As respostas aos comentários do texto sobre a velocidade

Reflexões sobre a velocidade que nos escraviza. | INET/ Teste de velocidade

Caros leitores, esta é a resposta aos comentários de leitores do texto O preço de querer "velocità" publicado na última quarta (25). Em sua maioria, a concentração foi em uma autorreflexão explanada, e como o filme Click foi tão supracitado por vocês como parâmetro e/ou referência ao tema abordado. Vi que a produção marcou de certa forma em cada um dos que se manifestaram. Vamos aos comentários e minha resposta.

SIMONE CAJÁ | 25/10/2017 | 10h16

"Esse filme click abala a mim demais eu nem consigo mais ver ele, queremos tudo pra ontem e queremos só as coisas de amanhã e o hoje? Gostei da reflexão eu tento sempre me ponderar e não deixar que ansiedade tome conta de mim e viva assim, muito bom JJ! Abraços"

PEDRO BLANCHE - Obrigado, Simone. Admiro suas palavras e agradeço pelo seu comentário. Vi que esse filme te impactou de tal forma.

NATHÁLIA CALTABIANO | 25/10/2017 | 14h24

"excelente texto. a gente tem que dar uma repensada em algumas coisas que fazemos. Click é um excelente filme nesse sentido né?"

PEDRO BLANCHE - Esse "Click" fez diferença mesmo, hein. Brigadão pela resposta e fico feliz por fazer-lhe refletir acerca do tema.

RAFA OLIVEIRA | 25/10/2017 | 14h42

"Realmente o filme click representa bem a pressa que temos atualmente de querer fazer as coisas tudo em um piscar de olhos. Ótima reflexão."

PEDRO BLANCHE - Obrigado, Rafa. É três "clicks" por hoje! Filmes a parte, muito agradecido por escrever por aqui.

GISLEY SCOTT | 26/10/2017 | 20h12

"Pedro Blanche, eu lido com esse frenesi do rápido a todo momento, e isso tb tem afetado na minha saúde. Desde que passei a morar nos EUA me vi mais impaciente e com o sentimento de culpa " por não estar fazendo algo" quando deveria estar curtindo um descanso. Seu texto veio em boa hora. Obrigada!"

PEDRO BLANCHE - Gisley. Fico feliz por compartilhar seu testemunho a respeito. Já trabalhei nos Estados Unidos - não como jornalista, mas como se diz aqui, um "orêa-seca" da construção civil - por cinco longos anos e o ritmo é bruto demais a ponto de me prejudicar na saúde. Voltei ao Brasil a tempo de conhecer minha futura mulher e ter meu filho e quase perdi isso tudo. Espero de coração que arranje um tempo para si porque cuidar de nós é a maior prova de amor próprio. Abração!

PAULO MORAIS | 26/10/2017 | 20h43

"Ótimo texto Pedro Blanche! Eu particularmente tento ir contra esta velocidade como tudo acontece, tento aproveitar o tempo, pois quando percebemos já passou. Não consigo ter uma rotina, parece que somos seres programados. Que possamos realmente refletir sobre como remir o nosso tempo. Abraço!"

PEDRO BLANCHE - Paulo, em primeiro lugar: obrigado pelas palavras gentis no meu texto a respeito de meu afastamento do JJ. Segundo: Quando nos damos conta que agimos como robôs programados vemos que não vivemos momento algum, apenas funcionamos a terceiros (uau, essa frase minha foi filosofal, KKK!!!). Palavras a parte, espero que você seja senhor de seu tempo - assim como desejo aos demais - e viva muito para que seu corpo e mente funcione bem e sempre. Um abração!

Bem, foram cinco comentários bem ricos e edificantes. Agradeço a interação de todos!

Ao longo da semana passei a observar várias rotinas de trabalho e me perguntei: por que e como chegamos ao ponto de cansar a nós mesmos e correr atrás do tempo minando nossa saúde e bem-estar? Por que o mundo optou ser mais rápido e se esquecer que quem move o mundo é feito de carne e osso?

Até mais, pessoal. J-J

Por: Pedro Blanche