Caros leitores, convido-os a refletir sobre o tempo e a velocidade na vida de todos nós. Juro não cair na dicotomia rápido/ devagar/ rápido/ devagar...
Quantas vezes ouvimos notícias de gente morrendo literalmente de trabalhar? O quanto nossa saúde foi pro lixo em troca de atender as demandas do tempo? Como e por que chegamos ao ponto de fazer tudo depressa? Por que criamos prazos cada vez mais curtos e rápidos?
Durante o curso da história mundial o ser humano sempre quis se superar em todos os sentidos: isso vai de competições esportivas até entregas em domicílio. Em nossa época, ter velocidade é um chamariz para atrair clientes e, por conseguinte, ganhar dinheiro... Muito dinheiro. Quando bate um recorde de corrida, natação ou algo assim o atleta se esforça sempre para fazer a mesma coisa em menos tempo.
Toda essa dinâmica influenciou como nos alimentamos, dormimos e nos relacionamos com outras pessoas. E é claro que o preço foi alto. É uma mistura de tudo: sanha desenfreada por ganhar dinheiro, passar por cima dos outros para cumprir prazos, alimentação e bem-estar ruins, além de prazos curtos para cumprir uma paleta de tarefas infinitas. Talvez por isso procuro pessoalmente um pouco de paz na Guiana Francesa ano que vem.
Em meu caso paguei caro pelo tempo me dominar: até hoje sinto que fiz falta na vida do meu único filho. Até hoje não sei como não consegui me relacionar e ter mais filhos. Sei lá, caros leitores, depois que minha esposa morreu me faço estas perguntas sem saber o destino disso tudo.
Na cultura e nas artes
O preço da pressa foi refletida em filme e música. O cantor Lenine com sua canção Paciência nos deixa a pensar a noção do tempo rápido e a vida de cada um que se perde ao passar da rapidez. No cinema, o filme Click - estrelado por Adam Sandler - mostra que controlar o tempo e cumprir nossas tarefas a todo custo têm consequências gravíssimas na vida social e familiar. A similaridade entre a canção de Lenine e o filme é de que maneira lidamos com a dinâmica do relógio e de que forma isso afeta nossas vidas.
Por falar em filme, recomendo que veja O feitiço do tempo (Groundhog Day) onde aborda de forma divertida e interessante como lidar com o tempo e se superar como pessoa.
Para terminar...
...Esse texto não serve para que você opte por ser mais lento ou algo assim, mas que te oriente em usar o tempo e a velocidade ao seu favor. Não se esqueça de tua saúde, não se esqueça de seus entes queridos que te querem bem. Não ignore o futuro, mas não se preocupe com o mesmo.
Fique com a música de Jamiroquai que ilustra o texto de hoje.
Até mais, pessoal. J-J
Por: Pedro Blanche
Esse filme click abala a mim de mais eu nem consigo mais ver ele, queremos tudo pra ontem e queremos só as coisas de amanhã e o hoje? Gostei da reflexão eu tento sempre me ponderar e não deixar que ansiedade tome conta de mim e viva assim, muito bom JJ!
ResponderExcluirAbraços
http://www.cherryacessorioseafins.com.br
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Excluirexcelente texto. a gente tem que dar uma repensada em algumas coisas que fazemos. Click é um excelente filme nesse sentido né?
ResponderExcluirBeijos
n. // www.fashionjacket.com.br
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ExcluirRealmente o filme click representa bem a pressa que temos atualmente de querer fazer as coisas tudo em um piscar de olhos.
ResponderExcluirÓtima reflexão.
www.paginasempreto.blogspot.com.br
Beijos
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ExcluirPedro Blanche, eu lido com esse frenesi do rápido a todo momento, e isso tb tem afetado na minha saúde. Desde que passei a morar nos EUA me vi mais impaciente e com o sentimento de culpa " por não estar fazendo algo" quando deveria estar curtindo um descanso. Seu texto veio em boa hora. Obrigada!
ResponderExcluirwww.vivendolaforanoseua.blogspot.com
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ExcluirÓtimo texto Pedro Blanche! Eu particularmente tento ir contra esta velocidade como tudo acontece, tento aproveitar o tempo, pois quando percebemos já passou. Não consigo ter uma rotina, parece que somos seres programados. Que possamos realmente refletir sobre como remir o nosso tempo. Abraço!
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