domingo, 29 de janeiro de 2023

Idosos na faixa dos 60 anos têm saúdes física e psicológica reabilitadas em Clínica-Escola de Águas Claras

Mais do que tratar a ruptura de um osso, dificuldade de locomoção ou membros atrofiados, os indivíduos são tratados em suas almas, no íntimo de seus seres



Eles superaram dores físicas e psicológicas com a ajuda da Clínica-Escola de Fisioterapia da Unieuro de Águas Claras (DF)

Os senhores Osmarino Borges (77), Divino dos Santos (74), Ceiça Garcia (60) e Adma Lucinda (58) tem tido suas qualidades de vidas aumentadas por participarem de um programa de fisioterapia para a terceira idade, da Clínica-Escola de Fisioterapia da Unieuro na cidade de Águas Claras, no Distrito Federal. Cada um deles passou por um trauma físico, que colocou suas saúdes na berlinda. Encontraram na Clínica-Escola a possibilidade de reabilitação não só de aspectos fisioterapêuticos, bem como psicológicos e emocionais.

Um problema lombar e desgaste de algumas vértebras da coluna, fez com que Osmarino Borges, militar EB Reformado, procurasse ajuda fisioterapêutica. Já o aposentado Divino dos Santos encontrou na Clínica-Escola a possibilidade de melhorar a sua coluna e também a capacidade de locomoção, devido às constantes quedas. A fratura do fêmur e rompimento de todos os tendões do joelho direito, por conta de uma queda acidental, fez com que Ceiça Garcia tivesse sua mobilidade posta à prova, achando no serviço da Unieuro a melhora. Por fim, Adma Lucinda, funcionária pública aposentada, foi diagnosticada com capsulite no ombro direito e reumatismo no joelho esquerdo logo após adquirir COVID-19 durante a pandemia, tendo que recorrer aos serviços fisioterapêuticos da Clínica-Escola.


Superação

Seu Osmarino achou que caminharia pelo resto da vida com a ajuda de uma bengala. 


Os pacientes têm experimentado situações surpreendentes. Eles evoluíram exponencialmente, superaram dores e traumas físicos, além de ter seus humores e autoestimas melhorados. Adma não conseguia movimentar um dos braços de forma alguma e vivia mancando. Ao chegar na clínica, achava que tinha apenas problemas físicos, mas descobriu debilidades psicológicas também. “Descobri lá que tenho um problema de memória muito sério. A equipe de profissionais começou a trabalhá-lo e eu melhorei muito. Hoje tenho o movimento do braço perfeito, os joelhos não doem como doíam e eu ando com uma facilidade maior”, conta entusiasmada.

Seu Divino tem melhorado a situação de sua coluna e andado bem melhor. Mas não só isso, tem melhorado seu humor, e autoestima, sendo uma pessoa mais alegre e de bem com a vida. É o mesmo caso de dona Ceiça: “Tenho percebido melhoras. Cheguei lá com uma depressão muito forte e fui melhorando em vários aspectos da minha vida”, explica.

A evolução foi sentida rapidamente pelo senhor Osmarino. As dores em seus membros diminuíram e ele quase não utilizava mais nenhum medicamento. Ele sentiu muito quando os serviços da clínica foram suspensos durante a pandemia. A situação piorou e ele teve que usar bengala por quase 1 ano. “Quando usava a bengala, tinha muita insegurança ao caminhar.

Algumas vezes, precisei me apoiar em paredes e em algumas coisas porque me desequilibrava por causa da dor aguda e a bengala me ajudou bastante. Quando retornei para a fisioterapia, cerca de 5 meses após o início da pandemia, abandonei o objeto e, hoje, ando perfeitamente, sem auxílio algum. O progresso do retorno foi fantástico”, ressalta.

Esses pacientes tiveram problemas físicos seríssimos e, antes do tratamento, estavam com suas esperanças apagadas e sem perspectiva de melhora. “Nunca imaginei que, num período tão curto, eu pudesse me reabilitar. Imaginava que teria que me apoiar numa bengala pelo resto dos meus dias. Graças a Deus, com o atendimento na clínica, com a orientação dos alunos e aplicação das técnicas necessárias para a reabilitação eu consegui me reabilitar e hoje consigo caminhar naturalmente. Faço as minhas caminhadas no parque regularmente”, comemora o senhor Osmarino.


