Especialmente nesse sábado o Entre Frames está saindo. O clipe escolhido é Empatia, de Priscilla Alcantara. Lançado em 15 de janeiro desse ano, já possui quase 5 milhões de visualizações, 310 mil curtidas e 7,1 mil descurtidas. O clipe teve direção de Gil Morais, roteiro de Gil Morais e Alyne Morais e direção de fotografia de Rodrigo de Paula e Marcelo Batista. Este é o segundo clipe da cantora que trago no quadro - o primeiro foi Liberdade (leia aqui).
Empatia fala exatamente disso, mostrando situações empáticas e de solidariedade e outras de violência, acusação e umbiguismo. O clipe tem vários elementos e símbolos cristãos representados por encenações e releituras de quadros religiosos. Assista:
A partir de agora esmiúço cada um dos pontos retratados pelo clipe.
Estética do clipe
O clipe apresenta ambientações frias e quentes. De uma forma geral, a fotografia possui tons de frieza e delicados, com as cores verde, cinza e branco em evidência. Por outro lado, Priscilla aparece em vários fundos - vermelho, branco e azul - sempre mesclando ambientações frias com quentes. O vermelho, como uma cor de poder e quente; o branco, como neutralidade; e o azul, como calmaria e tristeza.
Há várias cenas conceituais no vídeo que implicam em sua estética. Como a que Priscilla aparece com roupa branca e clara (0:27), com roupas escuras em um ambiente esfumaçado (0:36) e quando está no bréu com luzes brancas, azuis e vermelhas. Talvez esse seja o grande contraponto do clipe: ele passa por cenas frias, mas bem conceituais.
Frames conceituais e o início do clipe
O clipe já se inicia com vários frames editados para sincronizar com a música. Muitos deles duram poucos segundos ou apenas um (0:39-0:44). Nos frames podemos ver pessoas em depressão e com a autoestima baixa (0:09-0:22), assim como de várias cenas de Priscilla editadas de acordo com o ritmo da música (3:00 - 3:16).
Perceber e analisar esses frames foi uma tarefa difícil, já que muitos passam rapidamente e são quase imperceptíveis ao olhar humano. Mas como esse é um quadro de FRAMES fiz de tudo para que nenhum tenha passado desapercebido.
Pedido de socorro
Logo no primeiro segundo (0:01), depois de vários frames e cortes (Sim! Há cenas e frames no segundo 0!), Priscilla parece pedir socorro. Eu interpretei da segunda forma: em um mundo cada vez mais egoísta e egocentrista, a empatia e o amor ao próximo estão escassos e faz-se necessário que haja um grito de socorro para que esses sentimentos ressurjam.
Auto imagem
Inicialmente, o clipe aborda a auto estima e auto imagem através de uma moça que se olha no espelho, mas parece ter problemas com sua auto imagem (0:04-0:08). Daí me pergunto: como alguém pode ser amoroso e empático com o próximo, se primeiro não se aceita e se ama?!
O espelho é um dos símbolos utilizados no clipe e aparece mais uma vez em 2:18, quando uma moça o segura. Ele representa a auto imagem e auto aceitação de nós e de nossa essência. Posso fazer uma analogia com um trecho da música que diz: "Então faça por mim, O que faria a você". Isso significa que só podemos ser empáticos com nosso semelhante se olharmos primeiro para dentro de nós.
Outro momento que demonstra a falta de auto estima é quando um jovem negro tenta torna-se branco (1:04).
Recriação de quadros
Como falado anteriormente, a recriação de quadros religiosos é o grande mote do clipe. São quadros que demonstram situações de empatia ou não; ou então são somente representações artísticas. Desse modo, são encenadas as seguintes obras: Deus e a criatura (2:49); Jesus mostrando o lado para Tomé (0:23-0:25); Santa Ceia (1:17); Pedro tirando a orelha de um soldado (1:23); a Mulher adúltera e Jesus (2:08); O nascimento de Vênus; Nos portões da eternidade; Monalisa; e a Figura de Cristo (0:47).
