Um post na fanpage da cantora evangélica Ana Paula Valadão na última semana (20), gerou polêmica e burburinhos da parte de internautas por considerá-lo homofóbico, transfóbico e dotado de preconceitos. A cantora manifestou a sua opinião contra a campanha de Dia dos Namorados da C&A, Misture, Ouse e Experimente, defendendo a heterossexualidade e a família monogâmica heterossexual, e sendo contra as roupas unissex e a ideologia de gênero. Ela finaliza seu texto falando do boicote à marca.
Aqui no Jovem Jornalista já falamos que todo boicote é legítimo (O Boticário e o desafeto corporativo e Cairá "Babilônia"?) , seja ele de quem for, mas limites precisam ser levados em consideração. O ato de não usar uma marca tem que ser individual, e não uma mobilização que obrigue as pessoas a isso. Por isso, a frase "Temos que boicotar essa loja e mostrar nosso repúdio" dita por Ana Paula, foi vista por algumas pessoas como forte e pesada.
Sobre o outro trecho do comentário de Ana Paula, deve-se entender que ela tomou uma decisão e é um direito de escolha ela ser contra à ideologia de gênero por vários motivos que norteiam a sua conduta cristã, e isso precisa ser entendido como uma opinião, e não como algo que agrediu ciclanos e beltranos. O Pedro Blanche já falou de ideologia de gênero aqui e ninguém se sentiu ofendido com isso.
Vamos esmiuçar todos esses pormenores.
O post "transfóbico/homofóbico/preconceituoso" de Ana Paula
O comentário de Ana Paula gerou muitas reações nas redes sociais, como o Vomitaço, twetts e homens vestidos com roupas femininas. Outros, disseram que a cantora foi extremamente homofóbica e quer comandar uma Gestapo (aquela organização de Hitler) chamada de "gayzista", ou seja, um nazismo contra os gays. Vamos ao post:
O comentário de Ana Paula gerou muitas reações nas redes sociais, como o Vomitaço, twetts e homens vestidos com roupas femininas. Outros, disseram que a cantora foi extremamente homofóbica e quer comandar uma Gestapo (aquela organização de Hitler) chamada de "gayzista", ou seja, um nazismo contra os gays. Vamos ao post:
É preciso separar primeiro o que é opinião de homofobia. Em nenhum momento vi a Ana Paula dizer que os gays e os travestis precisam ser exterminados e execrados da sociedade. Ela define bem à que se refere a sua #SantaIndignação: ser contrária a ideologia de gênero, que, na opinião dela, a C&A, quer pregar. Não é odiar a classe LGBT, e sim ser contra a propaganda. Confira alguns trechos, com grifos:
"Hoje decidi manifestar minha #SantaIndignação porque acredito que estão provocando para ver até onde a sociedade aceita passivamente a imposição da ideologia de gênero. Fiquei chocada com a ousadia da nova propaganda da loja C&A. Chama-se misture, ouse e divirta-se. [...] Que absurdo! Nós que conhecemos a Verdade imutável da Palavra de Deus não podemos ficar calados. Temos que #boicotar essa loja e mostrar nosso repúdio".
Pergunta do ENEM: A que se refere a expressão "Que absurdo!" dita por Ana Paula Valadão no trecho acima?
a) ideologia de gênero
b) ideologia de gênero e a C&A
c) a classe LGBT
d) nenhuma das anteriores
Se você respondeu a letra "b", ideologia de gênero e a C&A você acertou! Ana Paula tomou a sua posição, o que é seu direito de escolha. Contudo, nem todos respeitaram isso. Foram 412 mil curtidas, dessas 146 mil, que desaprovaram e colocaram a carinha de raiva ("grr").
Manifestar a sua opinião abertamente nas redes sociais, pode levar a diversas reações e interpretações. Mas, nem sempre fazemos uma interpretação plena do que lemos, e nos sentimos ofendidos e incomodados com uma opinião que não gostamos. A internet é um espaço democrático. Você pode dizer o que pensa, mas também ouvir o que não quer e receber críticas negativas. O rebate pode acontecer, interpretações erradas também, e, sobretudo, ataques desnecessários. Como a cantora se portou perante todas as reações? Manteve sua postura e não excluiu o post.
