Lançada em 2002, Epitáfio é uma canção e single da banda Titãs, sendo um dos grandes sucessos do grupo. Ela foi e é bastante criticada por dizer que o acaso é que nos protege. A música não é de adoração, de louvor ou de exaltação ao nome de Deus. Até porque o Titãs é um grupo secular.
Existem músicas evangélicas que, se analisar a letra, não tem nada de exaltação à Deus, pois falam mais do ser humano, do que do Senhor. A música Meu Jesus maravilhoso és do Kleber Lucas, por exemplo, o autor fala muito "Eu, eu, eu", outrossim tinha que ser "Tu, tu, tu". No meio evangélico, se canta mais música antropocêntricas (homem no centro), do que teocêntricas (Deus no centro).
Não se pode condenar a música Epitáfio porque, na verdade, é uma trilha de novela, que não é evangélica, nem é exibida em um canal evangélico. Os autores e compositores, por sua vez, não são evangélicos. Em um chá musical, o aluno pode cantá-la; em um programa de TV, o cantor pode apresentá-la, porque ela fala do dia a dia de uma pessoa. Tinha um pastor em Vitória (ES) que dizia que a gente só não pode cantar canções que neguem o nome de Deus, e exaltam santos. Elas, sim, tiram o lugar de Deus. Se um aluno cantar em um chá musical, não posso proibir, até porque é um evento de músicas em geral. Em um evento secular, você canta essas músicas como outra qualquer. Se a pessoa é profissional, pode se recusar, ou não, a cantá-las.
A parte de Epitáfio que diz "O acaso vai me proteger", é uma parte como outra qualquer, que idolatra o acaso. Nós, evangélicos, pensamos que quem nos protege é Deus, mais o ímpio não pensa dessa forma. Ele pensa em várias coisas. Ele acredita na sorte, na proteção do vento, do destino, menos de Deus. Então, não podemos condenar a letra por causa disso. Não podemos espiritualizar todas as coisas, por que não tem esse lugar, Dentro da igreja, você não irá cantar uma música dessas.
Atualmente, na igreja o pessoal pouco canta hinos da harpa. Eles são inspirados por Deus e na palavra Dele. Agora, tem muitas músicas de cantores gospel que se cantam que não tem nada a ver com o nome de Deus e nem O exaltam. Por que, então, criticar as músicas seculares?
Talvez, quando o compositor escreveu Epitáfio, ele nem pensou que quem nos protege é Deus. E se não fóssemos evangélicos, e a música tivesse cunho religioso, falaríamos a mesma coisa. Por exemplo, eu já vi pastora falar que o marido é a vida dela: "Você é a minha vida!". Ué, a minha vida é Deus, Jesus Cristo. Agora, ela está colocando o marido acima de Deus, de Jesus? Não tá. É uma expressão que ela usa. Já vi muita mulher que fala para o marido e os filhos: "Vocês são o meu tudo!". Outros que falam: "Você o meu porto seguro". Na verdade, o porto seguro da gente é Deus e Jesus. Não se pode julgar as pessoas por causa disso, porque é uma forma dela interpretar e mostrar o amor que é sentido e demonstrado pelo outro. A pessoa que canta essa música, não a canta para louvar a Deus, mas canta uma canção que tem uma poesia de alguém. Quando o Titãs conhecer a Jesus, poderá cantar assim: "Mas Deus vai me proteger, enquanto eu andar distraído". Se eu, evangélica, for cantá-la, posso modificá-la.
Não podemos pegar todas as músicas seculares e espiritualizá-las, porque elas não foram feitas por pessoas cristãs! Agora, os hinos da harpa foram feitos por pessoas cristãs, foram inspirados na Bíblia e as igrejas não cantam. Usam música de mundanos, que muitas vezes são desviados. A gente continua as cantando nas igrejas, enquanto tem corinhos de fogo e hinos da harpa para serem cantados. J-J
Por: Marilza Luciano, colaboradora especial do JOVEM JORNALISTA
Olá!
ResponderExcluirMúsica é apenas música, algo para nos fazer relaxar, refletir e nos distrair independente de onde está sendo usada.
Eu não curto a ideia de uma música ser "taxada" isso ou aquilo, ao meu ver música é só música.
Abraços.
https://www.parafraseandocomvanessa.com.br/
Concordo plenamente Anônimo...música é música....
ExcluirBelas músicas sem dúvida.
ResponderExcluir.
Cumprimentos … uma semana feliz
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Adorei o post. Acho que no fim, música é música e elas podem trazer diversos sentimentos e interpretações.
ResponderExcluirbeijos
https://www.dearlytay.com.br/
Me senti nostálgica lendo você falar da música Epitáfio, dos Titãs. Mas há músicas e músicas para todo gosto, não dá para dizer que uma música é assim ou assado só porque nós não gostamos. Eu, por exemplo, gosto de música clássica (Bethoven, Chopin, etc) e tem gente que não gosta e tudo bem. Cada um com sua música. :)
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Oi, Marilza!
ResponderExcluirA crença é de cada um, mas mesmo naquelas pessoas que dizem não crer na existência de Deus, a mão de Deus está nela. Muitos são os veículos que nos aproxima do divino e a música é uma delas. A inspiração é obra divina. Não duvido que Deus estava lá quando aconteceram as combinações de palavras e acordes para a música Epitáfio.
“O acaso é Deus que passeia incógnito”, Albert Einstein.
Ah, eu gosto muito de música dos Titãs Epitáfio, cantei muito!
ResponderExcluirSe é o acaso ou Deus que nos protege, depende da crença de cada um.
Um abraço! ♥
Gosto muito dessa música! Sou bem eclética nessa área em específico.
ResponderExcluirhttps://www.biigthais.com/
Beijoos ;*
Oi Marilza.
ResponderExcluirPara mim música é apenas algo para se divertir, relaxar, refletir, nada além disso. O povo gosta de complicar tudo. Eu nunca vi a música do Titãs como algo relacionado a religião mas, talvez seja só a minha interpretação.
O melhor Deus que conheci é aquele que descobri através de Albert Einstein, o Deus de Spinoza. Se não o conhece, procure no Google.
Bjus!
Adorei a seleção de músicas
ResponderExcluirBeijos
www.pimentadeacucar.com