Todas as encenações são realizadas como se acontecessem na atualidade. A retratação de Tomé vendo o lado de Jesus significa a falta de fé que temos; a figura de Jesus Cristo significa que Ele ainda é um dos exemplos mais empáticos de toda humanidade (E me aprofundarei nisso mais tarde); a Santa Ceia demonstra comunhão, amizade e empatia entre as pessoas; já a de Pedro tirando a orelha de um soldado, uma atitude não empática; e a da Mulher adúltera e Jesus uma atitude que é ao mesmo tempo empática e não. A partir de agora, me aprofundo mais nesses quadros:
Deus e a criatura
Um dos quadros religiosos mais famosos é retratado no clipe. Trata-se de A criação de Adão, de Michelangelo. A união entre o divino (Deus) e o humano (homem). Essa relação é a mais empática que pode existir, pois antes a humanidade estava separada de Deus, mas Ele, por ser empático, resolveu nos unir de volta através do amor, compaixão e redenção.
Essa releitura também pode ser analisada de outra forma: empatia entre pessoas comuns, ou seja, uma pessoa ver a outra como semelhante e ajudá-la.
Jesus mostrando o lado para Tomé
O quadro refeito chama-se O incrédulo Tomé, de Caravaggio. Na recriação há um homem branco com o lado furado, representando Jesus Cristo, e um negro (O que demonstra a preocupação de Priscilla e dos idealizadores apresentarem um vídeo multirracial). O realismo dessa cena é algo incrível, assemelhando-se muito com o quadro original.
A recriação significa a falta de fé que a sociedade possui na atualidade.
Santa Ceia
O famoso quadro da Santa Ceia de Leonardo DaVinci é reproduzido com Priscilla Alcantara ao centro e figurantes ao seu redor (1:19). A recriação demonstra que devemos manter a comunhão com o próximo (empatia) e com Deus.
É interessante que os elementos pão e vinho não aparecem na cena à toa, mas com um propósito. O pão significa o corpo de Cristo; e o vinho, Seu sangue. Ao comermos o pão e bebermos o vinho ficamos mais semelhantes à Cristo e agimos de acordo com o que Ele agiria em nossos dias.
Pedro tirando a orelha de um soldado
A cena representa a falta de empatia das pessoas com o próximo. Quantos agem de forma violenta e agressiva com o semelhante, não demonstrando amor e empatia?! Os frames e as cenas retratam como existem pessoas impulsivas e sanguinárias, como na parte que foca na mão ensanguentada do soldado (1:33).
Nesta mesma cena é possível ver e analisar que há pessoas pacíficas e que reprovam a atitude da tipificação de "Pedro" (1:25). E este é o contraponto da cena.
Com o decorrer do clipe, o "Pedro" segura a espada com o sentimento de arrependimento (2:41), o que demonstra que é possível, sim, que uma pessoa egocêntrica e violenta, se transforme em uma empática e amorosa, bastando apenas que ela queira isso.
A mulher adúltera e Jesus
O quadro da mulher adúltera e de Jesus também é retratado. No início do clipe vemos uma pessoa correndo por uma estrada. Mais à frente, ela reaparece e descobrimos tratar-se de uma mulher (1:35), a mulher adúltera dos tempos atuais.
Ela está desconfiada e olhando para trás e a gente percebe que ela corre de um grupo de homens, mas à sua frente também existem outros que estão apenas a esperando para violentá-la (1:44). Agora, sem saída, ela está exposta ao grupo de haters. O líder, sem pestanejar, logo pega uma pedra para jogar nela (1:50). A moça, então, se defende de tamanha violência (1:54). É quando um homem a salva, segurando o braço do hater e o impedindo de jogar a pedra (2:03). Este homem demonstrou empatia em um ato heroico para com a moça, ou seja, ele não queria que acontecesse com ela o que poderia acontecer consigo mesmo.
