Hoje iniciamos a Semana JJ 8 anos. Estava ansioso por esse momento. Serão 8 dias de festa, 8 posts. Eu e os colaboradores do blog já preparamos essa sequência de publicações especiais há algum tempo. Não deixe de acompanhar o blog nesses próximos dias! Você é nosso convidado de honra!
Para abrir essa semana especial, preparei uma crônica. Confira!
Se perguntassem pra mim se desde criança queria ser jornalista, diria que não. Aliás, eu era/sou a pessoa menos improvável para ser. Extremamente tímido, com a língua presa, andar desengonçado e uma coluna que lembra a do meu avô de 80 e poucos anos. Não! Definitivamente não tinha perfil pra isso.
Mas o destino nos prega peças, a vida faz com que não nos acomodemos e nos impulsiona para vencer os nossos próprios limites. Talvez naquilo que eu menos tinha vocação para fazer, que deveria me aperfeiçoar.
A comunicação sempre foi um agravante em minha vida. As pessoas não compreendiam o que eu falava; às vezes por falar baixo demais, não era escutado; sempre era o último a ser escolhido para compor grupos na escola; e em alguns momentos deixado de lado, o que me obrigava a cutucar timidamente a professora e dizer que eu não estava em nenhum grupo. Sim, senhores! O criador do Jovem Jornalista sempre teve dificuldades em se comunicar!
Eu talvez fosse a pessoa menos indicada para cursar Jornalismo. Meu perfil não atinge quase nenhum dos requisitos de um jornalista, principalmente se for um profissional extrovertido, carismático e que declama em alto e bom som suas opiniões para todo mundo ouvir.
Talvez também eu seja a pessoa menos ideal para estar atrás de uma bancada de jornal ou em frente às câmeras em uma reportagem. Não tenho o carisma de um Luis Bacci, a sedução de um Evaristo Costa ou a simpatia de um William Bonner. Estou longe desses perfis. Bem longe mesmo.
Quando cursei a graduação em Comunicação Social- Jornalismo, já tinha em mente que meu negócio não era aparecer em tv, muito menos mostrar a minha cara ao vivo. Meu perfil está mais para os bastidores da profissão. Aquele que produz, roteiriza, edita etc. Talvez por isso eu tenha um blog e não um canal de Youtube, por exemplo.
Embora tenha optado por esse caminho, posso dizer que no meu tempo de faculdade, e hoje em dia, ultrapassei os meus limites e fiz coisas que nunca imaginaria que faria. Ao exercer o ofício de jornalista, deixo um pouco a minha timidez de lado e visto uma roupa de ousadia e extroversão. É como se não fosse eu na minha vida profissional. Sou daqueles que não tem medo de chegar até a fonte oficial e de entrevistar e colher áudios exclusivos; sou daqueles que em entrevista faz todos os tipos de perguntas; sou desses que não tem vergonha da profissão e se for pra vestir um terno e gravata, pegar um microfone e sair entrevistando por aí, eu saio. Posso dizer que consegui vencer os meus limites através do jornalismo.
Acredito que quem tem o ofício de jornalista aperfeiçoou suas habilidades com o tempo. É certo que possa existir pessoas que já nasceram pra profissão, por serem extremamente extrovertidas e comunicativas, mas se essa pessoa não partir para a prática profissional, de nada adianta.
Também não faz muito sentido uma pessoa dizer à torto e direito que é jornalista, que ama jornalismo, sendo que não exerce o verdadeiro ofício de um e nem fez questão de aprender nos tempos de faculdade. Eu tinha colegas de faculdade, que hoje se dizem "jornalistas", mas que tinham preguiça de investigar e de, até mesmo, escrever. Eles não davam a mínima para os trabalhos jornalísticos propostos. Hoje, esses colegas estão em empresas de clippings, trabalham juntos e posam de jornalistas, enquanto outrora só esquentavam uma cadeira em uma universidade. Arrisco dizer que nenhum deles hoje em dia quer cobrir ou escrever sobre algo!
Eu aprendi a amar jornalismo, e não foi de criança, não, foi com o tempo. Hoje esse ofício faz parte de mim, e não tenho mais como abandonar. E daí que não serei rico? E daí que não serei reconhecido? O que importa, para mim, é essa adrenalina. Essa adrenalina de correr o risco da pauta quebrar ou não; essa adrenalina de não ter nenhuma fonte para uma reportagem; essa adrenalina de ir atrás de fontes oficiais; essa adrenalina de viver e respirar jornalismo.
Essa semana, o blog Jovem Jornalista fará 8 anos de existência. Posso dizer, com orgulho e emoção, que esse espaço também contribuiu para eu ultrapassar meus próprios limites. Aqui eu rasgo o verbo através dos meus dedos, algo que talvez eu não fizesse com um microfone na mão, ou em frente às câmeras. Uma leitora que acompanha o JJ já há algum tempo, me disse uma vez que meu jeito de ser não interfere no meu perfil jornalístico. São duas coisas totalmente diferentes. Também acredito nisso, e que eu possa exercer esse ofício até quando puder. J-J
Para abrir essa semana especial, preparei uma crônica. Confira!
Se perguntassem pra mim se desde criança queria ser jornalista, diria que não. Aliás, eu era/sou a pessoa menos improvável para ser. Extremamente tímido, com a língua presa, andar desengonçado e uma coluna que lembra a do meu avô de 80 e poucos anos. Não! Definitivamente não tinha perfil pra isso.
Mas o destino nos prega peças, a vida faz com que não nos acomodemos e nos impulsiona para vencer os nossos próprios limites. Talvez naquilo que eu menos tinha vocação para fazer, que deveria me aperfeiçoar.
