Análise: 'Shadow Brasil gospel'

 

O programa, ao meu ver, não teve uma boa estreia. Como musicista e telespectadora, que sou, do Programa Raul Gil, posso assegurar que, nas outras edições, que havia gêneros musicais variados, surgiram cantores gospel, bem melhores do que os que se apresentaram, nessa estreia. O único candidato que eu acenderia a estrela, seria o Mathias Rodrigues, pela música, porque também não foi merecedor de nota máxima. Faltou emoção na apresentação. 

Música gospel não é só voz e técnica, precisa atingir a alma de quem recebe a mensagem. Assisti o Vamos aplaudir, com Regis Tadeu e Raulzinho e minha opinião se iguala à dos dois. Também vi a análise do Caio Mesquita, e aconteceu o mesmo.

As duas que foram eliminadas, houve um erro na última, pois a que cantou Vai passar, entrou e a outra, que foi menos pior que ela, já foi eliminada na sombra. Também o júri foi fraco. Eles podem cantar bem, porém, não têm a mesma experiência de outros que passaram pelo programa. Ainda bem que só ficarão duas semanas. Creio que, no jurado teria que ter um instrumentista ou maestro, como Caio Mesquita. Há instrumentistas e maestros no meio gospel, como é o caso do Robson Monteiro.

Enfim, tivemos candidatos como Robson Monteiro, Gabi Cardoso e Gabriel Henrique que deram show, no Shadow Brasil, entre outros. Os candidatos têm que estar nesse mesmo nível ou mais, para que o programa tenha sucesso, como o outro. Precisa ser mais criterioso, já que tem cerca de 10 mil inscritos para essa edição. Havendo uma melhor seleção, evita o constrangimento da pessoa não ter a chance de sair da sombra, embora o nome e a pessoa fica protegido, e também de entrar e nem nota receber, ou receber nota baixa.

Houve edições, dos vários gêneros, em que houve empate. Voltaram mais de 4 ou voltou todo mundo, mas foram raríssimas, as vezes, que só 4 foram classificados. E na estreia do Shadow Brasil Gospel, já aconteceu duas eliminações, isto é sinal que não foi um bom início. Mas, nem tudo está perdido... foi só o início. Vamos ter fé, que candidatos melhores virão! J-J

Por: Marilza Luciano, colaboradora especial do JOVEM JORNALISTA