As propagandas da C&A
A cantora se refere a duas propagandas da C&A para embasar o seu repúdio a - como aprendemos - ideologia de gênero e a marca. Será preciso analisar com detalhes os vídeos, para compreender o que ela quis dizer, para depois chegar ao direito de resposta da C&A.
Misture, ouse, experimente
A cantora se refere a duas propagandas da C&A para embasar o seu repúdio a - como aprendemos - ideologia de gênero e a marca. Será preciso analisar com detalhes os vídeos, para compreender o que ela quis dizer, para depois chegar ao direito de resposta da C&A.
Misture, ouse, experimente
A propaganda traz vários casais HÉTEROS. Não traz duas lésbicas, não traz dois gays, nem travesti com homem, nem transsexual com homem ou mulher. Traz homens e mulheres casais. Desse modo, derrubamos o argumento de considerar a cantora transfóbica ou homofóbica. Contra fatos não há conversa fiada: entra um casal hétero na cabine telefônica, sai um casal hétero; entra um casal hétero no elevador, sai um hétero, e por aí vai. A C&A foi com uma nova visão de casais, diferente da campanha da O Boticário que deu todo aquele bafafá também.
A C&A deixa claro que os casais de namorados HÉTEROS podem vestir-se da forma que achar mais conveniente: homem com blusa florida e de salto alto e mulheres com blazeres e chapéus masculinos, deixando claro que a loja vende roupas unissex, blusas floridas para homens, entre outros. O que a Ana decidiu? Veja em outro trecho:
"#SouFemininaVistoComoMulher #HomemVesteComoHomem #UnisexNãoExiste #NãoÀIdeologiaDoGênero #DeusFezHomemEMulher"
Ela decidiu por não usar roupas masculinas, nem seus filhos femininas. Quer dizer que uma pessoa não pode decidir que roupa usar agora? Isso não quer dizer que ela proibiu que um homem usasse roupa feminina. Use a roupa que quiser!
Misture, ouse e divirta-se
"Em outra propaganda da mesma campanha eles fizeram todos nus como se fossemos criados iguais e temos o poder de escolha. Então chegam em um campo cheio de roupas e as mulheres começam a vestir as roupas dos homens e os homens as das mulheres".
Essa outra propaganda mostra homens e mulheres que acordam nus e correm em um campo na direção de roupas femininas e masculinas que estão em varais. Cada pessoa escolhe a roupa que mais agrada: homens vestem-se com vestidos, demonstrando que além da pessoa ter o direito de escolher que roupa vestir, ainda nasce sem uma escolha de gênero definida.
Aprendemos com o post de Pedro Blanche, que todos tem o direito de ter sua identidade biológica preservada e livre de toda intervenção política, estatal ou educacional. Isso significa que a pessoa tem o direito de ser o que quiser, contanto que não haja uma força maior que a obrigue a tomar decisões que não vieram dela. Eu acredito, sem sombras de dúvidas, que um ser humano aprende a tornar-se homem, no caso do sexo masculino, e mulher, no caso do feminino, mas isso não me arvora para que eu impunha uma ideologia de gênero em concepções próprias, que passem a aquém da identidade biológica e das convenções sociais.
A indignação de Ana Paula, com relação a essa propaganda, diz respeito as pessoas escolherem seus caminhos de ideologia de gênero, sem um auxílio social e paternal, o que pra ela seria um erro, já que aprendemos a ser homem ou mulher. E o vídeo mostra que a pessoa tem um desejo livre, que muitas vezes não é dela, e sim de uma empresa ou ideologia.
