Enfrentamento ao novo coronavírus: Como os países estão enfrentando a doença? E o Brasil?

Com certeza ninguém esperava que o início da terceira década dos anos 2000 seria tão dolorosa como tem sido. Como falado no post anterior, a doença surgiu na China no Oriente do globo terrestre, mas rapidamente espalhou-se para os outros continentes e países. O primeiro epicentro do Covid-19 foi a China, e bastou o segundo torna-se a Itália para a doença tomar proporções inimagináveis, chegando no continente americano, e por consequência, no Brasil. 

Segundo dados do Google já são mais de 2,5 milhões de casos confirmados, sendo mais de 700 mil recuperados e mais de 182 mil mortes (dados colhidos no dia 22 de abril de 2019). Como mostrado no mapa, a europa tem sofrido a duras penas com o Covid-19. Os inúmeros pontinhos azuis mostram a concentração do vírus em territórios europeus. Mas o continente americano (norte, central e sul) tem registrado picos da doenças,embora os pontinhos azuis estejam mais distantes um dos outros. Já no continente africano, ao contrário do que as pessoas estavam dizendo que “a doença não havia chegado lá”, é possível perceber pontinhos azuis dispersos, assim como na ásia, o primeiro epicentro da doença. Fatos importantes a serem observados é o que a incidência maior de doença é em Nova York e em cidades italianas e hispânicas. O país que lidera a lista tanto de casos confirmados como de mortes é o Estados Unidos (843.186 casos confirmados e 47.139 mortes), seguido da Espanha (208.389 casos confirmados e 21.717 mortes) e da Itália (187.327 casos confirmados e 24.648 mortes).

O Brasil aparece na listagem na 11ª posição com 52.995 infectados e 3.670 mortes (Dados colhidos no dia 25 de abril de 2019).

O mapa abaixo mostra os casos oficiais no Brasil e no mundo, com países que estão em uma situação muito crítica (EUA, Espanha e Itália), em situações intermediárias (China e Irã) e razoáveis (Brasil e Coreia do Sul). O mapa foi disponibilizado pelo portal UOL. 

Após essa contextualização geral dos números da doença no globo terrestre, faz-se interessante falar sobre os países mais prejudicados pela doença, bem como eles tem lidado com essa situação. Pretendo mostrar a realidade dos fatos, mas sempre com pontas de esperança, já que muitos desses países já tem se reerguido frente ao caos. Resolvi falar primeiro dos países críticos e depois dos que estão em um patamar interessante no quesito lidar com o Covid-19. 

EUA

Atualmente é o país que mais tem sofrido com a contaminação por Covid-19. Somente em um dia os EUA registraram mais de 1.900 mortes (22 de abril de 2020), sendo que no dia anterior foram registradas mais de 2.800 óbitos. Nova York é o estado com o maior número de casos, registrando mais de 470 mortes em apenas um dia. Na cidade de Boston, por sua vez, temos informações que as pessoas foram até mesmo proibidas de saírem de casa. 

A BBC News Brasil explicou por que os EUA lideram a lista do Covid-19 a partir de quatro pontos principais, são eles:

1- A lentidão da resposta da Casa Branca

Os Estados Unidos por ser um país com 50 estados, de grande movimentação econômica, política e de indivíduos (por meio de fronteiras de imigração) deveria ter tomado medidas mais eficazes e sérias bem antes. Para se ter ideia, o país notificou o primeiro caso em 21 de janeiro de 2020 e, somente dez dias depois, a Casa Branca tomou uma medida de peso, proibindo a circulação de pessoas que haviam visitado à China em 14 dias. 

O segundo erro dos EUA foi tomar medidas de distanciamento social somente em meados de março. Cientistas e estudiosos ressaltam a importância de várias ações para o banimento do vírus.

O terceiro erro foi o posicionamento de Donald Trump que em nada ajuda a população, quando ele disse que o Covid-19 era uma simples “gripe” (Parece o discurso de certo alguém por aí…) e que a epidemia teria seu fim com a chegada do “calor” como “se fosse um milagre”. A ideia do presidente com essas afirmações foi ser otimista, mas na verdade foi percebido um total descaso com a doença, a tratando sem o devido cuidado e precaução. 

