sábado, 10 de maio de 2025
Rádio Bagaralho: Programa 'Na trilha' #18

sexta-feira, 9 de maio de 2025
Mães icônicas da ficção: o que aprendemos com elas?
Daqui dois dias será comemorado o Dia das mães (11 de maio). Essa, que é uma data marcante, que envolve a sociedade de maneira geral e as pessoas para comprar presentes, é uma das mais emblemáticas. Contudo, a maternidade vai além de dar presentes, é uma singela homenagem a todas as mulheres que colocaram seres humanos no mundo e, mais que isso, maternaram. Enfim, o Dia das mãe vai além de comerciais de perfume na telinha.
Quando a gente fala de ficção, tem algumas personagens que ganharam destaque não apenas por serem boas mães, mas por serem humanas, cheias de falhas, forças e amor. No post de hoje, o JOVEM JORNALISTA homenageia cinco mães que marcaram as telas e corações. São elas: Dona Hermínia, Lorelai Gilmore, Mortícia Addams, Rochelle e Dona Lurdes. Confira!
Dona Hermínia (Minha mãe é uma peça)
A mãe mais fora da caixinha que já se ouviu falar. Hermínia é uma mãe nada comum, que se parece com muitas mães, inclusive é a cópia idêntica da mãe do saudoso Paulo Gustavo. Hermínia é dramática, intensa e 100% dedicada. Quer uma mãe totalmente dedicada aos filhos? Essa personagem vem em primeiro lugar. Ela briga, torce, vibra, dá sermão, emociona, diverte... tudo em apenas uma pessoa. Apesar de ser assim, vive encontrando sua própria identidade. Uma lição que a super mãe nos dá é que mães também podem e devem viver suas próprias histórias.
Lorelai Gilmore (Gilmore Girls)
É uma mãe solo que foi mãe precocemente, aos 16 anos. Ela é amiga, confidente e base emocional de Rory. Apesar de sugerir ser perfeita, ela vive em crises e em dilemas financeiros e das diferenças com os pais. É uma super mãe também, mas vulnerável. Uma lição que ela dá aos telespectadores é que ser mãe não é ser infalível, mas ter erros e defeitos.
Mortícia Addams (Família Addams)
Uma mãe que também foge do lugar-comum. Ela é gótica, exótica e bem diferente do arquétipo tradicional de mãe. Apesar de ser gótica, ela é presente, afetuosa e estimulante com seus filhos. Bastante respeitosa sobre a idiossincrasia dos seus, é incentivadora sobre a autenticidade de cada um. Uma lição que ela dá aos telespectadores é amar o filho como ele é.
Rochelle (Todo mundo odeia o Chris)
É uma mãe extrovertida, sincera, amiga, espevitada e outras qualidades de mães excessivas e ligadas no 220 volts. Quem não ouviu essa frase dita pela personagem? "Eu não preciso disso, meu marido tem dois empregos!" Rochelle é o retrato da mãe guerreira, que enfrenta o racismo, a pobreza e a criação dos filhos com pulso forte e firme e um amor incondicional. A lição que ela deixa é que mãe não é só colo, também é coragem.
Dona Lurdes (Amor de mãe)
Essa é uma mãe recente e que impactou, deveras, a teledramaturgia brasileira. Para encontrar seu filho perdido, é capaz de tudo, como atravessar o país, a vida e os perigos. Lurdes é o símbolo de luta, entrega e esperança. Acredito que todo mundo deveria ter uma mãe assim, mas nem toda mãe é igual. A lição que ela nos deixa é que o amor de mãe ultrapassa qualquer dificuldade.
Selecionei essas mães icônicas da ficção, mas tem muitas outras que não caberiam nesse post. Essas personagens mostram que ser mãe vai muito além do clichê. Elas são reais (apesar de estarem na ficção), complexas e fortes. Qual delas inspira você e por que? Comente aqui embaixo e celebre conosco o poder dessas mulheres! J-J
Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 7 de maio de 2025
Protagonistas negras de 'Garota do momento', 'Dona de mim' e 'Vale Tudo'
Atualmente a Globo tem vivido um momento único em sua trajetória, pois as três protagonistas de suas novelas inéditas possuem algo em comum: são negras. Duda Santos, Clara Moneke, Bella Campos e Taís Araújo tem brilhado nas peles de Beatriz, Leona, Maria de Fátima e Raquel em Garota do momento, Dona de mim e Vale tudo. As protagonistas negras representam um marco significante na representatividade racial na teledramaturgia brasileira, trazendo à tona personagens complexas e histórias que refletem a diversidade do país.
Beatriz é uma jovem garota que vai para o centro do Rio de Janeiro atrás de sua mãe, após descobrir que ela está viva. Negra, sofre preconceitos e passa a estrelar como garota propaganda de uma marca de sabonetes. São vários os episódios que sofre por conta da cor de sua pele. Leona é uma mulher forte e de fibra que passa pelo trauma de perder o seu bebê e torna-se babá de uma pestinha para ajudar sua irmã a não trancar a faculdade. Sofre pouco, e bem menos que Beatriz, por sua cor de pele. Aqui sua resiliência e força feminina batem mais forte. Maria de Fátima é uma jovem mulher que faz de tudo para galgar posições de valor na sociedade, nem que tenha que ser antiética e desprezível. Ao contrário de sua mãe, Raquel, que também tem ambição, mas não precisa passar por cima de ninguém para conquistar seus objetivos.