Assim como o "Pedro" violento e sanguinário transformou-se em alguém empático, nesse caso o hater também foi transformado. Ele se rende há um poder maior (2:15) - como se alguém mais forte que ele estivesse no comando (Acredito ser Jesus Cristo, um dos seres mais empáticos que existe) - e joga a pedra no chão (2:32).
Em minha análise, a pedra tem vários significados: ela demonstra hipocrisia, violência, falta de compaixão e empatia. Quando estamos munidos dela, não vemos o outro como semelhante e acreditamos que ela nos empodera. Por isso, foi preciso que o hater se desempoderasse dela e a jogasse no chão. Só pode ser empático quem abandona os pesos da acusação e da falta de amor.
Por último, acontece a mesma coisa que ocorreu entre Jesus e a mulher adúltera. A pessoa que salva a mulher de ser apedrejada a levanta, demonstrando à ela empatia e a dignifica novamente, em uma das cenas mais emocionantes de todo o clipe.
Outro ponto a ser ressaltado nessa recriação de quadro, é que quando a pedra é jogada no chão no mesmo instante a imagem do clipe fica em modo "pisca-pisca", indo para outra cena do clipe (2:32-2:33). Achei isso genial.
O nascimento de Vênus
O quadro de Sandro Botticelli é retratado quando uma moça fica com os cabelos ao vento.
Nos portões da eternidade
A obra de Vincent Van Gogh, criada duas semanas antes do pintor cometer suicídio, também é retratada em um momento de depressão de um personagem do clipe.
Monalisa
Priscilla Alcantara tipifica a Monalisa de Leonardo DaVinci, seja por conta de sua pose ou a forma que aparece no clipe.
Através de todos os quadros retratados, podemos perceber a figura de Cristo, ao menos no questionamento: "O que faria Jesus nesse caso?". Jesus Cristo tem a capacidade de perdoar pecados e de transformar a vida das pessoas. Foi Ele quem colocou a orelha do soldado de volta e foi Ele quem não deixou que a mulher adúltera fosse apedrejada e a dignificou. Por esse motivo, Jesus Cristo é uma das figuras mais empáticas de toda a humanidade. Ele foi empático quando ninguém mais era, amável quando ninguém mais foi e compassivo quando o ambiente era de violência e acusação.
Referências bíblicas
O clipe conta com várias referências respaldadas na Bíblia, são elas:
JOÃO 13
“Depois, derramando água numa bacia, começou a lavar os pés dos seus discípulos e a enxugá-los com a toalha que tinha na cintura"
LUCAS 22
“Tomem isto e partilhem entre vocês. Pois não beberei vinho outra vez até que venha o reino de Deus”
JOÃO 18:10
“Assim, os soldados, seu comandante e os guardas do templo prenderam Jesus e o amarraram”
JOÃO 8:1-11
“‘Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?'”
JOÃO 20:25
“Se eu não vir as marcas dos pregos nas suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não crerei”
Outras atitudes empáticas
O clipe não conta somente com os quadros empáticos religiosos, mas com várias outras cenas que demonstram (ou não) empatia. São elas:
- Mulher é salva de suicidar-se (1:11): um dos momentos mais empáticos do clipe é quando uma moça é salva de suicidar-se por um homem (1:06-1:11). Já parou para pensar que poderíamos ter salvo, através do poder de Jesus Cristo, várias pessoas da depressão e do suicídio, seja com uma palavra de ânimo ou em situações mais extremas?! Contudo, a sociedade que vivemos não é nada empática e preocupada com o próximo. Não deveria ser assim. Se não quero algo de ruim para minha vida, não deveria querer para a do próximo, correto?!
- Pessoa lava os pés de outra (0:57): outra atitude empática. Ao lavar o pé de alguém você se coloca em seu lugar (alteridade) e coloca essa pessoa em uma posição acima da sua. Lavar os pés, de acordo com o significado bíblico, é humilhar-se e tomar o lugar de servo. O próprio Jesus Cristo lavou os pés dos seus discípulos. Penso assim: se Ele, o maior exemplo de empatia, humildade e simplicidade, fez isso, porque eu não posso fazê-lo?
