quarta-feira, 26 de junho de 2019

O mundo drag queen: significados; história; mainstream; e arte drag



Continuando nossa semana comemorativa ao Orgulho LGBTQ+, falaremos um pouco sobre o mundo drag queen. Você já se perguntou onde tudo começou? O porquê de um homem ter se vestido de mulher para interpretar um personagem pela primeira vez? E como isso foi recebido pela sociedade? Falaremos disso e um pouco mais hoje. 

Drag é uma forma artística onde uma pessoa – geralmente, mas não obrigatoriamente, masculina -, interpreta um personagem do sexo oposto, e este tipo de arte anda crescendo muito nos últimos anos, principalmente após a chegadas de algumas drags, como RuPaul no mainstream como falaremos mais a frente. 

O objetivo desse post é desvendar todo o universo drag queen, trazendo significados; história; mainstream; e arte drag. Então, fica ligado!


Significado do nome "Drag Queen”



Há suspeitas que o termo drag surgiu por volta de 1870 nos Estados Unidos e foi adotado pela comunidade LGBTQ+ da época, assim como pelo teatro devido a homens que assumiam personagens femininos de forma exagerada, fazendo com que a população gerasse uma sigla para "Dressed Resembling A Girl" (Vestido parecido com uma garota, em tradução livre).

Embora as drag queens estejam em ascensão nos últimos anos, isso não é uma coisa exclusiva de pessoas de gênero masculino interpretando personagens femininos. Mulheres também fazem drag de personagens masculinos (conhecido como drag king) e, embora isso não seja muito bem reconhecido. Em 1867, uma atriz chamada Annie Hindle foi o primeiro imitador popular masculino em Nova York.


Drag, Cross-Dressing, Transexual, Travesti e Transgênero



Para nos ajudar com essa parte da postagem, pegamos essa imagem do Guia da Diversidade LGBTQ+ da Prefeitura do Rio de Janeiro, assim como algumas definições. 

Primeiro, é necessário entender a diferença entre identidade de gênero, expressão de gênero, sexo biológico e orientação sexual. A identidade de gênero é uma expressão de uma identidade construída a partir de como a pessoa se reconhece e/ou se apresenta, que pode corresponder ou não ao seu sexo biológico. A expressão de gênero é a forma como a pessoa se apresenta, sua aparência e seu comportamento, de acordo com as expectativas sociais de um determinado gênero. O sexo biológico, como o próprio título já indica, está ligado ao seu gênero biológico, a sua genitália. E a orientação sexual é a capacidade de ter, sentir ou desenvolver atração e/ou relação emocional, afetiva ou sexual por outra(s) pessoa(s).



Isso já esclarece que os espectros de identidade de gênero, expressão de gênero e orientação sexual são bem complexos, fazendo com que haja uma diversidade de pessoas em alguma parte  nesses espectros.

Pessoas transexuais não se identificam com seu sexo biológico nem com suas atribuições socioculturais e, em alguns casos, podem recorrer a alterações corporais através de cirurgia de redesignação sexual e terapia com hormônios para exercer sua identidade de acordo com seu bem-estar. As travestis se relacionam com o mundo no gênero feminino, no que diz respeito às aparências e formas assumidas por meio do uso de hormônios feminilizantes e/ou aplicações de silicone, tendo como característica marcante a mistura das características femininas e masculinas em um mesmo corpo. Identificam-se como travestis e reivindicam a legitimidade de sua identidade para além dos parâmetros binários do masculino ou do feminino. O termo transgênero é utilizado para descrever pessoas que transitam entre os gêneros. Inclui pessoas transexuais, travestis e outras cujas aparências e características são percebidas como atípicas e cujo senso de seu próprio gênero é diferente daquele que lhe foi designado no momento do seu nascimento.



