domingo, 20 de outubro de 2013

O paradoxo dos rótulos



Rótulo, preconceito e esteriótipo. Essas palavras são comuns a vocês? Vez ou outra vemos alguém chamando o outro de preconceituoso. Mas porque as pessoas são rotuladas de preconceituosas? Talvez porque elas viram uma pessoa na rua e, sem ao menos conhecê-la, a apelidou ou destacou uma de suas características.

É errado apelidar ou nomear alguém sem conhecer?! Eu diria que depende. Se a pessoa tem uma determinada característica, como a obesidade, chamá-la de gordinha não é nenhum desrespeito, ao meu ver. Afinal a pessoa é realmente gorda. Então eu sou a favor dos rótulos? Bem, não sou a favor, mas não posso abominá-los.

Chamar Psy de mal-educado, como eu supostamente fiz em um post chamado Gentleman, é pecado? É errado? É ser preconceituoso? Não. Mas vários leitores disseram que eu agi com preconceito. E o que fazer? Abominar a opinião deles?! De maneira alguma! Cada um tem sua opinião.

Eu o nomear de "mal educado" não quer dizer que eu fui preconceituoso, se eu ver no cantor coreano outras características que não a má-educação. Mas se todas as vezes eu julgá-lo por tal atitude e rotulá-lo, para sempre, menosprezando seus outros defeitos e qualidades, sim, isso é preconceito. E diria que também é buillyng. E é ai que mora o perigo.

Algumas considerações minhas:

1- Achar que tudo que se diz é preconceito é uma atitude pouco inteligente. Devemos analisar os fatos. 
2- Rotular as pessoas apenas com uma característica é andar em cima da corda bamba. Isso é preconceito. 
3- Definir a pessoa SOMENTE (é claro que podemos definir as pessoas pela aparência, mas não é só isso) pelo que aparenta e não pelo que ela é, é achar que as pessoas só podem ser 8 ou 80. Mas acontece que entre 8 e 80 existem muitos números!!!
4- Rotular a pessoa com uma e outras características não é ser preconceituoso. É só perceber a realidade dos fatos. 

O filme Philadelfia, dos anos 80, retrata exatamente isso que eu quis dizer pra vocês. O ator Tom Hanks interpreta um homem aidético que sofre preconceito no seu trabalho e é despedido. Só que ele não aceita e corre atrás dos seus direitos, por meio de um advogado interpretado por Denzel Washington.

O personagem sofria preconceito por ser caracterizado pelas pessoas como uma pessoa somente "aidética, gay e que não merecia estar no meio dos outros". Ele era só isso?! Não!!! E aí se caracteriza uma situação de discriminação e buillyng.



O personagem de Tom Hanks também era uma pessoa lutadora, apaixonada pela vida, poeta, que consegue ver o melhor das coisas em situações catastróficas. A cena abaixo é uma das cenas mais comoventes do filme!


O personagem de Tom Hanks aceitava a sua condição: "aidético", "gay" e "problemático". O que ele não aceitava era o preconceito das pessoas ao redor. 

É fundamental as pessoas se aceitarem como realmente são, como aconteceu no episódio Born This Way, do seriado Glee. Assumir uma realidade e uma característica tem o poder de quebrar com toda espécie de preconceito. J-J




P.S.: De volta ao blog, com um post bem polêmico! :)

Por: Emerson Garcia

3 comentários :

  1. Detesto preconceitos. Sei que tenho alguns, como toda a gente, mas tento combatê-los todos os dias.

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  2. Lembro desse episódio. Ótima reflexão :)
    Bjus

    Rafa
    rafaelando.com

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  3. Olá, boa tarde.

    Não te esqueça, o Sol, é reluzente para todos nós.
    Por isso, não deixe de ocupar um espaço que é somente seu.
    Um abraço.

    ResponderExcluir

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