- Comunhão na Santa Ceia (1:19): o clipe também aborda essa questão, por meio do partir do pão e do vinho e da comunhão entre os semelhantes. Ser uma pessoa empática é ser igual à outra pessoa, nem mais nem menos, apenas igual.
Ser ou não ser empático?
Mesmo com esse amplo leque de atitudes empáticas analisado, a pessoa quem vai decidir se será empática ou não. É uma decisão unicamente pessoal. O clipe não te obriga a ser empático, mas mostra caminhos e atitudes para aqueles que optaram por esse caminho.
O interessante é que ele mescla situações empáticas e não empáticas, como quando há pessoas que salvam e se mostram empáticas às outras, ou quando há pessoas violentas, agressivas e que não se mostram assim.
Movimentos de câmera
A câmera é dinâmica e segue a vibe do clipe. Por várias vezes a câmera se aproxima das cenas, vindo de fora para dentro. Em outros momentos, os movimentos são bruscos já que são muitos frames apresentados em poucos segundos, como falado no tópico 2 (Frames conceituais e o início do clipe).
Efeitos
O clipe conta com vários efeitos, como fade in rápidos, flashes e raios que invadem a cena. Isso deixou o clipe mais vivo e jovial. Um trecho importante que merece destaque é quando Priscilla canta "O que faria a você ê-ê-ê-ê" e o fundo da cena parece tremer e fica com as luzes "piscando" (2:04).
Cenas conceituais
Embora trazendo quadros religiosos históricos e formais, o clipe apresenta cenas conceituais, tais como: homem de cabeça para baixo (1:00) e homem negro sendo mergulhado em uma água esbranquiçada (1:04). Além delas, o clipe apresenta uma estética bem conceitual, como falado no tópico 1 (Estética do clipe).
Simetria
De forma geral o clipe é bem simétrico, ao trazer as releituras de quadros religiosos ao centro, assim como Priscilla e um homem depressivo.
Braços estendidos
De forma conceitual, vários braços se estendem no clipe na parte final (3:18-3:20) em sentido de socorro e emergência, como falado no tópico 3.
"Então você"
Quando Priscilla canta "Então você" ela aponta para o espectador que assiste o vídeo (1:41).
Frames da Priscilla
O clipe é finalizado com frames da cantora.
Clipe com gente!
Empatia é um clipe de gente, que fala para GENTE. Desse modo, é um clipe bem humanitário que demonstra, por meio de atitudes, como podemos ser ou não empáticos. O casting da produção foi bem diverso, trazendo pessoas de várias raças e estilos, como verificado no frame que Priscilla aparece centralizada na cena e várias "gentes" ao seu redor. Algo que também pode ser verificado na capa do cd, como falado nesse post.
Motes
O clipe trata com maestria de temas atuais como o suicídio, homofobia e racismo, mesclando a história dos personagens com passagens bíblicas. Claro que Priscilla comunica isso por meio da arte. Leia o que ela disse (com grifos):
“É cheio de referências artísticas, porque amamos arte. É cheio de representações de vida, porque amamos pessoas. Talvez você tenha que assistir mais de uma vez e a cada vez, captará algo novo. Divirta-se com isso. Essa experiência é pra você."
O clipe, claro, também trata de empatia e do nosso relacionamento com as pessoas. Priscilla falou o seguinte:
“Empatia é constantemente se perguntar “e se fosse comigo?. É permitir que outros toquem nas suas feridas para lhes dar esperança. Empatia é não se considerar o único personagem por entender que toda boa história é vivida por um elenco."
Letra
A letra é um recado de uma pessoa para outra, sendo que aquela demonstra empatia para com essa. Registrei alguns trechos e abaixo meus comentários.
"Acredita em mim quando eu digo
Que provavelmente não irá viver sem chorar"
O trecho fala de nossa humanidade e joga a real para o interlocutor: essa vida é feita de momentos difíceis.