Posição da C&A
Tendo as propagandas em mente e o que elas e a Ana Paula quiseram dizer, confira a resposta da C&A:
“A nova campanha da C&A “Dia dos Misturados” [Misture, Ouse, Experimente] tem como tema principal a celebração do amor e dá continuidade à nova visão da C&A sobre a Moda, lançada em março com a campanha “Misture, ouse e divirta-se.” Livre de todo e qualquer tipo de preconceito e estereótipo, o novo filme, que celebra o Dia dos Namorados, faz um novo convite à mistura de atitudes, cores e estampas como forma de expressão. A C&A reforça que o respeito à diversidade, inclusive de opiniões, sempre foi um dos princípios da marca. #DiaDosMisturados.”
O trecho destacado refere-se a campanha dos casais heterossexuais e suas roupas diferentes e criativas. Quando se fala "livre de todo e qualquer tipo de preconceito e estereótipo", a C&A quer dizer que bolou uma campanha para que as pessoas não tenham preconceito no tipo de roupa que uma pessoa usa, muito menos crie estereótipos que um homem só pode usar roupa de homem ou que uma mulher só usa roupa de mulher. A C&A vem pra quebrar esses paradigmas, e não o do preconceito contra a comunidade LGBT. Entendem?! É a "nova visão da C&A sobre a Moda" e não "sobre AS gays, os g0ys e os transgêneros". Quem disse isso foi a empresa, não eu.
Boicote
Está certo que a palavra 'boicote' dita por Ana Paula pode ter sido tempestiva e que ultrapassou alguns limites, mas podemos ver como a sociedade e a mídia são hipócritas, ao achar um absurdo o boicote de Ana Paula à C&A e de Silas Malafaia ao O Boticário, e aclamar e noticiar (com apoio) o boicote realizado por Elton John contra a Dolce &Gabanna.
Já disse que não sou a favor desses boicotes que chamam a população, retirando delas o direito de escolha, mas não é estranho perceber que existem dois pesos e duas medidas aí?
Não serei injusto e leviano. Mostrarei o trecho na íntegra onde ela diz, figurativamente, para as pessoas deixarem de comprar roupas na loja. Como bem já disse, ninguém se tornará gay por usar um perfume da O Boticário, bem como uma pessoa não precisa andar pelada por aí, porque a loja tem roupas unissex. Vai em outra sessão, escolha uma roupa masculina ou feminina, de acordo com suas próprias concepções. Boicotar uma loja por esse motivo pode ter sua legitimidade, mas não tem a minha compreensão. Sem falar ainda das milhares de pessoas que sustentam suas famílias trabalhando em uma loja dessas.
Por outro lado, a Ana relata uma situação mais grave, ao meu ver, de uma loja nos EUA que determinou que o uso dos banheiros podem ser usados por pessoas que se sintam homem ou mulher, o que aumenta riscos de abusos (leia sobre aqui). Ela inclusive fala de lugares onde isso aconteceu. Uma mulher pode escolher não frequentar uma loja onde homens usam o mesmo banheiro por se sentir desprotegida e insegura. O resultado está nos números: "Mais de 1 milhão de pessoas pararam de comprar".
"Temos que #boicotar essa loja e mostrar nosso repúdio. Nos EUA a loja Target já teve prejuízo porque mais de 1 milhão de pessoas pararam de comprar (inclusive eu) desde que determinou que os banheiros feminino e masculino podem ser usados por quaisquer pessoas que se sintam homem ou mulher naquele dia, aumentando os riscos de abusos (que já aconteceram em outros lugares que apoiam a ideologia de gênero)".
Mentiras e afrontas
Pelas redes sociais, muito se afrontou a cantora gospel por conta de sua posição. Teve declaração de um perfil comunitário do Pe Fábio de Melo, onde pessoas acreditaram (até eu se não lesse com cuidado) que foi o próprio fenômeno do "snapchhaatê" quem disse. Não demorou muito para as pessoas começarem a falar: "Está vendo? Isso que é posicionamento de cristão e blá blá blá". Vejam o post e cuidado pra não acreditar que é uma declaração do padre carismático:
Também acredito que "a roupa seja apenas um pedaço de pano", mas atribuir essa afirmação ao Fábio de Melo já é demais!
