quinta-feira, 20 de junho de 2019

Entre Frames #16: Time in a tree - Raleigh Ritchie






Hoje é dia de Entre Frames aqui no blog! Estavam com saudades do quadro? Dessa vez analiso o clipe Time in a tree, do cantor Raleigh Ritchie. Lançado no dia 11 de setembro de 2018, ele já possui quase 7 milhões de visualizações, 297 mil curtidas e 2,2 mil descurtidas

O produto se passa totalmente dentro de um elevador e tem como personagem principal o cantor e outros que entram no maquinário. Várias ações e atitudes ocorrem, sendo que elas estão diretamente ligadas à vida do cantor. Cada um dos personagens que adentra o elevador é uma alusão à idade do personagem principal. Assista:





No clipe o personagem de Raleigh Ritchie parece confrontar-se com todos os que embarcam no elevador, como que se visse no espelho e assistisse ao desenvolvimento de sua vida. Além dessa constatação, separei outros pontos a respeito do clipe. Vem comigo.


Estética




Como falado, o clipe se passa de forma integral dentro de um elevador. Seu design e as cores são cleans, porém elegantes. Ele possui retângulos e linhas cinzas e brancas e uma luz amarela. Além disso, possui a cor salmão da metade para baixo.

De forma geral, o clipe é simétrico e harmônico, com muitas figuras geométricas, como linhas, retângulos e quadrados. 



Quadro de ilhota


Logo no início do clipe (0:01-0:16), com a inserção da música, aparece um quadro na parede do fundo do elevador. Ele apresenta uma paisagem natural, com três coqueiros numa ilhota. Esse quadro permanece durante todo o vídeo. O quadro pode ser uma metáfora para a vida (assunto do vídeo) presente na natureza.



Ritchie e a mini árvore (Bonsai) na mão




Raleigh Ritchie entra no elevador com uma mini árvore na mão, aos 0:17. Tudo leva a crer que a árvore significa vida e frescor, sendo uma alegoria para a vida do personagem que seria retratada a partir de sua entrada no maquinário.


Um passeio pela vida


À medida que o elevador pára, uma pessoa embarca e ele sobe, Raleigh realiza, literalmente, uma viagem por sua vida. Cada um dos andares do elevador corresponde à uma idade do cantor. Assim, Raleigh pega o elevador no andar 0º; depois no 1º entra uma mulher com uma criança de colo; no 7º um grupo de crianças; e no 21º andar um grupo de pessoas e um rapaz (1:49). No final, o elevador sobe (símbolo da seta no visor do elevador do lado de fora) e depois para o infinito (com o símbolo). Atualmente, ele continua subindo, já que o cantor possui 29 anos. 

Nesse passeio pela vida, Raleigh Ritchie (pseudônimo para Jacob Anderson) vivenciou muitas experiências, além de ter sua personalidade modificada com o decorrer do tempo. Cada uma das pessoas que entram no elevador representa ele em uma fase da vida. Vemos ele bebê no colo de sua mãe; depois garoto com duas meninas; um adolescente raivoso; e um adulto com muitas responsabilidades.

A partir de agora esmiúço cada uma das idades do cantor, bem como outros personagens (mãe e o pai do cantor).


Bebê de colo



Aos 0:35 vemos a personalização de Ritchie, um bebê de colo, e de sua mãe. Nessa idade, Ritchie não tinha preocupação de nada, somente de abrir a boca e mamar o peito de sua progenitora. A letra fala de um adulto que tem o desejo de voltar para essa idade, por ser um período despreocupado e despretensioso.

É possível perceber que há uma relação bonita e de cumplicidade entre Ritchie bebê e sua mãe. Há até mesmo um respeito e receio do Ritchie "adulto atual" e de sua mãe, quando ele fica desconfiado, inseguro e com medo com a mini árvore na mão ao olhar para ela e ver que estava de cara feia (0:42 e 0:49). É como se o personagem de Ritchie "adulto atual" tivesse feito alguma besteira. 





Garoto




A câmera dá um zoom out e mostra o "7" no visor do elevador, o que indica que ele havia crescido e estava, agora, com 7 anos (1:00). Com isso, algumas crianças - duas meninas e um menino - entram no elevador. Elas brincam e o menino fica no celular se divertindo (1:02). Tudo leva à crer que "o ele adulto atual" também quisesse retornar para essa fase da vida. 