A escolha de atrizes negras para compor as personagens não foi feita por acaso, existe um motivo mas, no caso em específico de Maria de Fátima e Raquel, há um tom de ousadia, já que na versão original de Vale Tudo, as atrizes não eram negras, e sim brancas. Ao colocar atrizes negras para interpretar as personagens, há toda uma carga de representatividade social e racial, que não havia na versão original da novela das 9. A escolha de Duda Santos e Clara Moneke, por sua vez, foi proposital. Enquanto a personagem de Duda enfrenta preconceitos por conta da cor de sua pele em 1958, a de Clara é uma personagem resiliente e forte, ou seja, uma babá negra nos tempos atuais, por volta de 2025, que ainda não enfrentou preconceitos velados por conta da cor da sua pele, mas que, possivelmente, irá sofrer.
A autora Manuela Dias destacou que a escolha de Taís Araújo e Bella Campos nos papeis de Maria de Fátima e Raquel representa uma reparação histórica, dando visibilidade a mulheres negras em personagens de destaque. Já colocar Duda e Clara em papeis assim, também possui o mesmo objetivo. Essa, talvez seja a primeira vez que em três novelas, ao mesmo tempo, há o protagonismo com mulheres negras. E não para por aí... O elenco de Garota do Momento e Dona de mim possuem um amplo número de atores negros atuando, o que também é um feito histórico. As tramas possuem de cerca de 65% a 70% de representatividade negra. Se nos anos 1950, em que se passa a trama de Garota do momento, o preconceito contra negros era exacerbado, atualmente ele ainda pode aparecer por meio de comentários e atitudes racistas.
Mesmo com essa representatividade negra nas três novelas da Globo atualmente, ainda há pessoas que não vê tais posicionamentos e atitudes do canal com bons olhos. Alguns acreditam que trata-se de uma intervenção oportunista, visando unicamente passar a imagem de uma empresa obcecada pelas pautas identitárias. Do ponto de vista dramatúrgico não está funcionando a contento ainda. A escolha dá-se, em alguns momentos, por atores bastante inexpressivos, que ninguém nunca viu em alguns casos, talvez para pagar menos, já que os atores famosos, que ganhavam mais, foram demitidos. Por um lado, isso é plausível, já que somente Tais Araújo é conhecida, enquanto Bella Campos, Clara Moneke e Duda Santos estrelam o protagonismo negro pela primeira vez e não tiveram papeis expressivos até então. Mas, ao meu ver, isso é o de menos. O que tenho visto é um protagonismo que dá gosto de ver, em um feito inédito no canal e talvez na telinha de um modo geral.
O fato é que essas produções refletem um avanço significativo na representatividade negra na televisão brasileira, oferecendo narrativas que valorizam a diversidade e promovem a inclusão. Essas quatro protagonistas não apenas protagonizam tramas instigantes, elas representam a transformação de uma indústria que, por décadas, marginalizou ou estereotipou personagens negros. Atualmente, elas estão no centro das narrativas, com histórias próprias, nuances e espaço para brilhar. Enfim, as novelas atuais mostram um Brasil realístico, diverso, potente e plural, que merece ser visto em sua totalidade na tela. J-J
Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 5 de maio de 2025
Dia do Trabalho nas redes: os melhores memes e reflexões
Ainda para o mês do trabalho trago memes e reflexões que farão qualquer um sorrir e se identificar. Isso é para mostrar que nem só de descanso vive o 1º de maio e que entre ironias, críticas e bom humor, a internet está aí e não perdoa!
No Dia do Trabalho, as redes sociais ficam repletas de indignação, bom humor, sarcasmo e até... desabafo coletivo. Seja com memes, tuítes ácidos ou vídeos criativos no TikTok, os internautas fazem do 1º de maio um verdadeiro espelho social. Confira e se divirta!
Feriado no Dia do trabalho: a ironia do descanso
No Dia do trabalho você trabalha?! Não, você descansa, dorme e acorda tarde! Descansar nesse dia é o mínimo depois de sobreviver ao mês. Acredito que se você é um trabalhador nato, descansou sem culpa na última quinta-feira. E passar o dia inteiro sem fazer nada, está tudo bem.
Salário caindo no mesmo dia de aluguel
O Dia do trabalho nos lembra o quanto trabalhamos e continuamos sem dinheiro. O salário sai na mesma velocidade que entra e você só sente o cheirinho, quem nunca?! É triste, tragicômico, mas é verdade. O humor escancara o problema da desvalorização da mão de obra e do custo de vida nas alturas.
Ciclo eterno: trabalho - casa - trabalho
Quem aí, só vive para trabalhar e não tira horas ou um dia de descanso ou para passear? O burnout mandou beijos! Esse tópico é uma crítica à rotina massacrante e ao esvaziamento do tempo livre.
Rir ainda é o melhor remédio... Até mesmo no trabalho!
Há estudos que ser uma pessoa risonha, de bem com a vida e com humor traz benefícios para a saúde, ainda mais em ambiente corporativo. O humor é uma forma de resistência, que expõe injustiças e faz com que muita gente se reconheça. O meu local de trabalho é bem descontraído, com pessoas divertidas, momentos bem humorados e cheios de graça mas, claro, tudo com sobriedade e tom mais brando.
Anitta pedindo folga
Pra finalizar, de forma mais bem humorada possível, temos a rainha do funk, Anitta, pedindo folga em pleno Dia do trabalho, logo ela, cheia de shows e agendas para se fazer. O uso do humor com celebridades aproxima o debate da geração Z.
E você? Qual foi o meme que mais te representou neste Dia do Trabalho? Tem algum outro meme ou reflexão sobre o Dia do Trabalho que veio na sua mente? Deixe nos comentários. Vamos interagir. J-J
Por: Emerson Garcia