Vamos a outra mentira disseminada nas redes sociais. A página Cartazes e Tirinhas LGBT publicou uma imagem que dizia que a Ana Paula não postou "uma linha sobre a menina brutalmente estuprada, mas quando era pra falar dos gays ela falou sem papas nas línguas". Para quem não sabe sobre esse caso que aconteceu no último dia 21, mas foi divulgado dia 24, leia aqui.
Logo quando vi esse post me indignei, pois tinha lido minutos antes a postagem de Ana Paula denunciando o fato. Claro que tive que tirar print e colocar naquele post mentiroso. Se vocês perceberem, Ana Paula publicou 1h antes do que o Cartazes e Tirinhas LGBT (confiram a parte destacada em vermelho):
Aceita que dói menos! Não houve manipulação de horário, nem eu falei pro Zuckerberg pra mudar as horas dos posts. Inclusive, eu fiz essa montagem no momento que estou fazendo esse texto (Sexta-feira, 27/05/2016, às 21:41), pra não restar dúvidas.
Claro que meu comentário teve algumas respostas:
Destaco alguns comentários:
"Resolveu falar depois q todo mundo falou... falsa moralista"
Pelo menos garanto a você que foi antes do post acusatório! Chupa essa manga!
"Então tem de ser um "relógio suíço" para se indignar ou não? Falsa simetria, rapaz. Está aí em "print" destacado. Nojento também é usar um fato como esse para atacar a A.P. Valadão só porque ela não gostou da campanha da C&A. Ah, faça-me um favor!"
É que temos que estar com o relógio da indignação acertado com o desse povo! Se passar da hora, não tem mais efeito (e muita acusação).
"Não foi pelo fato de ela não ter gostado da campanha (até pq ngm dá a mínima pro q ela gosta ou deixa de gostar), mas pelo fato de ela ter feito um textão de cunho preconceituoso, LGBTfobico e transfobico pra dizer q não gostou da campanha. E vem me postar duas linhas sobre o estupro ainda só postou depois de ver todo mundo cobrando, já que pra falar mal de minorias ela tem tempo sobrando. Faça-me o favor vc né mana!"
Textão de cunho o que? Já provei pra vocês que não tem nenhum casal gay ou transsexual no vídeo. E foram 7 linhas de texto! E daí se ela manifesta a #SantaIndignação dela em uma ou duas linhas?
"Entrei na página da dita cuja e há 2 horas, ela postou uma foto que me parece da marcha das vadias. Lisa é pouco para esta tal, que aposto que criticou a marcha, mas agora para não pegar mal postou no fim do dia sua "tristeza". Tristeza não tem ao criticar o feminismo, ao criticar comportamentos que quebram com as regras de gênero. Indignação? Não, a moça não ficou indignada não. A indignação dela é só com loja de roupa..."
"Antes disso fez posts sobre os homossexuais, afinal, o que é mais importante né, e o que é mais errado?"
Sabe o que é interessante? Esse pessoal sabe a hora exata que ela publicou o post sobre a "marcha das vadias", mas não sabe que horas foi o do estupro né? Estranho...Os posts, que esses comentaristas se referem, dizem respeito à versículos bíblicos - para ela se embasar porque é contra a ideologia de gênero, e sobre pedofilia, abusos contra a infância e infância protegida. Então quer dizer que a pedofilia é algo aceitável para esses comentaristas? Palestras para proteger as crianças e a infância deveriam ser aclamadas e apoiadas. Confira os posts:
Use a roupa e tenha a opinião que quiser!