Adolescente sem paciência




Em 1:20 "o ele de 14 anos" entra no elevador, se juntando ao "ele de 7 anos" e "ele bebê" no colo de sua mãe. Nessa idade Raleigh vivia com raiva e impaciência e isso é retratado quando "o ele de 7 anos" puxa o casaco do "ele de 14 anos" para chamar a atenção, tentando abraçá-lo e este último o empurra grosseiramente (1:26-1:31).





Há uma interação que ocorre entre a mãe do cantor no elevador e "o ele de 14 anos", quando ela o olha de cara feia e reprova sua atitude com o "ele de 7 anos" (1:35). Após isso a mãe sai do elevador. Concatena-se que sua mãe deva ter morrido quando o cantor tinha apenas 14 anos de idade. 


Pai ausente




Aos 1:57 entra um grupo de pessoas no elevador, sendo um homem estilo "blogueirinho" e quatro pessoas - três homens e uma mulher. Acredita-se que aquele é o pai de Ritchie, que foi ausente e somente apareceu em sua vida quando o filho começou a ganhar dinheiro.  


Adulto com responsabilidades


Também aos 1:57 Raleigh é retratado como um adulto cheio de responsabilidades, que toma muitas decisões e tem que administrar sua carreira. No frame citado ele está cercado por empresários/assistentes, que discutem sua carreira, isso quando o rapaz tinha 21 anos (Em 1:49 a câmera dá zoom out e o visor do elevador muda para o número "21"). 

Aos 2:04 o rapaz de touca vermelha, que representa o "ele de 21 anos" pira e grita, devido a pressão que seus empresários/assistentes fazem, ao oferecerem dinheiro e mostrarem relatórios. Nesse frame o cantor diz "I wanna be 10 again, just me and Sonic and nobody telling me I should be more than I am"  (Eu quero ter 10 novamente, só eu e Sonic E ninguém me dizendo que eu deveria ser mais do que sou), claramente mostrando que "o ele adulto" estava tendo dificuldades em aceitar a vida e deseja voltar a ter 10 anos jogando videogame (Sonic), onde ninguém podia dizer o que ele deveria ser ou não. O seu grito é um grito de socorro, de libertação. Quando ele faz isso é como ficasse aliviado (2:11).




Com todas essas responsabilidades, Raleigh, "o adulto atual", fica na borda do elevador (2:24-2:29) e cogita sair do elevador (vida), em clara referência a ele ter pensado em tirar sua própria vida aos 21 anos. A possível atitude de suicídio é plausível. Como você ficaria se perdesse sua mãe aos 14 anos, não tivesse a presença do pai, se ele estivesse de olho somente em seus bens e com toda a pressão pessoal e profissional? Foi pressão em cima de pressão. Não sei se aguentaria. 




Contudo, Raleigh desiste da ideia e vem para o meio do elevador (2:34). 



Adulto atual



Como já falado anteriormente, o Raleigh - "adulto atual" - interage com suas outras versões, por meio de sentimentos e atitudes. Por exemplo, ele olha com ar de reprovação para o seu "eu de 14 anos" e fica no canto (2:37). 

Tal atitude não foi passiva, pois o "adulto atual" parece arquitetar uma ação em sua mente (2:54) e puxa o seu "eu de 14 anos" enquanto ele tenta sair do elevador (2:56). Há uma guerra entre os dois que dura 7 segundos. Raleigh segura bruscamente o seu "eu de 14 anos" pela blusa (2:58), enquanto este faz de tudo para se livrar daquele, mas sem lograr êxito. Aos 3:05 Raleigh, o "adulto atual", abraça seu "eu de 14 anos" à contragosto, ou seja, há um abraço apertado de um lado e do outro não há uma resposta. Contudo, o efeito do abraço é sentido (3:09), pois seu "eu de 14 anos" aceita o gesto e sai mais calmo do elevador (3:18) com cara de paisagem e desconcertado. 


























Os frames supracitados demonstram que o "adulto atual" se arrepende de suas atitudes ainda na juventude e tenta reparar os erros, se aceitando como tal (falarei com mais detalhes à frente). Ele não deseja ser mais o adolescente rebelde, revoltado e insensível, mas alguém totalmente diferente.