2- Problemas com testes

Pensem que dificuldades um país teria se os testes fossem defeituosos? Isso aumentaria o desespero da população, bem como os casos de contaminados. E foi exatamente isso que ocorreu nos EUA. Uma única empresa, a CDC, estava responsável em fabricar os testes. Além disso, cada estado deveria enviar amostras de testes por correio para Atlanta, o que deixava os resultados mais vagarosos. Então, imagine a dificuldade com os testes, somado com a demora nos resultados… a solução dessa equação só poderia ser negativa. 

Contudo, o país conseguiu se reorganizar e realiza cerca de 147 mil novos testes diariamente. 

3- O sistema de saúde

O sistema de saúde americano é baseado em planos de saúde privados, o que complica a situação da maioria das pessoas, já que nem todos possuem plano de saúde nem condição para pagar. 

4- A falta de coordenação entre os Estados

A independência dos estados norte-americanos foi outro fator preponderante nos números de Covid-19 no país, já que cada estado possui leis próprias. Desse modo, tiveram estados que declararam estado de emergência, enquanto outros optaram por não fazê-lo. O presidente, portanto, deixou a cargo dos governadores tais decisões. 

O maior foco de Covid-19 nos EUA

A fábrica Smithfield é o local de maior surto de coronavírus dos EUA, de acordo com um artigo da BBC News Brasil. Mas por que disso? Oras, a fábrica de processamento de carne de porco da Dakota do Sul parece não estar levando a doença a sério, obrigando seus funcionários trabalharem e o detalhe é que a maioria deles são imigrantes e refugiados de países como Mianmar, Etiópia, Nepal, Congo e El Salvador e não tem como se comunicarem nem entenderem a real situação da doença. Atualmente 644 casos de coronavírus foram confirmados na fábrica. 

O que falta, em minha opinião, é bom senso e clareza por parte dos donos dessa fábrica. Será que eles não tem noção que estão colocando em risco a vida de muitas pessoas? E que trabalhar com um animal suíço expõe seus funcionários a um risco sem precedentes? Ficam as perguntas no ar.


Covas de NY

Agora uma informação triste para os leitores: o governo de Nova York tem preparado covas coletivas para os mortos por coronavírus, já prevenidos que o pior ainda está por vir. 


Segunda onda de coronavírus

De acordo com um texto do UOL, projeções negativas mostram que a segunda onda de coronavírus no país pode ser ainda mais desastrosa porque seria na mesma época da gripe. 

Como o país tem lidado com a doença?

De forma geral os EUA, a grande potência mundial, tem fracassado no combate ao coronavírus por uma série de fatores expostos aqui. Espero que a história por lá seja outra.

Espanha

Os números na Espanha são tristes também, como revelados avant-prémiere. Após quatro dias o país teve um leve aumento no número de mortos, registrando 430 mortos em apenas um dia. O país já supera 22 mil mortos, de acordo com reportagem do Correio Braziliense. Mesmo com esses números, o país tem se reerguido pois os números de mortos tem caído de forma geral, de acordo com o portal R7. 

O país planeja uma retomada lenta e saída da quarentena a partir do próximo mês, em maio. 

Como o país tem lidado?

Para conter com a pandemia do coronavírus a Espanha limitou totalmente suas atividades, com exceção das essenciais no final de março, o que de certa forma foi uma medida tomada tardiamente. 

Itália

A Itália superou recentemente o número de 25 mil mortos por Covid-19, mas isso tem uma explicação: o país tem um amplo número de pessoas idosas, que fazem parte do grupo de risco. O país é o segundo com mais mortes causadas pelo novo coronavírus, vindo atrás somente dos EUA.

A Itália passou por momentos escuros, mas atualmente o número de mortos tem decrescido, embora sejam números tímidos.  


Como o país tem lidado?

Após tantas mortes e perdas desde janeiro, o governo italiano já considera “que o pior já passou”. O governo italiano vem diminuindo as normas de isolamento social e quarentena. Veneza, por exemplo, já reabriu livrarias, papelarias e lojas de roupa para crianças.

No dia 23 de abril o Metrópoles divulgou a notícia que pela primeira vez o país tem mais recuperados que novos casos em vinte dias. Ou seja, o país registrou 851 menos casos que os quase 107 mil e 700 casos. 