A comunicação sempre foi um agravante em minha vida. As pessoas não compreendiam o que eu falava; às vezes por falar baixo demais, não era escutado; sempre era o último a ser escolhido para compor grupos na escola; e em alguns momentos deixado de lado, o que me obrigava a cutucar timidamente a professora e dizer que eu não estava em nenhum grupo. Sim, senhores! O criador do Jovem Jornalista sempre teve dificuldades em se comunicar!
Eu talvez fosse a pessoa menos indicada para cursar Jornalismo. Meu perfil não atinge quase nenhum dos requisitos de um jornalista, principalmente se for um profissional extrovertido, carismático e que declama em alto e bom som suas opiniões para todo mundo ouvir.
Talvez também eu seja a pessoa menos ideal para estar atrás de uma bancada de jornal ou em frente às câmeras em uma reportagem. Não tenho o carisma de um Luis Bacci, a sedução de um Evaristo Costa ou a simpatia de um William Bonner. Estou longe desses perfis. Bem longe mesmo.
Quando cursei a graduação em Comunicação Social- Jornalismo, já tinha em mente que meu negócio não era aparecer em tv, muito menos mostrar a minha cara ao vivo. Meu perfil está mais para os bastidores da profissão. Aquele que produz, roteiriza, edita etc. Talvez por isso eu tenha um blog e não um canal de Youtube, por exemplo.
Embora tenha optado por esse caminho, posso dizer que no meu tempo de faculdade, e hoje em dia, ultrapassei os meus limites e fiz coisas que nunca imaginaria que faria. Ao exercer o ofício de jornalista, deixo um pouco a minha timidez de lado e visto uma roupa de ousadia e extroversão. É como se não fosse eu na minha vida profissional. Sou daqueles que não tem medo de chegar até a fonte oficial e de entrevistar e colher áudios exclusivos; sou daqueles que em entrevista faz todos os tipos de perguntas; sou desses que não tem vergonha da profissão e se for pra vestir um terno e gravata, pegar um microfone e sair entrevistando por aí, eu saio. Posso dizer que consegui vencer os meus limites através do jornalismo.
Acredito que quem tem o ofício de jornalista aperfeiçoou suas habilidades com o tempo. É certo que possa existir pessoas que já nasceram pra profissão, por serem extremamente extrovertidas e comunicativas, mas se essa pessoa não partir para a prática profissional, de nada adianta.
Também não faz muito sentido uma pessoa dizer à torto e direito que é jornalista, que ama jornalismo, sendo que não exerce o verdadeiro ofício de um e nem fez questão de aprender nos tempos de faculdade. Eu tinha colegas de faculdade, que hoje se dizem "jornalistas", mas que tinham preguiça de investigar e de, até mesmo, escrever. Eles não davam a mínima para os trabalhos jornalísticos propostos. Hoje, esses colegas estão em empresas de clippings, trabalham juntos e posam de jornalistas, enquanto outrora só esquentavam uma cadeira em uma universidade. Arrisco dizer que nenhum deles hoje em dia quer cobrir ou escrever sobre algo!
Eu aprendi a amar jornalismo, e não foi de criança, não, foi com o tempo. Hoje esse ofício faz parte de mim, e não tenho mais como abandonar. E daí que não serei rico? E daí que não serei reconhecido? O que importa, para mim, é essa adrenalina. Essa adrenalina de correr o risco da pauta quebrar ou não; essa adrenalina de não ter nenhuma fonte para uma reportagem; essa adrenalina de ir atrás de fontes oficiais; essa adrenalina de viver e respirar jornalismo.
Essa semana, o blog Jovem Jornalista fará 8 anos de existência. Posso dizer, com orgulho e emoção, que esse espaço também contribuiu para eu ultrapassar meus próprios limites. Aqui eu rasgo o verbo através dos meus dedos, algo que talvez eu não fizesse com um microfone na mão, ou em frente às câmeras. Uma leitora que acompanha o JJ já há algum tempo, me disse uma vez que meu jeito de ser não interfere no meu perfil jornalístico. São duas coisas totalmente diferentes. Também acredito nisso, e que eu possa exercer esse ofício até quando puder. J-J
Nossa que poste bacana, adorei achei super interessante. Meus Parabéns pelos 8 anos de muito trabalho e emprenho, (A questão que você disse saudades la no meu Blog, é falta de tempo dei uma sumidinha, as vezes entro publico algo e saio, vou fazer o possível pra sempre ta retribuindo o carinho de vocês e um deles é você que está sempre me acompanhando me visitando. Muito obrigada pelo carinho e muito sucesso pra você um abraço. http://blogdaadilene.blogspot.com.br/
ResponderExcluirQue bom que gostou do texto.
ExcluirObrigado por estar me visitando também. Sempre que tenho tempo estou vendo se postou algo novo.
Boa semana!
Nossa, incrível!
ResponderExcluirMuito legal saber de sua história com o jornalismo em forma de crônica. Tens um blog maravilhoso e se está aqui há 8 anos é pq houve muita força de vontade e você merece muito ser reconhecido pelo seu trabalho e tenho certeza que és. Parabéns!!!! Irei acompanhar os outros posts dessa semana. Beijos!
www.priscilaaborda.com
Obrigado pelas palavras e pelo seu reconhecimento.
ExcluirFico muito feliz por você ter encontrado no blog um lugar para superar os seus próprios limites. Torso para que o JJ cresça e que você possa realizar muitos sonhos através dele.
ResponderExcluirrasgadojeans.blogspot.com
Que assim seja!
ExcluirObrigado, Samara.