Esse movimento de câmera inicial é primoroso e interessante pois conhecemos detalhes importantes onde o clipe será feito. Como o nome do hotel, flamingos e até um dos corredores em que acontecerá a coreografia.
Juntas
Será até difícil dividir esse texto por tópicos porque uma tomada é a continuação da outra, mas vou tentar.
Entre 0:15 e 0:22 a cena corta para Dua que está deitada na cama do quarto do hotel, com o semblante triste - um contraste com o clima paradisíaco do hotel. Ela está vivenciando a dor do término de relacionamento. A câmera dá um close no seu rosto e vai se afastando, lentamente. Percebemos que ela não está sozinha. Suas amigas estavam ali com ela, juntas, para o que der e vier.
As amigas observam sua tristeza, cada uma delas com uma etnia e cor de roupa diferente (0:22 - 0:26). Há um show de diversidade e representatividade, pois cada uma das garotas tem uma beleza distinta, seja pelo tom de pele, tipo de cabelo ou formato de corpo. Há negras, latinas, árabes, orientais e brancas, enaltecendo a diversidade étnica feminina. Com a escalação desse elenco percebe-se que a ideia não é destacar uma ou outro tipo de beleza feminina, mas mostrar que todas são incríveis em suas essências e diferenças. Além disso, é preciso ressaltar que apesar de Dua estar dentro dos padrões estéticos, ela ainda tem sua beleza particular, como gordurinhas, seios pequenos e origem albanesa.
Percebemos que uma está ali para apoiar, incentivar, aconselhar a outra. É um clipe que mostra o empoderamento feminino autônomo, mas também o de sua amiga ao redor. Isso pode ser visto quando uma das amigas de Dua a segura pelo braço e a tira da cama, com o objetivo claro de ajudá-la a sair da bad (0:26 - 0:27).
É quando elas sentam na cama (0:31 - 0:34). As amigas fazem uma espécie de back vocal para Dua Lipa (Veremos bastante essa situação no decorrer do clipe), enquanto ela canta a música.
Na mesma tomada, segundos depois, Dua chega no espelho do banheiro do quarto e desenha um coração. Dua ainda estava movida pelo sentimento amoroso, mas uma de suas amigas quer que ela supere o boy embuste que tanto fez mal ao seu coração. Ela vê o coração desenhado e o apaga (0:37 - 0:40).
OBS.: O recurso de um take único foi bastante utilizado no primeiro clipe analisado do #especialDuaLipa, Break my heart, e aqui poderíamos, mais uma vez, traçar uma semelhança entre os clipes.
A união das amigas ainda permanece quando, por exemplo, a cantora procura o ombro de uma das amigas e ela a apoia física e emocionalmente (0:47 - 0:49). Dua não estava sozinha nessa questão e poderia contar com os ombros de suas amigas. Como é bom ter o apoio das pessoas que amamos em momentos difíceis, não é mesmo?!
Conselhos
Já diz o ditado: "Se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia!". Mas aqui no clipe, pelo menos, os conselhos são seguidos à risca. Se na música, Dua aconselha as mulheres, no clipe são suas amigas que a aconselham. São 3 conselhos que funcionam como novas regras (Daí o nome da música) para não cair nas lábias do boy lixo. Anota aí: não atender os telefones dele; não deixar ele entrar; e não ser sua amiga. E no clipe vemos todas essas novas regras serem executadas e encenadas.
Entre 0:51 e 0:55 Dua se direciona até o telefone do quarto do hotel a fim de ligar para o antigo amor, mas é impedida por uma de suas amigas. Nesse mesmo instante a primeira regra é cantada: "One: Don't pick up the phone You know he's only calling 'cause he's drunk and alone" (Um: Não atenda o telefone Você sabe que ele só está ligando porque está bêbado e sozinho).
Seguidamente, a segunda regra - não deixar ele entrar - é ditada enquanto Dua se direciona até a porta do quarto do hotel (0:55 - 0:59). "Two: Don't let him in You'll have to kick him out again" (Dois: Não o deixe entrar Você vai ter que expulsá-lo novamente).