Alemanha

É o quarto país mais afetado por coronavírus (mais de 150.600 pessoas infectadas, mais de 91.600 pessoas recuperadas e 5.315 mortos). O país é o quinto em número de contágios, de acordo com o Instituto Robert Koch. Comparando com os EUA, a diferença entre mortos é enorme: quase 40 mil mortos nos EUA, contra mais de 5 mil mortos na Alemanha. Diferença grande né?

Atualmente, o ministro da saúde alemão Jens Spahn disse que o covid-19 “está sob controle”. 


Como o país tem lidado?

A Alemanha iniciou na semana passada (20), a segunda fase da quarentena nacional, reabrindo gradualmente alguns tipos de comércio e retomando as aulas.

A que se deve o sucesso da contenção do vírus nas terras alemãs? Bem, a resposta se deve à eficácia e rapidez na gestão do caos. A Alemanha, ao contrário de alguns países, tomou medidas drásticas logo no início da epidemia. Houve investimento em estudos para a detecção precoce do vírus, gastos na saúde, aumento no número de leitos (de 28.000 para 40.000) e as decisões políticas foram tomadas rapidamente. Em janeiro os laboratórios de todo o país passaram a realizar testes diagnósticos.  

O país também anunciou os primeiros testes clínicos de uma vacina contra a doença, de acordo com o UOL. A vacina será desenvolvida pela empresa alemã Biontech e o grupo americano Pfizer. 

China

A China é o nono país mais atingido pelo coronavírus, mas sua posição tem gerado controvérsias, uma vez que o país omitiu 1290 mortes dos dados oficiais, de acordo com o G1. Com os novos números, a cidade de Wuhan - marco zero da doença - possui 4.632 mortes.

Várias cidades chinesas voltaram atrás na restrições já que os números tem aumentado. Foi o caso de Harbin, no norte do país com 52 casos confirmados. A cidade, portanto, pode ser o próximo epicentro da pandemia de coronavírus no país. 


Hospital construído em 10 dias

No início da crise na China para recepcionar os infectados foram construídos hospitais na cidade Wuhan em um tempo recorde de 10 dias. Em 2 de março de 2019 foi fechado o primeiro hospital, o que trouxe certa esperança para a cidade e o país. 

Como o país tem lidado com a doença?

A China deu uma verdadeira aula para os demais países no enfrentamento ao Covid-19, utilizando sua inteligência e sabedoria para a construção de hospitais e para lidar com a doença. O posicionamento do ministro-conselheiro da Embaixada da China no Brasil, Qu Yuhui, demonstra certa maturidade, uma verdadeira lição para os presidentes e governantes que vemos por aí. Ele disse a seguinte declaração: “lição nº 1 do combate à covid-19 é se preparar para o pior”. Está aí o segredo, amigo. O covid-19 não é uma doença qualquer e não devemos menosprezá-la. 

Brasil

Recentemente (23) o Governo Federal reconheceu o caos público em sete estados brasileiros, são eles: São Paulo, Bahia, Piauí, Amapá, Amazonas, Maranhão e Pará. Ao todo são 10 as unidades federativas com a situação decretada, somam-se a lista Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. 

O site Valor Adicionado publicou uma tabela no dia 21 em que mostra o índice do Covid-19, indicando o colapso em várias capitais brasileiras. Acompanhe:

As capitais com barras em vermelho são as que estão em maiores colapsos; as em amarelas estão a beira do colapso; e as em azuis que estão em um nível fora de perigo. 

O gráfico a seguir mostra o mapa do Brasil em quatro colorações. A cor mais forte são os estados que estão em colapso, perceba que tratam-se de grandes metrópoles como Amazonas e São Paulo. Observe também que o estado do Rio de Janeiro já pode entrar na lista dos estados em colapso.   

A que se deve o colapso desses estados? Bem, logo se percebe que o Brasil - assim como os EUA - não está preparado para essa pandemia. O colapso deve-se, em primeiro lugar, ao caos na saúde. Não há leitos suficientes, respiradores, médicos especialistas e tratamentos adequados, o que nos faz refletir na situação da saúde pública do Brasil. Se ela já estava calamitosa, imagine agora. O coronavírus somente expôs o caos na saúde e os problemas de alocação de recursos para a política. 