Com isso esclarecido, podemos prosseguir para drag e cross-dressing. Embora as pessoas o utilizem de maneiras diferentes, ambos os termos possuem o mesmo significado. Cross-dressing é descrito como o simples ato de se vestir com uma roupa que foi originalmente planejada para ser usada pelo sexo oposto. Não muito diferente do drag, não é mesmo? A única diferença que consigo enxergar entre os dois é que cross-dressing é algo que uma pessoa faz no seu dia a dia e enquanto o drag é uma pessoa expressando sua arte através de um personagem do sexo oposto, portanto tendo que utilizar roupas de determinado gênero. Deixem nos comentários se vocês concordam, discordam ou se conhecem alguma outra diferença para discutirmos. 


Uma breve história do drag




A arte drag é milenar e data de 500 a.C. quando na Grécia Antiga os atores e personagens eram interpretados por homens vestidos como mulheres. 

No século XVI quando as peças de Shakespeare eram performadas primeiro no Globe Theatre em Londres, apenas homem eram permitidos nas produções teatrais. Então quando havia personagens femininas a serem interpretadas, os próprios homens se vestiam de mulheres para dar vida a história. Logo muitos acreditam que o termo drag surgiu no teatro porque quando os homens assumiam os personagens femininos, eles discutiam como seus vestidos iriam se “arrastar” pelo chão (drag significa arrastar em tradução livre).

Nos séculos XVIII e XIX na Europa, os homens se vestiam de mulheres com motivo de comicidade e sátira. Eles usavam maquiagem exagerada, vestimentas parodiando o estilo da alta sociedade e um humor afiado que fizeram com que esta figura fosse sucesso de crítica. Assim, as "damas" do teatro frequentavam clubes e eram associadas a homossexuais. 

Drag então começou a se tornar uma forma de entretenimento mais individual quando, nos Estados Unidos, houve a introdução das performances Vaudeville. Elas foram impulsionadas no começo do século XX nos Estados Unidos e combinavam gêneros como comédia, música e dança para criar um novo tipo de entretenimento. 



Logo as personificações femininas se tornaram a cara do Vaudeville. Foi através do Vaudeville que a primeira drag queen conhecida surgiu. Julian Eltinge foi um ator americano, caracterizado por sua personagem feminina. Ele ficou conhecido na época por não apresentar uma personagem feminina em forma de caricatura, mas sim a ilusão de ser uma mulher de verdade, garantindo a ele o título de ator mais bem pago do mundo na época. Isso aconteceu por volta de 1910. Se isso já é polêmico hoje em dia, imagina como não foi na época?

A representação feminina e a história do drag teriam se entrelaçado a cultura gay por volta dos anos 1930, quando os Estados Unidos entraram na era da Lei Seca, que aboliu a produção e o consumo de álcool de 1920 a 1933. Os gays usavam os clubes clandestinos e os bares clandestinos como uma oportunidade para se expressar e se divertir, onde se sentiam livres para se vestirem como drag queens. E mesmo depois que a Lei Seca terminou, esses bares continuaram até a década de 50 e 60.



Enquanto isso, a cultura mais ampla continuou a criminalizar a cultura gay e a polícia reprimiu os bares gays. Em resposta, a cena do arrasto moveu-se num sentido subterrâneo. A comunidade gay continuou a florescer, apesar do fato de ser ilegal, servir álcool em bares ou até mesmo dançar juntos. A Autoridade de Bebidas do Estado e o Departamento de Polícia de Nova York invadiam regularmente bares que atendiam aos clientes.

Seria então a máfia de Nova York, a família Genovese em particular, que secretamente daria uma saída para as drag queens e comunidade gay. Em 1966, um membro da família criminosa Genovese comprou o Stonewall em Greenwich Village, em Manhattan, que se tornaria um centro de cultura gay e o epicentro de uma série de tumultos em 1969, que resultou na galvanização da comunidade contra seus opressores. Situação esta que está comemorando 50 anos em 2019. Nessa mesma época, drag queens começaram a ter seus próprios concursos de beleza.



Os membros LGBTQ+ de cor promoveram seus próprios refúgios na parte alta de Manhattan, em bairros como o Harlem e o Washington Heights. Acredita-se que foi por essa época que a cultura de bailes se originou, no início dos anos 70. Recentemente, a série Pose, criada por Ryan Murphy (Glee, Nip/Tuck e American Horror Story) aborda exatamente situações na década de 70, mas ainda sobre a cultura de bailes subterrâneos. 