O interessante é que a parte do abraço acontece justamente quando o cantor diz: "I'm needy, greedy Love me, feed me Let's be a family It'll take a village To make a man of me So why couldn't you love me? It's all I need" (Eu sou carente, ganancioso Me ame, me alimente Vamos ser uma família Vai ser preciso uma aldeia Para fazer um homem de mim Então, por que você não pode me amar? É tudo o que eu preciso). Isso demonstra que o "eu de 14 anos" do cantor é CARENTE e necessita de AMOR e de um abraço quentinho. Talvez o abraço representado no clipe era a única coisa que o "ele de 14 anos" precisasse. Era como se dissesse para ele: "Não fica assim. Tudo vai ficar ok. O que você está passando terá fim"


A vida continua (O Elevador)



O elevador sempre sobe, assim como a vida continua, segue e não para. O último número que aparece no visor do elevador é o "21" e depois disso aparece o símbolo do infinito "" (3:59), que demonstra que o cantor não sabe até quando viverá. Há um momento claro que mostra que a vida continua quando o cantor aperta o botão do elevador e ele sobe (3:21).




Essa metáfora do elevador e da vida é interessante. Não há como parar o elevador do clipe, assim como não podemos parar a vida. O tempo, assim como ela, andam para frente (E de forma avançada e acelerada!). Mesmo que o tempo e a vida sejam progressivos é possível reparar erros do passado. Por exemplo, o cantor "perdoou" seu "eu de 14 anos" e o seu pai poderia reparar sua ausência com relação à ele, mas não o fez.


Retorno à infância


O retorno à infância e à despreocupação da vida está representado quando o "ele de 7 anos" entra novamente no elevador e entrega um capacete de astronauta para o cantor , "o adulto atual" (3:35). Esse capacete pode ter vários significados listados logo abaixo:

- Uma alegoria à infância: Esse é um dos significados mais possíveis, uma vez que tanto na letra como no clipe o cantor deseja retornar à sua infância, quando não tinha nenhuma despreocupação. Com certeza você, na sua infância, já deixou a imaginação rolar e foi um astronauta, aventureiro, bailarino ou cantor. 


- É possível ser uma eterna criança: Isso é provado quando o "adulto atual" pega o capacete e o coloca na cabeça (3:40). Mesmo com as responsabilidades da vida adulta, é possível dar margem à ludicidade, brincadeira, diversão e descontração. 


- Corra atrás de seus sonhos: Talvez você tenha tido a opção de ser um "mago" ou um "astronauta" como diz a letra, mas deixou esses sonhos de lado e substituiu por outros, porque alguém disse que não valeria à pena correr atrás de seus sonhos. Mas você pode silenciar todas essas vozes. VÁ! CORRA ATRÁS DE SEUS SONHOS, NÃO IMPORTA QUAIS ELES SEJAM! 


Outra alegoria que corresponde ao retorno da infância está presente no título e na letra da canção. Time in a tree (Um tempo na árvore) é desejar um tempo em um lugar livre, calmo, de refúgio e sem preocupações, onde sonhos e fantasias se realizam. Talvez você, quando criança, tenha tido uma casa na árvore ou uma cabana na sala, não importa, mas sabia que se dependesse de você não sairia mais nunca dela.    


O abraço


O abraço é um dos momentos mais emocionantes e marcantes do clipe. Talvez se o Ritchie "adolescente de 14 anos" fosse mais abraçado e entendido, não seria tão revoltado e com ansiedade. Sim! Um abraço cura e tira toda a ansiedade. 

Quantas pessoas estão ansiosas e depressivas em nossos dias devido à rotina acelerada e por que não são ouvidas? Um abraço poderia salvar pessoas da depressão e do suicídio. Pense nisso. 



Aceitar-se e se curar


Outro ponto importante à ser ressaltado é o de autoaceitação e de cura interior. O personagem do clipe passou por muitas dores, momentos desconfortáveis e disse coisas que não queria dizer, como diz o trecho: "I’ve seen things that I never should never see Said too many things I didn’t mean Hurt myself too many times to count I need to let it out, and just release" (Eu vi coisas que eu nunca deveria ter visto Disse muitas coisas que eu não quis dizer Machuquei-me vezes demais para contar Eu preciso deixar sair, e só liberar). E a resposta da cura estava nele mesmo. 

Foi necessário ele se curar e se aceitar do jeito que é, com suas dores, fraquezas e defeitos. A cena do abraço é bem emblemática nesse sentido. 


Câmeras


A câmera se movimenta basicamente em duas posições (para frente e para trás), sempre focando em quem entra e quem sai do elevador. Por exemplo, quando as pessoas saem do elevador a câmera se distancia (zoom out) e quando elas entram se aproxima (zoom in). 