Não é difícil imaginar que com tantos problemas, que as mortes no Brasil dobram a cada 5 dias e que esse ritmo supera EUA e a Europa, de acordo com uma reportagem do Correio Braziliense. 

O Metrópoles divulgou um gráfico no dia 24 em que mostra o índice de morte por coronavírus no país. Observe:

O Amazonas lidera essa lista com 4,66/100 mil habitantes, seguido por Pernambuco (2,72/100 mil habitantes) e Rio de Janeiro (2,67/100 mil habitantes). A situação é tão grave no Brasil que um cemitério em São Paulo já abriu diversas covas. Veja:

Os dados só mostram que o governo não tem sabido lidar com o Covid-19. O isolamento social realizado na metade de março em diversos estados não tem sido levado à risca, isso porque a população tem achado que pelo vírus ser invisível, ele não apresenta perigo. Ledo engano. O vírus é real, letal e fatal. No Distrito Federal, por exemplo, a taxa de isolamento domiciliar diminuiu, de acordo com dados do Google e divulgados no Correio Braziliense. 

A não obrigatoriedade do isolamento social, somada às dificuldades estruturais e políticas do Brasil são as respostas para os números elevados de casos e de mortos. A fila de análise de testes aqui é enorme (de pelo menos 25 mil casos, sendo 16 mil só em São Paulo), o que gera desconforto e leva à óbito muitos pacientes.

O site Coronavírus Brasil atualiza as principais informações, tais como casos confirmados, óbitos e letalidade da doença, além de apresentar os casos por região. A região sudeste concentra a maioria deles (51,1%), seguida da nordeste (27,8%) e norte (11,8%).

Mas não só de fatos ruins o Brasil tem se alimentado. O Metrópoles divulgou uma notícia no último dia 22 que 25.318 pessoas já estão curadas do covid-19.


Como o país tem lidado com a doença?

Vimos que o Brasil tem lidado com certa dificuldade com o covid-19. Mesmo assim, cientistas brasileiros criaram um tratamento com coagulante que tem gerado sucesso com os pacientes, de acordo com matéria divulgada no Só notícia boa. Tal descoberta foi realizada depois de necropsias em vítimas da doença, que perceberam tromboses em várias partes do corpo e criaram uma vacina para desobstruí-las nos pulmões (principal órgão afetado pela doença) das pessoas infectadas com o vírus. 

Equador

O país ocupa a 26ª posição na lista do coronavírus, sendo a quarta maior cifra da América Latina, vindo atrás do Brasil, Chile e Peru. Na semana passada (20), o país registrou mais de 10 mil casos de coronavírus. A doença tem acabado com a economia do país produtor de petróleo e desolado a população. São mais de 500 mortes registradas, sendo que outras 82 não foram notificadas como coronavírus.

De acordo com dados da Reuters, o Equador registrou seu primeiro caso no dia 29 de fevereiro, demorando 24 dias para chegar a mil casos, sete dias para alcançar 2 mil, oito dias para dobrá-los para 4 mil e mais oito dias para voltar a dobrá-los para 8 mil. 

Um fato triste do país é que frente ao surto, o governo não tem sabido lidar com as mortes, pois corpos permanecem nas casas ou nas ruas durante horas. 


País com maior incidência de Covid-19 da América do Sul

O Equador é o país que mais tem incidência de casos da doença da América do Sul, por que disso? Ora, a resposta está no tamanho territorial do país. Em comparação à população brasileira, a do Equador é doze vezes menor e seu território 30 vezes menor. 



Como o país tem lidado com a doença?

O país tem lidado com a doença com certa dificuldade, uma vez que a economia é o petróleo, que tem sido bastante afetado. 

Coreia do Sul

O país encontra-se na 31ª posição, com 10.718 casos, 8.635 recuperados e 240 mortos. Com certeza a Coreia do Sul é um exemplo no combate ao covid-19, tanto é um exemplo que será o primeiro país que anunciou a volta do futebol, em 8 de maio. 


Como o país tem lidado com a doença?

Da melhor possível, o que tem gerado resultados positivos. Entre os principais fatores do sucesso estão:

1- Testes precoces e indiscriminados

O governo da Coreia do Sul agiu rapidamente. Ele não esperou que a doença se alastrasse para tomar uma medida. Sendo assim, grande parte da população foi submetida a testes que as categorizavam em grupos assintomáticos, leves, graves e críticos, oferecendo tratamento para cada caso.