Foi então que durante os anos 70 e 80, as drags tornaram-se símbolos da luta pelos direitos LGBTQ+. Contudo, com o avanço da AIDS, a comunidade foi mais uma vez realocada a espaços específicos, o que fez com que voltassem para os clubes. 

Foi então que a cultura do drag pareceu avançar lentamente na sociedade mainstream com performances de drag, com o ator Tim Curry no Rocky Horror Picture Show de 1975 e o estilo estético do músico David Bowie.

Nos anos 90 a arte passou a ser valorizada devido ao cinema mundial. Priscilla, a rainha do desertoPara Wong Foo, que por sua vez disse: Obrigado por Tudo! ajudaram a levar a arte drag para o grande público novamente. As drags ajudaram a popularizar as paradas gays ao redor do mundo. 

O mundo estava pronto para tornar o mundo drag queen mais popular do que nunca. De fato, a drag queen responsável por isso foi ninguém menos que RuPaul Charles, que mudaria a história do drag na era moderna. Esse sucesso veio na forma de seu hit de sucesso de 1993, Supermodel (You Better Work). A música lançou RuPaul, que logo depois se tornou a primeira drag queen porta-voz de uma grande empresa de cosméticos (MAC Cosmetics), conseguiu seu próprio programa de entrevistas na VH1 e um programa de rádio matinal na WKTU. Atualmente, RuPaul possui um reality show intitulado RuPaul’s Drag Race, que está no ar desde 2009 e está se tornando um fenômeno mundial.


No oriente

Em países como Japão, Indonésia e Índia, o teatro era considerado uma arte passada de geração para geração e somente homens eram incentivados à prática. 


No Brasil



O cenário drag nacional acompanhou o internacional: homens faziam papéis cômicos femininos. Durante o período da ditadura, a comunidade gay, e consequentemente a drag, perdeu público.

Nos anos 90, a cena renasceu e as drags ganharam espaço em clubes e boates gays, especialmente de São Paulo. Márcia Pantera, Silvetti Montilla e outras fizeram história. 

Atualmente, São Paulo é o "centro" da cena drag brasileira com festas e uma boate especializada em shows das artistas. 


Com isso, as drags se encontram atualmente no mainstream com programas como RuPaul’s Drag Race e cantoras como Glória Groove, Pabllo Vittar e Aretuza Lovi, assim como muitas outras.


Drag's no mainstream atualmente





Antes de falar delas, é necessário conceituar o que vem a ser mainstream. É um termo inglês utilizado para referir à um pensamento ou gosto de caráter popular e dominante. Main significa principal, enquanto stream fluxo ou corrente, ou seja um fluxo ou corrente principal. Ele é utilizado no campo da arte em facetas variadas. Um grupo musical mainstream, por exemplo, agrada a maior parte da sociedade e apresenta um conteúdo que é usual; já as drags mainstream, são comerciais e bem quistas pelo grande público. 

Mesmo se falando de drags no mainstream, RuPaul (Mama Ru), criador e idealizador do Rupaul's Drag Race em entrevista ao Papel Pop disse que as drags nunca serão mainstream, porque seria contraditório:

"Eu nunca quis ser reconhecida pelo grande público. Acho que drags nunca vão ser mainstream. Mainstream é sobre se adequar e se conformar com uma identidade e ficar nessa identidade para o resto da vida. Drag é sobre transformação. Os dois estão em conflito."


Há cerca de uma década não tinha nada no mainstream relacionado à drag queen. Mesmo com esse contraponto de RuPaul, foi seu programa que abriu espaço para as drag queens. O programa serviu até mesmo para inspirar o jovem maranhense Phabullo Rodrigues da Silva a criar sua drag queen. Não sabe quem é?! É a cantora Pabllo Vittar. 

