sexta-feira, 27 de setembro de 2019

O mínimo para não ser idiota: as mídias de notícias a serviço da sociedade



Informar-se nos dias atuais sobre assuntos, temas e notícias é requisito para aqueles que não desejam ficar a par do mundo e querem ser incluídos em rodas de conversas e discussões. Há muitos fatos que acontecem simultaneamente e com uma rapidez incrível, sendo difícil ter informação de tudo, ao mesmo tempo. As mídias de notícias - como jornais, revistas, sites, rádio e televisão - tem sido ativas quando o assunto é informar e tem se desdobrado para apresentar os fatos quase na mesma velocidade em que ocorrem. 

Mesmo com todo esforço maciço e dinâmico delas, ainda é complicado que sejamos informados de todas as notícias do mundo. No máximo o que acontece é que tenhamos conhecimento das notícias principais. Essa seleção quem faz é a própria mídia, pautando o que é relevante, ou não, em ser noticiado. Eu, por exemplo, trabalho em uma rádio e realizo esse função de coletagem de notícias, selecionando aquelas mais importantes nacionalmente - política federal - e local - trânsito, cidades, crime, vagas de emprego, etc. Além desses temas, seleciono notícias importantes da saúde e do mundo das celebridades. Diversas notícias são descartadas por entender que elas não são importantes para o público da rádio. Isso acontece com certo dinamismo, devido o meu olhar clínico e cirúrgico das notícias.

Se não podemos ser informados de tudo e parte dessas notícias são descartadas, qual é o papel das mídias de notícias para que a sociedade saiba o mínimo possível e o mais importante?! A resposta pode ser encontrada em o que sites de notícias como Correio Braziliense e Metrópoles tem realizado. Há cerca de dois meses o Correio sempre aos finais dos dias e do expediente do jornal publica em seu site posts com o seguinte título, por exemplo: "O básico desta quarta (24/7): confira as principais notícias do dia". Recentemente, o Metrópoles criou esse mesmo hábito com os posts, por exemplo: "Rolou na 4ª: bebês trocados, OAB contra Bolsonaro e queda de juros". O objetivo de ambos os jornais é o mesmo: informar em linhas gerais e em tópicos os principais assuntos daquele dia. 



Esse hábito de resumão de notícias é sinônimo de "revistas eletrônicas", "zapeadas" e "vários lides" (resumo de uma notícia) reunidos em um mesmo post. Seria o básico para que a sociedade não ficasse desinformada e fosse taxada de idiota. Essa ideia deu muito certo com o CQC, quando às segundas-feiras o programa - que não é jornalístico mesmo que possa parecer - apresentava um apanhado geral dos fatos daquela semana. Muitos devem até se lembrar do jargão utilizado pelo programa: "seu resumo semanal de notícias".

E atualmente temos o que?! O Fantástico e o Domingo Espetacular, programas que passam no primeiro dia da semana (domingo), resumindo os principais fatos daqueles dias. Mesmo que os programas beirem ao entretenimento, eles não estão distantes de suas razões de existências: informar o telespectador. Os programas ao mesmo tempo que resumem os principais fatos, ainda se esmeram em dedicar reportagens especiais aos fatos mais importantes e polêmicos. É uma tentativa de informar o telespectador com profundidade e complexidade. Ou seja, é oferecida uma base riquíssima com suas reportagens especiais para que o telespectador saia do raso e do discurso vazio.



Em um mundo onde a informação é preciosa, as mídias de notícias tem oferecido ferramentas e subterfúgios para que os leitores, telespectadores e ouvintes saibam o "mínimo para não serem idiotas" (Utilizando um conceito do filósofo Olavo de Carvalho). Podemos verificar isso nos posts do Correio Braziliense e Metrópoles e nos programas Fantástico e Domingo Espetacular. Além de oferecerem uma base, os meios ainda se preocupam em aprofundar certas notícias, com reportagens especiais e suítes, que servem como subsídio aos seus públicos para se informarem em detalhes. E tudo isso para que?! Primeiro, para a sociedade não ser idiota; segundo, para ela ter conhecimento mínimo do que ocorre no Brasil e no mundo; e terceiro, para que tenha conteúdo para conversar e realizar suas reflexões. J-J


Por: Emerson Garcia

10 comentários :

  1. AMO esses resumões e adorei demais os indicados e toda a explicação tão feita!

    semquases.com

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  2. Oi Emerson, tudo bem?
    Acho que nenhum veículo é imparcial, por isso é tão importante ler várias fontes e realmente se informar.
    Beijos,

    Priih
    Infinitas Vidas

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    Respostas
    1. Falou tudo. Uma mesma notícia pode ter várias versões e lados.

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  3. Simply wish to say the frankness in your article is surprising.Thanks for sharing.

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  4. Belo resumo e indicações. Parabéns. Abraço!

    https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/

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  5. Nós só sabemos o que o poder quer que nós saibamos!!!
    xoxo

    marisasclosetblog.com

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