Além disso, os pacientes foram monitorizados por meio de um aplicativo que divulgava suas rotas em tempo real, penalizando aqueles que quebrassem a quarentena.

Por último, o país convidou empresas para criar um aplicativo chamado Corona 100m, que sinalizava quando um cidadão se aproximava à 100 metros de alguém infectado. 

2- Isolamento por vontade própria

Os sul-coreanos não esperaram uma intervenção do governo para se reclusarem. Comerciantes, donos de indústrias, restaurantes, entre outros fecharam seus negócios antes de decretos. O bom senso de religiosos também merece destaque, quando eles decidiram criar conteúdos onlines e fecharam seus templos. 

3- Experiência passada do governo

O país obteve um aprendizado com o surto da Síndrome Respiratória do Oriente Médio em 2015, ao guardar informações, experiências, dados e medidas.

4- Solidariedade pública e quarentena obrigatória de visitantes

A cooperação voluntária e a conscientização da população foram os motivos da Coreia do Sul ter logrado êxito com a pandemia do Coronavírus.

Colômbia

Está na 48ª posição com 4.881 casos, 1.003 recuperados e 225 mortes. O país adotou medidas preventivas para que o vírus não se alastre.


Como o país tem lidado com a doença?

O governo colombiano adotou o isolamento geral obrigatório até o último dia 26. O presidente Iván Duque achou por bem tal medida, uma vez que “enquanto não houver uma vacina, o vírus estará presente”. Sendo assim, os maiores de 70 anos permanecem isolados até 30 de maio e as pessoas comuns até o dia 26 só saíram às ruas somente para se abastecer, por questões de força maior ou se trabalhar na área da saúde. O país também fechou suas fronteiras, suspendeu as aulas físicas e apresentou medidas econômicas de 15 bilhões de dólares para por fim na crise instaurada com a pandemia. 

O presidente colombiano disse que as medidas são preventivas e elas não foram tomadas tardiamente (como na Europa e nos EUA), nem precipidamente, em países que não conseguem mais achatar a curva da doença. 

Eslováquia

A nação encontra-se na 75ª posição com 1.373 casos, 386 recuperados e 17 mortes. O país entrou cedo em alerta, tomando as devidas precauções. A partir do dia 28 de março (cerca de um mês atrás) já foram abertos lojas, comércios e escolas.


Como o país tem lidado com a doença?

Embora com os números baixos, o país adotou medidas de distanciamento social.

Nova Zelândia

Encontra-se na 80ª com 1.117 casos, 1.118 recuperados e 18 mortos. O país tem registrado queda no número de infectados.


Como o país tem lidado com a doença?

A ideia do governo não foi apenas de conter o vírus, mas eliminá-lo. Por isso foram adotadas medidas para reforçar as restrições, como a quarentena de pessoas que viajaram para fora por 14 dias, e o loockdown, que consiste no fechamento de negócios não essenciais, o cancelamento de eventos, o incentivo ao homeoffice, a suspensão de voos nacionais e transporte público.  

Além dessas restrições, a Nova Zelândia teve a oportunidade de analisar dados, estudar o vírus e se preparar, uma vez que o primeiro caso no país foi registrado em 28 de fevereiro, um mês após os EUA confirmar o primeiro caso. O país, portanto, foi rápido na testagem dos casos e no isolamento populacional.

Uma notícia importante a ser ressaltada é que teve Páscoa na Nova Zelândia, porque a primeira-ministra Jacinda Ardern considerou o coelho da páscoa como trabalhador essencial, de acordo com notícia da Folha. 

A principal vantagem do país é que por ser insular, o acesso à ele apresenta dificuldades, assim, foi bem difícil para o vírus se alastrar.

Esses são os principais países que combatem o coronavírus. Há aqueles que tem obtido êxito, já outros fracasso. Quando se fala em uma ameaça invisível, a situação fica mais crítica, ainda mais quando não há uma cura específica para a doença. Esperamos que encontrem logo o antídoto para o coronavírus e que os países do globo terrestre voltem à normalidade. E, lembre-se, se puder, #fiqueemcasa. J-J

Por: Emerson Garcia