Quinta de série: Billions

Pode conter spoilers!

Hoje é dia de falar de Billions, uma série dramática norte-americana criada por Brian Koppelman, David Levien e Andrew Ross Sorkin. O elenco conta com Paul Giamatti, Damian Lewis, Maggie Siff, Malin Åkerman, Toby Leonard Moore, David Costabile, Condola Rashād, Asia Kate Dillon e Jeffrey DeMunn. O compositor é Eskmo. A produção contou com 7 temporadas e 84 episódios, de em média 55 a 60 minutos. A série foi produzida pela Showtime Networks. Ela pode ser conferida no catálogo de streaming da Netflix.

No mundo das altas finanças de Nova York, o Procurador de Justiça Chuck Rhodes bate de frente com o brilhante e ambicioso Bobby "Axe" Axelrod. Ambientada em Nova York e Connecticut, a série acompanha Axe, um acumulador de riqueza e poder no mundo das altas finanças e, antagonicamente, as ações do procurador dos Estados Unidos Chuck Rhoades. É um jogo de gato e rato, no mundo das finanças, que mostrará quem é mais forte, até que a corda se arrebente.

De forma secundária, a série inclui a psiquiatra e coach de performance Wendy Rhoades, o analista de mercado Taylor Mason e o braço direito de Axelrod, Mike "Wags" Wagner.

Se o mundo dos negócios de alto risco fosse um ringue, Billions seria a luta principal - e você teria lugar na primeira fila. A produção não é somente sobre bilhões de dólares circulando em Wall Street. É sobre poder, influência e a fina linha entre o que é moral e o que é legal.

A produção, em alguns momentos, te pega e te deixa vidrado, enquanto em outros te deixa com ar de monotonia, já que não há grandes eventos acontecendo. Axe e Chuck ficam no centro da disputa e dos olhos dos telespectadores. Ambos são determinados, brilhantes e... nada inocentes. É impossível escolher um 'herói" - porque não há algum.  

Dinheiro, competição e êxito financeiro são somente a ponta do iceberg dos assuntos que são trabalhados na produção. A série explora, ainda: política de bastidores; ambição sem limites; corrupção corporativa e governamental; e lealdade (e traição) no mundo dos negócios. 

A série é bem construída, destaque para os diálogos bem elaborados e montados. Eles são afiados como lâminas, cheios de referências à cultura pop, frases de efeito e provocações que viram memes instantâneos para os fãs.

O elenco é um show à parte, com atuações de personagens que valem cada centavo. Wendy Rhoads, consultora de performance e esposa de Chuck, é o equilíbrio ou o caos que liga os dois protagonistas. Já Taylor Mason, a primeira personagem não-binária em uma série de TV americana, traz novas dinâmicas para o jogo de poder, mostrando que diversidade também entra na mesa de negociações. 

Billions é atual, inteligente e, muitas vezes, assustadoramente realista. Ela expõe como os poderosos e ricos se movimentam - e como suas decisões afetam todos nós, mesmo que não joguemos no mesmo tabuleiro de xadrez.

Cada temporada da produção eleva a aposta, criando plots que testam alianças, desafiam limites e deixam claro que, nesse jogo, a vitória nunca é definitiva. Já assistiu? Você torce por Axe, Chuck... ou só quer ver o mundo corporativo pegar fogo? Conta nos comentários e vamos trocar estratégias - de sofá, é claro. Estou em meados da terceira temporada, faltando muitos episódios para concluir. J-J

Por: Emerson Garcia