sexta-feira, 6 de maio de 2022

O apoio materno sobre a diversidade de um filho é fundamental!


O amor materno é imenso e se tratando de amor à filhos LGBTQIAP+ é ainda maior. Somente uma mãe é capaz de amar um filho em todas as situações, o abraçando e compreendendo suas escolhas em todas as esferas. O apoio materno sobre a diversidade de um filho é fundamental para ele sentir-se amado e querido.

O Movimento Mães pela diversidade surgiu em 2015, no estado de São Paulo, se estendendo para outros 14 estados. Ele é formado por mães (em maioria) e pais de pessoas LGBTQIAP+. Alguns membros do movimento perderam seus filhos para crimes de ódio e resolveram lutar por seus direitos civis. Com o lema "Tire seu preconceito do caminho que vamos passar com nosso amor", o grupo luta no ambiente político, acadêmico e civil, apoiando famílias, orientando-as como oferecer suporte a um filho ou filha LGBTQIAP+ e como minimizar a vulnerabilidade ao sofrimento derivado da LGBTQfobia. O grupo também realiza atividades voltadas para pessoas LGBTQIAP+ que sofrem com a intolerância da própria família. 



As mães desse movimento são corajosas e vão à luta pelos seus filhos. Somente o amor materno tem as características de luta, cuidado, carinho. Só o amor materno possui essa força e veemência. A coragem de sair às ruas todos os anos em junho entre bandeiras de arco-íris, lantejoulas e brilho e alguns cartazes não é para qualquer uma. São cartazes poderosos, com tais frases: "Nossos filhos tem o direito de amar quem quiserem e constituir família"; "Meu filho não será estatística"; e "Tire seu preconceito do caminho, queremos passar com nosso amor".

A união dessas mães é muito bonita. O movimento funciona como um espaço de acolhimento para famílias de LGBTQIAP+ e conta com uma equipe capacitada de psiquiatras, psicólogos e advogados. Além desses profissionais, o movimento conta com parceiros como o GADVs (Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual), a OAB, o IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito da Família, o GPH, a ABRAFH, o IBRAT (Instituto Brasileiro de Transmasculinidades) e muitos outros.

A principal função do grupo é informar os pais sobre o mundo LGBTQIAP+. Ser ignorante pode causar o ódio, por isso é importante estar bem informado. Quando um jovem "sai do armário", a família precisa de apoio para fornecer apoio aos outros. 



Não se sabe quantos membros participam do movimento, mas ele está presente em 23 estados brasileiros, incluindo Paraná, Distrito Federal, Roraima, São Paulo e Rio de Janeiro. A comandante do movimento, Maju Giorgi, fala mais da missão do movimento:

“Focamos no que nos une. O que importa para nós é que o máximo possível de mães esteja, ao menos, consciente sobre as diferentes formas de preconceito contra os LGBTs. Se nem todas são tão ativas nos grupos online ou mesmo nos eventos, que tomem ações nos bastidores, contradizendo o motorista homofóbico no táxi, por exemplo.”



As mães do movimento perceberam que para mudar as estruturas que dão base à LGBTfobia, seria necessário trabalhar de dentro para fora na família, oferecendo apoio aos primeiros companheiros dos filhos, que são os pais dentro de casa. Maju Giorgi disse o seguinte:

“Percebemos que as mães, principalmente, precisavam desse apoio. Em uma sociedade machista, quase sempre cai sobre elas todo o peso de entender e aceitar o filho LGBT. Como muitas não sabem lidar sem informação e ajuda, acabam se sentindo incapazes disso.”



As mães são corajosas. São elas quem "põem a cara no sol" e defendem, como podem, o bem estar dos filhos. A força delas não pode ser verificada em nenhum outro ser da face da terra. Se as mães não conseguem furar a bolha do preconceito, da repressão e da timidez dos filhos, ninguém mais vai conseguir. Elas são as pessoas certas para combater a LGBTfobia e eliminar o preconceito. 

Veio em minha mente duas mães que apoiam com unhas, dentes e amor seus filhos LGBTQIAP+. Como não mencionar Déa Lúcia que fez tudo que pode por seu filho gay, o saudoso Paulo Gustavo? Ela apoiou, amou e defendeu o intérprete de Dona Hermínia. Era visível como ela o aceitava e o amava. Esse ano, ela até desfilou em homenagem ao seu filho. 



A outra mãe é a Jaciana mãe do garoto trans Gustavinho bastante famoso nas redes sociais. Ela soube identificar a transexualidade do menino, lutando por seus direitos, o amando e estando presente em seu processo de transição. Hoje em dia, ela ajuda outras mães a apoiarem seus filhos LGBTQIAP+, dando dicas de como apoiá-los em sua transexualidade.



Ser mãe de filhos LGBTQIAP+ não deve ser tarefa fácil. Não pense que há uma compreensão imediata dessas mães sobre as orientações afetivas de seus filhos. Mas posso dizer que sempre há um amor incondicional. O caminho materno para a diversidade é um longo caminho de aprendizados e superação de preconceitos. É claro que nele a mãe tem muitas vitórias e orgulho e pode ajudar outras famílias por meio de suas experiências pessoais. J-J 

MÃES PELA DIVERSIDADE 







Por: Emerson Garcia

4 comentários :

  1. Sem dúvida alguma. O apoio materno é fundamental para o (bom) crescimento do ser humano
    .
    Feliz fim-de-semana.
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

    ResponderExcluir
  2. Amor de mãe é amor verdadeiro, ama, abraça e protege seus filhos. Amor materno é o maior amor do mundo. Uma mãe sempre apoia seus filhos.

    Um abraço , Emerson!

    Bom fim de semana.

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  3. O amor de mãe é igual. Independentemente do contexto, forma, época. É amor verdadeiro

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  4. É de suma importância o amor materno. Abraço!


    https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/

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