O movimento de câmera é estático e limitado, já que as cenas se passam em um cubículo de elevador. Mesmo assim, ele é interessante e criativo. 



Uma borda colorida



Um dos momentos mais criativos do clipe é quando Raleigh aperta o botão do elevador, ele se fecha e ao seu redor fica com várias cores (3:21) - vermelho, azul, verde, laranja, lilás, azul claro e escuro.  



Uma coisa que reparei é que o visor do elevador muda para vários números, passando pelo infinito e reabre na idade atual do cantor (28 anos). 


O elevador sobe




Outra constatação que o elevador de fato sobe é quando o vemos de porta fechada e uma luz azul esverdeada "sobe". 


O elevador reabre / fecha



Aos 3:32 o elevador reabre e o cantor está no chão com sua mini árvore. Depois, entre 3:57 e 4:04, o cantor - agora sozinho no elevador - o fecha e o clipe é concluído lindamente. 


O óbvio e o não-óbvio


Analisar esse clipe não foi nada fácil. Se o vermos de forma óbvia e literal, teremos uma interpretação; se for de maneira não-óbvia, outra. Somente quem percebe as nuances e subjetividades do clipe pode fazer uma análise correta. Se fizermos uma análise literal não iremos perceber tudo o que o clipe quer dizer e mostrar. 

Time in a tree não trata de "várias pessoas no elevador, com suas personalidades e conflitos", mas "de uma mesma pessoa no elevador em vários momentos da vida, além de representações da mãe e do pai do cantor". Descobrir esse pequeno segredo é como encontrar uma grande joia no fundo do mar. Agradeço a ajuda de análise do colaborador do blog, Thiago Nascimento. Sério! Se não fosse por ele vocês leriam uma análise totalmente diferente, óbvia e que não conseguiria extrair detalhes primordiais para o entendimento do clipe. Então, agradeçam à ele nos comentários também. 


Letra


A letra fala de um adulto que quer voltar para a infância e ter "um tempo na árvore"; das responsabilidades da vida adulta; relações superficiais, sem abraço e afeto; e da falta de tempo. Você viu isso em trechos já apresentados nesse post e em alguns que fiz questão de destacar agora.

 "When I try to leave sometimes, I’m standing in the way
I’m on the edge of crying all the time, cos I can’t human right"
(Quando tento sair, algumas vezes eu paro no caminho
Eu estou à beira de chorar o tempo todo, porque eu não consigo ser humano direito)

Esses versos mostra que há uma força superior que impede o personagem de caminhar. É como se fosse uma prisão mental. Também mostram sua fragilidade e vontade de desabafar e chorar. Contudo, na sociedade atual não é permitido demonstrar emoção e as pessoas sempre devem ser fortes.


"I get wound up, from the ground up"
(Eu me levanto, do zero)

Nesse momento o personagem consegue caminhar, mas ele deve começar do início. O verso demonstra sua resiliência e força interior, além de ser uma clara alusão quando o elevador fica no "0º" (ou térreo).



"Got an anxious heart, and it’s stone made
Can’t take paper or heartbreak"
(Tenho tido um coração ansioso, e é feito de pedra
Não pode tirar papel ou desgosto)

Aqui há uma clara referência ao famoso jogo Pedra, papel e tesoura. O verso também mostra a ansiedade do personagem principal e que seu coração está fechado para determinados sentimentos. 



"I just want time in a tree
I need a place just for me
Somewhere that I can be free
Keep the faith and just be, what you’ll be"
(Eu só quero tempo em uma árvore
Eu preciso de um lugar só para mim
Em algum lugar que eu possa ser livre
Mantenha a fé e seja apenas o que você será)

Nesses versos percebemos o desejo do personagem de procurar um lugar tranquilo, livre e onde a fantasia e a imaginação florescem. 



"You could be a wizard, or you could be in NASA
You could write fiction, you could tame raptors"
(Você poderia ser um mago, ou você poderia estar na NASA
Você poderia escrever ficção, você poderia domar os raptores)

Ainda em relação à casa na árvore, esses versos falam da imaginação que surge principalmente na fase infantil de alguém. Quem, em uma cabana ou casa na árvore, não quis ser um mago, astronauta ou um ser poderoso?



"Most days I struggle and I get snappy
Fuck all that, I just wanna be happy"
(Na maioria dos dias eu luto e fico mal-humorado
Foda-se tudo isso, eu só quero ser feliz)

Raleigh demonstra sua fragilidade como ser humano nesse trecho. Passamos por momentos mal-humorados, e o desejo íntimo é ser feliz e alegre.


