Por que abrir
locais, se estamos ainda num pico alto de infectados, com perdas e sem vacina?
O Brasil não deveria seguir exemplo de outros países? Ou, no mínimo, obedecer
as restrições impostas pelo Ordem Mundial da Saúde (OMS)?
Enquanto o brasileiro for desobediente, ficaremos nesse vai e vem
de abre e fecha de comércios, igrejas, escolas, empresas... Seria tão fácil se
tivéssemos obedecido desde março de 2020. E se tivéssemos fechado as portas,
como outros países fizeram antes de receber o primeiro caso, tudo seria diferente.
Mas como diz o ditado: "Brasileiro só fecha a porta, depois de
roubado."
Não entendo por que nas igrejas, o pregador, dirigente de culto e
cantores tiram a máscara no momento em que falam e cantam? Os professores não
dão aula o tempo inteiro de máscara, sem microfone?
Segundo os infectologistas, quando alguém fala expele mais de 70
gotículas por segundo; quando canta, mais de 90. Se uma pessoa estiver
falando ou cantando sem máscara, estando a mesma infectada, ainda que não tenha
sintomas, contamina uma multidão, porque nem todas as máscaras suportam tantas
gotículas por segundo. Se foi orientado usar máscara para que houvesse o culto
ou missa presencial, por que tiram?
Num lugar onde não cabe a máscara, ou se faz reuniões e eventos
online, ou então, o teste rápido para aqueles que vão estar sem máscara. Assim
mesmo, pode ocorrer o falso negativo.
Mas, as autoridades não estão muito preocupadas com isto.
Engraçado que na Câmara dos Deputados todos usam máscara, mesmo falando ao
microfone. E por que nas igrejas, não? E muitas autoridades religiosas criticam
o fiel que está online e não vai ao presencial. Como? Cadê a segurança que
todos estão usando máscara no presencial como manda as normas de restrições? Ou
se obedece ou volta pro online. Não tem sentido colocar a máscara só na hora
que não se está cantando ou falando.
Abrir todo comércio, autorizar eventos sem estar com a taxa de
óbito e infecções zeradas, também não tem sentido; e nem pedir prorrogação de
estado de calamidade pública. Seria mais incoerência ainda. Melhor seria
esperar as taxas abaixarem e ir abrindo, aos poucos, conforme a curva. Mas o
brasileiro é impaciente, indisciplinado e por isto, passamos de 500 mil perdas
no Brasil todo.
Quem não teve nenhuma perda na família ou alguém muito próximo,
não reflete sobre essas situações, mas quem perdeu, e alguns perderam famílias
inteiras, está mais cauteloso. Quem também fora atingido por essa moléstia e
passou por um hospital sabe que a situação não é fácil.
Enfim, vamos nos ajudar. Vamos cuidar uns dos outros para logo
vencermos essa crise. Um dia diremos que foi difícil, mas com a ajuda de
Deus venceremos! J-J
Por: Marilza Luciano, colaboradora especial do JOVEM JORNALISTA
Oi Marilza,
ResponderExcluirConcordo com o texto. Eu sou Testemunha de Jeová, e desde fevereiro de 2020, ou seja, antes do decreto governamental sobre a quarentena, nós estamos tendo reuniões religiosas apenas pelo Zoom, e mesmo quando as autoridades decidiram pela abertura das igrejas, nós preferimos continuar com as reuniões remotas e manter as portas do Salão do Reino fechadas. Sentimos saudades uns dos outros como comunidade, mas a gente sabe que manter as reuniões de forma online é um jeito de proteger a quem amamos, então estamos esperando e sendo pacientes para podermos voltar a nos encontrar fisicamente quando for seguro.
Beijo, Blog Apenas Leite e Pimenta ♥
Obrigada pelo retorno.
ExcluirOi Emerson, bt!
ResponderExcluirCheguei a conclusão que o momento atual é de uma dificuldade tão grande, mas tão grande, que eu não consigo nem tirar uns momentos p/refletir sobre o assunto. Pena, mas é verdade.
Bjssss amigo e um ótimo FDS p/vcs é o que desejo
Oi JJ
ResponderExcluirAqui apesar da vacinação não está fácil, estamos a entrar na 4ª onda pandémica e as restrições voltaram!! Muito triste esta situação!
Bom fim de semana!
marisasclosetblog.com
Ótima reflexão, passamos por um momento de grande aprendizado e evolução para alguns. Precisamos de mais amor ao próximo
ResponderExcluirBlog Entrelinhas
Torcendo sempre pelo melhor que todo mundo possa estar vacinado e que passemos por isso logo.
ResponderExcluirEu perdi o meu avô ano passado e meu pai perdeu mais gente na família dele acho que 7 pessoas. É muito difícil pra quem perdeu alguém.
Beijos!
Pam Lepletier
Oi Marilza,
ResponderExcluirO segredo é ter empatia, né? As pessoas estão cada vez mais pensando em si mesmas e esquecendo dos outros. É muita tristeza, mas temos que nos unir cada vez mais.
beijo
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Obrigada pelo retorno.
ExcluirOlá Emerson,
ResponderExcluirReflexão excelente e extremamente necessária! As vezes fico com certo receio de fazer algumas críticas, como estas, mesmo sabendo que estaria certa. Como estou morando fora, sei que estou vivendo uma realidade diferente... e confesso que temo muito mais pela família e amigos no Brasil do que por mim mesma aqui.
Sei as diferenças nas restrições e como elas funcionavam, mas sei que isso se dá muito pelo apoio governamental, principalmente financeiro. Entretanto, também vejo o quanto a nossa atitude como população faz diferença. Não saio desde o início da pandemia e isso vai além da minha opção, vai também por não haver opção, já que tudo está restrito. Entretanto, pelas redes sociais a sensação é que tudo está normal, e isso é bem frustrante.
Aqui em Portugal passamos mais de dois meses em processo de desconfinamento e, no momento, com o aumento dos casos, já tem locais com restrições novamente. É o que queremos? Não, mas inegavelmente me sinto mais segura.
Beijo!
www.amorpelaspaginas.com
Uma reflexão muito lúcida precisa e assertiva, sobre a actual conjuntura!
ResponderExcluirEsta pandemia ainda está para durar, com as novas variantes... já todo o mundo sabe como se deve proteger... e tudo passa por atitude individual de precaução, se nem o próprio (des)governo daí, ajuda!
Eu já tomei duas doses de vacina, e estou indo à rua, no momento com duas mascaras em simultâneo... e continuarei a evitar ao máximo sítios super frequentados... enquanto houver milhões de pessoas no mundo por vacinar... cada pessoa não vacinada, representa uma fábrica de novas mutações... e ninguém continua a salvo... pois um dia, haverá uma mutação, que comprometerá a eficácia das vacinas actuais... e aí... começa todo o processo de novo... se bem que já hajam marcas de vacinas, que do jeito que as coisas já estão, com a variante Delta, já recomendam uma terceira dose, para daqui a uns meses...
Temos todos de nos continuarmos a proteger ao máximo, nos tempo mais próximos!
Um grande abraço!
Ana