Dezembro desperta um alerta vermelho para a atenção com a HIV.
Desde que os primeiros casos de infecção pela doença foram noticiados, em 1982, o desenvolvimento de tecnologias e o acesso crescente aos meios de prevenção, diagnóstico e tratamento tornaram a infecção uma condição crônica de saúde. Isso permite que as pessoas, mesmo sendo portadoras do vírus, não desenvolvam AIDS e tenham uma vida saudável e longa, enquanto ainda não existe cura definitiva.
O que é o HIV?
É um vírus que provoca a imunodeficiência humana. Ele ataca o sistema imunológico e deixa o organismo sem defesa contra outras infecções. O principal alvo do vírus é o linfócito T CD4+, que é um tipo de célula de defesa produzida pela glândula Timo. Essa célula é responsável por organizar e comandar a resposta do sistema imunológico, pois consegue memorizar os tipos de microorganismos que já infectaram o corpo e, assim, pode reconhecê-los e destruí-los.
Quando infecta uma pessoa, o vírus HIV se liga a um componente da membrana que reveste o linfócito T CD4+ e o invade para se multiplicar. Ele altera o DNA do linfócito para que crie cópias do vírus. Depois que se multiplica, rompe o linfócito destruindo-o e se liga a outras para continuar sua multiplicação. Conforme a infecção pelo HIV avança, e o sistema imunológico vai enfraquecendo até não conseguir combater outros agentes infecciosos.
Diferença entre HIV e AIDS
O que é AIDS? Na medida em que se multiplica e destrói os linfócitos, o vírus HIV vai incapacitando o sistema imunológico da pessoa, permitindo que se desenvolvam outras doenças, que são chamadas oportunistas. Quando isso acontece é que a pessoa desenvolve a AIDS. Ou seja, o HIV é o vírus que pode provocar a AIDS (Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida).
Quando a pessoa é contaminada, ela passa a ser soropositiva. Porém muitos soropositivos podem viver anos com o vírus, sem desenvolver a doença e ter sinais e sintomas da AIDS. No entanto, mesmo sem desenvolver a doença, quem tem o vírus HIV pode transmití-lo para outras pessoas. As formas de contágio são:
- Fazer sexo vaginal, anal e oral sem usar preservativo;
- Receber transfusão de sangue contaminado;
- Compartilhar instrumentos perfurocortantes sem esterilizar antes, como seringas e alicates de unha; e
- Da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação.
Ao contrário de outros vírus como o da gripe, o corpo humano não consegue se livrar do HIV.
Principais sintomas da AIDS
- Febre persistente;
- Tosse seca prolongada e garganta arranhada;
- Suores noturnos;
- Inchaço dos glânglios linfáticos durante mais de três meses;
- Dor de cabeça e dificuldade de concentração;
- Dos nos músculos e articulações;
- Cansaço, fadiga e perda de energia; e
- Rápida perda de peso.
Observações
Após essa pequena explanação, teço algumas observações:
- Outro dia vi num canal de TV que a doença está entre a faixa etária de 20 a 29 anos. Será porque essa geração não foi alertada sobre a doença? ;
- Falta investimento por parte dos governantes em campanhas mais frequentes sobre o tema;
- Falta diálogo de pais e filhos sobre o tema; e
- Falta por parte das escolas, onde o aluno passa a maior parte do tempo, aulas e ensinamentos sobre "Educação Sexual", tabu ou preconceito. Há certa ignorância talvez de ainda termos em pleno século XXI posições retrógradas, diria até insanas, por parte de algumas pessoas que se dizem conservadoras da moral e bons costumes...
Gostaria de deixar aqui uma reflexão final: O que é melhor? Uma população esclarecida e bem informada ou pessoas que acreditam em charlatões e vendilhões de bens e costumes, que não trazem benefício algum? J-J
Por: Rita Andrade, especialmente para o JOVEM JORNALISTA
Não podemos descuidar. É importante sempre estarmos alertas. Este é outro vírus silencioso.
ResponderExcluirwww.vivendosentimentos.com.br
Prevenção é tudo. Abraço!
ResponderExcluirÉ sem dúvida um tema muito importante
ResponderExcluirÓtimo post!
ResponderExcluirAssunto muitooo importante e pouco falado nos dias de hoje.
https://www.heyimwiththeband.com.br/
Adorei o post. É muito importante essa conscientização sobre a doença e para as gerações mais jovens se ligarem, acho que associam muito o vírus aos anos 90 e deixam d etomar certos cuidados.
ResponderExcluirbeijos
https://www.dearlytay.com.br/
Você tem toda razão,Emerson! Não só a AIDS está voltando, a sifílis, a gripe... Informação é o melhor caminho, porque prevenir é melhor que remediar.
ResponderExcluirPost muito esclarecedor!
BOAS FESTAS!
:-D
acho importantíssimas essas campanhas
ResponderExcluirbeijo
A mina de fé
Infelizmente o assunto não é tão discutido quanto deveria, ainda mais na faixa etária de 20-29 anos que tem muito troca troca de casais.
ResponderExcluirDesejo um feliz natal e um 2022 incrível pra você.
big beijos
www.luluonthesky.com
Ótimo Post
ResponderExcluirBeijos
www.pimentadeacucar.com
Amei o post! Li uma reportagem outro dia dizendo que a geração mais nova não se preocupa muito com o HIV porque partem do princípio de que é uma "doença antiga". Por isso acho tão importante um post como esse. Parabéns!
ResponderExcluirSeu post tem muita importância. As DSTs estão ai e os riscos de contrai-las também. Espero que um dia encontremos a cura pra essa doença, pois o tratamento pra quem a possui não é fácil.
ResponderExcluirwww.blogflorescer.com
Passando para desejar um Feliz Natal! Parabéns pela matéria é sempre bom lembrar!
ResponderExcluirxoxo
marisasclosetblog.com
Faz tempo que é um assunto esquecido, mas o vírus não acabou ele é perigoso.
ResponderExcluirBoa matéria, parabéns!
Tenha um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
Post extremamente necessário, Emerson! Informações completas e um alerta importantíssimo mesmo: temos de nos informar e deixar esses tabus para trás. Afinal, essas crenças não acrescentam nada! E lembrar, claro, que esse tema tem de ser falado o ano inteiro! ♥
ResponderExcluirBeijos, Carol
www.pequenajornalista.com