"I wanna be 10 again, just me and sonic
And nobody telling me I should be more than I am
Back when I had a plan"
(Eu quero ter 10 novamente, só eu e sonic
E ninguém me dizendo que eu deveria ser mais do que sou
De volta a quando eu tinha um plano)

Aqui é explicitado o desejo do cantor de voltar à ser criança, em que sua única preocupação era jogar Sonic e ter planos (Sim! Como o Cebolinha da Turma da Mônica!). 



"I’ve seen things that I never should never see
Said too many things I didn’t mean
Hurt myself too many times to count
I need to let it out, and just release"
(Eu vi coisas que eu nunca deveria ter visto
Disse muitas coisas que eu não quis dizer
Machuquei-me vezes demais para contar
Eu preciso deixar sair, e só liberar)

Crescer dói, machuca. A vida de adulto não é nada fácil. O desejo do cantor é de se libertar de tudo que o machucou. 



"Been lying to myself too long
Been trying by myself too long
I can’t relax, I’m too distracted
I can’t hack it"
(Ando mentindo para mim mesmo há muito tempo
Ando tentando por conta própria há muito tempo
Eu não consigo relaxar, estou muito distraído
Eu não posso cortar)

Quantas vezes mentimos para nós mesmos e mascaramos nossos sentimentos?! Acontece que fazer isso deixa uma enorme represa de emoções negativas dentro de nós. 



"I’m needy, greedy
Love me, feed me
Let’s be a family
It’ll take a village
To make a man of me"
(Eu sou carente, ganancioso
Me ame, me alimente
Vamos ser uma família
Vai ser preciso uma aldeia
Para fazer um homem de mim)

Aqui o cantor demonstra toda sua carência de amor e afeto que não teve durante toda sua vida. 



"So why couldn’t you love me?
It’s all I need"
(Então, por que você não pode me amar?
É tudo o que eu preciso)

Tudo o que Raleigh e nós precisamos é de carinho, afeto, amor. Então, por que as pessoas nos negam isso?



Música


A música tem uma pegada romântica e um som que se assemelha com um tocado por rádio. No início, a voz do back vocal tem um efeito interessante e criativo. Ela tem um ritmo compassado e envolvente.


Esse foi o Entre Frames de hoje. Gostaram? Já tinham visto o clipe? J-J














Por: Emerson Garcia 
Colaboração: Thiago Nascimento

17 comentários :

  1. Eu não tinha visto o clipe ainda e adorei a oportunidade de assisti-lo e ainda observar os detalhes explicados. Também achei clean e elegante a estética. Gostei desse passeio pela vida em um espaço tão restrito. O abraço é mesmo emocionante.
    Muito obrigada por mostrar tudo isso, coisas que me passariam despercebidas se não tivesse lido o seu post.
    abraços
    Chris
    Inventando com a Mamãe / Instagram  / Facebook

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    Respostas
    1. Por nada. Acompanhe sempre esse quadro pois tem muita coisa interessante a se mostrar.

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  2. Seu amigo tem olho para ver todos estes detalhes!!
    xoxo

    marisasclosetblog.com

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  3. Gosto bastante desse quadro, nunca tinha visto esse clipe dessa forma haha
    Blog Entrelinhas

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  4. Vc é muito detalhista e aprecio demais essa sua qualidade como jornalista!
    Bravo,amigo , mais uma x vc foi TOPPPPP
    Bom fds
    www.elianedelacerda.com

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  5. Não conhecia esse cantor, e o clipe é bem interessante;)
    Bjs!

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  6. Ainda não tinha assistido o clipe, mas achei essa análise sensacional, quanta riqueza de detalhes! Com certeza, iria assistir com outros olhos!!!
    Amei o post!

    bjs

    http://www.tpmbasica.com.br/
    https://www.youtube.com/user/TPMBasica

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  7. Análise maravilhosamente bem detalhada. Gostei muito desta análise.

    https://itslizzie.space/

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  8. Que análise mais completa!
    Não conhecia a música. Foi bacana acompanhar a sua crítica.

    Um beijo,
    Fernanda Rodrigues | contato@algumasobservacoes.com
    Algumas Observações
    Projeto Escrita Criativa

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    Respostas
    1. Obrigado, Fernanda. Acompanhe as outras análises que virão.

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