terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Redes sociais como pontes de acesso à sites e portais



Um estudo anual realizado pela Ericsson ConsumerLab divulgado em dezembro relatou as principais tendências de consumo para o ano de 2017, entre elas estão o uso exacerbado de smartphones e de redes sociais como forma de interação e informação. O diretor presidente da aceleradora Unicorn do fundo Baidu, Yan Di, aposta nesse meio de divulgação de notícias em detrimento de grandes portais jornalísticos. Segundo ele, essa já é uma tendência em países como a China e pode torna-se recorrente no Brasil.

O uso das redes sociais para busca e compartilhamento de informações tem se exponenciado devido a facilidade de acesso à internet e a globalização informacional. De acordo com o site Alexa.com – que realiza o trending topics dos sítios mais acessados do mundo - no Brasil a rede social mais visitada é o Facebook, seguido pelo Youtube, Linkedin e Twitter. Outro fato verificado é que as pessoas tem aderido cada vez mais à rede via mobile que a via computador pessoal.

Segundo o presidente do fundo Baidu, Yan Di, a tendência de grandes portais brasileiros como Folha de São Paulo, Estadão, Uol, G1 e R7 é diminuir seus conteúdos, dando espaço, cada vez mais, as fanpages, Instagram e outras redes sociais como forma de interação e exploração de novas ferramentas para compartilhar notícias. O conteúdo nessas redes é uma extensão de seus portais, com links das notícias e uma pequena descrição. O Facebook tem se tornado um feed de informação, além de uma seara farta de curtidas, compartilhamentos e comentários, aumentando, assim, a experiência do usuário.

É cada vez mais comum o uso de redes sociais como pontes de acesso à sites e portais. Por outro lado, é cada vez mais raro alguém acessar o G1 e o R7 pelo campo de busca, por exemplo. A chegada até esses canais de informação se dá, sim, por posts no Facebook ou listas de transmissão no Whatsapp


Na China



A China atualmente é o maior mercado de internet do mundo. De acordo com a Red Ant - organização inglesa especializada em análise de internet e redes sociais – existem 235 milhões de usuários de redes sociais. Elas tem se tornado de vital importância para o povo chinês, já que é um dos poucos meios que ultrapassa as barreiras impostas pela censura do governo. Seu crescimento também se deve ao recente fechamento de portais e sites de notícias por conta da acusação do controle chinês de leis e regulamentos violados.

Mesmo com uma abertura maior, a utilização das redes sociais na China ainda é restrita, já que a lei também prevê de que forma elas podem ser aplicadas a conteúdos políticos e críticas.

As redes sociais que são utilizadas no Brasil - como Youtube, Ebay, Facebook, Google, Twitter, Blogger e Whatsapp – são bloqueadas em terras chinesas, mas existem outras similares que oferecem os mesmos serviços. O Youku é similar ao Youtube, o Baidu ao Google e o Weibo.com ao Twitter, por exemplo.


                                                                        Fonte: Zubit


O microblog que é o clone do Twitter na China tem a censura de 700 pessoas, mas isso não impede que os usuários chineses transponham suas ideias e informem através do Weibo. Um exemplo recente foi a divulgação dos Jogos Olímpicos Rio 2016 via essa rede social.



“Como o alfabeto chinês é baseado em ideogramas, e cada ideograma tem um ou vários significados, a quantidade de informações em 140 caracteres é muito superior ao do alfabeto latino, na qual um conjunto de letras define um significado apenas, fazendo assim com que os chineses consigam transpor a barreira da censura no país com um elevado fluxo de informações”.


No Brasil

As redes sociais mais populares no Brasil são o Facebook e o Whatsapp. Ambas já possuem potencial para se tornarem pontes de informação. O processo de comunicação e compartilhamento de informações por meio delas é bem natural e eficaz.

Pesquisas apontam que 70 milhões de pessoas estão conectadas na internet sendo que 79% (55 milhões de pessoas) utilizam as redes sociais. Uma seara ampla que ainda pode ser muito mais explorada pelas mídias.


No Jovem Jornalista

Isso já é aplicado de forma constante pelo blog Jovem Jornalista. Sempre que vai ao ar algum conteúdo novo aqui, compartilho na fanpage do blog e divulgo em listas de transmissão no meu Whatsapp. Percebo que tanto o acesso pelo site do JJ como por links é muito comum, aumentando o número de visualizações. Recebo o feedback positivo via Whatsapp de amigos que acessaram o JJ por mensagens dessa rede social (É claro que tem o pessoal do contra que acha que estou enchendo o saco e quer ser excluído da lista de transmissão. Mas aí faço de acordo com o gosto do cliente rsrs). 