Programas como RuPaul's drag race, Drag me as a queen e Drag Race (The bi life), a animação da Netflix Super Drags e a aparição de DiCesar (drag queen) no Big Brother Brasil são mais que necessários ao retratar e abordar a arte e a vida drag. 

Com isso, houve um boom de cantoras e intérpretes drag queens no Brasil e no mundo. Desde a explosão de Pabllo Vittar até Gloria Groove, Aretuza Lovi e Lia Clark que despontaram além dessa comunidade específica.  


Pabllo Vittar


Aos 25 anos é uma das cantoras drag queens mais conhecidas do Brasil e do mundo. A Pabllo Vittar aparece em público tanto caracterizada como drag queen, como"desmontada". Seu estilo musical é bem autoral: ela mistura pop com tecnomelody, arrocha e forró. Sua voz é marcante, sendo que a cantora não tem medo de cantar em tons mais agudos. 

Entre seus sucessos estão os singles Todo dia, K.O. e Corpo Sensual. Suas músicas mais recentes são Garupa, Buzina e Seu crime.  










Glória Groove



Daniel Garcia Felicione Napoleão, mais conhecida como Glória Groove, é uma cantora drag queen brasileira que não só faz sucesso aqui, como no mundo. Aos 24 anos, dona de uma voz encantadora e marcante, tem um estilo próprio e performático. O estilo musical de Glória é uma espécie de rap e seus clipes são cheios de conceitos e críticas à homofobia (Apaga a luz já foi analisado no blog no quadro Entre Frames). Ela se produz de forma grandiosa e camaleônica.  

Entre seus sucessos estão DonaImpérioGloriosaMuleke BrasileiroBumbum de OuroArrasta e, recentemente, Coisa Boa YoYo










Aretuza Lovi

Bruno Tutida Nascimento, mais conhecido como Aretuza Lovi, tem 29 anos é uma cantora e drag queen, além de ser apresentadora, dançarina e comediante. Seu sobrenome (Lovi) surgiu após ela ver uma reportagem com o jogador Vágner Love e decidir adotar seu sobrenome, trocando o "E" pelo "I"Um de seus clipes, Movimento, já foi analisado no quadro Entre Frames

Entre seus sucessos estão MovimentoJoga Bunda e Catuaba.











Márcia Pantera


Márcia Pantera, ou Carlos Márcio José da Silva, é uma das maiores estrelas da noite gay brasileira. Possui um show e produção que deixam qualquer pessoa de queixo caído. Ela dá piruetas, saltos e tem uma habilidade incrível no "bate cabelo". 






Silvetty Montilla




Com 51 anos, Silvetty Montilla (Sílvio Cássio Bernardo) é considerada uma das maiores artistas da noite LGBTQ+ brasileira. Diria que é uma multiartista: é drag queen, cantor, compositor, apresentador, repórter, dublador e dançarino. Já participou de diversas peças de teatro, além de se apresentar em boates gays de São Paulo e de participar de programas como o TV Fama, Eliana e o Toma Lá, Dá Cá

Foi criadora de vários bordões conhecidos como: "É o que tem pra hoje", "Quem pode, pode, quem não pode me olha!", "Foca nas joias" e "Tááá ótimooooooo"






Lia Clark



Com 27 anos, Lia Clark (Rhael Lima de Oliveira) tornou-se nacionalmente conhecida em 2016, quando lançou a música Trava Trava. Ela é cantora, compositora e drag queen e é considerada a primeira drag queen do funk brasileiro. 

Entre suas músicas que merecem destaque estão Taca Raba e Bumbum no ar









Todrick Hall

  
Todrick Hall tem 43 anos e ficou mundialmente conhecido por participar do American Idol e da 8ª temporada de RuPaul's Drag Race como coréografo residente e juiz ocasional. Em algumas ocasiões se veste de drag queen, como no clipe Low que estrelou ao lado de RuPaul (Também já falado em um Entre Frames aqui do blog). Como cantor e compositor lançou três álbuns de estúdio.

Entre as músicas de destaque dele como drag queen estão Nails, Hair, Hips, Heels e Dem Beats.