É possível observar que Dua ainda está presa ao antigo amor e até mesmo confusa por conta de suas atitudes. É nesse momento que a cantora age por impulso, levantando correndo do sofá, enquanto as suas amigas estendem a mão para alcançá-la (1:07 - 1:08). Dua ainda estava abalada emocionalmente.
Coreografia
A coreografia é sincronizada durante o vídeo de uma forma dinâmica e criativa. Durante a dança percebemos uma interação das garotas, desde os seus olhares marcantes até desfiles cheios de pompa pelo corredor do hotel. A dança também segue uma continuidade em um mesmo plano-sequência, deixando a experiência mais rica. Além disso, a comunicação corporal te arrebata de forma descomunal.
A dança funciona como uma performance teatral, também fazendo parte do plot do clipe. A coreografia comunica muito bem, passando os sentimentos experenciados pelas personagens. Assim, há tanto uma coreografia pop viral, como elementos que agregam à essa dança ilustrativa, prendendo a atenção do espectador.
Outro ponto a ser ressaltado é que apesar das meninas usarem roupas curtas para dançar, elas não são hiper-sexualizadas. Ou seja, elas usam roupas curtas e confortáveis, dançando até mesmo descalças e de meia, mas não há um apelo para a apreciação masculina ou fetichização do corpo feminino.
A partir dessas considerações, destaco alguns frames da coreografia. Em 1:09 o refrão da música é iniciado e as garotas dançam a coreografia no corredor. Uma em cada porta e Dua no meio. A câmera fica torta, mas há uma simetria na cena. As garotas levitam e meio que ficam inclinadas, utilizando o efeito de slowmotion (1:10 - 1:12). Dua anda pelo corredor, enquanto elas fazem movimentos corporais e teatrais (1:12 - 1:18). A cantora caminha até o final do corredor e retorna (1:23 - 1:25). É interessante porque tudo ocorre no mesmo take e plano-sequência. A câmera vai acompanhando Dua, as garotas e seus movimentos (1:23 - 1:25), até que uma das amigas puxa Dua novamente para o quarto (1:25 - 1:26).
É interessante que as garotas vão para lá e para cá no decorrer do clipe e a câmera acompanha os movimentos delas, evitando o uso de cortes em excesso. Quando ele é utilizado, serve para interligar cenas de um jeito inovador, como veremos mais à frente.
Clima de sororidade
De volta no quarto, elas continuam a sororidade e o apoio à Dua. A ideia é enaltecer a amizade feminina, tão criticada e estereotipada atualmente. O apoio entre garotas é fundamental para superar medos, traumas, dores, abusos e desilusões amorosas. As garotas usam roupões em tons pasteis, estão sentadas e alinhadas verticalmente. Há simetria e alinhamento e a câmera se movimenta no ambiente (1:26 - 1:35). As garotas se apoiam uma no ombro da outra (1:35 - 1:41). Elas fazem back vocal mais uma vez (1:41 - 1:42).
Esses frames fazem referência à um dorama. Veja a montagem abaixo:
As referências ainda continuam com uma ilustração das princesas da Disney e com uma cena de Riverdale.
Entre 1:42 e 1:51 a câmera filma as garotas passando batom e se maquiando de dentro para fora. É possível perceber a simetria e linearidade.
Esses frames mostram as ideias de "lutar como uma garota", "juntas as mulheres são mais fortes", "sempre unidas" e "mexer com uma, é mexer com todas". Unidas elas ficam com a autoestima mais elevada e com padrões altos de beleza.
Compreendendo as lições
Entre 1:51 e 2:06 as regras são repetidas pelas garotas. Dua compreende as regras perfeitamente, porque ela está mais alegre, ciente e parece que já estava superando seu ex namorado. O ato de compreender as regras e os conselhos é o primeiro passo para estar apta à aconselhar outra amiga como veremos nos próximos tópicos.
