Ponto final

"Adeus e boa chance". | Classideas

Caros leitores, este é meu último texto aqui no Jovem Jornalista. Desde junho de 2015 comentei de forma crítica variados assuntos. Não temi e enfrentei muitos sujeitos "iluminados", inclusive gente do próprio blog para defender o óbvio ululante. Aqui mitos como feminismo, movimento LGBTQ+, os revolucionários e oportunistas ditos "de direita" foram desmascarados sem dó. Nem me furtei em discutir com leitores, mas sempre no sentido de que as ideias são inegociáveis.

Mas estou velho e meu pai muito mais ainda. Desde o final de 2017 estava me mudando de Macapá para Caiena (minha atual morada e é de onde estou escrevendo este texto). Aos poucos sumi e meu nome não apareceu mais. Depois de 2016, com muitos altos e baixos, decidi que minha presença teria prazo de validade.

Não à toa fiz esta transição. Sumindo sem que os outros percebessem que estava sumindo. Preferi assim do que anunciar de forma antecipada que iria parar por aqui.

Missão cumprida

Tenho certeza que minha missão foi cumprida. Foi um prazer falar com um público jovem, dar luz aos fatos escondidos pela velha mídia e acompanhar semana por semana a audiência das leituras. Tenho orgulho de ter até hoje o recorde de texto com maior leitura da história do JJ. Passei a mensagem, agora é pela consciência de cada um. Agradeço ao editor-chefe Emerson Garcia pela oportunidade, aos leitores que admiravam meu trabalho e ao público que deu audiência de leituras.

Agora é hora de cuidar de mim, de meu pai e de meu filho.

Em vez de "Até mais, pessoal", eu digo: Foi um prazer conhecê-los. J-J

Por: Pedro Blanche