No último Quinta de série dessa temporada apresento a sitcom Making History, já falada no blog em uma Primeiras Impressões. Criada por Julius Sharpe (roteirista/produtor de Uma família da pesada), era uma atração da FOX que durou apenas 9 episódios e foi exibida entre 5 de março e 21 de maio de 2017. Com produção de Chris Smirnoff e Karen Kilgariff, a série tinha no elenco os atores Adam Pally (The mindy project e Happy Endings), Leighton Meester (Gossip Girl), Yassir Lester (The Carmichael Show), John Gemberling e Neil Casey.
Qual é o enredo de Making History? Dan é um professor de Ciências da Computação em uma pequena faculdade que coleciona fracassos e dificuldades. Ele, então, resolve criar uma máquina do tempo no formato de uma mochila (ou um saco) para tornar-se popular e bem sucedido. Para isso, resolve testá-la junto com seu amigo (Não tão amigo assim!), Chris, um professor de história negro. Eles viajam para o ano de 1775, em Leighton, onde conhecem a doce mocinha Deborah, por quem Dan logo se apaixona.
A ida para o ano de 1775 permite que Dan seja popular no passado, abandonando os problemas do presente. Mas, claro, isso tem um preço, pois ele e Chris modificam o passado e a História da América do Norte a cada ação. Pensem vocês a confusão formada em homens do ano de 2017 quererem inculcar a cultura e forma de pensar e agir em uma sociedade retógrada e nada evoluída?!
É aí que a graça da série se encontra. O choque entre as culturas e as histórias rende momentos de humor. Pense Dan e Chris querendo tirar selfies naquela época? Ou Dan trazer clássicos da atualidade para o passado, até mesmo se vestindo de Cher? Ou então Deborah rodar a baiana e resolver não ser mais uma moça submissa, por conta dos conselhos dos rapazes de 2017?! É esse choque cultural e de épocas que rende boas piadas, com referências à cultura pop contemporânea.
Making History se constrói, de um lado com Dan e Chris tentando resolver seus problemas pessoais e procurando tornarem-se homens mais notáveis da atualidade; e do outro, com a história e a cultura pop em choque. Ou seja, há um interesse pessoal e individual dos protagonistas, que pesa mais do que qualquer coisa.
O trio de protagonistas - Dan, Chris e Deborha - viajam para outras épocas e anos, deixando a viagem no tempo mais divertida.
Inicialmente estavam previstos 13 episódios, mas a FOX reduziu o programa para 9 episódios em outubro de 2016. MH é uma sitcom de 22 minutos que utiliza a single-camera, ou seja, câmera única - costumeiramente utilizada em filmes e documentários. A single-camera não é comum em sitcoms, o que trouxe a série um ar diferenciado.
Personagens
Daniel "Dan" Chambers: professor de Ciências da Computação e zelador. Confia muito em seu taco, apesar de não ter o reconhecimento das pessoas ao seu redor. É antenado com a indústria cultural do século XXI.
Chris Parrish: professor de História e "amigo" de Dan.
Deborah Revere: filha mais velha de Paul Revere e Sara Orne. É uma mulher bela, recatada e do lar.
Paul Revere: pai de Deborah, extremamente rigoroso e conservador.
Sam Adams: homem engraçado de 1775.
John Hancok: homem engraçado de 1775.
Logo
A logo apresenta aquela fita de máquina de escrever antiga com a palavra "making" em clara alusão que o tempo pode ser editado e a palavra "history" em estilo de relógio digital relacionando aos relógios (Tempo) digitais.
A logo apresenta aquela fita de máquina de escrever antiga com a palavra "making" em clara alusão que o tempo pode ser editado e a palavra "history" em estilo de relógio digital relacionando aos relógios (Tempo) digitais.
Recepção e audiência
Em seu tempo de exibição a série obteve uma recepção mediana. No Rotten Tomatoes a série teve uma classificação de 6,8 de 10, enquanto no Metacritic, 64 de 100. Em uma crítica foi ressaltado a originalidade da série e como ela se perdeu em seus 9 episódios:
"Um conceito alto que se tornou bobo, Making History torna a série com humor contemporâneo para temas históricos e uma execução engraçada e caricatural de uma trama serializada."
Ou seja, MH no início era original e engraçada, mas depois houve um desgaste.
Crítica
A série possuía bons plots e cenários, que poderiam ser mais explorados caso houvesse continuidade. O figurino, maquiagem e fotografia são elogiáveis, assim como os ganchos de um episódio para o outro. Aliás, ao terminar um episódio você fica curioso para o desenrolar da história, como acontecia na sitcom consagrada de quatro temporadas The last man on earth. São poucas as séries de comédia que dão vontade de ver o próximo episódio!
Se por um lado a série apresenta um humor possível e plausível, por meio de seus personagens hilários e caricatos, embora o humor se torne mais idiota a cada novo episódio; por outro, a série não conseguiu equilibrar as doses de humor espontâneo, por meio de personagens que atrapalharam o enredo central.
Uma pena que MH tenha durado tão poucos episódios. A série tinha tudo para dar certo. J-J
Por: Emerson Garcia
Parece interessante!
ResponderExcluirLegal o post, gostei. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Que bacana, não conhecia
ResponderExcluirwww.estiilocarol.com
😄 Que a paz, a saúde e o amor estejam presentes em todos os dias deste novo ano que se iniciou. Feliz MMXX! 🌼
ResponderExcluirAmém! Obrigado.
ExcluirAinda não conhecia, mas achei a proposta bem interessante, vou procurar pra assistir!
ResponderExcluirBlog Entrelinhas
Já adorei o figurino e a ideia da narrativa. Com certeza quero conhecer a série.
ResponderExcluirwww.vivendosentimentos.com.br
Realmente a série tem alguns pontos positivos. Assista mesmo.
Excluir