Eu, brasileira, mulher, jovem, classe média baixa, de família mestiça, pedi um espaço nesse blog para expor minha opinião sobre o mundo e relatar o que acho que está errado. Fico feliz de saber que a internet nos proporciona isso. Fico mais feliz em saber que a liberdade de opinião é respeitada.
Sabia que meu primeiro texto traria algum comentário polêmico ou discordante (na verdade esperava muitos). Mas, para minha surpresa, a reação das pessoas foi em sua maioria positiva. Um único comentário negativo mereceu minha atenção, tendo quase o tamanho do meu texto singelo. Parei para pensar nele por um tempo antes de responder e acho mesmo que a reposta a ele merecia ser vista por todos e não apenas por quem visualizasse o post anterior. Responderei por partes, não necessariamente pela ordem do texto.
1) Obrigada por se alongar tanto! Viva o debate!
2) Você se incomoda de ver uma mulher espalhando desinformação, mas como ter informações sobre um movimento que não é sólido e que tem tantas vertentes? E será que você defende mesmo esse movimento? Quando fui assediada em um ônibus não foi nenhum grupo feminista que me apoiou. Quando fui assaltada e agredida pelo homem assaltante, não foi o movimento que me salvou (Na verdade, foi um homem quem me socorreu). Quando uma pessoa próxima foi estuprada por dois vagabundos, não foi nenhuma feminista que foi atrás e prendeu esses monstros. Sem mais delongas, nunca vi protesto de um bando mínimo que apoia corruptos e de pouco contingente fazer alguma diferença. O seu textão apenas reforçou o desprezo que tenho pelo movimento.
A Lei Maria da Penha para mim não muda muita coisa. Apenas o voto foi relevante. Com ou sem Maria da Penha, ainda há agressões. Ao conversar apenas por dois minutos com qualquer policial civil, entenderá o que a maioria das mulheres fazem com essa lei. Mas, se você considera uma conquista relevante, não tiro o mérito. Realmente é uma lei ideologicamente interessante. Utópica, mas interessante.
Os demais argumentos, prefiro resumir. Se há tanta desigualdade assim no campo de trabalho, como justifica-se o equilíbrio no número de desempregados e empresas coordenadas e ocupadas apenas por mulheres? Eu mesma já trabalhei em uma empresa que só contratava mulheres, chegou a ter 45 mulheres trabalhando com variações de cargos e salários. Não existe desigualdade que não possa ser superada por luta justa e trabalho duro.
E já que concordamos que a forma de protesto não é a mais interessante, faço aqui uma proposta a todas as feministas que conheço: vamos arregaçar as mangas e trabalhar duro para mudar essas desigualdades, vamos de casa em casa dar apoio psicológico e financeiro para as mulheres vítimas do machismo, vamos nos associar às instituições que realmente trabalham para mudar isso.
Proponho até um desafio. Conheço 4 creches beneficentes que abrigam crianças para que suas mães possam trabalhar. Vamos fazer uma arrecadação de alimento para elas e veremos quem faz mais diferença na sociedade! De toda maneira as mães dessas crianças ganham! J-J
Por: Stephanie Ferreira, nova colaboradora do Jovem Jornalista
Olá,
ResponderExcluirDesigualdade entre homens e mulheres existe, apesar de lutarmos a muito por ter os mesmo direitos acho que nunca vai deixar de existir.
Gostei muito do post!
Bjs❤
Abrir Janela
Line, desigualdade é algo que existe no mundo desde os primórdios, e nunca foi apenas entre homem e mulher, a questão é, igualdade seria mesmo o ideal? Imagina se fossemos todos iguais, mas iguais na deficiência, ninguém ia querer né?
ExcluirNossa achei muito interessante essa abordagem e acho esse tema bem importante de ser debatido, afinal falar sobre as desigualdades entre homens e mulheres é necessário.
ResponderExcluirBeijos,
#fiquerosa
Fique Rosa | Meu Canal YT
Oii, olha a resposta do comentário acima! Desigualdade é uma coisa boa, se a mulher for igual ao homem nunca poderar se superar para ter o mesmo!
ExcluirExclente post. Adorei o tema :)
ResponderExcluirCom muito carinho,
Diamonds In The Sky, Daniela Silva ♡ Fanpage do blog, põe um gosto!
Giveaway Mundial, Eau de Toilette Sensual Noz de Coco, Yves Rocher
Obrigada!!! Espero ouvir mais opiniões, quanto mais ouvirmos as pessoas e respeitarmos as opiniões melhor será a convivência. O que por sinal é algo que movimentos seja feminismo, LGBT, entre outros.
ExcluirStephanie, lacra de novo porque uma vez não foi suficiente!!! Achei muito interessante como você abordou o tema,sem atacar e com muita classe. Acho que a maior desigualdade que vejo por aqui é em relação ao assédio no âmbito profissional e explico. Se um homem nos EUA se comportar de maneira que traga constrangimento ou faça uma mulher se sentir desconfortável ou estranha, isso já se tem como assédio. Se uma mulher faz o mesmo com um colega de trabalho ou cliente, ela é considerada apenas uma mulher paqueradora e flertadora, que está simplesmente querendo atenção para si, ou seja, dois pesos e duas medidas. Embora eu não me identifique com o movimento, existe uma feminista que admiro muito,
ResponderExcluirCamille Paglia, pois ela expõe muito das falhas do feminismo atual, também conhecido como 3rd wave feminism.Ela sim é uma feminista de verdade que tem todo meu respeito, pois ela sabe separar as coisas! Vou deixar o link abaixo de uma das pautas dela no Brasil no programa Roda Viva:
https://youtu.be/Mmff4zpcvWo?list=PLei2xe5oiGmskKiKzIrwEKTQip7bv4FH8
Grande abraço!
http://vivendolaforanoseua.blogspot.com/
Gisley, duas vezes obrigada! Uma pelos elogios e pela informação, não conheço essa, conhece a Sara Winter? Ela é uma ex femem, se não conhece vai gostar de assistir os vídeos dela e os debates dela com feministas ativas, se quiser debater sobre e dividir conhecimento entra em contato comigo por email ferreirastephanie17@gmail.com
ExcluirNão conheço a Sara mas vou pesquisar sobre ela :) - Saiu recentemente um documentário( estilo paródia) nos EUA chamado No Men Beyond This Point, que é uma sátira ao movimento. Ainda não assisti mas me disseram que é muito engraçado!
ExcluirBeijos!