Minha lista de transmissão de todas as horas.


Outra rede social que utilizo como ponte de acesso ao JJ é o Instagram do blog. A cada publicação, coloco uma imagem que foi utilizada em algum post (também gosto de fazer montagens de imagens), uma descrição e o famoso "Link na bio!" que não pode faltar de jeito algum. As hashtags também são uma boa oportunidade de fazer com que os usuários do Insta cheguem até aqui (Uso muito a #jovemjornalista e #jj). O Instagram ainda só permite links clicáveis na descrição do perfil, mas creio que em breve abrirá o leque de possibilidades. Até agora os efeitos tem sido positivos. 



Você já conhece o Instagram do blog?




Experiência do usuário

Comunicar não significa transmitir, mas sim relacionar-se. As redes sociais tem desempenhado muito bem o papel de interação com seu público e a experiência do usuário precisa ser levada em consideração. As páginas e as redes sociais de empresas, notícias e informação não devem funcionar apenas para fins comerciais, mas sim oferecer conteúdo relevante para engajar e fidelizar seguidores. Conteúdo, usabilidade, interface e disponibilidade são alguns elementos que precisam ser trabalhados para quem quer investir nas redes sociais como pontes de acesso à sites e portais. 

Eu tenho observado alguns problemas de comunicólogos que querem divulgar seus conteúdos por redes sociais. O mais grave deles é não definir para quem um link de uma matéria, post ou notícia será direcionado. É preciso atentar-se que nem todo mundo gosta de recebê-los e também fazer um filtro de quem é interessante que essa informação chegue. Recentemente (ontem, dia 12!), soltei o verbo no Face em algumas listas de transmissão que vejo por aí (Conheçam os comunicólogos robozinhos!):





Destaco a seguinte parte:

"Recebo conteúdos de eventos que não participei e ainda agradecimentos por um evento que não fui haha. Esse povo que usa a ferramenta como se fosse um robô e do outro lado tivesse um robô é muito interessante. Bato palmas para esses "comunicólogos" ". 


É mole ou quer mais?

A experiência do usuário é algo que merece atenção. Não surtirá efeitos positivos se você "derramar" links nas redes sociais à torto e direito. Invista em descrições, textos e chamadas no Instagram, Twitter, Facebook e Whatsapp para ter algo a mais que chame o usuário para o seu site ou portal; saiba interagir com quem acessa suas redes - o Facebook, o Instagram e o Whatsapp, por exemplo, permite interação por meio de comentários, conversas de batepapos, reações, coraçãozinhos e joinhas; coloque imagens interessantes e não deixe de inserir o link do seu espaço na descrição do perfil do  Instagram; use e abuse de hashtagsJ-J








Por: Emerson Garcia

11 comentários :

  1. Ótimo post. Muita informação com base em dados. E ainda falando de todo o mundo. Gostei de saber.

    www.vivendosentimentos.com.br

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  2. Gostei bastante das informações do post,em especial as redes sociais similares que existem na China.

    www.paginasempreto.blogspot.com.br

    Beijos

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  3. Bacana o post, JJ.

    Um beijo,

    www.purestyle.com.br

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  4. Informações maravilhosas amei, obrigado pela visita.
    Blog: https://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br
    Canal:https://www.youtube.com/watch?v=DmO8csZDARM

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  5. Muito interessante Emerson, as redes sociais ganhando cada vez mais força. Basta saber usar corretamente, né?

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    Respostas
    1. Sim, Camila. Eu tenho aprendido cada dia aplicar cada uma delas. Confesso que poderia utilizá - las melhor, mas já é um começo.

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  6. Realmente, hoje as redes sociais fazem parte do ar que respiramos!!! Acredito mesmo q a tendência é q a maioria das decisões comerciais sejam feitas a partir de uma ajudinha delas ;D

    ❥ AmigaDelicada.com.br

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    Respostas
    1. Você falou tudo. Uma empresa não sobrevive se não estiver conectada por elas.

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  7. Eu uso demais redes sociais, uso todas na verdade, e vivo por elas. É difícil, mas realístico viu HAHAHA

    www.vestindoideias.com

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  8. Adorei conhecer um pouco mais sobre isso e é ótimo ter um pouco mais de informações.
    Art of life and books

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