No apocalipse tecnológico você ainda tem boas armas de guerra para utilizar!

 

Na última segunda (04) o mundo viveu um verdadeiro apocalipse tecnológico com a queda de diversas redes sociais, aplicativos e até mesmo operadoras de telefonia. Se a sociedade foi atormentada por esse apagão virtual, imagina Mark Zuckerberg que só em 5 horas de instabilidade dos serviços do Facebook - Facebook, Instagram e Whatsapp - perdeu US$ 6 bilhões, o equivalente a R$ 32 bilhões. Se o mundo viveu um dia de cão, Mark também!

O Facebook é a rede social mais utilizada e acessada do mundo, assim como o Instagram e Whatsapp. Então, quando as três redes sociais ficaram fora do ar foi de arrepiar os cabelos, tipo um filme de terror ou pós-apocalíptico mesmo, sabe?! A queda dessas três redes sociais mostrou como estamos reféns delas e necessitamos destas para praticamente tudo que realizamos. Isso nos ensinou a não depender de uma única rede social ou dos serviços de um único grupo de redes sociais, como no caso do Facebook, Instagram e Whatsapp. Caso contrário, ficaremos refém dessas redes sociais e totalmente de mãos atadas.

Enquanto as redes sociais de Mark Zuckerberg passavam por maus bocados, o Telegram, TikTok, Twitter, LinkedIn, Youtube, Blogger, Google Meet, Gmail e Hangouts estavam firmes e fortes (Apesar que algumas dessas redes, como Twitter e Telegram, também passaram por instabilidades, mas acredito que foi por conta do amplo número de acessos à elas). É interessante por que muitos acreditaram que a queda de algumas redes sociais afetaria alguns ou todos desses serviços. Minha mãe, por exemplo, ficou em dúvida se conseguiria ver, ou não, algum vídeo no Youtube. E também houve o questionamento de um membro de uma diretoria que eu faço parte se a reunião do Google Meet iria acontecer com essa pane tecnológica. Disse que sim, até porque os serviços que passavam por instabilidade eram do grupo Facebook e a reunião que iríamos realizar (E realizamos sem nenhuma dificuldade) era do grupo Google.

E que lição você pode tirar disso? Se trabalha com redes sociais, influência digital e com internet não deve ficar refém apenas de uma ou de um grupo de redes sociais. O ideal é ter perfis nos mais variados meios. Essa medida serve para você não ficar órfão e deixar de se comunicar com seu público. O pior também pode acontecer: você pode perder dinheiro, seguidores, engajamento, publis e uma porção de outras coisas, isso porque você só é um Instagrammer de carteirinha e nada mais. 

A queda dos gigantes do Facebook tiveram consequências terríveis e inimagináveis, afetando até mesmo os servidores da empresa de Zucherberg que não conseguiram adentrar na empresa com seus crachás eletrônicos. Isso evidenciou a importância que a empresa de Mark tem na rede mundial de computadores. Além disso, as três redes sociais que cairam estão tão inseridas na vida das pessoas que o problema tomou proporções gigantescas e prejudicou outros setores. 

Proporções essas que talvez tenham influenciado nas quedas secundárias como do Nubank, Netflix, Pagbank e Spotify - até mesmo o Candy Crush Saga sofreu com lentidão. O efeito cascata também atingiu operadoras de telefonia. Desde segunda (Hoje já é quarta!) tento falar com alguém da Vivo e fico em linha de espera, sem conseguir falar. Não sei se a instabilidade dos serviços de telefonia tem a ver com a queda do grupo Facebook, mas é bem provável que tenha, mesmo que o rapaz na gravação da Vivo diga que "O Whatsapp está enfrentando problemas de instabilidade, mas isso não tem nada a ver conosco e blá blá blá". TEM SIM! A verdade é que a queda dessas redes sociais atingiu outros serviços e nada seria coincidência demais. No dia que as redes sociais caíram, a Vivo também está instável?! Tem algo de errado aí, pois sim! Há uma conspiração governamental, um apagão tecnológico ou até mesmo o dedinho de Jair Bolsonaro nisso - já que tudo é culpa dele agora! HAHAHAHA! 

O mundo viveu (se sobreviveu são outros quinhentos) um verdadeiro apocalipse tecnológico nessa última segunda, mas em tudo existe solução: Encontrar redes sociais paralelas é uma delas. Confesso que fui atingido em cheio com a queda principalmente do Whatsapp e do Whatsapp Business, pois meu trabalho depende disso. Mas outra alternativa seria utilizar email e o famoso telefone (Aliás, será que alguém ainda sabe que o celular dá para fazer ligações?). Na pior das hipóteses o Twitter estava lá vivão para você xingar e reclamar muito por ele, apesar das instabilidades que sofreu. Enfim, o que quero dizer que até mesmo na guerra e apocalipse tecnológico você ainda tem armas para usar. Basta usar da sabedoria. J-J

Por: Emerson Garcia