No Instagram possui um estilo bem alternativo e autoral. 





RuPaul (Mama Ru)





Claro que a drag das drags e rainha de todos os mundos deveria estar nessa lista, né?! RuPaul Andre Charles, mais conhecido como RuPaul, é um ator, drag queen, modelo, autor e cantor americano. Se destaca entre drag queens por sua indiferença quanto ao seu gênero, sendo chamado de "ele" ou "ela". Atualmente apresenta o reality show RuPaul's Drag Race que está na sua 11ª temporada.  







Clipe da Taylor Swift



O clipe de You need to calm down, de Taylor Swift, foi lançado esse mês em homenagem ao Orgulho LGBTQ+. A cantora reuniu dezenas de ícones da comunidade para participar do vídeo. No clipe,ela anda no meio de drag queens, celebs do mainstream e influencers por uma festa com Todrick Hall até se encontrar com sua ex inimiga, Katy Perry. No vídeo também aparece RuPaul, a mãe de todas as drags, mediando uma competição de rainhas pop, entre elas: Tatianna, Trinity Taylor, Delta Work, Trinity K Bonet, Riley Knoxx, Adore Delano e A'Keria C. Davenport. Assista:





Esses são alguns dos inúmeros exemplos de drags no mainstream. Drags estão na TV, na música, nas festas e no teatro e ganharam status de artistas pop. Com tantas responsabilidades, o processo de montagem torna-se fundamental. 


A arte drag propriamente dita (processo de montagem)





"Nossa maior certeza é que os artistas que dão vida à essas personagens trazem no seu corpo, na sua expressão e na sua alma uma mensagem que precisa ser ouvida, vista e falada"

Jal Vieira



O processo de entrada no drag ou no personagem pode demorar horas. Com seu visual, uma drag queen pode ditar um estilo ou uma mensagem. Os principais fundamentos para a montagem de uma drag queen é o cabelo, a maquiagem e os trajes exagerados e espalhafatosos. 

Drag queen é uma personificação feminina, isso quer dizer que não é uma representação literal da mulher, mas sim acentuada Ou seja, os cílios, a maquiagem e as roupas são todas exageradas. 

Enfim, ser drag queen não é somente colocar um vestido ousado e subir no saltão, mas vai além. A arte de se montar inclui um processo criativo, que envolve fazer caras e bocas e bater o cabelo, além de criar uma personalidade totalmente nova. Lembrando que há drag queens que se vestem em tempo integral, devido aos seus empregos e outras que se vestem como passatempo. 

Há dois tipos de drag principais, são eles: camp e impersonator, de acordo com o blog Drop Drag Gorgeous. As camp (com as subdivisões low-camp e high camp) são drags que rompem padrões e que são vivazes e exageradas. A impersonator são drags que constroem seu alterego e performance inspirando-se em grandes personalidades artísticas. 

O site Universa deu 10 dicas de estilo para quem deseja iniciar a carreira de drag queen, seja por diversão ou trabalho. São elas:

1- Conhecer o seu corpo;
2- Desenhar o que você quer vestir;
3- Prestar atenção nas proporções;
4- Confiar nos enchimentos de quadris, glúteos e seios; 
5- Usar meia calça;
6- Optar por sapatos grandes; 
7- Vestir-se de acordo com as ocasiões; 
8- Reaprender a andar;
9- Esconder o órgão sexual; e 
10- Acostumar-se com a dor


Por sua vez, Sarah Vika (Rafael Mello) ensinou o passo a passo ao GShow de uma maquiagem drag.

Por fim, deixamos o vídeo da montagem de Zachary Quinto na drag queen Noa Fence por Eureka O'Hara:







O mundo drag queen cresce cada vez mais na sociedade atual. O mainstream drag cresce exponencialmente, assim como homens que se vestem de mulheres. Essa é uma classe que que faz parte da comunidade LGBTQ+ que merecia ser retratada no blog. J-J





















Por: Emerson Garcia e Thiago Nascimento

9 comentários :

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