Atendimento humano

Meyúry Lisboa leva sempre um sorriso para atender seus pacientes. 


A Clínica-Escola de Fisioterapia na área de geriatria liderada por Meyúry Lisboa (formada em gerontologia e geriatria) atende a idosos a partir dos 60 anos - ou que estejam entrando nessa faixa etária – com alguma dificuldade locomotora ou que passaram por algum tipo de acidente físico. O intuito é o de trabalhar não só aspectos físicos, mas psicológicos, como a comunicação e relação interpessoal. Os pacientes são tratados de forma igualitária, humana e repleta de alteridade. Mais do que tratar a ruptura de um osso, dificuldade de locomoção ou membros atrofiados, os indivíduos são tratados em suas almas, no íntimo de seus seres. “Eles gostam de vir para cá, pois são bem tratados, se sentem bem e melhoram física e psicologicamente”, ressalta Meyúry.

Os pacientes são atendidos de forma individualizada pelos estagiários de fisioterapia. Os alunos - que estão à dois semestres da formatura - devem conhecer o tipo de trauma e dificuldades dos pacientes, para aplicar as técnicas corretas. “Você aprende muito com o carinho, dedicação de cada aluno que vem com muita garra, vontade de aprender e de te ajudar. Cada aluno me ensina como faço cada trabalho para ativar minha memória e exercícios físicos em casa para melhorar o meu ombro, joelho e coluna”, ressalta a paciente Adma. Já Osmarino destaca o diferencial da Clínica-Escola: “Fiz fisioterapia em clínica particular e a diferença é visível. Na Unieuro o atendimento é individualizado. Numa clínica particular, um fisioterapeuta atende cinco a seis pacientes e, na escola, não. É um fisioterapeuta para cada paciente. E isso ajuda, e muito, a reabilitação de cada um dos pacientes”.

São visíveis os benefícios que um atendimento como esse produz na vida do paciente. Afinal, ser bem tratado é o primeiro item na recuperação e cura de debilidades e doenças. E os estagiários e a fisioterapeuta responsável pelo setor são receptivos, humanos e amigos. “Eles são muito carinhosos e nos atendem muito bem. Estão ali por amor. A gente se sente muito bem entre eles”, elogia Ceiça. Adma ressalta a preocupação que os atendentes possuem com os pacientes: “Em momento nenhum fui destratada. A Meyúry é maravilhosa, carinhosa, preocupada conosco e com os alunos que passam por lá e com o trabalho que está sendo desenvolvido”.

A Clínica-Escola proporciona o relacionamento com os estagiários e fisioterapeutas e isso, de certa forma, eleva a confiança, disposição e incentiva os pacientes para a reabilitação. “Quando você se sente impossibilitado de fazer algo simples, como caminhar sem dor e dificuldade, a sua autoestima vai para baixo e eles trabalham isso diariamente com os pacientes”, reitera Osmarino.


Ambiente da Clínica-Escola

Equipamentos novos e em perfeito estado compõem a sala onde ocorrem as sessões de fisioterapia da Clínica-Escola. 


O ambiente, em si, contribui e muito para a recuperação dos pacientes. A Clínica-Escola é arejada, com equipamentos de qualidade e itens que auxiliam na recuperação dos indivíduos. Há macas, bicicletas, caneleiras, alteres, elásticos, circuitos, bolas, esteiras e bambolês que ajudam nesse sentido. Esses circuitos e aparelhos estimulam os membros do organismo, os reabilitando para um bom funcionamento. Há uma espécie de estrada no chão onde o paciente deve caminhar por objetos com texturas e superfícies distintas.


Ambiente criado e adaptado para os atendimentos. 