Próximo ambiente: área da piscina do hotel
Podemos dividir o clipe em três ambientações: quarto, corredor e área da piscina do hotel. E o take de passagem do quarto para a área da piscina é simplesmente genial, mostrando uma forma de interligar cenas de um jeito criativo e refrescante. A junção dessa edição faz com o clipe te cative. Aos 2:07 acontece essa passagem, com Dua abrindo a cortina da janlea do quarto e o take seguinte com ela abrindo outra cortina para a área da piscina do hotel. Esse recurso já foi utilizado em outros clipes analisados no #especialDuaLipa.
Dua está com uma roupa de piscina e sol, assim como suas amigas. A câmera segue as garotas pelos ambientes (2:07 - 2:17). Enquanto a cantora passa de um ambiente ao outro com suas amigas, aparecem duas em terceiro plano contando segredos e confidências, em um gesto único de apoio e sororidade feminina (2:17). Logo no frame seguinte uma das amigas faz uma pose imitando um flamingo (Olha a ave mais uma vez!) no fundo da cena (2:18).
Entre 2:20 e 2:23 as meninas param em frente à piscina e fazem poses imitando flamingos. A câmera vai descendo lentamente e fica de cabeça para baixo, mostrando uma outra dimensão onde os flamingos estão nas mesmas posições que as meninas. A câmera, então, torna a subir, reorganizando o mundo outrora invertido (Algo bem Stranger Things mesmo) (2:24 - 2:26).
Mas o que os flamingos - que estão sendo referenciados desde o início do clipe - simbolizam e significam principalmente em um clipe como esse? No próximo tópico você perceberá que eles não foram utilizados em vão.
Flamingos!
Sobre as águas
Entre 2:27 e 2:32 Dua e as amigas começam a andar pelas águas da piscina, em uma cena que mostra a resiliência e força feminina. Elas estão enfileiradas, alinhadas e simétricas na tela.
Em um frame seguinte, as garotas começam a submergir na água em slowmotion (2:34 - 2:38). Todas as amigas de Dua mergulham, ficando apenas ela sobre as águas (2:38). O clipe, então, começa a rebobinar, como acontece em Break my heart e Don't start now. As cenas rebobinam, como se o clipe voltasse para o início. Nos familiarizamos com diversos frames que já haviam passado anteriormente (2:39 - 2:42).
O clipe retorna meio que para o início, mas agora com outra amiga na bad.
Apta para ditar regras
Entre 2:42 e 3:00 uma amiga de Dua está na cama, repetindo um pouco a cena do início do clipe. Agora, Dua está apta à aconselhá-la, assim como suas amigas. As regras são repetidas e parece que a cantora já as sabe de cor e tem muita segurança ao ditá-las para a amiga. Ela tem firmeza no que aconselha. Entre 3:00 e 3:01 a amiga na bad tem um insight e acaba fazendo o back vocal da música. É como se ela tivesse compreendido as novas regras e tivesse dado aquela virada de chave.
Nisso, as garotas seguram umas às outras e imitam a pose de flamingo novamente (3:33 - 3:36). A câmera entra na piscina e mostra outra dimensão, em 360º (3:36 - 3:38). Há barulhos de animais, flamingos e da natureza. Finaliza com o barulho mais alto de um dos flamingos e o balançar de suas asas. Fade out e tela preta (3:39 - 3:40).
Empoderamento do amor próprio
Tanto a letra, como o enredo e a fotografia do clipe passam a ideia de amor próprio, além, claro, do empoderamento feminino e sororidade. A ideia é apostar todas as fichas em si mesmo, deixando de amar quem não está nem aí para você. A felicidade, antes de ser encontrada no outro, deve ser encontrada em si mesmo.
Vemos no clipe, a todo o momento, que as garotas se colocam em primeiro lugar. No início, Dua é incentivada à isso e depois é uma incentivadora de uma de suas amigas. A ideia é não sofrer por amor e não aceitar as migalhas em um relacionamento muitas vezes abusivo. O conselho, claríssimo, é se retirar de relacionamentos tóxicos, abusivos e onde não há um sentimento recíproco. É claro que isso é difícil, mas o apoio e o amor das amigas foi fundamental!