Vivemos em uma sociedade onde a opinião do outro não é respeitada, onde a forma que uma pessoa se veste também não. Ainda sonho com uma sociedade onde o que o outro diz seja ao menos respeitado. Não precisa aceitar não, apenas respeite. O mesmo aconteceu quando a filha do homem do baú, Patrícia Abravanel, fez aquele comentário. Que possamos, inclusive, respeitar a forma que Jaden Smith, filho de Will Smith, decidiu se vestir, "por considerar roupas apenas como roupas que devem ser usadas por qualquer um". J-J
Por: Emerson Garcia
Oi Emerson,
ResponderExcluirNa verdade, eu nem conhecia a Ana Paula e acho muita falta do que fazer se preocupar com uma propaganda de uma loja de departamento. Ou até mesmo com uma roupa que a pessoa usa.
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
Mas o que ela fez foi dar sua opinião a respeito.
Excluiramei sua colcaçao,otimo texto!
ResponderExcluire acho que cada um tem direito de se expressar e dar sua opinião!
mais certas coisas temos que ter cautela e sabedoria ao falar...
bjinhos
seguindo ja!bom fim de semana!
Obrigado! Verdade. A internet dá espaço para falar o que quiser, mas também ouvir o que quiser.
ExcluirUma coisa é certa: todos temos direito de expressarmos nossas opiniões, mas ela foi bem homofóbica sim nas hastags que usou. Tanto que diz que família é homem e mulher e etc. Só acho que se a pessoa que se diz tão fiel a Deus, poderia respeitar a maneira como Ele nos criou, não é? Não sei sobre a manifestação dela a respeito do estupro, mas essa da propaganda foi simplesmente ridículo. :/
ResponderExcluirbeeijos
www.marinaalessandra.com
Eu não fiz uma análise específica das hashtags, mas do post propriamente dito.
ExcluirBeijos.
Por muito que sejamos contra uma coisa, temos o dever de ter o cuidado de não ferir os que têm uma opinião diferente e para não colocar em causa a imagem que têm de nós. Certamente ela vai refletir sobre o que fez...
ResponderExcluirBeijinho e bom domingo,
http://danielasilvablogof.blogspot.pt
Pois é. Tem que respeitar os espaços alheios, acima de tudo. Falo de ambas as partes.
ExcluirTem um pessoal tão chato na internet aff. Pra mim a única opinião aceita é aquela que as pessoas querem ouvir, diferente disso, você é tachado de todas as coisas possíveis.
ResponderExcluirrasgadojeans.blogspot.com
Sim! Você tem toda razão. Nadar contra a maré não é mais aceito.
ExcluirA cantora evangélica Ana Paula Valadão, da banda evangélica Diante do Trono, apenas emitiu uma opinião sensata sobre este assunto. Ela não agiu com homofobia. "HOMOFOBIA" é realmente o nome dum medo mórbido de homossexuais ou da sua homossexualidade, podendo gerar sentimentos de ódio contra eles ou violência contra eles. Os sentimentos provenientes das homofobias vão de encontro à CRFB de 1988, ao CCB de 2002, e ao CPB de 1940.
ResponderExcluirSim! Nem tudo é homofobia. Acho que o conceito deveria ser melhor explicado, pois parece que as pessoas não sabem quando se aplica, quando não a homofobia. Me parece que a única opinião aceita é a favor, se tiver uma contrária, logo todos vem pra cima. Mas tudo não passa de oportunismo, para deixar a agenda lgbt em alta.
ExcluirSenhor JJ, como sempre nós falamos, discordâncias de algos não são discriminações contra alguéns. No caso dos homossexuais, discordamos dalguns determinados comportamentos seus, mas nem por isso os discriminamos nem muito menos os agredimos. Nem todos os homossexuais são promíscuos e nem todos os promíscuos são homossexuais. Emissões opiniões contrárias a algo, como réplicas ou tréplicas, por exemplo, são totalmente diferentes de insultos, exordialmente os chulos, como "f...-se", "vá tomar no c...", por exemplo. Então, este Movimento LGBT, ao invés de ser oportunista, deveria lutar pelos verdadeiros direitos da sua categoria, como educações, saúdes, seguranças, trabalhos e assim sucessivamente. Agradeço-lhe de todo o meu coração! Obrigado!
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