Há também mãos de tinta guache ou de EVA nas paredes para estimular os movimentos das mãos. O intuito é provocar a mobilidade do paciente, pois ele deve colocar suas mãos embaixo e no alto também. “A salinha é linda. É um ambiente que quando você entra, o colorido... Os desenhos das paredes não são somente desenhos, você faz o exercício ali naquele próprio desenho. Ele foi feito especificamente para a gente. Além de ser uma pintura na parede, é um exercício que você vai fazer”, explica Adma.

Na Clínica-Escola a técnica de reabilitação pessoal é utilizada, em um aspecto global que envolve equilíbrio, força, coordenação motora e atividades lúdicas – bingo, forca, artesanato, DIY de jogos (“Faça você mesmo”, em português) e dança. Sempre num dia da semana, ou a cada 15 dias, tem uma atividade de jogos, brincadeiras e/ou memorização. “A gente se exercita, brinca, conversa e trabalha. A cada dia que vou lá, vou com uma expectativa melhor, vou sorrindo e feliz, porque eu sei que vou receber um carinho muito grande”, ressalta Adma.

Os pacientes também são estimulados à criatividade e produzem jogos de raciocínio lógico e entretenimento. Eles confeccionam esses brinquedos e depois jogam com o objetivo de trabalhar a coordenação motora, socialização e bem estar físico e mental. “A gente se sente em casa. Até se esquece um pouco das dores”, diz Ceiça.

O ambiente é leve, alegre e descontraído. Então, como não obter melhoras efetivas? “As meninas e os rapazes estão sempre sorrindo. Nos recebem com muito carinho, dedicação, seriedade e profissionalismo. Se não sabem da nossa dificuldade, pesquisam e na sessão seguinte nos ajudam mais ainda”, observa Adma.

Outro ponto positivo é que os pacientes se sentem amparados no ambiente e interagem com outras pessoas, criam amizades e tornam-se uma verdadeira família. “Eu digo que essa escola de fisioterapia é fantástica. Não conheço outras, mas se houver alguma escola de fisioterapia de alto nível no DF podemos classificar que a da Unieuro está entre as melhores”, opina Osmarino.

“Nível da dor”, disposto em uma das paredes do ambiente. 


A Clínica-Escola da Unieuro é uma excelente clínica para pessoas acima de 60 anos que necessitam de reabilitação física e motora e recuperação fisioterapêutica. A contemplação para participar leva em conta a gravidade do caso e avaliação. Essa é uma clínica fisioterapêutica que não trabalha apenas os aspectos físicos do paciente, mas todos os demais. A Unieuro deve persistir nesse projeto para as pessoas carentes, que precisam. J-J


Por: Emerson Garcia

10 comentários :

  1. Belíssimo trabalho! Os pacientes que são
    bem tratados, física e mentalmente, evoluem melhor!
    Lindo! Um abraço! 😘

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  2. Que trabalho mais incrível com os idosos.
    Estou com pesquisa de público no blog se quiser responder, eu agradeço.
    big beijos

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  3. Maravilhoso trabalho.Pena que são poucas no Brasil

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  4. Que trabalho bonito! Que esse projeto sirva de inspiração para muitos outros ao redor do país!

    Blog Profano Feminino

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  5. Maravilhoso trabalho que acabas de mostrar!
    Como não frequentar uma Clínica dessas?
    Aplausos por nos trazer tanta dedicação.
    Grande abraço! Saúde e paz sempre!

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  6. Awesome ❤️
    Your creativity is inspiring !
    Nice article, thanks for sharing this!
    Ferbena FASHION BLOG

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  7. Apesar de não concordar que com 58 ou mesmo 60 anos sejam idosos, é interessante e importante o trabalho que fizeram aqui!

    Cláudia - eutambemtenhoumblog

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  8. Que trabalho lindo! É gratificante ver que iniciativas como essa dão resultados positivos assim, né?
    Bjks!

    Mundinho da Hanna
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  9. Fantástico trabalho! Lugares assim, com acompanhamento exemplar de seus pacientes, merecem mesmo ser destacados!
    Grande partilha, Emerson! Dou valor a tal, pois aqui a minha mãe, já está numa faixa etária bastante problemática!
    Um grande abraço!
    Ana

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