"Então, você
Mesmo sofrendo tem que escolher crescer"
Aqui sou arremetido à resiliência. As crises e dores nos ajudam a melhorar como pessoas e a crescer.
"Do mesmo lugar que você, eu vim
Como você, ao pó eu voltarei"
Igualdade. Essa é a palavra-chave que poderia esclarecer esse texto. Somos seres humanos diferentes, mas com a mesma essência (somos pó). O trecho também mostra que não existe ninguém melhor nem pior que o outro.
"Você é igual a mim
Então, faça por mim
O que faria a você ê-ê-ê-ê"
Esse trecho fala em específico da empatia, o título e o assunto da canção.
Música
A música apresenta um ritmo envolvente e é bem dançante.
Essa foi a análise de hoje. E você, já conhecia o clipe? Gostou da minha análise? Considera-se uma pessoa empática? Diga tudo nos comentários! J-J
Por: Emerson Garcia
Amo muito a Priscila e esse clipe é literalmente uma obra de arte. Adorei a análise, tinham várias coisinhas que não tinha percebido!
ResponderExcluirUm beijão,
Gabs | likegabs.com.br
Verdade. Ele é cheio de detalhes.
ExcluirEmpatia é preciso muita hoje em dia.
ResponderExcluirBoa semana!
Sem dúvidas. Se ela fosse mais presente evitaríamos muitos sentimentos ruins.
Excluirque clip maravilhoso!
ResponderExcluirBlog Entrelinhas
Que postagem, que análise do clip tão completa! Isso te deve dar mto prazer e trabalho, também, Emerson!
ResponderExcluirAdorei sua análise, que acho até "exagerada", menino! Eu li tudinho, mas sei k alguma coisa já me escapou.
Não conhecia esse vídeo fantástico, não. Tu és um excelente analista e jornalista. PARABÉNS!
Não sou pessoa de muita empatia, não, mas sou razoavelmente sociável.
Grata por tua visita e comentário. O amor é importantíssimo na nossa vida.
Abração e boa semana.
Obrigado pelos elogios. Esses é um dos quadros que dá mais trabalho de fazer, mas é muito prazeroso por outro lado.
ExcluirPost bem informativo!
ResponderExcluirBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram
A Priscila Alcantara tem uma voz incrível, merece o sucesso que tem.
ResponderExcluirBig Beijos,
Lulu on the sky
De fato, Lulu. Ela tem uma voz bem própria.
ExcluirAmei o post, super completo. Ainda não vi o clipe e agora com certeza será bem melhor a experiência
ResponderExcluirBeijos
https://www.dearlytay.com.br/
Sim. Assistir com essa base que dei é bem interessante.
ExcluirGostei do clipe, mas não conhecia;)
ResponderExcluirBjs!
JJ você faz a radiografia completa do video clip!!
ResponderExcluirCorrigindo você faz a ecografia completa!
xoxo
marisasclosetblog.com
Adorei seu comentário, Marisa!
ExcluirBom fim de semana.
É tão gostoso ver a Pri crescendo e fazendo um trabalho tão especial, essa música é maravilhosa! Eu gosto muito dela e confesso que gostei quando eu vi o clip mas confesso também que não tinha percebido tanto detalhe e história por trás da letra e do clip. Parabéns pelo detalhamento JJ, vocês mandam bem demais!
ResponderExcluirObrigado, Simone. Que bom que pude te ajudar a ver certos detalhes do clipe.
ExcluirPriscila maravilhosa, sempre arrasando. Clipe maravilhoso
ResponderExcluirBeijos
www.pimentadeacucar.com
Um tema musical que adorei descobrir por aqui... e que ainda não conhecia... e para mais, com os detalhes excepcionais que esta publicação nos proporcionou... e que me fizeram prestar bem mais atenção no vídeo!
ResponderExcluirExcelente trabalho! Abraço
Ana
Obrigado, Ana.
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