Quinta de série: Second Chance

A série de hoje estreou no início de 2016 e passou por duas modificações de nomes. Primeiro, ela se chamaria The Frankestein Code depois Lookinglass, até chegar em Second Chance. 

O que você faria se tivesse uma segunda chance de vida? Faria tudo diferente ou continuaria com as mesmas dificuldades? É nessa premissa, que a série conta a história de Jimmy Pritchard, um policial aposentado moralmente corrupto, que tem uma segunda oportunidade, quando é trazido dos mortos. Peraí, Emerson! Já ouvi essa história antes. Pois é, a produção é baseada no clássico romance Frankestein de Mary Shelley, mas adaptado para os dias atuais.

A história não é uma cópia do clássico, não. Ela tem uma trama própria, uma vibe única, que te fará emocionar, refletir e ficar perplexo com as cenas de aventura e ação. Além disso, a série traz bons questionamentos sobre tecnologia e ciência, assuntos que gosto bastante.

Voltando um pouco a sinopse agora... Pritchard, logo no início, morre aos 75 anos, quando os irmãos gêmeos indianos Mary Goodwin e Otto Goodwin, uma engenheira biológica e um anti social bilionário da internet, ambos da Lookinglass o ressuscitam por meio de um tanque cheio d'água que interage com os componentes genéticos da pessoa morta. 

Pritchard retorna à vida mais novo e mais forte, ainda como policial, e com a possibilidade de fazer tudo diferente. Enfrentará problemas e dificuldades, até saber o real motivo de ter renascido. Um motivo talvez egoísta, mas, que no decorrer do tempo, perceberá que sua vida vale mais que qualquer interesse, e que ele pode se redimir, e até mesmo se apaixonar por meio dela. Que escolhas Pritchard fará?

Seja por meio de primeiras ou segundas chances, sempre vamos ter que escolher. E é uma das lições que a série me deixou, além de se redimir do que erramos ou do que negligenciamos. Será que a corrupção de Pritchard, daria lugar a um bom relacionamento com o seu pai? Será que toda vida moralmente errada, poderia se transformar em atitudes de afeto, amor e compaixão? Assista a série para chegar as respostas.

O aspecto tecnológico está brilhante. Destaco o personagem virtual, Arthur, que é uma espécie de avatar programado para auxiliar nas questões técnicas e de buscas associadas aos seus donos, Mary e Otto. Ou seja, ele obedece a eles sempre que é solicitado. Com o decorrer dos episódios, ele também interage com Pritchard. Eu achei interessante, pois Arthur não é apenas uma máquina, ele possui inteligência, emoção e sentimento. 

Além de Jimmy Pritchard (Rob Kazinsky, de True Blood),  Otto Goodwin (Adhir Kalyan, de Rules of Engagement) e Mary Goodwin (Dilshad Vadsaria, de Revenge), a série ainda conta com a participação de Alexa (Vanessa Lengies, Glee). Diferentemente de Glee, que Vanessa fazia uma personagem chata, enjoada e burrinha, acho que ela me conquistou em Second Chance. O personagem dela é forte, interessante e cheio de segredos, que eu não posso revelar pra não perder a graça. O que eu posso dizer é que tem a ver com o protagonista, Pritchard. 

A primeira temporada foi concluída com 11 episódios, e eu fiquei com o coração na mão, porque no TV Show Time aparecia que ela havia sido terminada, até que descobri que ela está em hiatus e terá uma segunda temporada. A season finale foi de tirar o fôlego e de emocionar bastante. Cheia de reviravoltas, perdas e revelações. Sério! No final de tudo, fiquei com gosto de quero mais, pois Arthur faz uma importante revelação que tem a ver com Pritchard e creio que será aprofundada na segunda temporada. 

Queria falar muito mais coisa pra vocês, mas não gosto de spoilers, e tenho dominado essa arte muito bem. Assistam esse show. A temporada não é longa e vocês não se arrependerão. J-J

Por: Emerson Garcia