Mas não há somente o empoderamento do amor próprio, mas do amor mútuo entre garotas. Que deixaram todo sentimento de competição entre si, para se apoiarem e cuidarem uma das outras. Sororidade é isso!
Letra
Fala de um relacionamento que não deu certo e da tentativa de esquecê-lo por meio de novas regras. Na primeira estrofe Dua faz uma descrição de como estava entregue no relacionamento com seu namorado. Ela diz o seguinte:
"Talkin' in my sleep at night, makin' myself crazy
(Out of my mind, out of my mind)
Wrote it down and read it out, hopin' it would save me
(Too many times, too many times)"
(Falando enquanto durmo à noite, ficando louca
(Fora de mim, fora de mim)
Escrevi e li em voz alta, esperando que me salvasse
(Por tantas vezes, por tantas vezes))
Contudo, o sentimento não era recíproco.
"My love, he makes me feel like nobody else
Nobody else
But my love, he doesn't love me so I tell myself
I tell myself"
(Meu amor, ele me faz sentir como ninguém
Como ninguém
Mas meu amor, ele não me ama, então eu digo a mim mesma
Eu digo a mim mesma)
Então ela descreve as regras para superar a relação tóxica:
"One: Don't pick up the phone
You know he's only calling 'cause he's drunk and alone
Two: Don't let him in
You'll have to kick him out again
Three: Don't be his friend
You know you're gonna wake up in his bed in the morning
And if you're under him, you ain't gettin' over him"
(Um: Não atenda o telefone
Você sabe que ele só está ligando porque está bêbado e sozinho
Dois: Não o deixe entrar
Você vai ter que expulsá-lo novamente
Três: Não seja amiga dele
Você sabe que acordará na cama dele pela manhã
E se você estiver debaixo dele, você não vai superá-lo)
Essas seriam as novas regras para seguir em frente. Dua contaria com elas e as seguiria. A repetiria e aplicaria na prática. Deixando explícito que seria uma mudança de rumo e atitude e tanto.
"I got new rules, I count 'em
I got new rules, I count 'em
I gotta tell them to myself
I got new rules, I count 'em
I gotta tell them to myself"
(Eu tenho novas regras, eu as conto
Eu tenho novas regras, eu as conto
Eu tenho que dizê-las a mim mesma
Eu tenho novas regras, eu as conto
Eu tenho que dizê-las a mim mesma)
Adiante, Dua explica que tem recaídas, necessitando de lembrar das regras, uma por uma, para se livrar de erros no futuro.
"I keep pushin' forwards, but he keeps pullin' me backwards
(No way to turn) no way
(No way to turn) no
Now I'm standing back from it, I finally see the pattern
(I never learn, I never learn)
But my love, he doesn't love me so I tell myself
I tell myself
I do, I do, I do"
(Eu tento seguir em frente, mas ele continua me fazendo ter recaídas
(Não há lugar pra fugir) de jeito nenhum
(Não há lugar pra fugir) não
Agora que estou encarando o fato, eu finalmente vejo o padrão
(Eu nunca aprendo, nunca aprendo)
Mas meu amor, ele não me ama, então eu digo a mim mesma
Eu digo a mim mesma
Eu digo, eu digo, eu digo)
As regras são repetidas. Dua diz novamente que conta com suas regras para mudar e, no meio disso, ela lembra a si mesma que a prática leva à perfeição até para educar seu coração.
"Practice makes perfect
I'm still tryna' learn it by heart
(I got new rules, I count 'em)
Eat, sleep and breathe it
Rehearse and repeat it, 'cause I
(I got new, I got new, I got new)"
(Prática leva à perfeição
Ainda estou tentando aprender de cor
(Eu tenho novas regras, eu as conto)
Comer, dormir e respirar isso
Ensaiar e repetir, porque eu
(Eu tenho novas, eu tenho novas, eu tenho novas))
Depois de tanta prática, acertos e erros, ela finaliza a música dizendo que está superando o relacionamento tóxico.
