quinta-feira, 23 de abril de 2015

Quinta de série- nostalgia: A teia





(Experimente ler esse post ouvindo a playlist abaixo.)




Mais uma série brasileira e global (A Globo não está me pagando nada por isso rs). A Teia foi exibida em 2014, às terças-feiras. Possuiu 10 episódios, e foi reapresentada no Festival Luz, Câmera, 50 anos, no início desse ano. Autoria de Carolina Kotscho e Bráulio Mantovani e atuação de João Miguel, Andreia Horta, Paulinho Vilhena e Ângelo Antônio.

A produção foi baseada em fatos reais, na história de um sujeito chamado Marcelo Borelli. Revoltado por não ter as mordomias que era acostumado, entra no mundo do crime e torna-se líder de uma importante quadrilha, roubando carros e assaltando bancos e carros fortes (A série inclusive começa com um roubo astronômico no Aeroporto Internacional de Brasília). O bandido, osso duro de roer, sádico, impiedoso, "criador de confusões", dentro e fora da cadeia, foi interpretado perfeitamente por Paulinho Vilhena, como Marco Aurélio. 






A Teia, portanto, conta a história de rotina de ações e investigações criminais do delegado Jorge Macedo, interpretado por João Miguel (Que em minha opinião atua muito bem. Seu último trabalho foi em Felizes para sempre?) e de sua equipe de policiais. Durante toda a série, o delegado "pinga sangue", como é conhecido, sofre muito, até prender Marco Aurélio e toda sua corja. Foram momentos dramáticos, cheios de ação, de aventura, e até mesmo, de sacrifícios, em que ele teve que desfazer nós, fincar fios de conexões, fazer ligações, para poder capturar Marco. 




Pra mim, a série começa a ficar boa a partir do 4º episódio. De uma maneira geral, ela é interessante, mas tem algumas falhas. O roteiro, por exemplo, é frouxo em vários momentos, deixando a história um pouco difícil de entender. As passagens de tempo entre passado e presente, deixam fios soltos e não ficam bem montadas com a história principal. Alguns mistérios não foram desvendados, após o último episódio. Contudo, gostei do desfecho, e creio que vocês irão gostar também.

Por outro lado, a trilha sonora foi muito bem escolhida, trazendo o melhor do rock hardcore, com The Rolling Stones, NirvanaGuns N' Roses (que são bandas fantásticas, e olha que eu não sou fã de rock), além de Lenny Kravitz. 

A série ainda conta com o romance à la bandido entre Marco Aurélio e Celeste (Andréia Horta). O amor deles é intenso, vívido, cheio de brigas e desconfianças. Protagonizaram cenas intensas na série, mas acho que a química dos dois não foi 100%.




Audiência: A teia registrou audiência de 18 pontos em toda a sua exibição. Tem algumas cenas cinematográficas, perseguições incríveis, de tirar o fôlego. Algumas locações foram incríveis, principalmente as gravadas na minha linda capital, Brasília. Como se esquecer da linda Ponte JK, da Esplanada dos Ministérios e do Aeroporto Internacional de Brasília?! J-J




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Por: Emerson Garcia

11 comentários :

  1. Vi alguns pedacinhos de alguns episódios, mas a série não faz muito o meu estilo. Prefiro aquelas de comédia mesmo. Essas me deixam meio tensa hahaha! E mesmo não assistindo tudo, realmente o Paulinho Vilhena dá um show no geral. Lembro dele fazendo um papel no seriado Sandy & Junior e, realmente, ele cresceu muito como ator. ;-)

    Beijocas,
    Carol
    www.pequenajornalista.com.br

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    1. O Paulinho não tem nem comparação com a época do S&J. O papel dele em Império também foi demais. Aguarde sobre séries de comédia, então. Bjus.

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  2. Gosto de filmes e série de ação, bem legal ter um assim brasileiro

    Blog do Sofá

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    1. Essa é uma boa série de ação brasileira, mas como falei, com algumas falhas.

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  3. Eu não sou muito de assistir TV, mas comentei semana passada com o meu marido que a Globo tem exibido umas séries autênticas e bem boas. Não assisti essa do seu post, mas tem cara de ter tido uma mega produção mesmo.

    :**

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    1. Várias séries brasileiras/globais são tops. Por isso que já falei de 3 delas, e pretendo falar de outras nos próximos posts.

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  4. Não acompanhei Emerson, estou assistindo super pouco TV, quase nada mesmo...

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    1. Ahhh, uma pena. Vejo séries mais por conta própria, pelo pendrive.

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  5. Eu não cheguei a ver, mas minhas amigas viram e falaram que ficou muito boa a série. Eu não sabia que era baseados em fatos reais, que loucura :o E ele vai preso no final ou morre?

    Beijos!
    www.likeparadise.com.br

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    1. Pois é. Baseada em fatos reais, mas é claro que eles colocaram um tom mais fantástico né? Pra causar impacto.

      Então, na história real ele é preso e morre na cadeia. Na série, ele é preso. Gostei do tom curioso da sua pergunta hehehe

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  6. Conheci a Tia do Borelli na penitenciária de Piraquara em 2008, ela me contou várias histórias, inclusive relatadas na série, uma pessoa inteligente e calculista, acabei me tornando amiga e conhecendo a verdadeira Maria Hilda.

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