e o feminino. É uma questão de diversidade de gênero. 

Sabemos que não será fácil essa inserção, no entanto, quem poderá fazer a diferença para que isso aconteça em nosso meio social, somos nós mesmos. Se informe, procure entender para que serve esses pronomes, se atualize e estude. É tudo uma questão de empatia. Infelizmente, ainda, a língua portuguesa não oferece alternativas neutras, no entanto isso poderá ser possível se continuarmos nessa luta de diversidade de gênero.

Veja alguns exemplos de Pronomes Neutros para vocês, nossos leitores, entenderem e estudarem um pouco sobre o assunto:


- Use "ELUS" ou "ELS" para se denominar a um grupo de pessoas, sem especificação a gênero.

"SENHORE" ou "SENHORX", use também. Além de "PARCEIRE""SOBRINHE" e "CRIANÇA".



Espero que TODES vocês tenham entendido a real importância dos Pronomes Neutros. Procure o assunto, estude sobre ele, e seja um incentivador, incentivadora, incentivadore da diversidade. J-J


Por: Arnaldo Woosters, especialmente para o JOVEM JORNALISTA

10 comentários :

  1. ontem mesmo eu estava estudando mais sobre o assunto
    ótimo post, adoro suas iniciativas sobre tais assuntos

    beijo
    A mina de fé

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  2. Tendo sempre prestado solidariedade aos gays, eu me coloco contra esta linguagem. E isso porque acho que ela realmente não contribui para que haja uma aceitação maior deles. Penso que temos mais é que aceitar todo o leque LGBT como parte normal da humanidade, para isso não é preciso mudar a linguagem.

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  3. Acho isso tão complicado num país com problemas de analfabetismo, semi analfabetismo, tantas pessoas que nem acesso ao básico, quando vejo isso no momento atual, não acho bacana, devemos lutar para uma educação melhor que está cada dia pior. Quando vejo isso, é de um certo ponto complicado demais.

    Beijos
    www.pimentadeacucar.com

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  4. Dicas importantes, abraço!

    https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/

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  5. Interessante, mas realmente não tenho uma opinião formada sobre esse assunto hehe.

    https://www.heyimwiththeband.com.br/

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  6. Lendo os comentários acho que concordo com a Juliana alí em cima, em um país onde a educação está longe de ser a melhor, complicar ainda mais torna tudo mais difícil ainda.

    https://www.heyimwiththeband.com.br/

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  7. É um assunto polêmico mesmo, Emerson. Confesso que não tenho uma opinião formada ainda. Mas independente do uso da linguagem, acho que o que vale sempre é o respeito e a empatia, que vão além do uso desse pronome neutro, sabe? Enfim, é bem complexo hehehe. Mas achei interessante o post para entender um pouco sobre o tema. :)

    Beijos, Carol
    www.pequenajornalista.com

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  8. Eu ainda não conhecia o assunto. Onde trabalhava, costumava perguntar como a pessoa gosta de ser chamada. E dentro de toda educação que tenho procuro ser gentil com toda pessoa,seja ela quem for. Tenha o tipo de escolha que tenha. O respeito cabe em todo lugar. Meu papel nunca foi julgar. E fiz amizades para a vida.
    Adorei essa postagem. Parabéns Emerson!

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  9. É quando se entra no fundamentalismo que se perde a razão. Esta insistência na linguagem "inclusiva", além de próxima do absurdo, descura dois aspetos essenciais. Em primeiro lugar, em vez de nos esforçarmos por "incluir" todas as pessoas no mesmo "grupo", ou seja, a proceder de modo a que toda a gente seja tratada de forma igual (a verdadeira inclusividade), independentemente do género, raça, preferência sexual, etc, faz-se questão em realçar a diferença, o que apenas pode contribuir para alimentar ainda mais a discriminação (imaginem o que teria sido aqui há umas décadas/uns séculos se tivessem criado pronomes só para pessoas de raça negra). Por outro, descuram o facto, inquestionável, que não é por se privilegiar os pronomes masculinos que as mulheres, no mundo ocidental, deixaram de atingir um nível já muito significativo de paridade com os homens (por muito caminho que ainda falte trilhar para se atingir a paridade plena). Não me consigo lembrar de nenhum direito que tenha sido conquistado por se mudarem as palavras.

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