"Don't let him in, don't let him in
Don't, don't, don't, don't
Don't be his friend, don't be his friend
Don't, don't, don't, don't
Don't let him in, don't let him in
Don't, don't, don't, don't
Don't be his friend, don't be his friend
Don't, don't, don't
You gettin' over him"
(Não o deixe entrar, não o deixe entrar
Não, não, não, não
Não seja amiga dele, não seja amiga dele
Não, não, não, não
Não o deixe entrar, não o deixe entrar
Não, não, não, não
Não seja amiga dele, não seja amiga dele
Não, não, não
Você está superando ele)
A letra é um manual para a superação daquele boy embuste. A cantora mostra que apesar de não controlar seus sentimentos, pode criar regras para controlar quem está dentro ou fora de sua vida e escapar, com maestria, da dor do amor depois. Essas regras disciplinam seus sentimentos e são sinônimas de aprendizado. Claro que isso não é fácil, até porque a cantora diz "Eu empurro para frente Mas ele me puxa para trás", mostrando que por mais que se queira sair de um relacionamento tóxico, o embuste não deixa e o coloca na estaca zero novamente. Mas com a prática das regrinhas você aprende, chegando à superação e perfeição. Sim, você pode sair de um relacionamento tóxico e a garota Dua está aí para te mostrar isso!
Música
New Rules está contida no álbum homônimo de estreia da cantora de 2017. Ela foi composta por Caroline Ailin, Emily Warren e Ian Kirkpatrick, sendo produzida por esse último que se encarregou da produção vocal. Ela é derivada dos gêneros tropical house, EDM e electropop, com instrumentos como bateria e trompa na parte instrumental. Assim como o clipe, a música foi um sucesso também.
Essa foi a análise de New Rules. Um clipe somente com garotas, quase todo em plano-sequência, com uma ambientação de verão, simbologias, sororidade, empoderamento feminino, amor próprio e um manual de regras para se livrar do embuste. Até daqui 15 dias! J-J
Caramba esse clipe é de 2017?? Já faz tanto tempo assim *o*
ResponderExcluirChocada, o tempo passa muito rápido!
Não sabia dessa inspiração na ilustração das princesas da Disney, achei bem interessante.
Essa música é muito boa!
https://www.heyimwiththeband.com.br/
Uma análise bem completa, reparei em muitos detalhes! :) Continuação de boa semana.
ResponderExcluir--
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Nunca ouvi falar dessa cantora!
ResponderExcluirxoxo
marisasclosetblog.com
Olá, Emerson.
ResponderExcluirSempre fico admirada com suas análises. São tantos detalhes que acredito que quem assiste nem percebe hehe.
Prefácio
Gente, eu nunca iria imaginar que um único clipe musical renderia tanta análise assim, parabéns pelo post, ficou sensacional! ^^
ResponderExcluirCom relação à música, eu não a conhecia, mas gostei da mensagem que traz e das referências também. Ah, e jamais iria pensar num flamingo com essa referência também! Genial!
Bjks!
Mundinho da Hanna
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Boa Emerson. Ficou muito boa a matéria e resenha. Parabéns. Bom final de semana.
ResponderExcluirAdorei sua analise com detalhes que eu nunca perceberia...
ResponderExcluirO flamingo cor de rosa ainda continua na moda, eu tenho uma luminária com este tema aqui em casa.
😃😘
Uau! Suas observações sobre o clipe foram bem pontuadas e explicativas. Interessante!
ResponderExcluirNem acredito que o clipe é de 2017. Já faz tanto tempo assim?
Ainda se escuta muito, na época do lançamento foi uma música que bombou nas paradas musicais.
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Não conhecia este vídeo da Dua Lipa... mas já tem por cá um concerto marcado para 6 de Junho de 2022 no Altice Arena, em Lisboa.
ResponderExcluirComo sempre, sua análise ao vídeo, é extraordinária, Emerson!
Um grande abraço!
Ana